Borrell condena proposta de ministros israelitas sobre expulsão de palestinianos de Gaza

  • Lusa
  • 3 Janeiro 2024

"Os deslocamentos forçados estão estritamente proibidos e constituem uma grave violação do direito humanitário internacional. As palavras importam", insistiu Borrell.

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, condenou esta quarta-feira os comentários de dois ministros israelitas que sugeririam a expulsão da população palestiniana de Gaza para permitir o regresso dos colonatos judaicos que foram desmantelados em 2005.

Condeno com firmeza as declarações inflamatórias e irresponsáveis dos ministros israelitas Ben Gvir e Smotrich onde caluniam a população palestiniana de Gaza e pedem um plano para a sua emigração”, escreveu o alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança.

Borrell reagia na rede social X às declarações do ministro da Segurança Nacional do Governo israelita, Itamar Ben Gvir, e do titular das Finanças, Bezalel Smotrich, ambos provenientes de colonatos e os principais ministros e extrema-direita do Governo de Benjamin Netanyahu, defensores da expulsão dos cerca de 2,3 milhões de palestinianos da Faixa de Gaza para voltar a colonizar o território.

“Os deslocamentos forçados estão estritamente proibidos e constituem uma grave violação do direito humanitário internacional. As palavras importam”, insistiu Borrell na sua mensagem no X (ex-Twitter).

O conflito em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeado pelo ataque de 07 de outubro do movimento islamita palestiniano. Nesse dia, 1.140 pessoas foram mortas, na sua maioria civis mas também cerca de 400 militares, segundo os últimos números oficiais israelitas. Cerca de 240 civis e militares foram sequestrados, com Israel a indicar que 127 permanecem na Faixa de Gaza.

Em retaliação, Israel, que prometeu destruir o movimento islamita palestiniano, bombardeia desde 07 de outubro a Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local liderado pelo Hamas, já foram mortas mais de 22.000 pessoas – na maioria mulheres, crianças e adolescentes – e feridas mais de 54 mil, também maioritariamente civis.

A ofensiva israelita também tem destruído a maioria das infraestruturas de Gaza e perto de dois milhões de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas, a quase totalidade dos 2,3 milhões de habitantes do enclave, controlado pelo Hamas desde 2007.

A população da Faixa de Gaza também se confronta com uma crise humanitária sem precedentes, devido ao colapso dos hospitais, o surto de epidemias e escassez de água potável, alimentos, medicamentos e eletricidade. Desde 7 de outubro, mais de 300 palestinianos também já foram mortos pelo Exército israelita e por ataques de colonos na Cisjordânia e Jerusalém leste, territórios ocupados pelo Estado judaico.

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Mulheres Socialistas querem paridade total nas listas de deputados e autárquicas até 2030

  • Lusa
  • 3 Janeiro 2024

Esta é uma das 45 moções setoriais que serão apresentadas no domingo de manhã, no terceiro e último dia do 24º Congresso Nacional do PS.

Uma moção setorial subscrita pela presidente das Mulheres Socialistas, Elza Pais, pretende que o PS contribua para concretizar até 2030 a paridade total nas listas de candidatos a deputados, ao Parlamento Europeu e nas autárquicas.

Esta é uma das 45 moções setoriais que serão apresentadas no domingo de manhã, no terceiro e último dia do 24º Congresso Nacional do PS, que se realizará a partir de sexta-feira na Feira Internacional de Lisboa.

Esta moção, também subscrita por Alexandra Tavares de Moura e pela deputada e ex-secretária de Estado Susana Amador, entre outros, quer que este partido, até 2030, introduza na legislação “a representação 50/50, alternada entre mulheres e homens, nas listas para as Autarquias Locais, para a Assembleia da República e para o Parlamento Europeu”.

“Introduzir na legislação a representação 50/50 na composição dos órgãos das comunidades intermunicipais, bem como, nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, na Associação Nacional dos Municípios Portugueses, na ANAFRE (Associação Nacional de Freguesias) e na representação nacional no Comité das Regiões”, lê-se ainda na mesma moção.

Na moção, estabelece-se, ainda, a paridade total nos cargos de dirigentes da “administração pública, nos cargos de administração e de fiscalização das empresas e entidades do setor público empresarial, local, central e participadas, nas entidades reguladoras”, assim como uma representação 50/50 entre mulheres e homens “nas empresas cotadas em bolsa”.

No plano interno, do PS, este grupo de socialistas bate-se por uma “alteração estatutária para que nas candidaturas aos órgãos das secções, das concelhias, das federações e para os órgãos nacionais seja garantida uma representação 50/50 entre mulheres e homens”.

