UTAD lidera projeto europeu de 12 milhões para “melhorar saúde dos solos”

A UTAD vai coordenar o LL Luso-Galaico, focado na vinha e no olival, as duas culturas com maior importância no norte do país e na Galiza. Projeto envolve 50 parceiros e tem a duração de 54 meses.

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vai coordenar o projeto LivingSoiLL- Healthy Soil to Permanent Crops Living Labs, que tem como objetivo melhorar a saúde dos solos em culturas permanentes na Europa nas áreas da vinha, olival, castanha, avelã e maçã. O projeto tem um financiamento global de 12 milhões de euros.

“A participação da UTAD no LivingSoiLL é uma oportunidade única para contribuir para a melhoria da saúde dos solos em Portugal e na Europa”, afirma Cristina Carlos, coordenadora do projeto e investigadora do Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB), citada em comunicado.

Além de “difundir práticas sustentáveis de gestão do solo e reforçar a literacia do solo”, este consórcio vai estabelecer cinco Living Labs dedicados à promoção de solos saudáveis, “testando e cocriando soluções inovadoras ajustadas localmente”, explica a responsável. A instituição detalha que vai coordenar o Living Labs Luso-Galaico, focado na vinha e no olival, as “duas culturas permanentes com maior importância no Norte do país e na Galiza”.

A participação da UTAD no LivingSoiLL é uma oportunidade única para contribuir para a melhoria da saúde dos solos em Portugal e na Europa.

Cristina Carlos

Coordenadora do projeto e investigadora da UTAD

“Acreditamos que o LivingSoiLL tem potencial para gerar um impacto significativo na saúde dos solos na Europa, e que contribuirá para uma produção de alimentos mais sustentável, a regulação da água e do clima e a conservação da biodiversidade”, conclui Cristina Carlos, também docente na UTAD.

O LivingSoiLL envolve 50 parceiros de Portugal, França, Espanha, Itália e Polónia, e reúne universidades, produtores locais, associações de produtores, entidades públicas, uma associação europeia produtora de frutas, vegetais e plantas ornamentais, e uma associação europeia de defesa do setor vitivinícola.

O projeto decorrerá ao longo de 54 meses, numa abordagem colaborativa baseada na cocriação, coimplementação e coteste de soluções, em que se espera, também, a participação ativa de mais de dois mil atores locais.

A equipa da UTAD é composta por 27 elementos e inclui investigadores do Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB), do Centro de Química de Vila Real (CQVR) e do Centro de Estudos Transdisciplinares de Desenvolvimento (CETRAD).

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Francesa Veja escolhe fábrica de Felgueiras para produzir sapatilhas para a Europa

Até agora com produção apenas no Brasil, a conhecida marca de calçado francesa decidiu subcontratar uma fábrica em Felgueiras com cerca de 100 trabalhadores, de onde já saíram mais de 80 mil pares.

Fundada em 2005 e vendida em todo o mundo, a francesa Veja escolheu Portugal, mais concretamente Felgueiras, para produzir o icónico modelo V-90. Desde 2022 até ao momento, já foram produzidos 80 mil pares na fábrica de calçado Samba localizada no distrito do Porto, que emprega mais de uma centena de pessoas.

“Surgiu a necessidade de ajustar os níveis de produção e de desenvolver uma segunda cadeia de fornecimento, igualmente consciente e responsável, e assim nasce o projeto Aegean, que tem como objetivo produzir localmente as sapatilhas para a Europa“, mais especificamente em Portugal, explica fonte oficial da empresa, em declarações ao ECO/Local Online.

Surgiu a necessidade de ajustar os níveis de produção e de desenvolver uma segunda cadeia de fornecimento para produzir localmente as sapatilhas para a Europa.

Fonte oficial da Veja

A empresa tem sede em França e produzia até agora apenas no Brasil. Com mais de 500 funcionários, tem seis lojas próprias em Paris, Bordéus, Nova Iorque, Berlim e Madrid.

Desde o início deste projeto que a produção tem sido feita no Brasil, onde foi desenvolvendo uma cadeia de fornecimento local com algodão orgânico, proveniente de agricultores do Brasil e do Peru, e borracha da Amazónia. Até ao final de 2022, calcula, adquiriu 2.628 toneladas de borracha da Amazónia e 1.191 toneladas de algodão orgânico — que pagou a 21 reais (quase 4 euros) por quilo, “quase 50% a mais que o preço de mercado”.

