Marcelo aguarda avaliação de Centeno sobre o défice

Portugal registou um défice de quase 2 mil milhões até abril em contabilidade que não conta para a UE. Antes de tirar conclusões, o Presidente quer primeiro "ver o que o Banco de Portugal diz".

O défice das Administrações Públicas agravou-se sete vezes e atingiu um saldo negativo de 1.939,2 milhões de euros, até abril, mas o Presidente da República ainda não quer tirar conclusões, preferindo esperar primeiro para “ver o que o Banco de Portugal diz”, afirmou esta sexta-feira.

“Sobre essa matéria, acho que mais dia menos dias, o governador do Banco de Portugal irá dizer qual é a perspetiva do Banco de Portugal“, salientou Marcelo Rebelo de Sousa, lembrando que, “nas últimas semanas, houve troca de razões de partidos diferentes sobre o que se passou na gestão orçamental”.

“Uns, de um lado, a dizer que herdámos uma situação que afinal era muito pior e outros a dizer que não é assim, porque depende do cálculo da situação orçamental que é feito de acordo com um critério. E há dois. E, para a União Europeia, o que conta é aquele que esteve presente na posição do Governo anterior”, detalhou.

O Chefe do Estado referia-se às diferentes leituras que o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e o seu antecessor no cargo, Fernando Medina, fizeram da situação orçamental. Miranda Sarmento usou o défice, de 259 milhões de euros, apurado em março pela Direção-Geral do Orçamento (DGO) para acusar o Executivo socialista de aprovar medidas com um elevado custo, já depois de o primeiro-ministro se ter demitido, atirando assim o ónus desses encargos para a responsabilidade do novo Governo de Luís Montenegro.

Mas o socialista Fernando Medina lembrou que esse saldo é em contabilidade pública e o saldo que Bruxelas tem em consideração, no âmbito das regras europeias para os limites do défice, é em contabilidade nacional. Ora, nesse cálculo, Portugal registou um excedente, no ano passado, de 1,2% do PIB.

Mas, “na perspetiva do atual Governo, o que vale é outro critério”, é o critério em contabilidade pública, destacou o Chefe do Estado. “Aí, eu deixava a poeira assentar, deixava ver o que Banco de Portugal diz, o que a União Europeia diz”, recomendou.

Contudo, Marcelo não deixou de reparar que “é estranho” que o ministro das Finanças tenha estado lá há duas semanas “e os comissários europeus desdobraram-se em elogios em relação ao equilíbrio orçamental”.

“Vamos ver se é uma coisa ou outra ou se são duas leituras diferentes da mesma realidade”, rematou.

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Grupo Vista Alegre manteve lucro de 1,5 milhões no primeiro trimestre

  • Lusa
  • 31 Maio 2024

A empresa dá é "destaque positivo" ao "crescimento de 25,0% das receitas na faiança face às receitas de março de 2023", para 4,5 milhões de euros.

O Grupo Vista Alegre registou um lucro de cerca de 1,5 milhões de euros até março, valor semelhante àquele apresentado no mesmo período de 2023, anunciou a empresa esta sexta-feira. “O resultado líquido dos primeiros três meses do ano 2024, à semelhança do exercício de março 2023, situou-se em cerca de 1,5 milhões de euros”, refere em comunicado.

O volume de vendas consolidado do Grupo Vista Alegre ficou nos 30,7 milhões de euros no final de março, menos 1,2% que o valor do primeiro trimestre do ano passado (31,1 milhões de euros). “Os produtos marca do Grupo, Vista Alegre e Bordallo Pinheiro, apresentaram uma evolução favorável no retalho (físico e ‘online’) a nível nacional e internacional tendo crescido 8,4% face ao mesmo período do ano 2023″, especifica o comunicado.

Dando continuidade à sua estratégia, o Grupo vem “consolidando posição em mercados, como os EUA com um crescimento de 23%, e expandindo a marca para novos mercados como República Checa, Noruega e Emirados Árabes Unidos”. Na análise do comportamento por segmentos, é dado “destaque positivo para o crescimento de 25,0% das receitas na faiança face às receitas de março de 2023”, para 4,5 milhões de euros.

