Raro e caro: whisky japonês com 40 anos para colecionadores e ‘connaisseurs’

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 7 Novembro 2024

Ocasiões especiais pedem bebidas extraordinárias. Celebremos as nossas conquistas com Hibiki 40 anos, uma edição limitada de whisky japonês ultra-luxuoso cuja garrafa pode custar mais de 30 mil euros.

Um filho que se forma. O noivado de uma neta. O fechar de um negócio importante. Há ocasiões que não podem ficar em branco, merecem um brinde generoso, uma celebração à altura. Hibiki 40 anos pode ser a escolha certa. Este whisky, pertencente à centenária Suntory Holdings Ltd., responsável pelo recente crescimento do luxuoso mercado japonês de bebidas destiladas (avaliado em 3,49 mil milhões de euros, com uma taxa de crescimento anual de 9,2%), é o mais antigo da linha Hibiki, que mistura maltes de destilarias de renome como Yamazaki e Hakashu, combinados com whisky de grãos de Chita. O Hibiki 40 anos destaca-se pelo seu blend feito à base de cinco whiskies envelhecidos ao cuidado de três gerações de chief blenders, em barris de carvalho Mizunara espanhóis e americanos, que lhe conferem uma intensidade e complexidade únicas, com notas de mel e cravo.

O conceituado fabricante de vidro e fornecedor da família imperial japonesa, Kagami Crystal, criou uma garrafa de 30 facetas decorada com o tradicional maki-e japonês, incrustações de madrepérola e laca dourada. O vidro de cristal e o design facetado oferecem uma visão encantadora do líquido dourado no seu interior. Esta atenção ao detalhe estende-se à caixa exterior, que é feita de 12 variedades de madeira japonesa e tem 12 faces. Do lado de fora, a caixa está adornada com delicadas flores que dão vida às mudanças de estação do Japão. O espírito de omotenashi e serenidade dos templos japoneses encontra expressão nesta delicada composição, com apenas 400 garrafas disponíveis em todo o mundo. Um símbolo do prestígio do Japão antigo, ideal para colecionar.

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Governo vai impor proibição total de voos na Portela entre a 1h e 5h da manhã

Miguel Pinto Luz afirmou no Parlamento que o Governo pediu uma avaliação ambiental para o aumento da capacidade de voos no Humberto Delgado.

O ministro das Infraestruturas revelou, esta quinta-feira no Parlamento, que será imposto uma proibição total de voos no aeroporto Humberto Delgado durante quatro horas, entre a 1h00 e 5h00 da manhã. Medida resulta de propostas do grupo de trabalho criado sobre o ruído da infraestrutura.

Vamos impor um hard night curfew [proibição de circulação noturna rígida] que impede voos entre a 1h00 e 5h00 da manhã. Já é um passo em relação ao que temos”, afirmou Miguel Pinto Luz, que está a ser ouvido esta quinta-feira no âmbito da discussão do Orçamento do Estado na especialidade.

Na quarta-feira, teve lugar uma manifestação no Humberto Delgado contra o ruído do aeroporto, em que participaram cerca de três dezenas de moradores de bairros de Lisboa e Loures. O tráfego noturno no aeroporto de Lisboa já é restringido entre as 00h00 e as 06h00, mas é frequente a violação pelas companhias aéreas.

A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) reconheceu em setembro uma “tendência crescente dos incumprimentos” das regras sobre voos noturnos nos aeroportos portugueses, tendo aplicado coimas de quase seis milhões de euros só no primeiro semestre deste ano.

O ministro afirmou no Parlamento que foi pedida uma avaliação ambiental para o aumento do número de voos no Humberto Delgado, conforme previsto na resolução de conselho de ministros sobre as obras no aeroporto, que prevê o aumento do número de movimentos por hora de 38 para 45.

Sobre o novo aeroporto, interpelado pelo Chega, o ministro das infraestruturas garantiu que será mesmo construído nos terrenos do atual Campo de Tiro de Alcochete. “Nós não temos dúvidas absolutamente nenhumas de que o aeroporto será em Alcochete”. “Com o compromisso, que já assumi, de custos mínimos ou nulos para os contribuintes portugueses”, disse na intervenção inicial.