Desde 2005, a Veja produz caixas com papel kraft natural certificadas pelo Forest Stewardship Council (FSC™). Têm caixas com 12 tamanhos diferentes para evitar o desperdício.

Fábrica da Veja no BrasilVeja

Além de se assumir como uma marca sustentável, orgulha-se de criar ténis com base em projetos sociais e justiça económica. A título de exemplo, a empresa concede três meses de licença de paternidade, enquanto as mães podem usufruir de cinco meses, em vez dos quatro previstos na lei francesa. Esta decisão abrange 280 funcionários na França e nos EUA.

Parte da logística é gerida pela Log’ins, uma empresa de inclusão profissional e social. Desde 2004, destaca ainda a companhia, confia a logística a pessoas vulneráveis, deficientes e, por vezes, socialmente excluídas.

Produzir um par de Veja custa cinco vezes mais devido ao nosso compromisso de utilizar matérias-primas que respeitem os princípios do comércio justo, o meio ambiente e os direitos dos trabalhadores”, afirma a empresa no site oficial.

No ano passado, mudou-se para um novo escritório em Paris, onde emprega 200 pessoas e que foi em tempos uma fábrica de móveis, posteriormente o edifício de impressão do Partido Comunista francês e no início do século XXI tornou-se uma agência de publicidade.

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Tarifa social da luz exige 100 milhões aos comercializadores, que podem passar custo para consumidores

Os comercializadores de eletricidade vão assumir um custo de 100 milhões com a tarifa social da eletricidade, o qual podem decidir passar para os consumidores.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) colocou em consulta pública a proposta para a repartição dos custos que decorrem do novo modelo de financiamento da tarifa social da eletricidade, que alarga a base dos pagadores, passando a recair também sobre os comercializadores. Neste sentido, os produtores de eletricidade deverão acarretar com um total de 51 milhões de euros e os comercializadores com cerca de 100 milhões, relativos aos custos desta tarifa, que, no fundo, dá um desconto na fatura da luz aos consumidores mais vulneráveis.

No total, estão em causa cerca de 151 milhões de euros, relativos ao período de 18 novembro (primeiro dia após a publicação do decreto-lei que altera o modelo de financiamento) até ao final de 2024. Estes milhões são usados para que os consumidores mais vulneráveis economicamente possam usufruir de uma redução de 33,8% na fatura da luz.

Contudo, este novo encargo sobre os comercializadores de eletricidade tem gerado preocupação pela possibilidade de estes transferirem o custo para os consumidores, encarecendo os respetivos tarifários. Isto num ano de subida geral dos preços da luz — 2,9% no que diz respeito ao mercado regulado e cerca de 5% no caso da EDP, o comercializador com maior quota no mercado doméstico.

Questionada pelo ECO/Capital Verde sobre se as alterações ao modelo de financiamento da tarifa social poderão levar os preços da eletricidade a subir, a ERSE afirma que a alocação dos custos pelos diversos agentes de mercado é independente da proposta tarifária para 2024, e que “a repercussão deste custo será uma decisão dos vários agentes de mercado“.

A consulta pública foi lançada no dia 23 de janeiro e os documentos com a proposta de repartição de custos e com a respetiva operacionalização vão estar disponíveis nos próximos 30 dias, até 22 de fevereiro de 2024.

Até ao momento, apenas os produtores de eletricidade acarretavam com os custos da tarifa social. Um procedimento que foi contestado pela EDP, a qual anunciou em 2020, que ia pedir à Comissão Europeia (CE) uma análise sobre o mecanismo de financiamento da tarifa social a cargo dos produtores. Já em 2023, a elétrica comunicou que a CE confirmou a interpretação de que o modelo de financiamento da tarifa social de energia teria um caráter discriminatório, pelo que não se adequava à lei europeia. O Conselho de Ministros aprovou, em 12 de outubro, o novo modelo de financiamento da tarifa social da eletricidade.

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Juíza afasta lesados do Caso BES para acelerar julgamento

A juíza do processo BES decidiu afastar os 2.475 lesados do caso. Assim, os lesados ficam impedidos de receber qualquer indemnização neste processo e terão de recorrer aos tribunais cíveis.

