Joaquim Pedro Cardoso da Costa integra equipa da PRAGMA

A PRAGMA reforçou a equipa de Direito Público com Joaquim Pedro Cardoso da Costa, na qualidade de jurisconsulto.

A sociedade de advogados PRAGMA reforçou a equipa de Direito Público como Joaquim Pedro Cardoso da Costa, na qualidade de jurisconsulto.

“A sua vasta experiência em várias esferas do direito, a contribuição significativa que tem dado na área da docência universitária desde 1990, aliada a uma personalidade que se encaixa perfeitamente na cultura da PRAGMA, faz deste perfil multidimensional um acréscimo excecional à nossa equipa, enriquecendo a sociedade com a sua expertise e contributo valioso e multifacetado“, referem os sócios da firma.

Joaquim Pedro Cardoso da Costa centra a sua prática em Direito Constitucional, Direito Administrativo e Contratação Pública e Direito Europeu. Exerceu funções em diversos órgãos de soberania, incluindo como secretário de Estado para a Modernização Administrativa no XIX Governo Constitucional.

“A entrada de Joaquim Pedro Cardoso da Costa na equipa visa reforçar a área do Direito Público, nomeadamente em direito administrativo e contratação pública, que é um dos setores onde a PRAGMA está muito presente no acompanhamento dos seus clientes”, explica o escritório em comunicado.

Por outro lado, o escritório sublinha que as valências em Direito Europeu de Joaquim Pedro Cardoso da Costa vão colmatar “questões importantes que se colocam a nível legal nos negócios cada vez mais inovadores e complexos” que a PRAGMA tem acompanhado.

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Portugal paga cerca de 3,5% para emitir dívida a 18 e 21 anos

O IGCP fez três leilões de dívida que resultou na emissão de 1.699 milhões de euros. As operações foram realizadas com obrigações a 4, 18 e 21 anos. Nas emissões mais longas a yield atingiu os 3,5%.

Ao fim de quatro meses de ausência no mercado de dívida de longo prazo, a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) voltou a testar o mercado de dívida através da realização de três leilões de obrigações do Tesouro com maturidades entre 4 e 21 anos.

Os primeiros leilões de obrigações do Tesouro de 2024 promovidos pela entidade liderada por Miguel Martín resultaram na emissão de 1.699 milhões de euros em títulos de dívida e contaram com uma procura acima da oferta e com yield acima da taxa registada nos últimos leilões de características semelhantes.

Recorde-se que o IGCP tinha apontado como montante indicativo para estas três operações uma cifra entre 1.500 milhões e 1.750 milhões de euros.

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No leilão a 4 anos, promovido através da linha OT 2,125%17OCT28, a República financiou-se em 345 milhões de euros pela qual pagou 2,471%, cerca de 0,694 pontos percentuais acima do que pagou a 14 de setembro de 2022 (1,777%), quando realizou o último leilão de obrigações do Tesouro a 4 anos, para colocar no mercado 470 milhões de euros. A procura por estes títulos superou em 2,76 vezes a oferta.

Na emissão a 18 anos, realizada através da linha com vencimento a 11 de abril de 2042, o Estado financiou-se em 675 milhões de euros, contou com uma procura 1,42 vezes acima da oferta e pagou 3,462%. Esta yield compara com uma taxa de 1,896% paga no leilão de 10 de abril de 2019, na última emissão que o Estado realizou a 18 anos e que resultou no financiamento da República em 400 milhões de euros.

O terceiro leilão realizado esta quarta-feira pelo IGCP foi promovido pela linha de obrigações do Tesouro com maturidade a 15 de fevereiro de 2045 (a 21 anos) numa operação que, além de contar com uma procura 1,4 vezes acima da oferta resultou na emissão de 679 milhões de euros com uma yield de 3,527%.

O preço pago pela República nesta operação não tem uma base de comparação imediata, dado que pelo menos nos últimos cinco anos Portugal não realizou qualquer emissão a 21 anos. O leilão com a maturidade mais próxima desta foi realizado a 9 de setembro de 2020 através da obrigação com vencimento a 15 de fevereiro de 2045 (25 anos), em que Portugal pagou 1,045% para se financiar em 247 milhões de euros.

No último leilão de obrigações de longo prazo, em setembro de 2023, Portugal depois de um movimento acentuado no ano passado, onde assistimos a uma subida dos prémios de risco, para o prazo de 12 anos pagou uma taxa de 3,587%, superior ao conseguido hoje para os leilões de 18 e 21 anos“, destaca Filipe Silva, diretor de investimentos do Banco Carregosa.

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Inteligência Artificial: Inovação VS Regulação

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  • 24 Janeiro 2024

O sexto episódio do podcast "Inovação e Tecnologia", da Morais Leitão, tem como protagonistas Nicole Fortunato, Gonçalo Rosas e Diogo Frada Almeida.

À medida que a Inteligência Artificial redefine os limites do possível, surge uma dicotomia crucial entre a incessante busca pela inovação e a necessidade premente de regulamentação. Este dilema, que molda o futuro da IA, foi o mote para o sexto episódio do podcast “Inovação e Tecnologia”, que teve como tema “Inteligência Artificial: Inovação VS Regulação”.

O que é a IA? Qual a diferença entre inteligência e consciência? O que distingue as máquinas inteligentes dos seres humanos? De que forma a regulamentação é um aliado neste tema? Estas e outras questões foram a base da discussão deste episódio, que contou com a presença de Nicole Fortunato, Gonçalo Rosas e Diogo Frada Almeida, da Morais Leitão.

Nota: este podcast foi gravado antes da aprovação do AI Act, pelo que os comentários feitos não refletem este desenvolvimento. Para quaisquer dúvidas, a equipa está ao dispor.

De acordo com Nicole Fortunato, a Inteligência Artificial “é um conceito cujas primeiras referências são de 1955, através de John McCarthy, que a definiu como a capacidade de colocar máquinas a mimetizar comportamentos da inteligência humana, portanto, é a ciência e a engenharia a criarem máquinas para pensar como seres humanos. Agora devemos deixar claro que pensar não significa que as máquinas passem a ser seres cientes, estamos a falar de consciência e não de consciência”.