Assegurou também que o Governo defende que no prazo de 10 anos, quando o aeroporto Luís de Camões estiver concluído, o Humberto Delgado seja “completamente” desmantelado.

(notícia atualizada às 18h20)

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Fotogaleria: A conferência New Money em imagens

O futuro dos meios de pagamento no ecossistema digital e a experiência do consumidor serviram de ponto de partida para a 4ª edição da Conferência New Money.

A 4.ª edição da Conferência New Money – New Wave of Digital Money juntou, no dia 6 de novembro, alguns especialistas da indústria financeira, da tecnologia e reguladores para discutir as oportunidades e desafios que surgem com a digitalização do dinheiro.

O futuro dos meios de pagamento no ecossistema digital e a experiência do consumidor na era dos pagamentos digitais foram temas de discussão no evento que decorreu nos escritórios da Morais Leitão, em Lisboa.

Veja na fotogaleria abaixo alguns dos momentos da conferência.

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Uma dose de economia: #15 Porque falha o socialismo? Uma análise da Escola Austríaca

  • ECO
  • 7 Novembro 2024

Neste episódio, Filipe Ratão faz uma análise sobre o porquê das economias socialistas fracassarem economicamente, segundo os pensadores e economistas da Escola Austríaca.

Mesmo antes da primeira experiência socialista moderna a larga escala – a União Soviética – vários intelectuais já tinham previsto a impossibilidade de uma economia socialista funcionar. Quais eram as suas razões? Neste episódio, Filipe Ratão faz uma análise sobre o porquê das economias socialistas fracassarem economicamente, segundo os pensadores e economistas da Escola Austríaca.

“Uma dose de economia” é um podcast onde alunos do ISEG discutem temas de atualidade ligados às finanças e à economia.

Este podcast é fruto de uma parceria entre o ECO e a associação ISEG Young Economics Society e todos os meses haverá um novo episódio.

 

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Lucro da EDP sobe 14% para 1.083 milhões de euros até setembro

Já a dívida líquida da cotada disparou 13%, atingindo os 17,3 mil milhões de euros.

A EDP obteve um resultado líquido de 1.083 milhões de euros entre janeiro e setembro, informou a empresa num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O lucro destes nove meses está 14% acima do atingido no mesmo período do ano anterior.

“O resultado líquido da EDP aumentou 14% nos primeiros nove meses de 2024, para 1.083 milhões de euros, suportado pelo bom desempenho da atividade de redes de eletricidade no Brasil, assim como pela recuperação de produção hídrica no mercado ibérico, que mais do que compensaram os menores ganhos com rotação de ativos renováveis”, lê-se no mesmo documento. O EBITDA subiu 2% para os 3.899 milhões de euros.

O segmento de negócio de operação de redes de eletricidade representou 42% do resultado líquido consolidado dos primeiros nove meses do ano, “impactado positivamente pelo sucesso da OPA sobre a EDP Brasil”, concluída em julho de 2023, indica a empresa. Por seu lado, a produção de energia hidroelétrica em Portugal disparou 66%, e a eólica e solar nos Estados Unidos subiu 15%, “compensando a queda dos preços grossistas de eletricidade na Europa e a forte redução da produção de eletricidade com base em combustíveis fósseis”.

As energias renováveis representam atualmente 97% do portefólio da elétrica. As receitas provenientes de combustíveis fósseis contribuem de momento com menos de 2% para o total, sendo que o carvão contribui com 0,1%.

Já a dívida líquida da cotada disparou 13%, atingindo os 17,3 mil milhões de euros. Esta reflete a aceleração do investimento em energias renováveis e redes de eletricidade, assim como o pagamento de dividendos. “A dívida líquida esperada para o final de 2024 será influenciada pelo timing dos encaixes de parcerias institucionais e de conclusão de operações de rotação de ativos, uma vez que determinadas operações poderão ser apenas concluídas em 2025″, alerta a empresa liderada por Miguel Stilwell de Andrade. O objetivo, reitera o comunicado, continua a ser manter um rating BBB.