A juíza do processo BES, Helena Susano, que vai julgar Ricardo Salgado, decidiu afastar os 2.475 lesados do caso. Assim, os lesados ficam impedidos de receber qualquer indemnização no processo-crime, obrigando-os a ter de fazer pedidos de indemnização em processos separados, na justiça cível, segundo avançou a SIC Notícias.

No despacho, a que o ECO teve acesso, a magistrada justifica esta decisão porque, “como é sabido, os presentes autos revestem-se de uma extensão e complexidade singular na vida judiciária portuguesa. Instaurados há cerca de dez anos entraram, apenas no final do ano passado, na fase de julgamento”, diz o despacho de Helena Susano, que pediu escusa do julgamento, mas foi rejeitada pelo Tribunal da Relação de Lisboa. Admite, no entanto, que “não se pense que o tribunal, ao tomar esta decisão, se mostra insensível à necessidade de novo impulso processual por parte dos demandantes, agora na instância cível, ao cabo do tempo já decorrido”.

O processo é composto por 204 volumes principais, ao que acrescem 118 apensos de arrestos, incidentes de oposição, 384 apensos bancários, 114 apensos de buscas com centenas de documentos. A acusação tem 3.552 folhas com 11.155 factos. O suporte informático que contém o armazenamento dos dados do processo contém quatro terabytes de informação.

“No que tange aos pedidos de indemnização civil, foram localizados e identificados os petitórios, os respetivos demandantes e demandados, e o valor peticionado, tendo-se apurado 1.306 pedidos apresentados, sendo 2.475 demandantes”, acrescenta.

Por isso, a juíza diz que, a par deste megaprocesso crime, estaríamos perante um megaprocesso civil que atrasa a decisão de “forma intolerável à luz de um julgamento em tempo adequado e útil” e que “a admissão dos pedidos de indemnização civil, neste processo penal, o retardaria de uma forma intolerável”.

Ricardo Salgado (E), ex-presidente do BES, à saída do Tribunal Central de Instrução Criminal para uma audição no âmbito da Operação Marquês, a 8 de julho de 2019.MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

No total – no que toca à parte cível – são 1.306 pedidos de indemnização civil, respeitantes a 2.475 lesados, com pedidos com mais de 500 artigos, causas de pedir variadas e com especificidades próprias. Em que os alvos desses pedidos são o Estado, a CMVM e o Banco de Portugal. E cerca de 2.278 testemunhas arroladas.

A magistrada assume que é “intolerável o retardamento que acarreta ao processo penal e por as matérias que convoca não se compaginarem, em sede penal, com o rigor que se exige do julgador”. Dizendo assim que a competência será dos tribunais cíveis e não penais.

O arranque do julgamento do caso BES tem data marcada para dia 28 de maio. Foi a 31 de julho de 2023, que o juiz de instrução do processo BES/GES decidiu que Ricardo Salgado, ex-homem forte do BES, iria a julgamento. Uma decisão que surgiu nove anos depois da queda do banco que Salgado liderou durante décadas e que terá causado prejuízos superiores a 11,8 mil milhões de euros.

Todos os arguidos vão a julgamentos nos exatos termos da acusação, à exceção de cinco. No caso são imputados 65 crimes ao ex-banqueiro, nomeadamente associação criminosa, corrupção ativa, falsificação de documento, burla qualificada, branqueamento, infidelidade e manipulação de mercado.

Considerado um dos maiores processos da história da justiça portuguesa, este caso agrega no processo principal 242 inquéritos, que foram sendo apensados, e queixas de mais de 300 pessoas, singulares e coletivas, residentes em Portugal e no estrangeiro.

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Tecnoplano impulsiona talento jovem com conselho de administração sombra

Cinco quadros mais jovens foram selecionados para conselho de administração sombra da Tecnoplano. Vão trabalhar com profissionais mais experientes para definir novo plano estratégico.

A Tecnoplano, empresa de consultoria e gestão na área da engenharia, acaba de anunciar a nomeação de um conselho de administração sombra. Esta iniciativa visa impulsionar o talento jovem, já que, neste âmbito, os quadros com idades menos avançadas vão trabalhar com profissionais mais experientes.