Por sua vez, Gonçalo Rosas acrescentou que esta dúvida tem trazido uma “nova discussão”, mas esclareceu: “Para já, a discussão conclui que são coisas diferentes, ou seja, a inteligência é a aplicação dos conhecimentos de uma forma autónoma, que permite estabelecer os próprios limites da perceção da pessoa que está a aplicar esses conhecimentos, e isso distingue-nos de robots, que podem parecer inteligentes a fazerem determinadas tarefas, mas estão simplesmente a aplicar um raciocínio ou uma estrutura lógica. A inteligência é mais do que um robot porque permite estabelecer esses limites da nossa perceção e moldar os conhecimentos e as informações que temos a essa nova perceção. Já consciência é algo mais subjetivo, é o que nos permite dizer que somos nós”.

“Prevê-se que os sistemas de IA se possam parecer mais com humanos e a definição de IA é precisamente algo que se pareça com humanos. Ainda que não seja, que pareça. Pode haver um momento em que possamos discutir até que ponto esses sistemas também passam de uma simples inteligência para algo que tenha mais consciência. Isso vai ter um impacto muito concreto nas regras e como tratamos esses sistemas”, acrescentou.

Quando questionado sobre se isso poderia representar um perigo, Gonçalo Rosas explicou a desinformação é o ponto em que deve haver maior preocupação. “As pessoas estarem a falar com um sistema de IA sem perceberem de que é um sistema de IA pode ter um impacto nas suas vidas. E antecipa-se que, à medida que sistemas de IA se vão espalhando nos diversos setores, isso possa ter consequências mais práticas”, disse.

Contudo, Nicole Fortunato deixou claro que não é o sistema de IA em si que se torna perigoso, mas sim o uso que se faz dele: Um sistema de IA não é intrinsecamente mau, ou seja, ele não é um ser ciente e não tem essa noção de maldade para destruir a humanidade ou o que seja, tal como as armas, tal como a energia nuclear. É apenas uma inovação do ser humano que, dependendo das suas aplicações, pode ser utilizada para o bem ou para o mal”.

Ainda sobre este tema, a associada da Morais Leitão referiu, também, a carta aberta que várias pessoas da indústria e académicos assinaram, que apelava a uma pausa de seis meses no desenvolvimento de experiências com Inteligência Artificial: “Eu vejo essa carta como um alerta. Espero que os signatários não tivessem como objetivo prático a paragem da evolução de sistemas de IA ou de qualquer tecnologia do mundo porque isso é absolutamente utópico. Mas acho que o objetivo foi muito mais no sentido de parar para as pessoas perceberem ou consciencializarem-se de onde querem chegar com este tipo de sistemas, designadamente para que eles sejam verdadeiramente sistemas de evolução e não de mera inovação”.

O papel da regulamentação

“Nós sabemos que temos blocos no mundo – China, Estados Unidos, Europa – e estes grandes blocos tendem a ser um bocadinho díspares na forma como regulam estas novas tecnologias. Os EUA não regulam, a UE regula imenso e China tem um sistema próprio, típico do seu modelo autoritário de governo. A UE, dentro das suas preocupações de proteção do cidadão europeu, preconiza muito na sua legislação essa proteção da compreensão do cidadão comum daquilo que se está a passar consigo“, começou por dizer Nicole Fortunato.

No que diz respeito à aplicação desta legislação na prática, Diogo Frada Almeida explicou que “tanto as propostas que a UE tem trazido, bem como alguns players internacionais, têm procurado trazer algumas políticas de regulação internas das suas ferramentas de IA para mitigar um pouco essa subjetividade e os erros que podem surgir no desenvolvimento dessa aplicação“.

“Por exemplo, na recolha analítica de dados. Procurar verificar que dados é que foram recolhidos naquela análise, monitorizar essa aplicabilidade prática e, no fundo, criar um sistema um pouco mais objetivo, mais regulado, do ponto de vista das empresas, para trazer mais transparência ao consumidor, ao cliente final, ao utilizador que vai utilizar essa ferramenta de IA“, explicou.

Ainda assim, Nicole Fortunato relembrou que, independentemente das propostas de regulamentação específicas para IA, há já leis gerais que permitem tornar ilícita a utilização de um determinado sistema de IA: “A Constituição da República Portuguesa já prevê o princípio da não discriminação, independentemente de como esse resultado discriminatório ocorre, portanto convém que as empresas não estejam só à espera do regulamento”.

“Na ausência de uma regulação específica, é muito importante, até pelo interesse próprio do negócio e até para ter consciência do que se está a desenvolver, que a empresa, quando aplica sistemas de IA, sejam eles quais forem, faça uma espécie de autorregulação, que é uma coisa relativamente simples de se fazer, que não vai impactar o negócio, de forma a garantir que está a trilhar os caminhos certos para ter estas ferramentas bem desenvolvidas e implementadas na organização“, concluiu.

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Relação agrava pena de Francisco J. Marques no caso da divulgação de emails do Benfica

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2024

O Tribunal da Relação agravou para dois anos e seis meses de prisão, com pena suspensa, a condenação de Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, no caso da divulgação dos emails.

O Tribunal da Relação de Lisboa agravou, na terça-feira, para dois anos e seis meses de prisão, com pena suspensa, a condenação de Francisco J. Marques, diretor de comunicação do FC Porto, no caso da divulgação dos emails do Benfica.

As penas de Francisco J. Marques e Diogo Faria, diretor de conteúdos do Porto Canal, foram agravadas após as juízas desembargadoras valorizarem o crime de ofensa de pessoa coletiva agravada em relação ao Benfica, nomeadamente através da publicação do livro “O Polvo Encarnado”.

“Os arguidos Francisco Marques e Diogo Faria sabiam que não tinham fundamentos sérios para reputar como verdadeiros tais factos, que sabiam serem inverídicos e atentatórios do bom nome das assistentes, mas, ainda assim, quiseram-nos proferir publicamente através da publicação do livro”, lê-se no acórdão a que a Lusa teve acesso.

Em 12 de junho de 2023, o diretor de comunicação do FC Porto foi condenado, em primeira instância, a uma pena suspensa de um ano e 10 meses de prisão (em cúmulo jurídico), por violação de correspondência agravada ou telecomunicações e ofensa a pessoa coletiva.

No mesmo processo, Diogo Faria foi condenado a nove meses de prisão, com pena suspensa durante um ano, por violação de correspondência ou telecomunicações. O diretor de conteúdos do Porto Canal viu agora a pena ser agravada para um ano e cinco meses de prisão, suspensa na execução por igual período de tempo.

Em setembro do ano passado, o Benfica recorreu da decisão no caso da divulgação dos emails no Porto Canal, face à absolvição parcial dos diretores do FC Porto, defendendo que Francisco J. Marques e Diogo Faria deveriam ser “condenados por todos os crimes dos quais vinham acusados e pronunciados”.