Já na porcelana, registou-se um decréscimo na venda de produtos de private label e no canal horeca (hotelaria e restauração), “originando a redução de 16,5% do volume de vendas neste segmento face ao período homólogo”, para 9,5 milhões de euros. O segmento com maior valor é o grés, atingindo vendas de 13,3 milhões de euros, o que representa mais 4,7% que no primeiro trimestre de 2023.

A empresa refere no comunicado que, no 1º trimestre de 2024, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) atingiu os 6,5 milhões de euros, um crescimento de 5,0% face ao período homólogo. O mercado externo representa 74,1% do volume de negócios da Vista Alegre, com 22,8 milhões de euros de vendas, sendo Alemanha, França, Espanha e Itália, na Europa, e os EUA e Brasil os maiores contribuidores.

Até final de março, o investimento foi de 1,9 milhões de euros “maioritariamente direcionado para a descarbonização, no sentido de alcançar uma maior sustentabilidade nos processos produtivos e redução da pegada carbónica das fábricas do Grupo Vista Alegre”, explica. O grupo Vista Alegre refere ainda a redução da dívida bruta consolidada em 6,8 milhões de euros face a dezembro de 2023, para 81,8 milhões de euros.

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Polónia anuncia unidade militar de ucranianos residentes no país

  • Lusa
  • 31 Maio 2024

O chefe da diplomacia ucraniano afirmou recentemente que "se um homem maior de idade vai para o exterior mostra que não se preocupa com a sobrevivência de seu estado".

A Polónia pretende formar uma unidade militar composta por cidadãos ucranianos residentes no país e que foram mobilizados pelas autoridades de Kiev, revelou esta sexta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radoslaw Sikorski.

Em declarações em Praga, onde terminou uma reunião informal de ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, o chefe da diplomacia polaca disse que Varsóvia considerou um pedido de Kiev para enviar formadores militares, mas chegou à conclusão de que “seria mais seguro e eficiente formar na Polónia uma unidade ucraniana composta por cidadãos daquele país sujeitos ao recrutamento”.

O executivo polaco já tinha manifestado vontade de colaborar com Kiev para ajudar os homens em idade militar que vivem na Polónia a regressar à Ucrânia. O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou recentemente que, “se um homem maior de idade vai para o exterior, mostra que não se preocupa com a sobrevivência de seu estado”.

Nas mesmas declarações à imprensa, Sikorski anunciou também a adoção pelos ministros da NATO de “duas decisões importantes”, referindo-se ao reforço da “mensagem sobre a futura adesão da Ucrânia à Aliança” e o futuro estabelecimento de um mecanismo de apoio financeiro para a defesa de Kiev contra a invasão russa, num total de cerca de 40 mil milhões de euros.

“Desde a invasão russa da Ucrânia em 2022, os aliados forneceram aproximadamente 40 mil milhões de euros por ano em ajuda militar à Ucrânia. Devemos manter pelo menos este nível de apoio todos os anos, durante o tempo que for necessário”, defendeu hoje o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, no final da reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022. Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

O conflito que já entrou no terceiro ano provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.

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GamaLife quadruplicou lucros e duplicou prémios em 2023

  • ECO Seguros
  • 31 Maio 2024

A seguradora já incluiu 167 milhões de de euros em prémios conseguidos em Itália aos 339 milhões de Portugal. Resultados atingiram 92 milhões e já a quinta maior seguradora Vida.

A GamaLife obteve um resultado líquido para 92 milhões de euros em 2023, mais de quatro vezes os 21 milhões de euros no período homólogo de um ano antes, anunciou a seguradora esta sexta-feira. A produção total atingiu 507 milhões de euros, um crescimento de 87,5% face ao ano anterior.

A administração da GamaLife composta por Alistair Bell, Filomena Santos, Matteo Castelvetri e Gonçalo Castro Pereira, já integrou as operações italianas nas contas de 2023.

A companhia, especializada em produtos do ramo Vida que comercializa através da rede do Novobanco, explica o seu crescimento pela “produção estável dos produtos vida risco, pela evolução na produção dos produtos de poupança em Portugal e cerca de 167 milhões de euros de prémios em Itália”.