“Os jovens dos quadros do grupo terão a oportunidade de trabalhar lado a lado com outros profissionais mais experientes, com o desafio de impulsionar a inovação da Tecnoplano no mercado e junto dos vários parceiros”, explica a empresa, numa nota enviada às redações.

Uma das missões desta equipa sombra — que é composta por cinco profissionais, de áreas distintas e com formações diferentes (da engenharia à tecnologia) — será “orientar e desenvolver um plano estratégico” para os próximos cinco anos da Tecnoplano.

“O grupo pretende fortalecer a sua visão estratégica recorrendo à criatividade dos jovens para conceber e perseguir novas perspetivas de posicionamento e de negócio, com o intuito de continuar a crescer e garantir que as suas operações atendem aos mais altos padrões de excelência”, salienta, assim, a empresa.

Já Pedro Matos Pinho, CEO da Tecnoplano, defende que a colaboração geracional é uma mais-valia na abordagem a novas oportunidades, mas também para identificar as tendências de mercados. ” Este é um passo importante para o grupo, e estamos confiantes de que essa sinergia entre experiência e juventude nos levará a um futuro de sucesso e impacto positivo”, assinala o responsável.

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Maior conserveira de Peniche condenada por discriminação salarial

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2024

Tribunal condenou a ESIP a reconhecer a categoria profissional de uma trabalhadora, a pagar-lhe o salário adequado e uma indemnização até 22.753 euros. Empresa diz que vai acatar.

A maior fábrica de conservas de peixe de Peniche, a European Seafood Investiment Portugal (ESIP), do grupo multinacional tailandês Thai Union, foi condenada em tribunal por discriminação salarial entre trabalhadores.

A empresa “violou o princípio constitucional de que para trabalho igual, salário igual”, concluiu o Tribunal da Relação de Coimbra, mantendo a decisão do Tribunal de Trabalho das Caldas da Rainha, segundo as sentenças, a que a agência Lusa teve acesso.

Fonte judicial disse hoje à agência Lusa que a decisão transitou em julgado no dia 10, depois de o Supremo Tribunal de Justiça não ter aceitado o recurso da empresa.

Questionado pela Lusa, o diretor da fábrica, João Santos, afirmou apenas que a empresa “vai acatar as decisões do tribunal”, escusando-se a fazer qualquer outro comentário.

Também em declarações à Lusa, a dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias da Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB) Mariana Rocha adiantou que existem outros casos de discriminação salarial na fábrica.

Confrontado pela Lusa, o diretor da ESIP disse que o caso da trabalhadora que acabou em tribunal “foi um caso pontual”, mas admitiu analisar outros eventuais casos de diferença salarial na mesma categoria e “corrigi-los”.

O tribunal condenou a ESIP a reconhecer a categoria profissional de uma trabalhadora, a pagar-lhe o salário adequado e uma indemnização até 22.753 euros, acrescida de juros, pela diferença entre o que recebeu e o que deveria ter recebido entre 2001 e 2017.

Na sentença da primeira instância, datada de junho de 2022, o juiz deu como provado que a trabalhadora e outra colega exerciam as mesmas funções no departamento de controlo de qualidade na linha de produção, mas auferiam salários diferentes.

O tribunal deu igualmente como provado que o Contrato Coletivo de Trabalho não definia a categoria profissional, nem os seus diferentes níveis ou remuneração, depois de a empresa se ter reestruturado.

Já a empresa não conseguiu provar a existência de diferentes níveis da categoria profissional, nem quais as condições e requisitos para os trabalhadores ascenderem a cada um deles. Também não apresentou os motivos pelos quais pagava salários diferentes a trabalhadores da mesma categoria.

“É injustificada a diferença salarial, por ser injustificada a diferença de classificação na categoria profissional de uma e de outra”, conclui o tribunal.

Já na decisão do Tribunal da Relação de Coimbra lê-se que “se a antiguidade e habilitações poderiam constituir um critério objetivo justificativo da diferenciação salarial, certo é que, da matéria de facto apurada, não resulta que foram aquelas que sustentaram tal diferenciação de forma fundada e compreensível”.

Ainda segundo a dirigente do SINTAB, que é também delegada sindical na empresa, nem as qualificações, nem a antiguidade são consideradas pela empresa para aquelas tarefas.