O Benfica considerou que o tribunal errou ao absolver os arguidos dos três crimes de ofensa a pessoa coletiva, e pediu também que fossem condenados, “em coautoria, de um crime de ofensa a pessoa coletiva agravado […] a propósito da publicação do livro ‘O Polvo Encarnado’”.

Francisco J. Marques e Diogo Faria também recorreram das condenações pela divulgação de emails no Porto Canal, contestando a legitimidade de o Benfica apresentar queixa, segundo o documento a que a Lusa teve acesso.

Nos recursos, agora considerados improcedentes, ambos os diretores defendiam que “o Benfica não pode ser considerado ofendido neste crime, logo não podia ter apresentado queixa, pelo que o procedimento criminal se iniciou com violação das regras da legitimidade”.

O caso da divulgação dos emails remonta a 2017 e 2018, com comunicações entre elementos ligados à estrutura de Benfica e terceiros a serem reveladas no programa ‘Universo Porto — da bancada’, do Porto Canal.

Francisco J. Marques admite recurso para tribunal europeu

O diretor de comunicação do FC Porto admitiu esta quarta-feira recorrer ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos por causa deste agravamento da pena. “Este meu caso vai acabar no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, disso não tenho dúvidas”, disse Francisco J. Marques à agência Lusa.

A decisão do TRL segue-se a um recurso apresentado pelo Benfica, que se constituiu assistente no processo. No entender dos advogados do Benfica, esta decisão reafirma que “não vale tudo e não pode valer tudo”.

“A improcedência do recurso dos arguidos e a procedência do nosso, com o consequente agravamento da condenação dos arguidos, reforça a satisfação que a sentença da primeira instância já nos dera, reafirmando -se agora que não vale e não pode valer tudo”, referiram os advogados João Medeiros, Paulo Saragoça da Matta e Rui Patrício, numa declaração enviada à agência Lusa.

Francisco J. Marques admitiu ainda não ter lido o acórdão da Relação de Lisboa, mas deixou elogios à justiça, lamentado que esta nem sempre funcione com a mesma velocidade.

Há que elogiar a justiça portuguesa pela rapidez (o tema é complexo, com argumentação pesada de ambos os lados e o tribunal conseguiu a proeza de as coisas terem chegado à Relação em meados de dezembro, pelo meio ter havido férias judiciais e num mês decidir). Pena que a justiça não tenha a mesma velocidade a investigar as trafulhices do Benfica, já vai em quase sete anos e ainda não saiu sequer a acusação”, disse.

(Notícia atualizada às 15h20)

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Vodafone Portugal decide oferecer 5G a todos os clientes

Período experimental, que tem vindo a ser prorrogado, iria terminar a 31 de janeiro. A Vodafone tomou agora a decisão de que vai manter a rede acessível a todos os clientes sem encargos adicionais.

Os clientes móveis da Vodafone vão continuar a ter acesso à rede 5G “sem encargos adicionais” a partir de 1 de fevereiro, depois do fim do período de “acesso experimental” que decorre desde que a tecnologia começou a ser lançada há cerca de dois anos, anunciou a operadora esta quarta-feira. Isto é, a operadora decidiu que, concluída a campanha, não irá cobrar a mais pelo acesso à quinta geração.

“A partir de dia 1 de fevereiro, a Vodafone passa a incluir em todos os seus tarifários o acesso livre à rede 5G, permitindo que os seus clientes usufruam, sem encargos adicionais e automaticamente, das potencialidades da quinta geração móvel, designadamente a maior velocidade e qualidade das ligações de dados”, informou num comunicado.

A empresa assegura ser “a primeira operadora no mercado a iniciar uma nova etapa de desenvolvimento desta tecnologia móvel”.

“Estes dois anos em que permitimos o acesso experimental sem encargos ao 5G impulsionaram fortemente o uso desta rede de última geração, contribuindo para a perceção das vantagens e do potencial da mesma por parte dos clientes. Na Vodafone pretendemos que a experiência da tecnologia 5G seja o mais democratizada possível, permitindo também a criação de produtos e serviços diferenciados em benefício dos consumidores. Foi por isso que decidimos incluí-la em todos os nossos tarifários, sem encargos adicionais para os clientes”, explica Luís Lopes, presidente executivo da Vodafone, citado na mesma nota.

De acordo com a Vodafone, 25% dos clientes já estão ligados ao 5G, tecnologia que necessita que os telemóveis sejam compatíveis com a mesma. “Em grandes eventos como festivais de verão ou jogos de futebol, o consumo de dados em 5G representa cerca de 50% do consumo total, refletindo os novos hábitos de utilização”, acrescenta a Vodafone.

Atualmente, o site da Meo convida os clientes a experimentarem “grátis” o 5G “até 31 de janeiro de 2024”. A Nos também refere no seu site que o 5G é gratuito até ao final deste mês.

Apesar de a tecnologia ser livre de encargos adicionais, a Vodafone, à semelhança das concorrentes Meo e Nos, tem vindo a subir os preços significativamente nos últimos dois anos, à boleia da inflação e em linha com o determinado nos contratos. Depois de um aumento de até 7,8% em 2023, os preços subirão 4,3% já a partir de 1 de fevereiro.

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Contração da economia no euro abranda, mas pressão dos preços aumentou

Apesar de continuar em território de contração, a economia do euro deu alguns sinais de melhoria no arranque do ano. Já os preços voltaram a registar um aumento em janeiro.

A economia da Zona Euro caiu a um ritmo mais moderado no arranque de 2024, com a atividade económica a abrandar ao ritmo mais lento dos últimos seis meses. Ainda assim, os setores da indústria e dos serviços mantiveram a tendência de agravamento, enquanto a pressão nos preços se intensificou.

O índice flash dos gestores de compras (PMI, no original em inglês) composto da Zona Euro avançou para 47,9 em janeiro, em comparação com os 47,6 no mês anterior, de acordo com a S&P Global. Trata-se do valor mais elevados dos últimos de seis meses. Ainda assim, as leituras continuam a apontar para território de contração (índice abaixo de 50 pontos)2, a pior registada na região desde 2013.

O PMI do setor dos serviços baixou para 48,4, face aos 48,8 fixados em dezembro. Trata-se da pior leitura em três meses.

O PMI da indústria avançou para 46,6, acima dos 44,4 registados no último mês do ano. É o melhor resultado deste indicador num período de nove meses.