Entre as moções setoriais, destaca-se também uma que tem como primeiro subscritor o deputado socialista e ex-secretário de Estado Jorge Seguro, na qual se defende que o PS deve criar condições para exercer “o voto antecipado e/ou em mobilidade a quem esteja impedido de o fazer nas datas dos atos eleitorais”.

Neste documento, também subscrito por Bruno Vitorino (Bragança) e pelo ex-deputado Marcos Sá, pede-se que o PS crie condições para que esta mudança “seja já possível nos calendários definidos estatutariamente”. Para o 24º Congresso Nacional do PS, um grupo de militantes do PS/Porto volta a apresentar uma moção a favor da intervenção do Estado nos CTT, empresa privatizada pelo Governo PSD/CDS-PP, liderado por Pedro Passos Coelho.

“Evitar a tempo a destruição irreversível da rede pública postal, o agravamento da degradação da qualidade do serviço público postal cumprindo com as obrigações definidas no contrato de concessão”, advoga-se. Neste congresso, um dos temas mais abordados em moções setoriais é o da habitação, com pelo menos cinco, abrangendo a JS e o militante de Lisboa Rui Martins, que apresentará um documento intitulado “Mais Habitação menos alojamento local”.

Agir para tornar o alojamento local em Lisboa e Porto como algo que funciona como em Nova Iorque é urgente. A cidade norte-americana colocou 36 mil apartamentos fora do circuito turístico, fazendo apenas uma exceção para unidades em edifícios onde o proprietário da fração reside, desde que este esteja presente durante toda a estadia do hóspede”, salienta este militante, que também apresenta uma moção setorial sobre o tema da cibersegurança.

A militante Cristina Mendes Silva, com vários deputados do PS, como Romualda Fernandes e Pedro Coimbra, levam ao congresso a questão da “Nova geração da rede de desenvolvimento social local”. Outros temas de moções setoriais visam as questões da agricultura, do novo aeroporto de Lisboa na margem sul do Tejo, dos direitos humanos, migrações e educação e, até, uma “contra a troca de bebés em Portugal”.

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Fed aponta para abrandamento das pressões inflacionistas

  • Lusa
  • 3 Janeiro 2024

Os membros da Reserva Federal apontaram, segundo as atas de dezembro, que uma taxa mais baixa "seria apropriada até ao final de 2024", dado o progresso no sentido de controlar a inflação.

Os responsáveis da Reserva Federal (Fed) norte-americana consideraram, no mês passado, que as pressões inflacionistas estavam a abrandar e o mercado de trabalho a arrefecer, optando por manter as taxas de juro inalteradas, segundo as atas da reunião.

No encontro, que se realizou nos dias 12 e 13 de dezembro, os membros do comité monetário da Fed (FOMC, na sigla em inglês) indicaram nas suas previsões que uma taxa mais baixa “seria apropriada até ao final de 2024”, dado o progresso constante no sentido de controlar a inflação.

No entanto, segundo as atas, citadas pela Associated Press, os responsáveis “sublinharam a importância” de permanecer vigilantes e manter as taxas elevadas “até que a inflação esteja claramente a descer de forma sustentável” em direção ao objetivo de 2%.

Apesar de o presidente da Fed, Jerome Powell, ter sugerido, numa conferência de imprensa após a reunião, que a Fed provavelmente já tinha terminado de aumentar as taxas, as atas mostram que a incerteza sobre as perspetivas da economia significava que ainda era possível aumentar mais as taxas.

Mantiveram-se, no entanto, otimistas quanto às previsões para a inflação. Mencionaram o fim dos atrasos nas cadeias de abastecimento, que tinham causado escassez e preços mais elevados, uma descida das rendas que começa a repercutir-se na economia e um aumento dos candidatos a emprego, o que torna mais fácil para as empresas preencherem vagas sem terem de aumentar agressivamente os salários.

A Fed anunciou no dia 13 de dezembro que decidiu manter as taxas de juro no intervalo entre 5,25% e 5,50%, mas antecipou que podem descer para 4,6% até ao fim de 2024. Os responsáveis do banco central norte-americano anteciparam nesse dia que pode haver três ou quatro descidas das taxas de juro no próximo ano, até 4,6%.

Segundo o comunicado divulgado no final da reunião de dois dias, a inflação deve abrandar para 2,4% ao longo do próximo ano, quando as anteriores previsões do banco central antecipavam que ficaria em 2,5%. Em 2026, a inflação atingirá o nível desejado de 2%. A previsão de crescimento para 2023 foi revista em alta para 2,6% (contra 2,1% em setembro) e em baixa para 2024, ficando em 1,4% (contra 1,5%).

Em relação à taxa de desemprego, mantém-se a previsão de 3,8% para este ano e de 4,1% para 2024. Desde março de 2022, o banco central norte-americano aprovou 11 subidas das taxas de juro para travar a inflação, quatro das quais este ano, mas já nas duas últimas reuniões tinha optado por deixá-las inalteradas.