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Ikea promove estante que é “Boa para guardar livros. Ou 75.800 euros”

Com criatividade da Uzina, o outdoor marca presença a nível nacional e faz parte de uma campanha que tem aproveitado a atualidade política para comunicar. A Ikea explica porquê.

Boa para guardar livros. Ou 75.800€“. O montante em dinheiro apreendido ao chefe de gabinete de António Costa, Vítor Escária, é o protagonista do novo outdoor com o qual a Ikea está a promover uma estante. Com criatividade da Uzina, a campanha marca presença a nível nacional e está a a gerar inúmeras reações nas redes sociais, onde as opiniões se dividem.

A campanha “muito ligada à atualidade e àquilo que está nas notícias”, surgiu tendo em conta que a Ikea é uma marca que “gosta de piscar o olho” e de “brincar com o momento”, explica Cláudia Domingues, country communication manager da Ikea Portugal, acrescentando que “não nos levamos muito a sério e gostamos de estimular o sorriso dos nossos clientes e consumidores“.

Obviamente que estávamos conscientes que era um tema que iria levantar alguma discussão“, mas apenas queremos “brincar com a atualidade, sem qualquer ambição política“, assegura Cláudia Domingues.

Isto não tem nada a ver com política. Brincamos com os termos políticos, brincamos com a atualidade, sem tomar partido de qualquer uma das fações políticas. Esse não é de todo o nosso território. É um tema da atualidade e que tem a ver com o nosso universo, a arrumação”, explica.

A decisão de lançar a campanha – até por o país se encontrar com eleições à porta – não foi difícil, pois “assumindo-se que não há preferência política, esta é apenas uma campanha em que se fala da atualidade“.

Assumir o tema das eleições não significa assumir um lado político, mas sim falar de um tema da atualidade. E é tão simples quanto isso. É um tema da atualidade, que está na vida das pessoas e nós gostamos de estar ao lado das pessoas e fazer parte da conversa social“, clarifica ainda, referindo que este é um tema que mexe com as pessoas e que tem despertado interesse.

A diretora de comunicação da Ikea Portugal acrescentou ainda que a campanha surgiu no contexto de uma “forte redução dos preços” que a marca está a efetuar, em que quer “investir fortemente em baixar de uma forma sustentada – não promocional – os preços, incluindo os dos produtos mais icónicos”.

Toda a comunicação tem sido mostrar quão acessível a nossa gama está, apesar da inflação ainda continuar alta“, acrescenta.

Esta campanha faz parte de uma “vaga” de comunicação da marca sueca em Portugal, que tem aproveitado a atualidade política. Na semana passada, por exemplo, os outdoors promoviam edredons “para se aquecerem sozinhos ou coligados”. Para já não estão previstos mais temas.

Também contactada pelo +M, a Uzina, agência responsável pela criatividade da campanha, remeteu os contactos para a Ikea.

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Estudantes perdem direito a bolsa por viverem com avós ou tios

  • ECO
  • 24 Janeiro 2024

Estudantes a viver em casa de tios ou avós estão a perder a bolsa de estudo e até a ter de devolver o dinheiro já recebido porque o rendimento destes familiares passou a entrar nas contas.

Há alunos do Ensino Superior a perder o acesso a bolsas de estudo devido a uma alteração ao artigo que define o agregado familiar do aluno no regulamento de atribuição destes apoios, noticia o Jornal de Notícias. O alerta foi dado pelo presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), que revela que alguns estudantes estão a ter de devolver dinheiro já recebido.

A alteração ao regulamento, que remonta a julho e tinha como objetivo aumentar o limiar de elegibilidade e os valores, fez com que, para os alunos que vivam em casa dos avós ou tios, os rendimentos destes familiares sejam somados ao do agregado, excluindo os estudantes do apoio. De acordo com dados da Direção-Geral do Ensino Superior, a primeira causa de indeferimento de bolsas é precisamente o rendimento do agregado familiar.

Renato Daniel aponta que a AAC recebe “cada vez mais queixas” e, nesse sentido, vai enviar esta quarta-feira pedidos de audiência aos partidos para que, na próxima legislatura, mudem o artigo que está a baralhar as contas de quem precisa de ajuda para estudar no Ensino Superior. Os indeferimentos suscitados por esta mudança não são exclusivos de Coimbra, ressalva.