“Em Portugal, terminámos o ano na 5ª posição do ranking do ramo Vida Total e na 3ª para o ramo Vida, excluindo produtos Unit Linked, na sequência do sucesso do nosso novo PPR de taxa garantida fixa”, disse Matteo Castelvetri, CEO da GamaLife, acrescentando que “2023 também ficou marcado por, no último trimestre, termos lançado um novo PPR e uma nova tarifa do seguro de vida proteção de hipoteca”.

Em Portugal a GamaLife atingiu 339 milhões de euros em prémios vendidos no ano passado o que a tornou na 5ª maior do ramo Vida com 6,6% de quota de mercado, obtendo ainda o 2º lugar entre os produtos PPR Não ligados a fundos de investimento com 23% de quota.

O capital próprio da GamaLife aumentou 24% para 263 milhões de euros em 2023, devido ao impacto dos mercados financeiros e da melhoria do resultado líquido do exercício. A 31 de dezembro de 2023, o Rácio de Cobertura de Solvência era igual a 239%, 40 pontos percentuais acima dos 199% de dezembro de 2022.

“Em Itália, mantivemos o foco profundamente operacional para concluir o lançamento da sucursal e as atividades de integração dos serviços ainda assegurados pela Zurich”, afirmou Matteo Castelvetri revelando ter a GamaLife mais que duplicado a equipa, “com contratações muito bem-sucedidas em funções-chave, vindas de instituições italianas de renome”, disse.

O CEO conclui afirmando ter a companhia executado a integração de determinadas funções ao nível de governação em Portugal, o que resultou numa melhor coordenação, eficiência de custos e no reforço da nossa visão pan-europeia”.

O ativo total da GamaLife diminuiu 8,9% em relação a 31 de dezembro de 2022, sendo de 8,3 mil milhões de euros. Esta descida – explica comunicado da companhia – deve-se essencialmente ao volume de resgates ocorridos na sucursal de Itália, o qual refletiu um aumento generalizado de resgates dos produtos financeiros de seguros observado no mercado italiano. No entanto, “este efeito foi parcialmente mitigado pelo maior volume de produção de PPR em Portugal e Itália”.

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Mais de 252.000 eleitores inscreveram-se para votar antecipadamente nas eleições europeias

  • Lusa
  • 31 Maio 2024

É um número mais de 20% superior aos 208.007 que optaram pelo voto antecipado nas últimas eleições legislativas, de 10 de março passado.

Mais de 252.000 eleitores inscreveram-se para votar antecipadamente em mobilidade no domingo, uma semana antes das eleições europeias, anunciou esta sexta-feira o Ministério da Administração Interna (MAI). De acordo com os dados, inscreveram-se para votar em mobilidade para as eleições europeias 252.209 eleitores, número mais de 20% superior aos 208.007 que optaram pelo voto antecipado nas últimas eleições legislativas, de 10 de março passado.

Os eleitores recenseados no território nacional puderam inscrever-se até quinta-feira para votar antecipadamente no próximo domingo, uma semana antes das eleições europeias, agendadas para 9 de junho. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciaram que irão votar antecipadamente para as eleições europeias, para as quais são chamados a votar mais de 10,8 milhões de portugueses, que escolherão 21 dos 720 eurodeputados.

Em Portugal, concorrem às eleições europeias 17 partidos e coligações: a AD, PS, Chega, IL, BE, CDU, Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP. Portugal registou nas europeias de 2019 a pior taxa de abstenção (68,6%) desde que pertence à União Europeia, em contraciclo com a participação na Europa – cerca de 50%.

Para tentar inverter essa tendência – além do voto antecipado de doentes, presos e no estrangeiro, ou do voto antecipado, no domingo 2 de junho – este ano há uma nova modalidade, só possível por existirem “cadernos eleitorais desmaterializados”.

No dia 9 de junho, os eleitores portugueses vão poder votar em qualquer parte do país, ou também na véspera, se estiverem no estrangeiro. Os cidadãos não têm de informar previamente ou fazer uma inscrição para irem votar fora da sua mesa de voto habitual, ou seja, basta aparecer num local de votação.

No próximo domingo, quem se inscreveu para voto antecipado, poderá exercer o seu direito no município que escolheu quando solicitou o voto antecipado. Caso o eleitor se tenha inscrito para votar antecipadamente mas não consiga exercer esse direito na data prevista, 02 de junho, poderá votar no dia das eleições, 9 de junho.

