Microsoft diz que resolveu quase a totalidade dos problemas que afetam clientes

  • Lusa
  • 25 Novembro 2024

A Microsoft confirmou que um problema "com uma mudança recente de rotina causou impacto", sem detalhar.

A Microsoft informou que já resolveu 98% do problema que afetou esta segunda-feira os utilizadores ao acederem ao Outlook e à funcionalidade de calendário o Teams, numa mensagem na rede social X.

A correção “atingiu aproximadamente 98% dos ambientes afetados e as nossas reinicializações dirigidas para a mitigação [do problema] estão a ser realizadas o mais rápido possível”, afirma a gigante tecnológica.

A Microsoft confirmou que um problema “com uma mudança recente de rotina causou impacto”, sem detalhar.

Vários utilizadores, a nível mundial, têm reportado dificuldades em aceder ao Microsoft Outlook e ao Teams Calendar, entre os quais dos Países Baixos, Polónia, França e Suécia.

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Portugal quer “manter o diálogo com as duas partes” no Médio Oriente

  • Lusa
  • 25 Novembro 2024

"Portugal, juntamente com outros países, como a Grécia e a Dinamarca, tem feito um esforço muito grande para construir pontes quanto à questão do conflito do Médio Oriente", disse Rangel.

Os chefes da diplomacia de Portugal e da Eslovénia abordaram esta segunda-feira o conflito no Médio Oriente, com Paulo Rangel a reafirmar a posição portuguesa de “manter o diálogo com as duas partes”, sobre um eventual reconhecimento do Estado da Palestina.

Em declarações após um encontro, em Lisboa, com Tanja Fajon, vice-primeira-ministra e a sua homóloga na área da diplomacia, que recordou que a Eslovénia reconhece a Palestina, o ministro português reiterou a “posição de manter o diálogo com as duas partes” e de “criar consensos na União Europeia”.

“Portugal, juntamente com outros países, como a Grécia e a Dinamarca, tem feito um esforço muito grande para construir pontes quanto à questão do conflito do Médio Oriente. Mas sempre disse e direi: é sempre uma matéria que está em avaliação, a realidade é dinâmica”, afirmou. As declarações de Rangel aconteceram depois de a ministra recordar que o seu país reconhece o Estado da Palestina.

“Tento encorajar os meus parceiros na comunidade internacional para avançarmos com o reconhecimento e trabalhar realmente para o futuro dos israelitas e palestinianos para que vivam em segurança lado a lado”, referiu. Nesta reunião em Lisboa, os governantes abordaram ainda a visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a Liubliana em março de 2025 e paralelamente as agências de investimento e de comércio – a Aicep e a Spirit – dos dois países reuniram-se e assinaram um memorando de entendimento.

Segundo Rangel, a “relação económica foi o prato forte das relações bilaterais”, tendo o encontro de hoje servido para “analisar o que pode ser melhorado nesta agenda”. Em termos de setores, os governantes exemplificaram com o setor dos portos ou da indústria automóvel.

No encontro foi abordada a candidatura ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, uma vez que Portugal “começou a candidatura para o biénio 27-28”, e a agenda europeia, com o chefe da diplomacia portuguesa a recordar que a Eslovénia assumirá a pasta do Alargamento na Comissão Europeia.

“Analisámos em que pé estão as negociações e se podemos acelerar o passo relativamente ao futuro alargamento a países dos Balcãs Ocidentais”, relatou o ministro português, referindo ter sido ainda abordada a questão da Ucrânia. Por seu lado, a ministra eslovena começou por destacar as “relações muito amigáveis” entre os dois países, incluindo em palcos internacionais como na União Europeia ou na NATO.

A nível bilateral, Tanja Fajon fez eco do desejo para aumentar a cooperação e congratulou-se com a assinatura do memorando entre as Aicep e a Spirit. “Há muito potencial. Há uma tendência positiva na nossa cooperação, mas gostaríamos de ver mais cooperação em termos de indústrias automóveis, farmacêuticas, renováveis ou tecnologias”, referiu a responsável, indicando a proximidade entre os países, designadamente com o intercâmbio de estudantes.

Acerca do alargamento da União Europeia, a ministra destacou ainda a sua importância e a necessidade de trabalhar num “ambiente geopolítico desafiante” e de um espaço europeu “maior e mais unido” no futuro.