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Márcia Passos reforça equipa de imobiliário da PRA

A ex-deputada Márcia Passos integra a equipa da PRA - Raposo, Sá Miranda & Associados na qualidade de sócia contratada e coordenadora de Imobiliário da equipa do Porto.

A ex-deputada Márcia Passos integrou a equipa da PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados. A advogada integra a sociedade na qualidade de sócia contratada e coordenadora de Imobiliário da equipa do Porto.

“Após anunciarmos a entrada de António Terra da Motta e João Gama Gonçalves na sociedade, também este regresso vem fortalecer a equipa e reafirmar o compromisso da PRA em prestar assessoria jurídica de excelência, com os melhores profissionais“, disse Pedro Raposo, chairman da PRA.

Entre 2016 e 2019, Márcia Passos tinha exercido funções na sociedade como associada sénior. A advogada tem investido a sua especialização nas áreas do direito do arrendamento, da propriedade horizontal e do processo civil, na qual se encontra a desenvolver o seu doutoramento.

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Buscas na Madeira. Miguel Albuquerque e Pedro Calado suspeitos de corrupção

PJ promove mais de uma centena de diligências em caso que envolve o presidente do Governo Regional da Madeira. Já há dois detidos: Pedro Calado, autarca do Funchal, e o presidente da construtora AFA.

A Polícia Judiciária (PJ) está a efetuar cerca 100 buscas na Madeira, nos Açores e em várias regiões do continente por suspeita de crimes de corrupção, prevaricação e participação económica em negócios. A mesma fonte confirma que as buscas na Madeira estão a decorrer “em várias áreas do Governo da Madeira e empresas”, tendo já a Câmara Municipal do Funchal confirmado as diligências.

Até ao momento já há dois detidos: Avelino Farinha, presidente da construtora AFA, e Pedro Calado, presidente da Câmara Municipal do Funchal.

A CNN Portugal avançou que entre os visados estão Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira, e Pedro Calado, presidente da Câmara do Funchal e do PSD Madeira. Em causa estão suspeitas que envolvem alegada promiscuidade com grupos económicos, apurou o ECO junto de fonte do Ministério Público.

“A Câmara Municipal do Funchal informa que um grupo de inspetores da Polícia Judiciária deu entrada esta manhã nas instalações do edifício dos Paços do Concelho, para a realização de buscas”, lê-se num comunicado divulgado pela autarquia (PSD/CDS-PP). No documento, o município acrescenta que “está a colaborar na investigação em curso e a prestar toda a informação solicitada, num espírito de boa cooperação”. A casa de Miguel Albuquerque é outro dos locais visitado pelas autoridades.

Em causa estará uma venda de uma quinta do presidente da Madeira a um fundo imobiliário com sede em Lisboa, em 2017, por 3,5 milhões de euros, aponta a CNN.

O presidente do governo regional da Madeira é suspeito também de atentado ao Estado de Direito. A CNN Portugal sabe que esse é um dos crimes indiciados pelo Ministério Público. Miguel Albuquerque é suspeito de condicionamento editorial de órgãos de comunicação social, mas também de controlo financeiro de jornais regionais, através de privados ligados ao governo regional. Em causa estão ainda crimes de abuso de poder, bem como recebimento indevido de vantagem.

Já sob Pedro Calado, do PSD, recaem suspeitas de favorecimento com as devidas aprovações de licenciamento camarário em troca de contrapartidas quando trabalhava no grupo AFA, que detém os hotéis Savoy, refere a CNN.

O ECO já questionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre estas diligências, mas ainda não obteve uma confirmação oficial.

Estas buscas acontecem no dia em que está marcada a apresentação da candidatura “Madeira Primeiro”, às 18h00, no Centro de Congresso da Madeira. Coligação que une o PSD e o CDS na corrida às próximas Legislativas Nacionais do dia 10 de março.

“É com grande preocupação que assistimos às buscas em curso que visam o Presidente do Governo Regional e o Presidente da Câmara Municipal do Funchal. Aguardamos o decurso da investigação, confiantes de que a justiça apurará a verdade dos factos”, diz Paulo Cafofo, líder do PS Madeira. “As suspeitas levantadas assumem particular gravidade, pelo que a Madeira e os madeirenses exigem um cabal esclarecimento da verdade. Estamos focados no nosso trabalho e na defesa dos interesses da Região e dos Madeirenses”.