A produção de bens continua a liderar a recessão, com a produção industrial a cair pelo décimo mês consecutivo, contudo, em janeiro, a queda na produção industrial foi a menor desde abril passado. Já as novas encomendas de mercadorias registaram a menor queda em nove meses.

A contração das novas encomendas foi, segundo o relatório, a mais baixa registada desde junho passado, o que ajudou a estabilizar os níveis de emprego e a aumentar o otimismo dos empresários em relação ao próximo ano para o máximo em oito meses.

Em termos de países, a recessão continuou a ser liderada pela França, onde a produção caiu um oitavo mês consecutivo e ao ritmo mais acentuado desde setembro, devido às contrações acentuadas tanto na indústria como nos serviços.

A produção também caiu a um ritmo acentuado e acelerado na Alemanha, embora uma desaceleração moderada na indústria tenha ajudado a compensar o agravamento da situação no setor dos serviços.

Já o resto da Zona Euro como um todo regressou ao crescimento após cinco meses de queda, registando a maior – mas ainda modesta – expansão desde junho passado. O crescimento do setor dos serviços fora da França e da Alemanha acelerou para o máximos de seis meses e o abrandamento da indústria moderou-se para registar a menor redução para
dez meses.

Maior pressão nos preços

Apesar dos problemas causados pela crise no Mar Vermelho nas cadeias de fornecimento, com atrasos nas entregas, os custos de produção da indústria continuaram a cair em termos médios, em janeiro.

No entanto, o crescimento dos custos no setor dos serviços acelerou no primeiro mês de 2024, contribuindo para o aumento global mais acentuado nos preços cobrados por bens e serviços desde maio passado, tendo a taxa de inflação acelerado agora durante três meses, depois de ter fixado mínimos de 32 meses em outubro.

Estes números mostram-nos que “a economia da zona euro permanece em ampla estagnação e que os riscos para a inflação não são suficientemente pequenos para esperar um corte de taxas do Banco Central Europeu (BCE) antes de junho“, escreve o ING, num comentário aos índices PMI.

Apesar dos problemas do Mar Vermelho aparecerem com destaque nas notícias, as preocupações com a inflação decorrem atualmente mais dos serviços do que dos bens“, conclui o ING. Dito isto, os especialistas destacam que a manter a inflação abaixo de 2% continua a ser uma preocupação para o BCE, pelo que consideram “improvável” um corte de juros antes de junho.

Estas perspetivas estão em linha com aquilo que tem sido o discurso da presidente do banco central, Christine Lagarde, que apontou, em Davos, para o verão a primeira descida de juros.

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LUGGit segue para Málaga e carimba Itália em março

Startup portuguesa de armazenamento e transporte de bagagens acelera internacionalização e quer este ano entrar em três novos países europeus.

Depois de levantar 1,8 milhões de euros, a LUGGit está a dar os primeiros passos para a internacionalização da startup de armazenamento e transporte de bagagens para novas cidades e mercados. Começam a operar em Málaga na primeira semana de fevereiro e, ainda durante o primeiro trimestre, querem abrir em Itália, um dos três países europeus, juntamente com a Grécia e a Hungria, onde querem estar ativos em 2024.

“Neste momento estamos a preparar a abertura de Málaga. Será na primeira semana de fevereiro, que vamos anunciar o lançamento da cidade”, revela Ricardo Figueiredo, CEO e cofundador de LUGGit, ao ECO.

Depois de Málaga, em Espanha — mercado onde a startup já está presente em Barcelona e Madrid — o próximo destino será Itália. “Temos o objetivo de abrir Itália a seguir. Estamos a estudar entre Florença, Roma, Milão, Nápoles, quatro cidades. Temos uma ideia de qual será a primeira, mas ainda é cedo para definirmos”, diz o cofundador.

 

Em Itália a abertura “seria no final do primeiro trimestre. Já temos uma vaga em aberto para um market manager italiano, estamos em processo de recrutamento para essa pessoa e, obviamente, que será também com base neste processo, na forma como possa correr, que a abertura da cidade se concretizará”, explica.

Os próximos passos estão já igualmente definidos. “Depois, o objetivo é abrir na Grécia, na Hungria e em mais uma cidade espanhola. Queremos fechar o ano com cinco cidades em Espanha“, continua. Ao todo, querem abrir em sete novas cidades europeias e três novos países.

Reforço da equipa

Para cada um dos novos mercados, a empresa irá contratar market manager que farão o esforço comercial de arranque da operação.

“O grande desafio para nós são mesmo as contratações destas pessoas, que no fundo encabeçarão o trabalho comercial necessário para lançar o mercado. Os market managers são responsáveis pelo desenvolvimento de negócio nos mercados. E no fundo, aquilo que permite que a própria a operação possa funcionar de forma também mais suave. Obviamente, trazendo mais negócio numa fase inicial, a operação fica sustentada a priori e, portanto, é mais fácil de gerir toda a relação com os condutores e etc.”, explica.

A equipa vai, por isso, crescer. “Hoje em dia somos 12, vamos ser 15 já no final deste mês e estamos ativamente a recrutar. Estamos, neste momento, a contratar mais sete pessoas e vamos recrutar mais duas, pelo menos. Portanto a nossa equipa vai passar mais ou menos às 21/22 pessoas até ao final do ano, com perfis sénior e estrangeiros”, refere.

Além da posição para market manager em Itália (posição local), a LUGGit lista no site, na área de carreiras, vagas para engineering team lead, senior Android engineer, senior backend engineer e operations trainee funções para Portugal, mas em modelo remoto.

De acordo com os números divulgados pela empresa, a LUGGit já serviu mais de 10.000 clientes e transportou mais de 50.000 bagagens. A empresa não avança valores de negócio, mas, em novembro, altura em que foi conhecido o reforço de capital, referia que em 2023 tinham dobrado a faturação do ano anterior e para 2024 a estimativa é de um crescimento na ordem dos 150%.

Continuo com a mesma expectativa. Janeiro está a começar muito bem. Ou seja, conseguimos contratar as pessoas que queríamos no timing que pretendíamos, à data, consoante o objetivo global para janeiro, já estamos à frente daquilo que era expectável no nosso plano. Portanto, se mantivermos este ritmo, trazendo as pessoas que vamos trazer, estou super confiante que vamos trazer coisas novas à LUGGit”, diz, preferindo nesta fase não detalhar essas potenciais novidades.