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CEO da Aviva condecorada Dama do Império Britânico

  • ECO Seguros
  • 3 Janeiro 2024

Amanda Blanc foi reconhecida pelo sucesso na liderança da seguradora "cujas ações subiram 60% sob seu comando" e pelas suas ações em defesa da igualdade de género.

Amanda Blanc, CEO da Aviva, recebeu a honra do ano novo, tendo sido condecorada Dama Comandante da Ordem do Império Britânico pelos “seus serviços aos negócios, à igualdade de género e a Net zero”, avançou o jornal britânico The Gazette.

Amanda Blanc, CEO da AVIVA, é considera uma das mulheres mais poderosas de 2023 pela Forbes e foi a primeira mulher a presidir o Departamento Antifraude de Seguros do Reino Unido.

A condecoração surge no âmbito das honras de ano novo, que reconhecem aqueles que alcançam êxito na esfera pública e empenham-se em servir e apoiar o Reino Unido. Além disso, a ordem de cavalaria que premiou Amanda Blanc, a Ordem do Império Britânico, atribui a distinção de comandante a quem desempenha um “um papel de liderança notável em assuntos regionais através de realizações ou serviços à comunidade, ou uma contribuição distinta e inovadora na sua área de atividade.”, lê-se no site do governo britânico.

Segundo o executivo, Amanda Blanc é a presidente-executiva (CEO) da Aviva desde 2020, e tem vindo a ajudar a empresa a ultrapassar anos complicados, e desde que assumiu o comando da empresa “as ações da Aviva subiram cerca 60%”.

Considerada uma das mulheres mais poderosas do mundo pela lista da Forbes, Amanda Blanc é também embaixadora do Fundo Mundial para a Natureza (WWF) e representante da causa da diversidade de género no setor financeiro do Reino Unido, à luz dos objetivos definidos na Women in Finance Charter e assim permanecerá até 2025.

A nova Dama foi nomeada como CEO do ano do setor segurador do Reino Unido em 2013 e 2015 e a pessoa do ano pelo Sunday Times em 2022. Foi também a primeira mulher a presidir o Departamento Antifraude de Seguros (em inglês, Insurance Fraud Bureau) e a associação britânica de seguradores (ABI), em 2016 e 2018, respetivamente. Foi também a segunda mulher em mais de 100 anos a ser a presidente da Chartered Insurance Institute, no mandato de 2012-13.

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, afimou que “a todos os premiados, vocês são o orgulho deste país (do Reino Unido) e uma inspiração para todos nós”, cita o site do governo.

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Londres pressionada a simplificar regulamentação de seguradoras cativas

  • ECO Seguros
  • 3 Janeiro 2024

O CEO da Marsh McLennan do Reino Unido acredita que a regulamentação "está a impedir o Reino Unido de se tornar uma localização viável para seguradoras cativas". 

Alguns representantes do setor segurador e ressegurador do Reino Unido, como o CEO da Marsh McLennan e o London Market Group, apelaram aos ministros para simplificarem ou reduzirem a regulamentação para as seguradoras cativas. De acordo com o Finantial Times, prevê-se que tal poderá atrair capital para Londres e reduzir a lacuna no mercado de seguros especializados.

Por seguradoras cativas entende-se empresas criadas principalmente por grandes companhias, com apoio de seguradoras institucionalizadas, para cobrir os seus riscos. De acordo com o jornal, verifica-se um crescente interesse nestas empresas devido ao aumento do preço dos prémios.

Diversos dirigentes do setor segurador defendem que o novo regime deve ser competitivo no mercado internacional para ter sucesso. Consideram que os requisitos regulamentares e de capital das cativas deverão ser mais simples do que se uma companhia de seguros autónoma.

Se aplicada a simplificação da regulação, o estudo encomendado pelo London Market Group prevê a entrada de 700 seguradoras offshores para jurisdições como Guernsey e Bermudas (a primeira ilha com fortes ligações comerciais com a Grã-Bretanha e o segundo um território autónomo da Commonwealth britânica) ou até serem criadas no Reino Unido. Caroline Wagstaff, diretora-executiva London Market Group, lista vários vantagens, nomeadamente, a criação de 153 milhões de libras pelas empresas; a longo prazo, o preenchimento da lacuna no mercado de seguros especializados e, as empresas nacionais passariam a reunir-se em Inglaterra e não no estrangeiro onde as empresas cativas estavam sediadas (porque é obrigatório as reuniões serem realizadas nos países onde estão localizadas as cativas).

Ainda com condições favoráveis, a diretora-executiva da London Market Group alerta que não está garantida a ida das empresas para território britânico.