Obras inventadas

O ECO sabe que a investigação surge depois das declarações de Sérgio Marques – ex-deputado, secretário regional, entre 2015 e 2017, no primeiro governo de Miguel Albuquerque – feitas em março de 2023 que motivaram uma comissão de inquérito na Assembleia Legislativa da Madeira, constituída a pedido do PS para investigar o favorecimento dos grupos económicos pelo Governo Regional, pelo presidente do Governo Regional e secretários regionais e obras inventadas, em face da confissão do ex-secretário regional.

Obras inventadas? “Sim”, disse Miguel Sousa, que teve a coordenação económica do Governo de 1988 a 1992. “A partir de 2000 foi assim (…) [os do Governo de Jardim] fizeram tudo o que era pensável e impensável, o necessário e o desnecessário, o que nunca vai ser preciso, o que nunca ficou pronto nem vai ficar pronto, foi um esbanjar de recursos financeiros que não tínhamos (…) eles pegam em 15 mil milhões de euros – 15 mil milhões de euros! -, e quase metade foi dívida, e gastam-no em 10 anos. Ninguém fazia contas, toda a gente autorizava tudo, ninguém se opunha a isso (…) E pronto, a Madeira foi à bancarrota. E ainda hoje temos essa dívida.”

O ex-deputado, secretário regional, entre 2015 e 2017, no primeiro Governo de Miguel Albuquerque, diz que depois de 2000 “começaram a inventar-se obras (…). Obras sem necessidade, aquela lógica das sociedades de desenvolvimento, todo aquele investimento louco que foi feito pelas sociedades de desenvolvimento (…) o problema é que esta governação social-democrata acabou por levar a que se afirmassem quatro ou cinco grupos económicos, que acabaram por acumular muito poder: Sousa, Avelino, Pestana, Trindade e Trindade/Blandy. E principalmente dois grupos […], o Luís Miguel [Sousa], com quem eu trabalhei oito anos, e o Avelino [Farinha] acho que foram os mais beneficiados da governação regional.”

Mais ainda: “Quando houve a remodelação do governo, quando eu deixo o Governo, houve ali muito dedo do [Alberto João] Jardim. O Jardim jogou as suas peças e pôs o Avelino [grupo AFA] e o Sousa [grupo Sousa] em campo. O [Luís Miguel] Sousa consegue afastar o Eduardo Jesus porque o Eduardo Jesus [secretário regional] tinha uma agenda para reformular o porto. O Avelino [Farinha] não estava satisfeito com o meu desempenho nas obras públicas, porque eu é que era o secretário das Obras Públicas, e ele sempre se habituou a ter um secretário que o servisse. Comigo isso não acontecia […], o Avelino depois consegue afastar-me das obras públicas. Ele não queria que eu saísse do governo, ele queria era só afastar-me das obras públicas”.

Titulares de cargos políticos do Governo da Madeira suspeitos de favorecimento indevido

As investigações que levaram à realização de buscas esta quarta-feira nas regiões autónomas e no continente envolvem titulares de cargos políticos do Governo da Madeira e Câmara do Funchal por suspeita de favorecimento indevido de sociedades/grupos, revelou o Ministério Público.

Existem suspeitas de que titulares de cargos políticos do governo regional da Madeira e da Câmara Municipal do Funchal tenham favorecido indevidamente algumas sociedades/grupos em detrimento de outras ou, em alguns casos, de que tenham exercido influência com esse objetivo”, indica o Ministério Público, numa nota publicada na página da Internet do Departamento de Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

De acordo com o MP, em causa estão factos ocorridos a partir de 2015, “suscetíveis de consubstanciar crimes de atentado contra o Estado de direito, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, corrupção passiva, corrupção ativa, participação económica em negócio, abuso de poderes e de tráfico de influência”.

Tal como a Polícia Judiciária já tinha revelado, na nota é referido que, no âmbito de três inquéritos dirigidos pelo MP do DCIAP, estão deste esta manhã a realizar-se buscas para identificação e apreensão de documentos e outros meios de prova, tendo já sido detidos três suspeitos.