Este ano, com mais equipa, mais cidades, com a capacidade de investir, até porque vamos testar novas coisas, vamos conseguir crescer o mesmo que crescemos de 2022 para 2023, sendo que foi um ano muito difícil em termos de crescimento. Estávamos a levantar a ronda, tivemos alguns desafios para ultrapassar. Estou super confiante que vamos manter o plano e até superar”, assegura.

Lisboa, Porto, Praga, Madrid, Barcelona são as cidades onde a empresa já opera. Até ao momento já levantou 2,2 milhões de euros.

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“O meio digital e o meio TV terão tendência para entrar num ‘braço de ferro’ pelos investimentos dos anunciantes”

Rodrigo Albuquerque, managing partner da Arena Portugal, antecipa os desafios e tendências de anunciantes e meios em 2024. "Portugal precisa, mais do que nunca, de uma comunicação social forte", diz.

Relevância. Será esta a palavra-chave, tanto para agências de meios como para marcas ou media, no ano que está arrancar. De acordo com o managing partner da Arena Portugal, a maior agência de meios do país de acordo com o ranking MediaMonitor, as agências têm que “continuar a ser relevantes para os anunciantes”, num contexto em que os tradicionais fatores de diferenciação já não são suficientes e é necessário que a esses se acrescente a capacidade de atuarem como “verdadeiros consultores estratégicos”.

Para os anunciantes o desafio “passa igualmente por ganhar relevância, junto de um consumidor, que está numa fase de mudança, junto de audiências cada vez mais fragmentadas e onde as diferenças comportamentais se têm vindo a acentuar” e para os media “mais do que a dimensão e/ou potencial de cobertura, é fundamental para os meios serem relevantes, tanto para o consumidor, como para as marcas”.

Com a publicidade a crescer cerca de 10% em 2023, Rodrigo Albuquerque mostra “algum otimismo” para este ano, no qual estima um crescimento do investimento publicitário entre os 3 e os 5%.

Sobre 2023, um pormenor que acaba por ser curioso. “Pela primeira vez desde há muitos anos, todos os meios crescem. Ou seja, o meio imprensa pela primeira vez, desde há muitos anos, não decresceu“, salienta o responsável, passando em revista a comportamento de todos os meios no último ano e também as expectativas para 2024.

A Global Media é outro dos temas abordados. “É de facto uma situação muito delicada, mas ao mesmo tempo também bastante estranha e pouco transparente. É de lamentar. Portugal precisa, hoje, mais do que nunca, de uma comunicação social forte, de um jornalismo livre, transparente e plural”, afirma.

O que está em causa neste momento é de facto a sustentabilidade financeira de alguns meios de comunicação social, o que é preocupante, pois afeta todos os stakeholders da nossa indústria”, refere, agora num contexto mais abrangente e referindo-se às alterações no modelo de negócio dos media.

Quais são os grandes desafios das agências de meios para este ano?

A nível estratégico, penso que o grande desafio das agências de meios, tanto para este, como para os próximos anos, passa por continuarem a ser relevantes para os anunciantes, num ecossistema de meios cada vez mais complexo, com novas variáveis, novas exigências, novos intervenientes, não apenas a nível nacional, mas também global.

Os grandes fatores de diferenciação das agências de meios sempre estiveram relacionados com a sua abrangência, capacidade estratégia e capacidade de negociação. Capacidade estratégica para entregarem uma visão única, capaz de ligar, integrar, ativar e medir todos os touchpoints existentes à disposição dos consumidores, em todas as fases do funil de conversão.

Aliado a este ponto, uma forte capacidade de negociação e apoio na construção de relação e parcerias juntos dos meios.

Mas estes fatores, hoje, já não são suficientes. É fundamental para uma agência de meios hoje conseguir acrescentar a esta base, uma enorme capacidade de especialização, profundidade e domínio técnico nas mais variadas disciplinas, nomeadamente nas disciplinas digitais, devendo atuar como verdadeiros consultores estratégicos, de modo a manterem a sua relevância aos olhos dos anunciantes.

Porque assistimos hoje a um consumidor que procura cada vez mais “fugir” a publicidade, porque é cada vez mais impactado por conteúdo publicitário, os anunciantes têm cada vez maior dificuldade para surpreender e serem relevantes.

E isso exige hoje uma grande agilidade e capacidade de transformação, pois a nossa indústria está em contínuo processo de evolução, nunca existindo estabilidade.

Todos os dias temos novas plataformas a surgir, com novos touchpoints, novos formatos, novos modelos de compra, novos KPIs e novas variáveis (viewability, segurança, privacidade, fim das cookies, etc). Por isso, de modo a conseguirem atualizar-se, as agências têm de estar em permanente processo de transformação.

E dos anunciantes e também dos meios, quais os maiores desafios?

O principal desafio para os anunciantes passa igualmente por ganhar relevância, junto de um consumidor, que está numa fase de mudança, junto de audiências cada vez mais fragmentadas e onde as diferenças comportamentais se têm vindo a acentuar.

E nesse sentido, tal como nos anos mais recentes, os anunciantes deverão manter-se atualizados com as tendências do setor e focados na criação de estratégias de marketing, ao encontro com as expectativas em constante mudança por parte dos consumidores.

E porque assistimos hoje a um consumidor que procura cada vez mais “fugir” a publicidade, porque é cada vez mais impactado por conteúdo publicitário, os anunciantes têm cada vez maior dificuldade para surpreender e serem relevantes. A criação de conteúdo relevante e útil para o consumidor é crucial para atrair a atenção do público.

Um dos grandes desafios para as marcas passará também pela autenticidade da sua comunicação, junto de um consumidor cada vez mais consciente das questões ambientais e sociais.

Os anunciantes continuarão a enfrentar desafios ao comunicar suas práticas sustentáveis e responsáveis de maneira autêntica, evitando a chamada “lavagem verde” (greenwashing).

No que respeita aos meios o grande desafio passa também pela relevância. Mais do que a dimensão e/ou potencial de cobertura, é fundamental para os meios serem relevantes, tanto para o consumidor, como para as marcas. Para o efeito e tendo como objetivo dar resposta ao que as marcas também procuram, terão de facto o grande desafio de continuar a inovar, criando conteúdos e soluções de diálogo e interação com os consumidores, que possam apoiar as marcas nas suas estratégias de comunicação.

Como antecipa o investimento publicitário em 2024?

2023 acabou por ser um ano bastante positivo, com um crescimento de aproximadamente 10%, acima de todas as previsões iniciais, o que é de facto muito significativo e penso que reflexo do bom momento de vitalidade que a nossa indústria atravessa. Ainda para mais, se tivermos em consideração a atual situação económica, e o contexto político internacional, com a Europa a assistir neste momento a duas guerras.