A casa-mãe do grupo EDP divulgou esta quinta-feira os resultados para os primeiros nove meses do ano, um dia após a sua subsidiária de energias limpas, EDP Renováveis, o ter feito. A EDP Renováveis registou uma queda homóloga de 53% nos lucros nos primeiros nove meses, para 210 milhões de euros, face aos 445 milhões alcançados no mesmo período do ano passado.

A EDP espera atingir em 2024 um EBITDA recorrente de cerca de 5 mil milhões de euros, um resultado líquido recorrente de aproximadamente 1,3 mil milhões de euros, em linha com os objetivos financeiros apresentados em maio”, conclui a empresa.

(Notícia em atualizada pela última vez às 18:00 com mais informação)

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Conhecidos os finalistas do Ranking Nacional de Criatividade 2024 do CCP

  • + M
  • 7 Novembro 2024

O CCP divulgou a lista dos finalistas das 31 categorias do Ranking Nacional de Criatividade de 2024. Os vencedores são conhecidos a 29 de novembro.

O Clube da Criatividade de Portugal (CCP) deu a conhecer os cinco finalistas das 31 categorias do Ranking Nacional de Criatividade de 2024. A classificação é individual e tem por base os prémios atribuídos no 26º Festival CCP.

Por detrás dos trabalhos premiados estão os profissionais que os criaram e que, além da agência ou projeto que viram premiado, merecem eles próprios o devido destaque e reconhecimento“, refere a organização em comunicado.

Os resultados dos rankings são assim apurados através das fichas técnicas dos trabalhos inscritos no festival, resultando o top da soma dos pontos conquistados por cada trabalho premiado com ouro, prata, bronze e shortlist. Os prémios contam com o apoio dos auditores e consultores BDO, lembra o CCP.

A novidade deste ano é que os pontos obtidos com os prémios ganhos em Causas Sociais e Autopromoção passaram a contar para o Ranking. A organização alerta que os profissionais são “referenciados e classificados com pontuação da agência ou produtora onde realizaram o projeto, independentemente de atualmente estarem numa nova agência ou produtora”, e que em algumas categorias existem mais de cinco nomeados por se observarem empates.

Os finalistas em cada uma das 31 categorias podem ser consultados aqui.

Os vencedores finais são anunciados a 29 de novembro, na festa de entrega de prémios, aberta aos nomeados e sócios do Clube (com lotação limitada) e que decorre no bar A Barraca, em Lisboa, a partir das 21h.

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Paulo Macedo avança para novo mandato à frente da Caixa

Líder do banco público adiantou que aceitou o convite endereçado pelo ministro das Finanças para renovar mandato até 2028. António Farinha Morais continuará como chairman. Mas haverá mudanças.

Paulo Macedo, presidente da comissão executiva, com o administrador José João Guilherme.

Paulo Macedo adiantou esta quinta-feira que aceitou o convite do ministro das Finanças para um novo mandato à frente da Caixa Geral de Depósitos (CGD). O gestor disse ainda que haverá mudanças na sua próxima equipa e que António Farinha Morais seguirá como chairman.

“Sim, fui convidado pelo senhor ministro”, disse numa primeira ocasião durante a apresentação dos resultados dos primeiros nove meses. Mais tarde, questionado pelos jornalistas sobre se aceitou o convite, Paulo Macedo respondeu afirmativamente e revelou que António Farinha Morais também continuará a presidir ao conselho de administração.

O mandato da atual administração termina no final do ano e Paulo Macedo desvendou que haverá mudança na equipa para o mandato 2025-2028, mas sem adiantar nomes. “Obviamente haverá mudanças, a última vez teve uma remodelação de 40%. Não quer dizer que vai ser assim novamente. Mas é negativo falar de pessoas, queimam-se nomes, criam-se expectativas. Não é positivo”, explicou.

Paulo Macedo não se alongou sobre o envolvimento do seu nome no caso da EDP, dizendo que a questão era conhecida e que os gestores são avaliados em termos de fit & proper todos os anos.