A modalidade de voto antecipado em mobilidade foi instituída com a entrada em vigor da Lei Orgânica n.º 3/218, por ocasião da eleição de deputados portugueses ao Parlamento Europeu em 2019.

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Deputados aprovam audições de presidentes da NAV, Águas de Portugal e Casa da Moeda

  • Lusa
  • 31 Maio 2024

Os três presidentes serão ouvidos no Parlamento "sobre o pagamento extraordinário de dividendos", a requerimento do CDS. Partido considera que Medina não respondeu a todas as questões.

Os deputados da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP) aprovaram, na quarta-feira, as audições dos presidentes das Águas de Portugal, da NAV e da Imprensa Nacional Casa da Moeda, adiantou o CDS, em comunicado. Assim, “a requerimento do grupo parlamentar do CDS-PP” foram aprovadas no dia 29 de maio “na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP) as audições dos presidentes das Águas de Portugal, da NAV e da Imprensa Nacional Casa da Moeda”.

Segundo o partido, “foi ainda aprovado o envio de toda a documentação e comunicações relevantes entre o então ministro das Finanças, Fernando Medina, e as supracitadas entidades sobre o pagamento extraordinário de dividendos das 3 empresas”. Este requerimento, lembrou o CDS, “surgiu no seguimento da audição anterior de Fernando Medina, a 14 de maio”, falando em “truque da redução artificial da dívida pública”.

O partido considerou que o ex-ministro das Finanças não respondeu a algumas das questões colocadas, “designadamente sobre o pagamento extraordinário de dividendos às referidas três empresas públicas”. “Recorde-se que o pedido de audição do então ministro das Finanças foi anunciado pelo líder parlamentar do CDS/PP, Paulo Núncio, em abril, durante o último Congresso do partido, em Viseu”, indicou, na sequência da publicação de um relatório da UTAO – Unidade Técnica de Apoio Orçamental.

No relatório, sobre condições dos mercados, dívida pública e dívida externa até março, divulgado em 10 de abril, a UTAO considera que o acréscimo substancial dos fatores de consolidação da dívida pública em 2023 resulta dos excedentes orçamentais e da “busca deliberada de aplicações em títulos”, indicando que este acréscimo de aplicações de unidades orgânicas em instrumentos de dívida resultará em alguns casos “de meras opções de gestão”, havendo também casos em que “as opções de gestão financeira foram condicionadas por orientações do Governo”.

O documento do organismo liderado por Rui Baleira classifica a redução da dívida pública como “artificial”.

 

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CUF duplica emissão de obrigações para 60 milhões de euros

A CUF pretende utilizar o montante do empréstimo obrigacionista para diversificar as suas fontes de financiamento e alargar a maturidade média da sua dívida.

Inicialmente planeada para um montante de 30 milhões de euros, a CUF – SGPS anunciou esta sexta-feira uma duplicação do empréstimo obrigacionista a cinco anos que tem a decorrer, com o intuito de se financiar juntos dos investidores em 60 milhões de euros.

Com esta decisão, a empresa liderada por Rui Pires Diniz e controlada pela José de Mello Capital (que detém 65,85% do capital da empresa e a Farminveste detém uma participação de 30%), pretende colocar no mercado 120 mil “obrigações sustentáveis”, cada uma com um valor nominal unitário de 500 euros.

Estas obrigações, denominadas “Obrigações Ligadas a Sustentabilidade CUF SGPS 2024-2029”, têm uma taxa de juro fixa bruta de 4,75% ao ano e serão reembolsadas em 11 de dezembro de 2029. A oferta pública de subscrição (OPS) está aberta até às 15h horas do dia 6 de junho de 2024 aos pequenos investidores por via de um investimento mínimo de 2.500 euros.

Segundo a adenda ao prospeto da OPS, o aumento da emissão permitirá à CUF angariar cerca de 57,8 milhões de euros líquidos, após dedução dos custos de emissão. Estes custos incluem aproximadamente 1,53 milhões de euros em comissões de coordenação e montagem, 587 mil euros em honorários de consultores, auditores e publicidade, e 46 mil euros em taxas regulatórias.