Esta performance deixa-nos assim bons indícios e transmite-nos algum otimismo para 2024, um ano que será também um ano de grandes eventos, que tradicionalmente acabam por impactar a aposta em comunicação de muitas marcas. Por um lado, grandes competições a nível de desporto, com o Europeu de Futebol, a realizar-se na Alemanha e os Jogos Olímpicos de Verão em França, bem como a realização do Rock In Rio em 2024 – evento bienal – que a juntar aos outros grandes festivais de música anuais, irão certamente impactar os investimentos de muitas marcas em 2024.

Assim, estimamos novamente um crescimento para 2024, ainda que mais moderado. Pode situar-se entre os 3% e os 5%.

Mais do que a dimensão e/ou potencial de cobertura, é fundamental para os meios serem relevantes, tanto para o consumidor, como para as marcas.

Quais são os meios com maior potencial de crescimento e de quebra? Porquê?

Para responder a esta questão é importante analisarmos o comportamento do mercado em 2023, onde se destacou a excelente performance do meio OOH, com um crescimento perto de 26%. Já não estávamos de facto habituados a ver um meio a crescer acima do digital.

Ainda assim, o digital continua o seu caminho de crescimento, muito acima da média do mercado (18%). De salientar ainda Pay TV com um incremento de quase 18%, equilibrando a performance menos positivo de TV FTA e conseguindo garantir um crescimento no meio TV como um todo.

2023 tem ainda um aspeto muito curioso, pela primeira vez desde há muitos anos, todos os meios crescem. Ou seja, o meio imprensa pela primeira vez, desde há muitos anos, não decresceu.

Os crescimentos mais acentuados são o resultado de algumas evoluções relevantes nos respetivos meios, nomeadamente a transformação em curso nos parques de OOH das principais cidades do país, com uma modernização e digitalização das novas redes (DOOH), e uma consequente evolução no próprio produto OOH. O crescimento da aposta em programmatic connected TV; o crescimento de PayTV, este último com grande peso de Playce.

Acredito assim que este comportamento do mercado possa ter continuidade em 2024, e nesse sentido que a evolução referida no meio OOH possa continuar a contribuir para o crescimento do investimento neste meio.

No que respeita ao digital, e apesar deste ter atingido um share de aproximadamente 30%, estamos ainda longe do share digital dos principais mercados, pelo que é expectável que continue a crescer a um ritmo forte, até porque diariamente continuam a aparecer novas soluções de comunicação.

Penso que o retail media poderá dar alguns passos importantes no próximo ano. De referir, no entanto, que 2024 é o ano anunciado para o fim das third-party cookies, o que pode irá trazer novos desafios às marcas. Será interessante ver como as mesmas reagem e se adaptam a esta mudança.

No que respeita a TV, o recente aparecimento das novas soluções, seja a connected TV, como a publicidade em novas plataformas (streaming), trazem-nos novas soluções de presença neste meio, que poderão vir a consolidar-se em 2024.

2023 tem ainda um aspeto muito curioso, pela primeira vez desde há muitos anos, todos os meios crescem. Ou seja, o meio Imprensa pela primeira vez, desde há muitos anos, não decresceu.

Com o OOH em crescimento, estando o investimento em imprensa já num valor abaixo do qual não será expectável descer mais e mantendo o meio Rádio a estabilidade verificada nos últimos anos, e que resulta igualmente da estabilidade do seu consumo, o meio digital e o meio TV terão tendência para entrar num “braço de ferro” pelos investimentos dos anunciantes.

Estamos a assistir a uma situação muito delicada no grupo Global Media. O último ano marcou, por outro lado, o fim do impasse sobre a venda da Cofina, agora Medialivre. Como analisa o setor dos media?

Relativamente à Global Media, é de facto uma situação muito delicada, mas ao mesmo tempo também bastante estranha e pouco transparente. É de lamentar.

Portugal precisa, hoje, mais do que nunca, de uma comunicação social forte, de um jornalismo livre, transparente e plural. É absolutamente essencial em democracia. Sobretudo num período em que o mundo enfrenta a nível global enormes desafios e, particularmente em Portugal, atravessamos um contexto político complexo, onde é essencial a existência de meios de comunicação social de qualidade e independentes, capazes de informar e esclarecer os portugueses de forma clara, livre e transparente.

Por outro lado, relembro nos últimos anos, devido às dificuldades para manter o modelo de negócio, devido à redução do consumo de imprensa e consequente quebra de vendas em banca e de receitas publicitárias, fecharam bastantes títulos em Portugal.

Atualmente subsistem apenas quatro jornais diários em Portugal, sendo que metade desta oferta, dois, são detidos pelo Global Media (DN e JN).

No que respeita à solução encontrada para a compra da Cofina, penso foi muito positiva a solução a que se chegou, que garante a continuidade e independência dos respetivos órgãos de comunicação social, não prejudicando o pluralismo que, como referi, Portugal precisa hoje mais do que nunca.

Penso que os media em Portugal atravessam um grande desafio, devido à transformação dos hábitos de consumo de meios dos últimos anos, geradas pelo crescimento das plataformas digitais.

De certa forma as dificuldades enfrentadas pela Global Media, bem como outros meios, são o reflexo de desafios mais amplos que o setor da media enfrenta, não só em Portugal, como em todo o mundo. Portugal não é exceção.

Os consumidores procuram cada vez mais notícias, bem como entretenimento, através do canal online, no entanto este é dominado pelas grandes plataformas digitais, o que é de facto um enorme desafio para os meios nacionais, na “competição” por receitas publicitárias.

A transição de modelos de negócios baseados em publicidade tradicional para modelos mais diversificados é um desafio comum. O que está em causa neste momento é de facto a sustentabilidade financeira de alguns meios de comunicação social, o que é preocupante, pois afeta todos os stakeholders da nossa indústria.

Recuando a 2023, que pontos destaca como os mais positivos e negativos do último ano?

O ano de 2023 foi extremamente desafiante, pelo contexto adverso que a Europa e o mundo vivem em termos políticos e económicos, e que não deixa de impactar inevitavelmente a nossa economia e o nosso setor.

Apesar de tudo, o mercado publicitário continuou a crescer em 2023, o que, aliado à transformação que temos vindo a operar na Arena Media e no Grupo Havas, ao longo dos últimos anos, se refletiu numa performance extremamente positiva em termos de negócio para a agência.