“Não haverá encerramento de agências”

Entre outros trabalhos, o gestor apontou que quer continuar a fazer a “limpeza do balanço” e anunciou que o banco irá vender carteiras de malparado de 440 milhões de euros nos próximos tempos. E vai desfazer-se ainda de participações que não são estratégicas para o banco.

Apontou ainda o desafio de fazer crescer o volume de negócio num quadro de descida de juros e de maior concorrência. “A Caixa quer aumentar os volumes, o problema é que os outros bancos também querem. (…) Vai ser essencial os níveis de serviço, sabemos que quanto mais baixas as taxas mais importante é o nível de serviço, a marca e a reputação”, disse.

Sobre a redução de serviços financeiros no interior do país e nas ilhas, Paulo Macedo frisou que não haverá qualquer encerramento de agências. E notou que “todos os balcões vão continuar a ter pessoas, que poderão acompanhar, fazer todo o apoio às pessoas com mais dificuldades [com as máquinas]”.

A Caixa registou uma subida de quase 40% dos lucros para 1.369 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.

(Notícia atualizada às 18h11)

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Cerca de 116.000 pedidos de indemnização às seguradoras numa semana pelas cheias em Espanha

  • Lusa
  • 7 Novembro 2024

Mais de metade dos pedidos estão relacionados com carros e outros veículos e 31% estão ligados a danos em habitações e condomínios.

As companhias de seguros de Espanha receberam cerca de 116.000 pedidos de indemnização numa semana por causa dos danos causados pelas inundações no leste do país, divulgou esta quinta-feira o consórcio que reúne estas empresas.

Mais de metade dos pedidos, cerca de 60%, estão relacionados com carros e outros veículos, disse o diretor-geral do Consórcio de Compensação de Seguros (CCS), José Antonio Fernández, numa conferência de imprensa em Madrid, após uma reunião do comité de crise criado pelo Governo espanhol para acompanhar as consequências das cheias de 29 de outubro, em especial, na região de Valência, a mais afetada.

Dos cerca de 116.000 pedidos aos seguros até agora, 31% estão relacionados com danos em habitações e condomínios.

Este consórcio já recebeu numa semana tantos pedidos de indemnização por causa das cheias como aqueles que geriu em total com a erupção do vulcão de La Palma, nas Canárias, em 2021.

Segundo José Antonio Fernández, estão no terreno 800 peritos e o número deverá duplicar na próxima semana, para agilizar os processos.

As inundações no sudeste de Espanha na semana passada causaram danos em 78 municípios, 75 dos quais na região autónoma da Comunidade Valenciana, segundo dados atualizados esta quinta-feira pelo Governo espanhol.

Nos municípios valencianos mais afetados, vivem mais de 920.000 pessoas.

As chuvas e as cheias causaram 219 mortos e as autoridades têm registo de 93 pessoas desaparecidas, segundo os balanços oficiais mais recentes.

A maioria das vítimas mortais é da Comunidade Valenciana, onde estão confirmados 211 mortos.

As enxurradas deixaram ainda destruídos ou muito danificados os pisos térreos das ruas que invadiram na noite de 29 de outubro, fossem casas de habitação, comércios, restaurantes, bares ou outro tipo de empresas.

O maior impacto foi em zonas suburbanas da cidade de Valência, que além de ser densamente povoada, é onde estão instaladas dezenas de zonas industriais e de parques comerciais e empresariais.

Não existe, até agora, um número ou estimativa oficial de habitações danificadas ou destruídas.

Associações empresariais divulgaram que, após uma primeira avaliação, há 50 áreas industriais afetadas, onde funcionavam 6.800 empresas. Pelo menos 1.800 estabelecimentos comerciais tiveram danos provocados pelo mau tempo.

O temporal deixou também milhares de carros amontoados em estradas, ruas e parques de estacionamento, muitas vezes empilhados uns nos outros em verdadeiras montanhas de veículos, naquilo que é uma das imagens mais associadas a estas inundações.

Segundo as estimativas das associações e empresas de remoção de carros que estão no terreno a trabalhar em coordenação com os militares e polícias, ficaram danificados e destruídos mais de 100 mil veículos.

Estradas, pontes, viadutos, linhas de comboio e metro e redes de abastecimento de água e energia ficaram também danificadas.