A CUF revela que a principal finalidade da emissão destas obrigações passa por reforçar a posição financeira do grupo, permitindo-lhe financiar projetos estratégicos com um forte enfoque na sustentabilidade. De acordo com a adenda do prospeto da OPS, a CUF espera arrecadar aproximadamente 57,837 milhões de euros líquidos, após dedução dos custos de emissão, que incluem comissões de coordenação e montagem, honorários de consultores, auditores, publicidade, e taxas regulatórias​​.

No prospeto das obrigações, a CUF revela que pretende utilizar este financiamento para “diversificar as fontes de financiamento e alargar a maturidade média da sua dívida”, não existindo “uma atribuição específica pré-definida para as receitas que, para o Emitente, resultarão da Oferta e, consequentemente, não foi estabelecida pelo Emitente uma ordem de prioridade a este respeito.”

No entanto, sendo estes títulos de dívida emitidos com o carimbo de sustentabilidade, “os obrigacionistas terão ainda direito a receber uma remuneração adicional de 1,25 euros por cada obrigação, a pagar na data de reembolso, caso ocorra alguma situação de não verificação das metas de desempenho de sustentabilidade (Sustainability Performance Target ou SPT em inglês) até 31 de dezembro de 2028.

Entre essas medidas está, por exemplo, o compromisso da CUF de aumentar a percentagem de trabalhadores com formação em serviços inclusivos (KPI 1), tendo em vista reforçar a sensibilização dos seus trabalhadores para os serviços inclusivos, e a promover a utilização de carros elétricos e híbridos na Frota do Grupo CUF (KPI 2), tendo em vista alcançar uma mobilidade mais sustentável”, destaca a empresa no prospeto da OPS.

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Cotrim de Figueiredo personaliza mensagem em nova campanha da IL

A ideia de fazer o vídeo neste formato personalizado é da IL, conta o partido ao +M, e a Mosca publicidade contribuiu no script.

O cabeça de lista às eleições europeias da Iniciativa Liberal lançou uma campanha na qual personaliza, pelo nome e tema, a mensagem consoante o nome do eleitor.

Acedendo a https://comcotrimsim.liberal.pt e fornecendo o email, é gerado um vídeo protagonizado por João Cotrim de Figueiredo e dedicado ao interlocutor, que pode também escolher entre três temas: Inovar e empreender, fundos europeus ou liberdade Individual.

O nome da pessoa a quem o vídeo é dedicado é depois referido várias vezes e de diferentes formas ao longo do filme. A ideia de fazer o vídeo neste formato personalizado é da IL, conta o partido ao +M, e a Mosca publicidade contribuiu no script.

Até meio da tarde desta sexta-feira tinham sido gerados seis mil vídeos, avança o partido.

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Estado já devolveu 1,8 mil milhões de euros em reembolsos de IRS

A um mês do fim da campanha, foram entregues 4.543.613 declarações e liquidadas 3.549.462. O valor médio por contribuinte ascende a 964,35 euros e o prazo médio foi de 22,4 dias.

O Estado devolveu aos contribuintes mais de 1,8 mil milhões de euros em reembolsos de IRS, segundo dados fornecidos pelo Ministério das Finanças ao ECO a um mês do fim da campanha do IRS. A 30 de junho termina o prazo para a entrega da declaração anual de rendimentos à Autoridade Tributária (AT).

“Já foram pagos 1.901.064 reembolsos, no montante total de 1.833,3 milhões de euros, sendo o valor médio de 964,35 euros”, segundo fonte oficial do gabinete de Joaquim Miranda Sarmento.

Neste momento, “o tempo médio de pagamento de reembolso são 22,4 dias”. De salientar que, na informação enviada pela tutela ao ECO, a 22 de maio, o prazo era menor, de 21,8 dias. No entanto, e de acordo com os dados veiculados, na altura, o tempo médio “compara com 24 dias, no período homólogo”.

O Ministério das Finanças indica ainda que, até 29 de maio, “foram entregues 4.543.613 declarações de IRS e liquidadas 3.549.462 de declarações”.