Por um lado, as marcas que trabalhamos encontram-se em setores chave da nossa economia, extremamente concorrenciais, e em que é fundamental manterem uma ligação forte e próxima com os (seus) consumidores. Por outro lado, foi um ano extremamente interessante em termos de novo negócio, conquistando algumas marcas muito relevantes do nosso mercado que nos confiaram a sua comunicação já durante o ano de 2023.

Foi também um ano de consolidação do processo de transformação digital que temos vindo a fazer, para responder aos desafios que têm sido colocados ao mercado, fruto do crescimento do digital em termos de investimento, do aparecimento contínuo de novos players e de inúmeros desafios estratégicos que o digital nos trouxe ao nível de viewability & attention, privacy & brand safety, social commerce & retail media e o desaparecimento das cookies entre outros.

Em termos de visibilidade foi também um grande ano para a agência, resultado do trabalho efetuado em parceria com os nossos clientes e do ADN desta fantástica equipa, na procura das melhores e mais eficazes soluções de comunicação para os nossos clientes.

Conquistámos inúmeros prémios durante o ano de 2023, dos quais destacaria o Grande Prémio, nos Prémios à Eficácia, juntamente com sete outros Prémios Eficácia, bem como os vários prémios de marketing da revista Meios & Publicidade conquistados incluindo o galardão de Agência de Meios do Ano. Fomos ainda 15º, no Ranking Global Warc Effective 100 (Best Effectiveness Agency), a nível global.

E como as empresas se fazem de pessoas, não menos importante a distinção da Arena como a 2ª Melhor Agência no ranking do “Best Agency to Work For” da Scopen, fruto da aposta que fazemos diariamente junto das equipas, na criação de bem-estar e aposta no seu desenvolvimento em termos de formação e projeto de carreira.

Finalmente, terminámos o ano com a boa notícia de que a Arena terá conquistado o 1º lugar no ranking de investimento publicitários referente ao total ano de 2023.

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Sofitel Lisboa vendido a investidor francês por 75 milhões de euros

Venda do edifício do hotel de luxo na Avenida da Liberdade fica fechada até ao final deste mês. O investidor é um grupo francês que também vai comprar o Sofitel Roma por 75 milhões.

O edifício do Sofitel Lisboa Liberdade vai ser vendido até ao final deste mês pela AccorInvest, empresa francesa do universo do grupo Accor, o gigante da hotelaria que é dono das redes Sofitel, Ibis, Novotel ou Mercure. O ECO sabe que o negócio vai ser fechado por cerca de 75 milhões de euros, valor que fica abaixo dos 100 milhões que estavam a ser pedidos pelo edifício do hotel de cinco estrelas, localizado em plena Avenida da Liberdade. O investidor, sabe ainda o ECO, é um grupo francês que também vai comprar o edifício do Sofitel Roma Villa Borghese, pelo mesmo valor do imóvel lisboeta.

Com esta venda, o grupo Accor – um dos maiores hoteleiros do mundo – vai passar a inquilino do imóvel lisboeta, com o hotel a continuar a ser explorado pela marca de luxo Sofitel. Este é, aliás, o único Sofitel a operar em Portugal e conta com 163 quartos e 12 suites.

O imóvel está no mercado desde o ano passado tendo atraído o interesse de alguns investidores. E em novembro, apurou o ECO, o negócio esteve quase fechado com os chineses da Gaw Capital, antiga C2 Capital Partners, e que em Portugal são proprietários dos edifícios onde estão instalados o Hotel Infante Sagres, no Porto, e o Intercontinental no Porto. O negócio está a ser assessorado pela consultora JLL.

Questionada pelo ECO, a Accor diz que está impedida de “divulgar detalhes” sobre o negócio “por causa de acordos de confidencialidade”.

Grupo quer vender hotéis em todo o mundo para arrecadar dois mil milhões

Este negócio acontece numa altura em que a AccorInvest S.A pôs à venda vários imóveis na Europa e na América Latina, onde funcionam hotéis, para reduzir a dívida e pagar a credores, escreveu a Bloomberg em outubro de 2023. Com esta operação, o grupo, que tem mais de 750 hotéis em 26 países, operados pela Accor S.A, pretende arrecadar cerca de dois mil milhões de euros.

O grupo vai ainda, segundo a Bloomberg, tentar chegar a acordo com credores para alterar os termos e estender o prazo de quatro mil milhões de euros de dívida vencida em 2025.

De acordo com a mesma notícia, a AccorInvest está já a trabalhar com o banco francês Société Générale para vender os edifícios dos hotéis em Paris e já contratou consultoras e outros bancos para vender cinco hotéis Ibis no Reino Unido, assim como imóveis na Alemanha, um hotel na Holanda e imóveis na América do Sul, onde, segundo o Valor Económico, o grupo está a vender 30 imóveis.

Na América Latina, a AccorInvest conta com 44 hotéis com um total de 7.400 quartos, que funcionam no Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e México.

Em Portugal, o grupo tem 20 unidades hoteleiras de todas as marcas a funcionar em edifícios da sua propriedade ou arrendados. No ano passado, a Accor, através da rede Mercure, deixou de operar o Grande Hotel da Figueira da Foz, que passou a ser explorado pelo Vila Galé.

A rede Sofitel foi fundada em 1964, sendo a primeira marca internacional de hotéis de luxo originária de França. Antes da operação de venda, o grupo Accor explorava mais de 120 hotéis através desta rede.

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Estudo prevê “viragem acentuada à direita” nas eleições europeias

  • Lusa
  • 24 Janeiro 2024

Conselho Europeu de Relações Exteriores prevê que grupo ID, de partidos de extrema-direita, e conservadores do ECR registem "ganhos significativos" nas próximas eleições para o Parlamento Europeu.

O Conselho Europeu de Relações Exteriores (ECFR, na sigla em inglês) antecipa uma “viragem acentuada à direita” nas eleições europeias, em junho, com partidos populistas e eurocéticos a liderar as intenções de voto em um terço dos Estados-membros da União Europeia (UE).

O estudo do ECFR, baseado em sondagens e modelos estatísticos, prevê que os grupos Identidade e Democracia (ID), de partidos de extrema-direita, e os Conservadores e Reformistas Europeus (ECR) registem “ganhos significativos” nas próximas eleições para o Parlamento Europeu, marcadas para 6 a 9 de junho.

As projeções indicam que partidos populistas com um euroceticismo enraizado vão emergir como líderes em Itália, França, Países Baixos, Hungria, Áustria, Bélgica, República Checa, Polónia e Eslováquia.