O debate acerca das cativas reacende com o início de 2024 porque está previsto o executivo britânico realizar uma consulta técnica em meados deste ano para elaborar “um novo quatro para incentivar a criação e o crescimento de companhias de seguros cativas no Reino Unido”, cita o jornal britânico. O governo afirma que visa avaliar as propostas para criar “um novo regime para as seguradoras cativas mais atrativo e competitivo que trabalha a favor dos negócios”.

Pois, até agora, de acordo com Chris Lay, diretor-executivo do Marsh McLennan do Reino Unido, a regulamentação britânica “está a impedir o Reino Unido de se tornar uma localização viável para seguradoras cativas”.

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Paulo Ferreira Almeida é o novo diretor comercial norte da VCS – Verspieren

  • ECO Seguros
  • 3 Janeiro 2024

Paulo Ferreira Almeida tem 35 anos de experiência no setor segurador, exercendo os cargos de adjunto da direção comercial nacional multimarca na GARANTIA e de diretor comercial norte da GENERALI.

A VCS – Verspieren Portugal, corretora de seguros que está no top 20 em Portugal, contratou Paulo Ferreira Almeida para o cargo de diretor comercial norte e também integrará a Comissão de Gestão Executiva, avança a empresa num comunicado.

Paulo Ferreira Almeida, novo diretor comercial norte da Vespieren Portugal, diz que “É um orgulho poder integrar a equipa de gestão deste corretor internacional e apoiar o seu desenvolvimento comercial a norte”.

Segundo a corretora, Paulo Ferreira Almeida ficará “responsável pelo planeamento e execução comercial na zona norte, com o objetivo de alcançar as metas estabelecidas no plano estratégico 24-26, na expansão da marca e na dinamização das redes de escritórios próprios e associados.”.

O novo dirigente leva para corretora 35 anos de experiência no setor segurador, tendo iniciado a sua carreira em 1988 na companhia de seguros Garantia, “onde foi responsável pela equipa de corretores norte, adjunto da direção comercial nacional multimarca”. Em 2015 juntou-se à Generali sob o cargo de diretor comercial norte e, quando esta comprou a Tranquilidade, “desempenhou funções na área do marketing operacional com a responsabilidade da dinamização do negócio das pequenas e médias empresas”, escreve a empresa.

“É um orgulho poder integrar a equipa de gestão de um corretor internacional como a VERSPIEREN, que internacionalmente tem mais de 5 mil milhões de euros de carteira, e apoiar o seu desenvolvimento comercial a norte”, disse Paulo Ferreira Almeida.

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Comissões dos mediadores de seguros cresceram 10%

  • ECO Seguros
  • 3 Janeiro 2024

As remunerações dos agentes e corretores de seguros superaram 1,15 mil milhões de euros nos negócios realizados em 2022, revelou um relatório do supervisor ASF.

As comissões ganhas pelos mediadores de seguros aumentaram 10% pelos negócios realizados durante o ano de 2022, totalizando 1.156 milhões de euros. As remunerações incluem os 80 milhões de euros obtidos pelos 6.924 agentes individuais ativos no final desse ano, os 874 milhões de euros conseguidos pelas 3.676 sociedades de mediação e os quase 200 milhões de euros de comissões realizadas pelas corretoras de seguros. Pouca expressão tiveram as categorias de mediador de resseguros, e outras em desuso como mediador de seguros a título acessório e os ligados (exclusivos de seguradoras).

No final de 2022, as receitas de comissões da mediação de seguros, no ano no valor total de 1.156 milhões de euros foram recebidos em 76% pelas sociedades de mediação, em 17% pelos corretores e 7% pelos mediadores individuais.

A subida mais relevante deu-se nos corretores que aumentaram as suas comissões em 14% durante o ano de 2022, depois de uma subida de 15% um ano antes. O total das comissões ganhas, pelos 67 operadores com esta categoria, totalizou quase 200 milhões de euros e o seu negócio está muito concentrado. Só as 20 maiores corretoras, segundo o ranking ECOseguros, faturaram 206 milhões em 2022 mas, para além de comissões, têm outras fontes de rendimento. No entanto, as top 20 da corretagem devem representar quase todo o negócio deste subsetor da intermediação de seguros.

As sociedades de mediação, designadas pela ASF como agentes coletivos, continuam a crescer em número, embora o movimento de concentração entre elas também esteja a existir. No entanto, o crescimento orgânico tem sido mais discretamente realizado através da incorporação de carteiras de mediadores individuais. No final de 2022, existiam 3.678 sociedades que receberam em comissões 874 milhões de euros. O ranking TOP 100 Agentes de ECOseguros, que hierarquiza pelo valor de faturação as 100 maiores sociedades de mediação em Portugal, apurou um total de receitas das 133 milhões de euros, o que poderá significar que as maiores 100 entre 3.678 representam apenas 15,2% do negócio desta segmento de distribuidores.