Além do alargamento, a Eslovénia será também responsável pela pasta no executivo europeu da reconstrução da Ucrânia e, sobre o tema, Tanja Fajon notou como os dois países estão “igualmente preocupados com a chegada de um novo inverno, com os graves ataques na infraestruturas e com as mortes de civis”.

Estamos ao lado da Ucrânia com todo o nosso apoio, mas ao mesmo tempo olhamos para os caminhos para ajustar a paz permanente na Ucrânia”, afirmou a ministra, sublinhando ainda a preocupação com os “desafios do conflito do Médio Oriente”.

A ministra enumerou a “guerra terrível em Gaza, a necessidade de ajuda humanitária para a população, a necessidade de abertura das fronteiras, também o trabalho da agência da UNRWA [agência da ONU para os refugiados palestinianos], que é seriamente ameaçada, mas também como lidar com a possível anexação ilegal da Cisjordânia”.

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Comissão máxima de 0,5% na amortização de créditos a taxa fixa é “justa e adequada”, afirma Deco

  • Lusa
  • 25 Novembro 2024

A comissão de 0,5% estão em linha com o que se passa em muitos países europeus, sendo que em alguns nem é cobrada qualquer comissão de amortização, indica a Deco.

A Deco considera que a cobrança de uma comissão máxima de 0,5% nas amortizações antecipadas de crédito à habitação é justa e adequada, não vendo motivo para que os bancos deixem de ter oferta deste tipo de taxa. “Essa compensação [de 0,5% de comissão sobre o valor amortizado] parece-nos proporcional, justa e adequada para aquilo que seriam as expectativas de cobrança de juros para um determinado contrato de crédito de habitação”, disse à Lusa Vinay Pranjivan, economista da Deco.

Para Vinay Prajivan, a redução daquela comissão dos atuais 2% para 0,5% não é motivo para que os bancos deixem de ter oferta de taxa fixa nos empréstimos à habitação, salientando que os 0,5% estão em linha com o que se passa em muitos países europeus, sendo que em alguns nem é cobrada qualquer comissão de amortização.

E mesmos nesses países, salienta o economista da Deco, “continua a haver oferta de crédito à habitação dos diferentes regimes”. Num parecer enviado ao parlamento pela Associação Portuguesa de Bancos (APB), noticiado pelo Público, a instituição liderada por Vítor Bento assinala que o fim da cobrança daquela comissão pode levar os bancos a deixarem de conceder empréstimos a taxa fixa ou mista.

A posição da APB teve por base uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) do PS que, numa versão inicial (entretanto substituída) apontava para a eliminação das comissões por amortização antecipada do crédito a taxa fixa ou variável.

Na nova versão, a que a Lusa teve acesso, o PS aponta para a aplicação de uma comissão máxima de 0,5% sobre o capital amortizado, quando esta amortização ocorra num período em que é aplicável a taxa fixa – salvaguardando, assim, que nos empréstimos a taxa mista não há lugar a qualquer comissão se a amortização antecipada ocorrer no período em que o crédito tem taxa variável.

Esta posição vai ao encontro do que tem vindo a defender a Deco e que está reiterada num parecer que a associação de defesa dos consumidores enviou ao parlamento sobre a proposta de OE2025. Nesse parecer a Deco defende a eliminação em definitivo das comissões por amortização antecipada no regime de taxa variável, e a redução da comissão por amortização antecipada em regime de taxa fixa, dos 2% para 0,5%.

“A eliminação ou redução dos custos por amortizar antecipadamente créditos à habitação beneficiaria o mercado, especialmente os consumidores, uma vez que reduziria o seu nível de endividamento e permitiria mudar mais facilmente de instituição de crédito, podendo os consumidores beneficiar de maior concorrência e melhores condições naquele que é, possivelmente, o maior contrato que farão ao longo da sua vida”, lê-se no documento.

À Lusa o economista precisou, por isso, que nos empréstimos a taxa fixa, “o valor de 2% que vigora atualmente é excessivo”, com a diminuição para os 0,5% a fazer “todo o sentido” e mostrando-se “totalmente ajustada àquilo que são as condições de mercado”. Na taxa variável, a eliminação de quaisquer comissões faz igualmente sentido porque, acentua, “o risco de crédito é totalmente transferido para o consumidor neste tipo de créditos hipotecários”.