Segundo o balanço desta quinta-feira do Governo espanhol, foram repostas até agora 93% das 220.000 linhas de telefone fixo afetadas e 88% das 300.000 de telemóvel danificadas.

O abastecimento de eletricidade foi reposto esta quinta-feira em todas as zonas.

Cerca de 30 estradas permanecem cortadas na região de Valência e há condicionamentos de trânsito em dezenas de outras. Algumas linhas de metro e de comboio suburbanas continuam também cortadas.

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Laurentino Dias avança com candidatura ao Comité Olímpico de Portugal

  • Lusa
  • 7 Novembro 2024

As eleições do organismo olímpico devem realizar-se no primeiro trimestre de 2025. O jurista natural de Fafe foi o responsável pela tutela do Desporto entre 2005 e 2011, nos dois governos de Sócrates.

Laurentino Dias assumiu esta quinta-feira a vontade de se candidatar à presidência do Comité Olímpico de Portugal (COP), para o ciclo 2025-2029, em comunicado enviado à Lusa pelo antigo secretário de Estado da Juventude e do Desporto.

O jurista natural de Fafe, de 70 anos, foi o responsável pela tutela do Desporto entre 2005 e 2011, nos dois governos liderados por José Sócrates, apresentando-se para uma eleição “particularmente exigente, pois acontece na sequência da perda de uma liderança forte e incontestada na pessoa de José Manuel Constantino que, durante mais de uma década, levou o desempenho do Comité a altos níveis de credibilidade e prestígio públicos que têm de ser mantidos e, sendo possível, guiados numa continuada elevação”.

“Seguir e desenvolver esse rumo é porventura o maior dos desafios da liderança que, por decisão dos membros do COP, venha a suceder-lhe nessa responsabilidade. O processo eleitoral deverá ser profundo nas ideias, sereno no debate e rico na participação, para que a escolha venha a recair na proposta que melhor sirva os desígnios do desporto nacional e do seu Comité Olímpico”, prosseguiu o antigo governante socialista.

Licenciado em Direito pela Faculdade de Coimbra, Laurentino Dias, que foi deputado do PS na Assembleia da República, eleito por Braga, entre 1987 e 2015, apresentou a sua possível candidatura, abrindo caminho para que outros avancem.

Entendo que aqueles que sintam a vontade e necessidade de contribuir para a prosperidade e o sucesso do desporto em Portugal, e se sintam em condições de corresponder a este exigente desafio, devem assumi-lo de forma transparente e pública. Essa disponibilidade e esse projeto devem ser partilhados com o movimento desportivo, em particular com as federações desportivas, recolhendo não apenas o seu apoio, mas sobretudo o seu empenhamento numa candidatura que a todos represente. É o que me proponho fazer a partir de hoje”, sublinhou.

Neste comunicado, Laurentino Dias recorda o seu passado como voleibolista de Académica, Francisco da Holanda e AD Fafe, clube no qual jogou futebol e foi dirigente, tal como no Conselho de Desporto da ‘briosa’ e na Federação Portuguesa de Voleibol, além de titular da pasta do Desporto.

“Afirmar publicamente a minha firme e muito refletida disposição de pôr ao serviço do COP a minha experiência de vida, onde o desporto nunca deixou de estar presente nas suas mais diversas vertentes, primeiro como jovem atleta, e mais tarde como dirigente e responsável público. Acredito na promoção junto dos organismos desportivos da discussão de objetivos e estratégias para o próximo mandato, e na definição de prioridades de intervenção do COP, não apenas na relação com as federações desportivas, mas também com os seus atletas, treinadores e demais agentes desportivos”, vincou.

Laurentino Dias defende a valorização “permanente e determinada” do “papel do movimento olímpico no plano da responsabilidade social do desporto”: “O reforço da sua intervenção, em cooperação com as autoridades públicas e governamentais, será a condição necessária para atingir o maior dos objetivos: ajudar o desporto a tornar-se verdadeiro desígnio nacional, com todas as suas inestimáveis consequências”.