 

Os mediadores individuais ativos continuam em quebra. Em 2022 receberam apenas 80 milhões de euros em comissões e eram 6.924 profissionais no final de 2022, quando eram mais de 22 mil em 2012. No entanto a quebra em número está a melhorar o rendimento médio, em 2019 cada mediador recebeu em média 7 mil euros de receitas. Em 2022 esse valor já foi de 12 mil euros, apontando para um maior empenho e receitas dos agentes individuais.

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Governo queria que Parpública comprasse até 13% dos CTT. Ficou com 0,24%

A UTAM deu um parecer favorável à compra das ações dos CTT pela Parpública em bolsa. Governo justifica operação com necessidade de "influenciar" níveis de serviço e garantir cobertura nacional.

A compra de ações dos CTT pela Parpública foi precedida do parecer favorável da Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Público Empresarial (UTAM), como prevê a legislação. A operação de aquisição visava uma participação de até 13% dos Correios. O Estado ficou com uma participação de 0,24%. Informação sobre as transações foi considerada reservada para não perturbar o mercado.

“A compra de ações dos CTT pela Parpública, realizada até outubro de 2021, ocorreu no cumprimento dos requisitos legais, designadamente o despacho do então ministro das Finanças, precedido do parecer prévio da UTAM“, garante a Parpública em comunicado. “O parecer da UTAM à aquisição de ações dos CTT foi favorável”, acrescenta.

A Parpública informa que detém 355.126 ações dos CTT, adquiridas em bolsa em 2021, o que corresponde a 0,24% do capital da empresa. O objetivo final era, no entanto, muito superior.

O parecer da UTAM refere, logo no enquadramento, que se trata “de uma operação de aquisição de participação qualificada nos CTT, correspondente a um máximo de 19.500.000 ações, representativas de até 13% do seu capital social“, por parte da Parpública. Na altura, o maior acionista, Manuel Champalimaud, tinha 12,13% do capital.

O Governo pretendia, no entanto, lá chegar de forma gradual. O despacho do ministro das Finanças João Leão, datado de 17 de agosto de 2021, determina “a aquisição faseada, em bolsa, de ações dos CTT pela Parpública até ao limiar máximo de 1,95%, momento em que a estratégia de aquisição deverá ser reavaliada, sem prejuízo do dever de prestar informação periódica, com início no final de setembro de 2021 e, a partir dessa data, mensalmente”.

Aquele limite fica abaixo dos 2%, fasquia a partir da qual, na altura, a Parpública seria obrigada a comunicar ao mercado a existência de uma participação qualificada. Segundo o comunicado da Parpública, quer o despacho quer o parecer da UTAM foram, à época, considerados informação reservada pelo Ministério das Finanças, “para evitar perturbações indevidas da cotação destes títulos no mercado”.

“Tendo o despacho cessado os seus efeitos no primeiro semestre de 2022, e decorridos mais de dois anos desde a última aquisição de ações dos CTT, os documentos podem agora ser tornados públicos por determinação do Ministério das Finanças”, justifica a entidade que gere as participações acionistas do Estado.

Preço máximo de 4,75 euros

Para limitar o investimento do Estado na aquisição da posição nos CTT, o despacho de João Leão define um teto máximo para o preço de compra das ações os 4,75 euros, inclusive. O diploma define balizas para a participação que poderia ser adquirida pela Parpública:

  • Até 3,00 € (inclusive) por ação a um ritmo normal, até ao máximo de 1,95% de ações representativas do capital social da sociedade;
  • Entre os 3,01 € e os 4,00 € (ambos inclusive) por ação a um ritmo moderado, até ao máximo de 1,50% de ações representativas do capital social da sociedade;
  • Entre os 4,01 € e os 4,75 € (ambos inclusive) por ação a um ritmo muito moderado, até ao máximo de 0,45% de ações representativas do capital social da sociedade;

Ora em 2021 a cotação dos CTT sofreu uma forte valorização, disparando 122% dos 2,35 euros no início do ano até um máximo de 5,21 euros em julho, perante o crescimento das receitas de entrega de encomendas. A ação manteve-se bem acima dos 4 euros durante grande parte do segundo semestre, fechando o ano nos 4,555 euros. Preços que acabaram por limitar as aquisições.

Segundo o parecer da UTAM, as compras deveriam ocorrer “num período estimado entre seis a dez meses, estimativa que deverá ser confirmada pelo broker [corretor] a contratar”.

O processo remonta, pelo menos, a fevereiro de 2021, data de uma carta enviada pela chefe de gabinete do então secretário de Estado do Tesouro, Miguel Cruz, à UTAM. É também dessa altura um “estudo demonstrativo do interesse e da viabilidade da operação”.