Além da proposta do PS, cuja votação na especialidade está agendada para o dia 28, há também uma proposta do Chega, que é votada esta terça-feira, que prevê que em 2025, “o Governo implementa uma taxa única máxima de 0,5% sobre o valor amortizado para a comissão de amortização do crédito à habitação, aplicável tanto a contratos com taxa de juro variável como fixa”.

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Merkel defende que “é importante” os líderes europeus “não terem medo” de Donald Trump

Merkel apela aos líderes europeus que sejam "francos" com futuro presidente dos EUA na próxima era de relações bilaterais. E sobre a Rússia, reconhece "potencial assustador" do uso de armas nucleares.

Numa rara entrevista concedida à BBC, três anos depois de ter deixado a chancelaria alemã, Angela Merkel deixou um conjunto de recomendações aos líderes europeus numa altura em que Donald Trump está prestes a regressar à Casa Branca, dando início a uma nova era na relação bilateral entre os Estados Unidos e a União Europeia (UE).

É muito importante saber quais são as nossas prioridades, apresentá-las claramente e não ter medo, porque Donald Trump pode ser muito franco”, afirmou antiga chanceler alemã. “Ele exprime-se com muita clareza. E se [os líderes políticos fizerem] isso, há um certo respeito mútuo. Foi essa a minha experiência”, partilha.

Mas os desafios dos líderes políticos vão muito além da futura relação entre os EUA e a UE. Além de o bloco europeu estar a encetar esforços para recuperar a perda de competitividade para o mercado externo, as tensões geopolíticas sobem de tom, aumentando o risco do uso de armas nucleares na sequência da guerra na Ucrânia. Ademais, internamente, tanto a Alemanha como a França tentam resistir à instabilidade política, isto num altura em que pela Europa fora se assiste a uma viragem à direita radical – até mesmo no Parlamento Europeu.

É perante este cenário que Angela Merkel admite que quando os líderes mundiais que conhece bem lhe pedem conselhos, ela responde e ajuda de bom grado. No entanto, não o faz por saudades do poder político que tinha. Sobre isso, a antiga chanceler garante à BBC que não sente falta. “De todo”, assegura.

Armas nucleares? “Potencial é assustador”

Embora apele aos líderes europeus que não tenham receio de lidar com Donald Trump, o mesmo não diz sobre um eventual confrontação com Vladimir Putin – sobretudo numa altura em que a ameaça do uso de armas nucleares sobe de nível.

“Temos de fazer tudo o que for possível para evitar a utilização de armas nucleares”, afirma a antiga chanceler alemã, recordando a relação que teve com o Kremlin, tema que aborda a fundo no seu mais recente livro de memórias, Liberdade.

Não devemos ficar paralisados pelo medo, mas também temos de reconhecer que a Rússia é a maior ou, juntamente com os EUA, uma das duas maiores potências nucleares do mundo. O potencial [do uso de armas nucleares] é assustador”, diz, garantido à BBC que durante os 16 anos enquanto chanceler alemã, que fez tudo ao seu alcance para garantir meios pacíficos de cooperação com a Rússia. E, na verdade, Putin deu início à sua invasão em grande escala da Ucrânia poucos meses depois de Merkel ter deixado o cargo.

O início da guerra obrigou que a Europa revisse, profundamente, as políticas energéticas. Sobretudo porque foi durante o mandato de Merkel que a Alemanha e as suas grandes indústrias consumidoras de gás tornaram-se dependentes de Moscovo. A Alemanha construiu dois gasodutos diretamente ligados à Rússia: Nord Stream 1 e 2, que estão atualmente desativados.

Merkel explicou à BBC que, na altura, tinha dois motivos para construir os gasodutos (decisão de grande discórdia entre os homólogos europeus): preservar os interesses comerciais alemães, mas também a manutenção de laços pacíficos com a Rússia. Uma estratégia, admite, que acabou por falhar.

A indústria alemã foi desproporcionadamente afetada pelas sanções contra a energia russa, sendo agora forçada a procurar outros fornecedores que vendem este combustível mais caro. Uma nova era nas relações da Europa com a Rússia começou “de forma lamentável” após a invasão em grande escala da Ucrânia, diz Merkel.