“Uma candidatura ao Comité Olímpico não é, não pode ser nunca, uma ambição pessoal, mas sim um projeto coletivo que a todos mobilize de forma voluntária e responsável para que, cumprindo a sua missão, seja possível vencer os consideráveis desafios que se colocam ao desporto português. Será esse o caminho que me proponho e comprometo publicamente a fazer a partir de hoje. Reunir contributos, juntar pessoas e organizações, debater e consolidar ideias, dar forma e conteúdo a uma candidatura representativa e capaz de garantir uma governação plena de paixão desportiva, mas também serena e pragmaticamente estruturada, do COP no mandato que se aproxima”, rematou.

Laurentino Dias foi o primeiro potencial candidato a assumir-se disponível a entrar na ‘corrida’, devendo contar com a concorrência, pelo menos, do atual secretário-geral do COP, José Manuel Araújo. As eleições do organismo olímpico, liderado por Artur Lopes desde a morte de José Manuel Constantino, em agosto último, devem realizar-se no primeiro trimestre de 2025.

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Técnicos de emergência esperam entendimento com tutela para suspender greve

  • Lusa
  • 7 Novembro 2024

“Estamos desejosos de conseguirmos encontrar as condições para levantar a greve e iniciar este estado de reversão do sistema”, precisou o sindicato.

O presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) disse esta quinta-feira que espera conseguir encontrar condições com a tutela para “levantar a greve”, que tem provocado constrangimentos na emergência médica há cerca de uma semana.

“Pretendemos ambos, sobretudo, chegar a um entendimento que nos permita não só suprimir a greve, mas acima de tudo garantir as condições necessárias para que se comece a reverter o estado em que a emergência médica chegou, que não é de agora, que já vem de alguns anos a esta parte, que se tem agravado muito pelo número de TEPH que tem vindo a diminuir, fruto de uma carreira muito pouco atrativa e um salário demasiado baixo”, salientou Rui Lázaro.

O dirigente sindical falava esta tarde à imprensa à entrada para a reunião com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, em Lisboa. “Estamos desejosos de conseguirmos encontrar as condições para levantar a greve e iniciar este estado de reversão do sistema”, precisou.

Para Rui Lázaro, a suspensão da greve só acontecerá “perante soluções concretas”, como a revisão da carreira. “Terão que nos ser apresentadas soluções concretas, compromissos efetivos que nos permitam levantar a greve. Depois de isso acontecer, veremos. A revisão da carreira, valorizando-a, a valorização do início remuneratório, são as duas principais razões que nos farão ponderar o levantar a greve”, esclareceu.

 

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Casas compradas com isenção de IMT têm valor médio de 180 mil euros, diz ministro

Ministro das Infraestruturas afirmou no Parlamento que a isenção de IMT já beneficiou mais de 6.500 jovens. Governo vai agilizar atribuição de subsídios a senhorios com rendas antigas.

O ministro das Infraestruturas e Habitação afirmou no Parlamento que a isenção de IMT para a compra de casa já chegou “a mais de 6.500 jovens” e está a apoiar a aquisição de habitações dentro da classe que o Governo pretendia apoiar.

Em média as transações isentadas foram para casas de 180 mil euros, portanto para a classe de jovens que queremos dirigir a medida”, afirmou Miguel Pinto Luz, que está a ser ouvido esta quinta-feira no âmbito do debate do Orçamento do Estado na especialidade, em resposta às críticas da deputada Maria Begonha, do PS, que acusou o Governo de adotar medidas que contribuem para o aumento dos preços.

A isenção de IMT e de Imposto do Selo aplica-se a jovens até aos 35 anos, inclusive. É total para imóveis até 316.772 euros, adquiridos para primeira habitação própria e permanente. Para imóveis até aos 633.453 euros, a isenção é parcial.

A esquerda deixou críticas ao que chamou a “desregulação do alojamento local (AL)”, nas novas medidas adotadas pelo Governo. Miguel Pinto Luz defendeu a atividade: “O AL foi responsável por grande parte da reabilitação urbana, e estamos a dar poder aos municípios para fazer essa gestão. O AL não é inimigo da cidade. Tem de ser regulado”, afirmou.