Participação para “influenciar cumprimento dos índices de qualidade”

O parecer da UTAM explana também os motivos alegados pelo Governo para a compra da participação. O Executivo argumenta que “os serviços postais – com destaque para o Serviço Postal Universal – são dotados de um interesse e de uma utilidade públicos inquestionáveis” e que os CTT são, por via da concessão, o prestador daquele serviço.

Defende também que “é relevante criar melhores condições para assegurar que a prestação dos serviços em referência é dotada de qualidade, disponibilidade e acessibilidade, nomeadamente quanto à densidade dos pontos de acesso, aos prazos de entrega e à regularidade e fiabilidade”, mostrando preocupação quanto à “manutenção ou alteração dos postos de atendimento da CTT ou da sua localização”.

Entende, por isso, que “a intervenção do Estado através de uma participação no capital social da empresa configura, assim, um meio para influenciar o mais adequado cumprimento dos índices de qualidade exigidos para o serviço postal, designadamente ao nível de regularidade e de prazos de entrega, assegurando também que estes serviços se encontram acessíveis em todos os concelhos do país (incluindo as Regiões Autónomas)”.

Face ao exposto, a UTAM considera que “se encontra suficientemente justificado o interesse (público) na realização da operação de aquisição de participação social em causa”.

A mesma apreciação positiva é expressa quanto à viabilidade económica e financeira da operação, por ser feita em bolsa a preços de mercado.

(Notícia atualizada às 20h40)

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PSD pede às Finanças que divulguem despacho da compra de ações dos CTT

  • Joana Abrantes Gomes
  • 3 Janeiro 2024

Requerimento social-democrata pede também "todas as comunicações" entre a Parpública, o Ministério das Finanças e o Ministério das Infraestruturas e Habitação, enquanto tutela do setor.

Depois de ter pedido explicações a Pedro Nuno Santos sobre a compra de ações dos CTT pela Parpública – que, entretanto, negou ter dado “orientações” nesse sentido –, o PSD exige agora conhecer o despacho do então ministro das Finanças João Leão, assim como as comunicações trocadas entre a empresa pública e os ministérios das Finanças e das Infraestruturas.

Num requerimento dirigido esta quarta-feira a Fernando Medina, os sociais-democratas argumentam que a venda de títulos dos Correios à Parpública, entre 2020 e 2021, foi feita “com grande opacidade”, acusando o Governo “de fazer a vontade ao seu parceiro de coligação”, numa referência ao Bloco de Esquerda (BE).

A Parpública, entretanto, divulgou não só o despacho do ex-ministro João Leão como também o parecer da Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Público Empresarial (UTAM), esvaziando em parte o requerimento social-democrata.

A operação, segundo os quatro deputados que assinam o requerimento, nomeadamente Joaquim Miranda Sarmento, Hugo Carneiro, Duarte Pacheco e Alexandre Simões, “poderá ter lesado seriamente os interesses do Estado, já que as ações sofreram, entretanto, uma desvalorização“.

Por isso, o PSD “exige total transparência e o conhecimento de todas as condições associadas a esta aquisição de ações e os seus responsáveis”.

A bancada social-democrata fez ainda duas perguntas às Finanças e ao Tribunal de Contas. Ao ministério, liderado atualmente por Fernando Medina, é questionado sobre “qual foi a motivação para a realização desta operação” e se o Ministério das Infraestruturas e Habitação foi informado da compra de ações.

Os social-democratas querem ainda saber, junto ao Tribunal de Contas, se a “Parpública pediu, nos termos do artigo n.º 48 da Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas, a fiscalização prévia para esta operação” e, em caso afirmativo, qual foi a decisão da instituição liderada por José Tavares. Em caso negativo, o PSD quer saber quais os “procedimentos e possíveis sanções entende o Tribunal de Contas que se podem aplicar a este caso”.

Está em causa uma notícia do Jornal Económico, divulgada na terça-feira, segundo a qual o anterior Governo, sem o divulgar, instruiu a Parpública a comprar ações dos CTT através de um despacho do então ministro das Finanças, João Leão. Este jornal escreveu que “a compra teve lugar após exigências do BE” para aprovar o Orçamento do Estado para 2021.

O Bloco de Esquerda, através da sua coordenadora, Mariana Mortágua, e do líder parlamentar, Pedro Filipe Soares, já veio negar ter tido conhecimento dessa compra de ações ou ter feito qualquer negociação com o Governo da altura nesse sentido.

Por sua vez, o Chega e a Iniciativa Liberal agendaram para esta quarta e quinta-feira debates na Assembleia da República para obter esclarecimentos sobre a compra de ações dos CTT por parte da Parpública.