Para alguns contribuintes, este acerto de contas anual significa uma devolução do imposto que entregaram a mais, o chamado reembolso. Mas outros podem ser chamados a pagar. Neste caso, o Ministério revela que, até 29 de maio, “foram emitidas 419.614 notas de cobranças, no montante total de 297,86 milhões de euros, com valor médio de 709,84 euros” por contribuinte.

Desde que arrancou a campanha do IRS, a 1 de abril, os contribuintes entregaram 4.543.613 declarações de IRS, das quais 1.580.768 correspondentes a IRS automático e 2.950.443 de entrega normal do Modelo 3.

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Depois da TAP e da Navigator, ex-secretária de Estado da Indústria entra na administração da Brisa

Ana Teresa Lehmann, que António Costa recrutou para o Governo em 2017, entra para a administração da Brisa, acumulando o cargo com as posições que já ocupa na administração da TAP e Navigator.

Ana Teresa Lehmann foi eleita vogal do conselho de administração da Brisa – Concessão Rodoviária para o triénio 2024-2026, revela a operadora de infraestruturas de transporte num comunicado enviado esta sexta-feira ao mercado.

A ex-secretária de Estado da Indústria, que António Costa recrutou para o Governo em 2017, entra agora para a administração da Brisa como vogal do conselho de administração, acumulando as mesmas funções que já desempenha na TAP desde 2021 e na papeleira Navigator, desde abril do ano passado.

Ana Lehman fez parte do Governo socialista entre 2017 e 2018, após quatro anos como diretora da InvestPorto (entre 2014 e 2017), que depende diretamente da Câmara Municipal do Porto e que tem como missão “promover, ganhar e apoiar investimentos-chave para a cidade do Porto”, lê-se no site desta entidade.

Também esteve associada à fundação da API-Agência Portuguesa para o Investimento, onde desempenhou funções como consultora do presidente e da comissão executiva. Foi ainda presidente da European International Business Academy e prestou serviços de consultoria a várias organizações internacionais, como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e a Comissão Europeia.

Ana Lehmann é doutorada em Economia pela Universidade de Reading com especialização em Internacionalização e Empresas e desde 1995 que é professora na Faculdade de Economia do Porto onde, desde 2010, é também responsável pelo departamento de “International Business”.

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PS avança com projeto final para a redução do IRS à procura de acordo com AD

Projeto vai a votos na quarta-feira. Taxas do 5.º e 6.º escalões descem mais, numa aproximação à AD, mas 7.º e 8.º não mexem. Adicional já não será um novo nível de tributação, como queria PCP.

O grupo parlamentar do PS entregou esta sexta-feira, no Parlamento, a proposta final para a descida do IRS, numa nova tentativa de aproximação a PSD e CDS, partidos que suportam o Governo da Aliança Democrática (AD), mas há bloqueios que se mantêm. O deputado e vice-presidente da bancada do PSD, Hugo Carneiro, afirmou ao ECO que “não tem havido qualquer esforço de negociação por parte do PS”. “Da nossa parte fizemos de tudo, incluímos cinco reivindicações dos vários partidos”, sublinhou.

A iniciativa dos socialistas deu entrada no último dia do prazo para apresentar alterações aos projetos que foram aprovados na generalidade, isto é, do PS, BE e PCP. O diploma será discutido e votado, na especialidade, na próxima quarta-feira, assim como os projetos de bloquistas e comunistas, segundo a ordem de trabalhos da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP). Sem o aval de PSD e CDS, a proposta só passa com os votos do Chega. Mas Rui Afonso, do partido de André Ventura, adiantou que “nem PS nem PSD têm tentado conversar ou dialogar”. “Se vamos aprovar a proposta da AD ou do PS, ainda estamos a avaliar”, acrescentou.

Afinal, o que muda no desenho final da proposta do PS face ao documento de trabalho que já tinha sido enviado aos partidos? Praticamente tudo se mantém. Mas há uma ou outra nuance.

A descida das taxas continua a excluir o 7.º e 8.º escalões, ao contrário da posição de PSD e CDS, que sustentam o Governo da AD. Os socialistas voltam a propor uma maior descida do 5.º e 6.º escalões, num esforço de aproximação à AD e, agora, deixam cair a proposta do PCP de transformação do Adicional de Solidariedade num novo e 10.º escalão permanente, com uma taxa que iria até 53% sobre o rendimento coletável.