Questionado sobre as rendas antigas, Miguel Pinto Luz reiterou que não haverá qualquer aumento, mas prometeu agilizar o pagamento dos subsídios aos senhorios.

"Um dos caminhos podia ser descongelar as rendas, o outro seria subsidiar. Até que as 121 mil rendas se extingam, estamos disponíveis para subsidiar.”

Miguel Pinto Luz

Ministro das Infraestruturas e Habitação

As 4.000 candidaturas serão pagas pelo IHRU aos senhorios até ao final do ano. Vamos agilizar todo o processo. É um processo dantesco, moroso, burocrático“, afirmou o ministro.

“Um dos caminhos podia ser descongelar as rendas, o outro seria subsidiar. Até que as 121 mil rendas se extingam, estamos disponíveis para subsidiar”, acrescentou Miguel Pinto Luz.

O ministro revelou ainda que a Estamo já está a trabalhar na reconversão de edifícios do Estado para habitação, nomeadamente os que foram deixados pelos sete ministérios que se mudaram para o Campus XXI. Disse, no entanto, que nem todos poderão ser reconvertidos, por serem de escritórios ou edifícios históricos, mas garantiu que o produto da venda reverterá para políticas de habitação.

Sobre a utilização do Fundo de Emergência para a Habitação, Miguel Pinto Luz, afirmou que o decreto-lei está a ser desenhado e ficará concluído no primeiro trimestre de 2025. Afirmou ainda que o Governo irá avançar com o novo regime das cooperativas de habitação.

(notícia atualizada às 18h09)

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“Aceitamos a escolha que o país fez.” Biden assegura “transição pacífica” de poder nos EUA

Atual Presidente da maior economia do mundo já falou com Donald Trump ao telefone, assumindo a derrota Democrata nas eleições. "Não podemos amar o nosso país só quando vencemos."

Joe Biden reconheceu esta quinta-feira a derrota dos Democratas nas eleições Presidenciais norte-americanas, garantindo uma “transição pacífica” do poder no próximo dia 20 de janeiro. É a primeira reação do ainda Presidente dos EUA à reeleição de Donald Trump, que tomará posse como o 47.º Presidente, e com quem Biden já falou ao telefone.

“Para algumas pessoas, é tempo de vitória, para dizer o óbvio. Para outras, é tempo de derrota. As eleições são como uma competição de ideias, escolhemos uma ou outra. Aceitamos a escolha que o país fez”, afirmou Joe Biden numa declaração ao país esta quinta-feira.

O atual Presidente já deu ordem à sua Administração para trabalhar com a equipa de Trump e assegurar a passagem do testemunho: “Cumprirei o meu dever de Presidente. No dia 20 de janeiro, teremos uma transição pacífica de poder aqui na América.”

A declaração contrasta com o ocorrido no final de 2020, quando Biden derrotou o então Presidente Trump e este não assumiu a derrota, provocando uma sequência de eventos que levaram à histórica invasão do Capitólio a 6 de janeiro de 2021.

“Disse muitas vezes: não podemos amar o nosso país só quando vencemos. Não podemos amar o nosso vizinho apenas quando estamos de acordo”, continuou Biden, que também elogiou a campanha da atual vice-presidente Kamala Harris. A democrata assumiu as rédeas da candidatura democrata há cerca de quatro meses, quando Biden foi forçado a desistir das eleições em julho, depois de uma performance fraca num debate televisivo.

Agora é tempo de “baixar a temperatura” da política norte-americana, rematou Biden, que reconheceu que a reeleição de Trump foi legítima, mostrando que o sistema eleitoral dos EUA é “íntegro, honesto, justo e transparente”.

Com a contagem dos votos ainda a decorrer em alguns Estados, Donald Trump soma já 295 votos do colégio eleitoral, bem mais do que os 270 de que necessitava para ser eleito Presidente. O Partido Republicano também conseguiu reconquistar o controlo do Senado e está a poucos mandatos de alcançar a maioria na Câmara dos Representantes, com 214 lugares dos 218 que lhe dão a maioria, segundo os dados em tempo real disponibilizados pela The Economist.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h58)

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