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Guterres condena ataque que matou mais de 100 pessoas no Irão

  • Lusa
  • 3 Janeiro 2024

A dupla explosão ocorreu perto da mesquita Saheb al-Zaman, onde se encontra o túmulo do general Qassem Soleimani, morto em janeiro de 2020 num ataque de um drone norte-americano no Iraque.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou esta quarta-feira “de forma veemente” a dupla explosão no Irão que matou pelo menos 103 pessoas perto do túmulo de Qassem Soleimani, quatro anos depois da morte deste general iraniano. “O secretário-geral apela para que os responsáveis sejam levados” à justiça, disse a porta-voz adjunta do líder da ONU, Florencia Soto Nino, num comunicado.

As explosões ocorridas na província de Kerman, no sul do Irão, durante uma cerimónia de homenagem ao general Qassim Soleimani causaram pelo menos 103 mortos e cerca de 141 feridos, de acordo com as autoridades iranianas. O ataque foi descrito como um ato terrorista por Rahman Jalali, vice-governador da província de Kerman.

A dupla explosão ocorreu perto da mesquita Saheb al-Zaman, onde se encontra o túmulo do general Qassem Soleimani, morto em janeiro de 2020 num ataque de um drone (aeronave sem tripulação) norte-americano no Iraque. Figura-chave do regime iraniano, Qassem Soleimani era também uma das figuras públicas mais populares do país.

Soleimani, comandante de uma força de elite da Guarda Revolucionária, foi o arquiteto das atividades militares regionais do Irão e é aclamado como um ícone entre os apoiantes da teocracia iraniana. No funeral, em 2020, registaram-se tumultos que causaram a morte de pelo menos 56 pessoas e ferimentos em mais de 200, quando milhares de pessoas se juntaram ao cortejo.

Não foi feita qualquer reivindicação imediata de responsabilidade. O Irão decretou entretanto um dia de luto nacional na quinta-feira, noticiaram os meios de comunicação oficiais.

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Turismo de Portugal propõe 12 resoluções de ano novo para o “turista do futuro” em campanha

Assinada pela Dentsu Creative, a campanha é dirigida aos mercados interno e externo, com destaque para a Alemanha, Espanha, Estados Unidos, França e Reino Unido.

Com o objetivo de celebrar o novo ano e inspirar quem visita Portugal, o Turismo Portugal lançou a nova campanha online “Futourism”, apostando na sustentabilidade e autenticidade como centro da estratégia de promoção e propondo 12 resoluções de ano novo para o “turista do futuro”.

Com um investimento de 200 mil euros e assinada pela Dentsu Creative, a campanha é dirigida aos mercados interno e externo, com destaque para a Alemanha, Espanha, Estados Unidos, França, Reino Unido. Fazendo uso de vários formatos de vídeo, inclui pela primeira vez o TikTok e connected TV.

Com a nova assinatura “Visit Portugal. It’s not tourism. It’s futourism”, e sendo disponibilizada em cinco idiomas, a campanha avança assim com 12 compromissos para “mobilizar e inspirar as pessoas a assumirem um papel ativo nas mudanças que se impõem no turismo, em Portugal e no mundo”, refere-se em nota de imprensa.

“Mais do que uma campanha é uma iniciativa que ambiciona mobilizar as pessoas e transformar as suas viagens em experiências autênticas e sustentáveis, por isso, capazes de gerar um impacto positivo nos territórios, no ambiente e nas comunidades”, acrescenta-se.

A apresentação da nova campanha decorreu esta quarta-feira, altura em que Nuno Fazenda, secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, revelou que o turismo em Portugal fechou o ano de 2023 a bater “recordes em vários indicadores”. Num ano em que subiram, em média 30%, os preços das estadias, o turismo arrecadou receitas de 25 mil milhões de euros, mais 37,5% do que em 2019 e mais 18,5% do que no ano anterior.

Em 2023, a hotelaria e as unidades de alojamento registaram perto de 30 milhões de hóspedes, mais 10% face a 2019 e 77 milhões de dormidas, naquele que foi o “melhor ano de sempre da história do turismo”, segundo o governante que frisou que estes são números “impressionantes e muito positivos para o país”.

Nuno Fazenda considerou ainda que “o turismo tem um papel importante a desempenhar na sociedade, devendo contribuir para garantir que as gerações futuras possam usufruir dos ativos que nos distinguem como destino turístico. Portugal tem como desafio crescer bem, em todo o território, e ao longo de todo o ano, mas de uma forma sustentável, autêntica e genuína, gerando valor para os territórios e para as pessoas”, diz citado em comunicado.