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Collectt, a nova marca dos CTT que agrega os pontos de entrega de encomendas

  • + M
  • 25 Novembro 2024

O lançamento da marca será feito de forma gradual, privilegiando os meios digitais onde se movimenta o público-alvo, avançam os CTT.

Os CTT lançaram esta segunda-feira a marca Collectt. O objetivo passa por agregar todos os pontos de entrega e recolha de encomendas na Península Ibérica.

O lançamento surge tendo em conta o “compromisso de proximidade e conveniência” dos CTT, que “acompanham a evolução do comércio eletrónico com cada vez mais opções para entrega e recolha de encomendas“.

A marca será lançada de forma gradual, privilegiando os meios digitais onde se movimenta o público-alvo, avançam os CTT.

Em Portugal, a rede Collectt é composta pelas Lojas e Pontos CTT, pelos agentes Payshop e pelos mais de mil cacifos Locky espalhados pelo país. Já em Espanha é suportada através de redes parceiras.

Com mais de 20 mil pontos pick & drop, a rede Collectt assegura “uma distribuição que garante um serviço de proximidade mais sustentável, especialmente relevante na peak season que agora começa“, refere-se em comunicado, onde se avança também que a rede vai continuar a ser ampliada numa “lógica de melhoria contínua da experiência do cliente”.

“O crescimento cada vez mais acelerado do comércio eletrónico, responsável pelo forte aumento do envio de encomendas, prova que os consumidores são cada vez mais digitais e escolhem fazer grande parte das suas compras online. O perfil de consumo online, sobretudo para as novas gerações que são nativas digitais, exige rapidez, conveniência e simplicidade, com opções de entrega (e devolução) que se adaptem ao seu estilo de vida, tornando a entrega tão conveniente como a compra. Este é, aliás, um dos fatores determinantes na escolha dos sites onde os clientes compram”, refere-se em nota de imprensa.

Mas também os negócios C2C (consumer to consumer) têm registado um “crescimento significativo” através de plataformas como a Vinted ou a Wallapop, pelo que a rede Collectt também “aproxima compradores e vendedores com soluções criadas à sua medida”.

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Susana Albuquerque encabeça lista única para a direção do Clube da Criatividade de Portugal

Será o quarto mandato encabeçado pela lista liderada por Susana Albuquerque. Judite Mota regressa, como vogal, à direção do Clube da Criatividade de Portugal.

A atual direção do Clube da Criatividade de Portugal (CCP), liderada por Susana Albuquerque, recandidatou-se para o mandato 2024-2026. Lista única, Pedro Mesquita mantém-se como vice-presidente, Andreia Ribeiro como primeira vogal, Mafalda Quintela como segunda vogal, Daniel Caeiro como terceira vogal e José Maria Machado como tesoureiro. A direção propõe a integração de mais um elemento na equipa, recaindo a escolha em Judite Mota, presidente entre 2004 e 2008, que será a quarta vogal.

O conselho fiscal continua com Mário Mandacaru como presidente, Anabela Vaz Borges (em representação da BDO) como primeira vogal e Maria Magalhães como segunda vogal. Na mesa da assembleia geral, Luís Alvoeiro continua a assumir o cargo de presidente, Luís Mileu o de vice-presidente e José Ricardo Monteiro o de secretário.

Para o próximo biénio, que é também o quarto mandado encabeçado por Susana Albuquerque, a lista A destaca “as ideias de continuidade e progresso, assente nos valores da inclusão, reconhecimento e renovação de talento, e de valorização da profissão, pondo-a ao serviço da sociedade”.

Com estes objetivos, o programa da Lista A assenta então em oito eixos. São eles o reconhecimento do talento no mercado nacional, ajudando a estabelecer padrões de qualidade e dando palco aos que neles se destacam – o que passa pelo Festival CCP e pela promoção de iniciativas e ferramentas que promovam o trabalho e os profissionais do setor –, os programas de relacionados com formação e a internacionalização do trabalho português, nomeadamente através da relação com Art Directors Club of Europe e com o One Club of Creativity.

Uma sede permanente para o CCP, parcerias com associações nacionais e com meios de de comunicação social, a descentralização das iniciativas do CCP, o aprofundamento das relações com anunciantes e a continuidade de iniciativas que valorizem a igualdade de género, como o Podcast Clube das Criativas, são outros dos objetivos.