Há ainda uma alteração nos tetos dos 7.º, 8.º e 9.º patamares de tributação, por forma a corrigir uma mudança introduzida pelo Orçamento do Estado para 2024 e que iria fazer com que os trabalhadores do penúltimo escalão (8.º) tivessem de pagar mais 2,5% de imposto, o correspondente ao Adicional de Solidariedade, além das taxas normais do IRS.

Assim, neste novo diploma, os socialistas comprometem-se a reduzir em 0,5 pontos percentuais (p.p.), face à proposta anterior, o 5.º escalão, que passará de uma taxa de 32,50% para 32%, e que abrange salários entre 1.800 e 2.200 euros brutos mensais ou entre 21.321 e 27.146 euros anuais de rendimento coletável. Desta forma, o grupo parlamentar do PS iguala a proposta do PSD.

Além disso, o partido liderado por Pedro Nuno Santos quer reduzir o imposto do 6.º escalão em mais 0,5 p.p., passando de uma taxa de 36%, que estava na proposta inicial do PS, para 35,5%, e que beneficia ganhos mensais brutos entre 2.200 e 3.100 euros ou entre 27.146 e 39.791 euros anuais de matéria tributável. Neste ponto, o projeto do PSD é mais ambicioso, apontando para um alívio fiscal maior, ao sugerir uma taxa de 35%.

De salientar que, atualmente, as taxas marginais do 5.º e 6.º escalões são de 32,75% e 37%, respetivamente.

PS deixa cair a transformação da sobretaxa num novo escalão

A proposta dos socialistas continua a excluir a redução do imposto dos 7.º e 8.º escalões, sendo que esta é uma das linhas vermelhas da AD. PSD e CDS insistem em baixar as taxas daqueles rendimentos que abrangem ordenados brutos mensais entre 3.200 e 6.500 euros ou rendimentos anuais coletáveis entre 39.791 e 81.199 euros.

Por outro lado, a bancada socialista deixa cair uma reivindicação do PCP, que passa pela inclusão da sobretaxa num novo e 10.º escalão permanente, aproximando-se assim de PSD e CDS, que já se tinham oposto totalmente a tal proposta, porque iria levar a tributações de mais de 50% do rendimento coletável.

Assim, em vez do PS incluir no seu projeto a transformação do Adicional de Solidariedade, que aplica uma sobretaxa de 2,5% e 5% para rendimentos coletáveis acima dos 80.000 euros anuais, propõe antes uma alteração à iniciativa do PCP, corrigindo os tetos de rendimento e a taxa mais elevada, que deverá ser de 53% e não de 56%, como está na iniciativa dos comunistas.

A partir do 7.º escalão são ainda modificados os limites de rendimento abrangidos por forma a retificar uma alteração introduzida pelo Orçamento do Estado para 2024 e que iria levar a que trabalhadores do penúltimo e 8.º escalão, que vai dos 51.997 aos 81.199 euros anuais, ficassem sujeitos à sobretaxa que é aplicada a partir dos 80.000 euros de matéria coletável. Assim, o 8.º nível de tributação fica novamente balizado nos 80.000 euros.

Na proposta do Bloco, o PS “vai adotar uma alteração para dar margem ao Governo no tema da dedução com juros do crédito à habitação e acompanhará a atualização automática da dedução específica com o IAS (Indexante dos Apoios Sociais), mas não acompanhará o valor a subir em 2025, porque cabe ao Governo decidir”, revelou fonte oficial do grupo parlamentar ao ECO.

De recordar, que o projeto dos bloquistas defende que a dedução específica, que corresponde ao valor a abater para apuramento da matéria coletável, deveria subir de 4.104 euros para 4.686 euros, já em 2025.

Na próxima quarta-feira, são votados os projetos de PS, BE e PCP, na especialidade, assim como a substituição da proposta de lei do Governo para a descida do IRS por uma iniciativa da AD. Se este diploma for admitido, Hugo Carneiro, do PSD, revela que o partido vai “querer submeter o texto de substituição a votação final global já no próximo plenário com votações regimentais”, isto é, a 12 de junho.