Por outro lado, surgem em segundo ou terceiro lugares em outros nove países: Portugal, Alemanha, Espanha, Bulgária, Estónia, Finlândia, Letónia, Roménia e Suécia.

Em simultâneo, os dois principais grupos políticos — o Partido Popular Europeu (PPE, que integra os portugueses PSD e CDS-PP) e a Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas (S&D, que abrange o PS) — vão continuar a perder representação, prosseguindo a tendência das duas eleições passadas.

Poderá assim emergir, pela primeira vez no Parlamento Europeu, uma coligação de direita de democratas-cristãos, conservadores e eurodeputados da direita radical (subindo de 43% para 49%).

Desta forma, quase metade dos lugares no hemiciclo ficaria fora da “super grande coligação”, composta por PPE, S&D e Renovar a Europa (centrista).

Também os Verdes (deputado independente Francisco Guerreiro) perdem lugares, numas eleições que terão como vencedores o grupo Esquerda (que integra os portugueses PCP e Bloco de Esquerda) e a direita populista.

No entanto, destaca o centro de análise, o PPE permanecerá como o maior bloco no próximo parlamento, mantendo o poder de definição da agenda e com uma palavra a dizer sobre a escolha do próximo presidente da Comissão Europeia.

Esta possível configuração do Parlamento Europeu, escrevem os co-autores do relatório, Simon Hix e Kevin Cunningham, “é suscetível de colocar ameaças significativas a pilares cruciais da agenda europeia, incluindo o Pacto Ecológico Europeu, a continuação do apoio à Ucrânia e o futuro alargamento da UE”.

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Altice Arena vai voltar a chamar-se Meo Arena

  • ECO
  • 24 Janeiro 2024

Mais de seis anos depois de ter acontecido o contrário, a maior sala de espetáculos do país volta à designação Meo Arena. Altice Portugal diz que a decisão foi tomada no final de 2022.

Conhecido por Pavilhão Atlântico, e depois por Meo Arena, desde 2017 que a maior sala de espetáculos do país se chama Altice Arena. Porém, em breve, o pavilhão lisboeta vai voltar à designação de Meo Arena, noticia o Jornal Económico.

Ao jornal, fonte oficial da Altice Portugal situa a decisão em finais de 2022, antes da investigação judicial da Operação Picoas, que envolve o cofundador da Altice, Armando Pereira, mas também da venda em curso do negócio português. “Sendo a música um território que a marca Meo conquistou há vários anos, continuando a fazer parte da estratégia de comunicação, faz todo o sentido que o Meo volte a dar o naming à maior arena do nosso país”, justificou.

A Altice tem vindo a fazer, ao longo dos últimos meses, uma “arrumação de marcas” por setores, com o desporto, a música e os conteúdos a ficarem mais associados à Meo e a parte mais institucional da empresa a ser associada à marca internacional Altice. Exemplo disso é a Fundação PT, que desde março se chama Fundação Altice, em contraponto com a mudança do nome da Altice Empresas para Meo Empresas.

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Hoje nas notícias: Gás natural, polícias e lay-off

  • ECO
  • 24 Janeiro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A maioria dos municípios aumentou o valor a pagar pelas famílias na fatura do gás natural pela ocupação do subsolo. O diploma que está a levar GNR, PSP e guardas prisionais a sair à rua em protesto aumentou em 725 euros por mês o salário do diretor da PJ. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Municípios agravam fatura do gás natural

A maioria das autarquias que cobram pela utilização do subsolo voltou a subir o valor da taxa cobrada na fatura do gás natural este ano. Com uma média de 8,38 euros por família, o Barreiro lidera a lista das mais elevadas Taxas de Ocupação de Subsolo (TOS). Entre os 130 municípios que têm gás natural, 61 cobram pela passagem das condutas pelo seu território, segundo o simulador da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Aumento do suplemento deu mais 725 euros por mês ao diretor da PJ

Depois de o Governo ter aumentado o suplemento pago a toda a estrutura operacional da Polícia Judiciária (PJ) — o que, em alguns casos, significa um acréscimo de 664 euros na remuneração mensal destes profissionais –, militares da GNR, elementos da PSP e guardas prisionais têm protestado para exigir melhores remunerações e o mesmo tratamento. Esta quarta-feira, dia em que as forças de segurança se manifestam em Lisboa, o Público noticia que o diploma em causa levou a que o diretor nacional da PJ também beneficie de um aumento mensal de 725 euros no seu suplemento remuneratório, depois de o seu salário base também ter passado de 6.646 euros para 6.845 euros este ano, bastante acima dos 5.216 euros de remuneração base a que tem direito o diretor nacional da PSP e o comandante-geral da GNR.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Indústria explica três quartos do lay-off

O lay-off, mecanismo que permite suspender os contratos de trabalho ou reduzir os horários de trabalho, registou nos últimos meses a adesão máxima desde, pelo menos, 2006. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, a indústria transformadora (em geral) teve em dezembro o maior número de processos (75,5%). Nesse mês, o número de trabalhadores em lay-off recuou para 9.782, mas o de empresas subiu para 579, quando em novembro abrangia 15,8 mil funcionários e 568 empresas.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Altice Arena vai voltar a chamar-se Meo Arena

Inicialmente era Pavilhão Atlântico, depois passou a ser Meo Arena e desde 2017 que tem sido Altice Arena. Agora, a maior sala de espetáculos do país vai voltar à designação de Meo Arena. A decisão da Altice Portugal foi confirmada por uma fonte da empresa ao Jornal Económico, situando-a em finais de 2022, antes da investigação judicial que envolve os fundadores da Altice e da operação de venda em curso do braço português. “Sendo a música um território que a marca Meo conquistou há vários anos, continuando a fazer parte da estratégia de comunicação, faz todo o sentido que o Meo volte a dar o naming à maior arena do nosso país”, justificou a empresa. Importa recordar que também está em curso o processo de venda da Altice Portugal.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Estudantes perdem bolsa se viverem com avós ou tios

Uma alteração num artigo do regulamento de atribuição das bolsas no Ensino Superior implica que, para estudantes que vivem em casa dos avós ou tios, os rendimentos destes familiares sejam somados ao do agregado, o que está a levar vários alunos a perder o apoio e a terem de devolver o dinheiro recebido, alerta o presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC). O regulamento foi alterado em julho para aumentar o limiar de elegibilidade e os valores, sendo que, neste ano letivo, os estudantes souberam que tinham bolsa na altura das colocações.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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