Utilizando imagens que também remetem para expressões portuguesas – embora com uma abordagem universal – é assim proposto ao turista do futuro as seguintes 12 resoluções:

1. Não é não estar envolvido. É estar comprometido.
2. Não é virtual. É real.
3. Não é nosso. É seu.
4. Não é padronizado. É único.
5. Não é global. É local.
6. Não é uma onda. É um oceano.
7. Não é cinzento. É verde.
8. Não é impetuoso. É humilde.
9. Não é moda. É tendência.
10. Não é desatento. É consciente.
11. Não é apressado. É imersivo.
12. Não é artificial. É humano.

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SIC e TVI separadas por cinco décimas em 2023

No prime-time, entre as 20h e as 24h, os resultados da SIC fixaram-se nos 17,8%, mais oito décimas do que o valor registado pela TVI. Entre os canais de informação o ano foi ganho pela CNN Portugal.

A SIC e a TVI fecharam 2023 separadas por 0,5 pontos percentuais (p.p.). De acordo com a análise elaborada pela Dentsu /Carat para o +M, entre os adultos com mais de 15 anos a estação da Impresa segurou a liderança que conquistou em 2019, com um share de 15,5%, enquanto a estação da Media Capital registou na média dos últimos 12 meses um share de 15%. A RTP1 obteve uma média de 11,7%.

No prime-time, entre as 20h e as 24h, os resultados da SIC fixaram-se nos 17,8%, mais oito décimas do que o valor registado pela TVI. Nesta faixa horária a RTP1 situou-se nos 11,6%.

Destaque ainda para o CMTV, canal agora da Medialivre, que alcançou um share de 5,6% no total dia. Entre os canais de informação o ano foi ganho pela CNN Portugal, com um share de 3,1%. A SIC Notícias terminou o ano com uma média de 2,2%.

Fox, Hollywood e Globo ocupam as três posições seguintes, com um share de 2,1%, 1,9% e 1,6%.

No prime-time a liderança continua com a CMTV (4,9%), mas agora seguida pela CNN Portugal (2,2%), Hollywood (2%), Fox (1,9%), SIC Notícias (1,9%) e Globo (1,7%).

Centrando a análise no último mês, a SIC e a TVI fecharam a média de dezembro separadas por três décimas, com o canal da Media Capital a encurtar a distância para a SIC, que fechou o mês com um share de 14,9%, o mesmo de novembro.

A TVI subiu então três décimas, para os 14,6%, e a RTP1 situou-se nos 11,9%.

Em termos absolutos, a SIC foi acompanhada em média por 314,34 mil espectadores, a TVI por 308,3 mil e a RTP1 por 251 mil pessoas. O total cabo, cuja audiência é diluída pelos muitos canais que o constituem foi visto em média por 889 mil telespectadores.

No ranking dos canais mais visto do cabo a liderança volta a ser da CMTV, com 6,3% de share.

Entre os canais de informação a liderança continua com a CNN Portugal, com um share de 2,2%, menos sete décimas do que em novembro. A SIC Notícias, apesar da quebra de quatro décimas, conseguiu encurtar a distância para a CNN, situando-se agora a diferença em duas décimas.

Analisando por faixas horárias, destaque para a TVI, que mantém a liderança no período nobre, entre as 20h e a meia-noite, mantendo-se depois como o canal mais visto durante toda a madrugada. A RTP1 lidera, como é hábito, entre as 7h30 e as 12h, e a primeira posição nas faixas entre as 12h e as 18h continua com a SIC. Entre as 18h e as 20h a liderança, tal como em novembro, é novamente da RTP1.

No ranking dos 15 programas mais vistos a TVI ocupa oito posições, a SIC cinco e a RTP1 duas. No cabo, os 15 programas mais com maior audiência são da CMTV.

Nota Técnica para a produção da análise evolutiva e mensal
Dados: Yumi / Caem_TV Fonte: Mediamonitor/ GFK Análise Dentsu/Carat para o +M/ECO
Outros: Vídeo, DVD, VHS, Blu-Ray, satélite, consolas, unmatch (além dos 150 canais medidos e o time-shift com um delay de 7 dias), plataforma dos operadores (vídeo clube, jogos)
Aud. Total: Percentagem de indivíduos que contactaram um canal, pelo menos uma vez.
Aud. Média: Audiência provável que contacta com o canal em qualquer momento do período respetivo.
Tempo médio despendido: Média do tempo que cada indivíduo contactado despendeu com um canal num determinado período.
Share Aud.: Percentagem de tempo que é despendido a ver um dado canal relativamente ao tempo total de visão do meio (Televisão) num determinado período.

Top produzido para programas “Net” (TeleReport), com duração superior a 3 minutos. Audiência corresponde à média ponderada das partes do programa. Não são considerados como programas: Sorteios e Tempo de Antena.

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