Presidente da Câmara do Funchal e dois gestores ligados ao grupo AFA detidos

O presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado (PSD), e dois gestores ligados ao grupo de construção AFA são os três detidos no âmbito das buscas que a PJ, disse fonte ligada à investigação.

A PJ realizou cerca de 130 buscas domiciliárias e não domiciliárias relacionadas com três inquéritos dirigidos pelo DCIAP, nos quais são investigados crimes de corrupção ativa e passiva, participação económica em negócio, prevaricação, recebimento ou oferta indevidos de vantagem, abuso de poderes e tráfico de influência.

No âmbito desta operação policial foram detidos, fora de flagrante delito, três suspeitos da prática daqueles crimes, indicou a PJ em comunicado, sem revelar a identidade, nem em que locais foram efetuadas as detenções.

Fonte ligada à investigação disse à Lusa que os detidos são o presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, e dois responsáveis ligados ao grupo AFA na Madeira e em Braga.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h17)

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Taxa Euribor desce a três e a seis meses e sobe a 12 meses

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2024

Esta quarta-feira, a taxa Euribor subiu a 12 meses para 3,676%. Já no prazo de seis meses, caiu para 3,922% e, no prazo mais curto (três meses) baixou para 3,929%.

A taxa Euribor desceu a três e a seis meses e subiu a 12 meses face a terça-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos. Com as alterações desta quarta-feira, a Euribor a três meses, que recuou para 3,929%, ficou acima da taxa a seis meses (3,922%) e da taxa a 12 meses (3,676%).

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, subiu esta quarta-feira para 3,676%, mais 0,011 pontos que na terça-feira, depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados do Banco de Portugal referentes a novembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,4% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 36,1% e 23,9%, respetivamente.
  • Em sentido contrário, no prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, baixou esta quarta-feira, para 3,922%, menos 0,022 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • A Euribor a três meses também caiu esta quarta-feira face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,929%, menos 0,019 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a primeira deste ano, realiza-se na quinta-feira. Em 17 de janeiro, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, admitiu que poderá haver reduções nas taxas de juro diretoras no verão, mas assinalou que eventuais decisões dependem da evolução de alguns indicadores.

“Diria que é provável”, afirmou a responsável do BCE em entrevista à Bloomberg, em Davos, na Suíça, depois de ter sido questionada sobre uma possível descida das taxas de juro, mas apontando, no entanto, que tem “de ser reservada” nesta matéria.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,037 pontos para 3,935% a três meses (contra 3,972% em novembro), 0,138 pontos para 3,927% a seis meses (contra 4,065%) e 0,343 pontos para 3,679% a 12 meses (contra 4,022%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022. Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de dezembro, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela segunda vez (consecutiva) desde 21 de julho de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Joaquim Pedro Cardoso da Costa integra equipa da PRAGMA

A PRAGMA reforçou a equipa de Direito Público com Joaquim Pedro Cardoso da Costa, na qualidade de jurisconsulto.

A sociedade de advogados PRAGMA reforçou a equipa de Direito Público como Joaquim Pedro Cardoso da Costa, na qualidade de jurisconsulto.

“A sua vasta experiência em várias esferas do direito, a contribuição significativa que tem dado na área da docência universitária desde 1990, aliada a uma personalidade que se encaixa perfeitamente na cultura da PRAGMA, faz deste perfil multidimensional um acréscimo excecional à nossa equipa, enriquecendo a sociedade com a sua expertise e contributo valioso e multifacetado“, referem os sócios da firma.

Joaquim Pedro Cardoso da Costa centra a sua prática em Direito Constitucional, Direito Administrativo e Contratação Pública e Direito Europeu. Exerceu funções em diversos órgãos de soberania, incluindo como secretário de Estado para a Modernização Administrativa no XIX Governo Constitucional.

“A entrada de Joaquim Pedro Cardoso da Costa na equipa visa reforçar a área do Direito Público, nomeadamente em direito administrativo e contratação pública, que é um dos setores onde a PRAGMA está muito presente no acompanhamento dos seus clientes”, explica o escritório em comunicado.

Por outro lado, o escritório sublinha que as valências em Direito Europeu de Joaquim Pedro Cardoso da Costa vão colmatar “questões importantes que se colocam a nível legal nos negócios cada vez mais inovadores e complexos” que a PRAGMA tem acompanhado.

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