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Banco de Fomento passa de prejuízo a lucros em 2023, apesar de aumentar custos operacionais em 1,5 milhões

Em termos individuais, o Banco de Fomento passou de um prejuízo de 30 mil euros em 2022, devido às provisões e imparidades, para um lucro de 22,5 milhões. Custos operacionais subiram 1,5 milhões.

O Banco Português de Fomento (BPF) registou um lucro consolidado de 27,8 milhões de euros em 2023, que inclui as contas das seis empresas do grupo, o que representa um aumento de 24,7 milhões face ao ano anterior. Um desempenho justificado pelo aumento do produto bancário (54,8%) e da redução das provisões e imparidades que em 2022 levaram as contas individuais ao vermelho, para tapar buracos da anterior administração. A instituição aumentou os custos operacionais em 1,5 milhões de euros. E vai distribuir aos acionistas “apenas 1,7 milhões de euros”.

Em termos individuais, a instituição liderada por Ana Carvalho e Celeste Hagatong, obteve um lucro de 22,5 milhões de euros no exercício de 2023 que compra com um prejuízo de 30 mil euros do ano anterior. Um desempenho, na altura, justificado pela necessidade de fazer provisões para acautelar investimentos tidos como irregulares, feitos entre 2017 e 2020, antes mesmo de o banco existir. No exercício passado, as provisões foram reduzidas apresentando “uma variação homóloga positiva de 11,8 milhões”, detalha o comunicado do Banco de Fomento publicado esta sexta-feira.

“Crescimento do produto bancário suportado pela margem financeira; ausência de constituição de novas provisões ou de reforço das existentes, no âmbito das auditorias externas à atividade de gestão de fundos do BPF”, são as razões apontadas pela instituição para esta melhoria.

Banco de Fomento resultados 2023

O conselho de administração do banco decidiu alocar 53% do lucro de 22,5% na constituição de uma reserva que será usada para “suportar as dotações de futuros instrumentos de apoio à economia nacional”, revela o mesmo comunicado, que reconhece que a instituição não foi capaz de lançar a “linha abrangente de garantia mútua de mil milhões de euros – a Linha Fomento e Desenvolvimento Empresarial –, que iria substituir a Linha de Apoio ao Desenvolvimento do Negócio”. O banco justifica a incapacidade com o facto de “ter ficado pendente de aprovação pelas tutelas”, ou seja, o Ministério das Finanças e o da Economia.

O banco, no relatório e contas, reconhece ainda que “ao chegar ao fim do primeiro ano completo do atual mandato do conselho de administração”, o “projeto de refundação do banco, apresentado no Plano e Orçamento de 2023-2025, “não atingiu no final de 2023 as metas pretendidas por motivos alheios aos órgãos de gestão do banco”.

O documento sublinha que o Plano e Orçamento foi aprovado tardiamente, só entrou em vigor a 28 de julho de 2023, o que “condicionou o lançamento das ações” de reestruturação do banco. Além disso, “a maioria dos novos recursos humanos só entraram no banco a partir de janeiro de 2024”, depois da “análise e seleção de mais de 600 candidaturas”.

Ainda assim, sem os novos recursos humanos, os custos operacionais aumentaram em 1,5 milhões de euros para um total de 18,4 milhões o que contrasta com os 16,9 e 16,7 milhões de 2022 e 2021, respetivamente.

O relatório e contas revela que os membros do conselho de administração ganharam 1,31 milhões de euros em termos brutos em 2023, um valor que contrasta com os 810,7 mil euros do ano anterior. De sublinhar que Ana Carvalho e Celeste Hagatong só iniciaram funções em novembro de 2022 e o salário bruto de Beatriz Freitas, a então CEO, que acumulava o cargo de chairwoman, era de 5.739 euros, a que acresciam mais 2.295 euros de despesas de representação, enquanto o da CEO Ana Carvalho é de 22.833,33 e da presidente do conselho de administração, Celeste Hagatong, é de 18.500, sem quaisquer despesas de representação.

Os acionistas decidiram distribuir “apenas” 1,56 milhões de euros em dividendos, um valor que contrasta com os 6,62 milhões pagos em 2022 ou os 7,72 mil euros em 2021.

(Notícia atualizada com mais informação)

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