Seis anos e três mandatos depois, foi preciso fazer uma reflexão mais longa sobre uma eventual recandidatura ao CCP, sobretudo para os três elementos que estão na direção desde 2018“, escreve a direção no site do CCP, em resposta à questão “porquê continuar”. “Quem já fez parte da direção do CCP sabe o óbvio: compensa, é um espaço de liberdade para fazer em benefício do mercado, para passar da opinião à ação e essa é uma grande motivação para quem gosta de fazer. Mas estar no CCP também exige tempo, e não há bem mais precioso. Também exige estofo. Na vontade de fazer e de ajudar ao progresso da atividade, é preciso ter uma visão, princípios e valores, e isso implica ter dissidentes, gente que discorda – o que é excelente, mas também dá muito trabalho“, prossegue.

O prazo de entrega de candidaturas terminou no dia 24 e as eleições são na assembleia-geral de dia 28 de novembro, às 12h, em formato online, via Zoom CCP

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Oposição boicota novo parlamento na Geórgia

  • Lusa
  • 25 Novembro 2024

Os partidos da oposição recusaram-se a participar na sessão inaugural do Parlamento e apenas 88 deputados – todos membros do Sonho Georgiano – dos 150 eleitos estiveram presentes.

O recém-eleito Parlamento da Geórgia iniciou esta segunda-feira a sua sessão inaugural, apesar da ausência da totalidade dos deputados da oposição, que denunciam fraude eleitoral e acusam o partido no poder de estar sob influência da Rússia. As eleições de 26 de outubro que mantiveram o partido Sonho Georgiano (considerado pró-russo) no poder foram vistas como um referendo sobre o esforço do país para aderir à União Europeia.

No domingo, milhares de pessoas voltaram a manifestar-se na capital da Geórgia, Tbilissi, procurando impedir a primeira sessão da nova legislatura e exigindo a anulação das eleições legislativas de outubro que denunciam como fraudulentas. Os manifestantes acusam o partido do Governo e vencedor das eleições, e o primeiro-ministro, Irakli Kobajidze, de fraude e dizem que o resultado do escrutínio decorre, em parte, da manipulação russa.

Esta segunda, os partidos da oposição recusaram-se a participar na sessão inaugural do Parlamento e apenas 88 deputados – todos membros do Sonho Georgiano – dos 150 eleitos estiveram presentes. Nika Melia, líder da Coligação para a Mudança, prometeu que a oposição “tudo fará para derrotar o chamado Governo, o Governo autoproclamado”.

“Esta é a luta entre pessoas que lutam pela liberdade contra pessoas que tentam consolidar o regime profundamente autoritário”, disse a deputada da oposição. A Presidente da Geórgia, Salome Zourabichvili, que rejeitou os resultados oficiais e recusou reconhecer a legitimidade do Parlamento, também não compareceu à sessão de abertura.

Zourabichvili – que ocupa um cargo sobretudo simbólico, com pouco poder político – escreveu na rede social X que o Parlamento é inconstitucional, invocando provas de fraude eleitoral. A chefe de Estado informou ainda que já interpôs ação no Tribunal Constitucional e argumentou que dois princípios fundamentais garantidos pela Constituição – o segredo de voto e a sua universalidade – foram violados.

Zourabichvili foi eleita por votação popular, mas a Geórgia aprovou alterações constitucionais que abolem a eleição direta do Presidente, substituindo por escolha por um colégio eleitoral com 300 lugares, composto por membros do Parlamento, conselhos municipais e membros dos parlamentos das regiões autónomas.

Na terça-feira, o Parlamento deverá definir uma data para o colégio eleitoral votar um novo Presidente. O partido Sonho Georgiano manteve o primeiro-ministro, Irakli Kobakhidze, no cargo e os seus membros votaram para permitir que a presidente do parlamento, Shalva Papuashvili, mantivesse o seu lugar.

A Comissão Eleitoral Central disse que o Sonho Georgiano obteve cerca de 54% dos votos, nas eleições de outubro e rejeitou as alegações de fraude. Os observadores eleitorais europeus disseram que a votação decorreu numa atmosfera “divisiva”, marcada por casos de suborno, dupla votação e violência física. Os críticos do regime dizem que o Sonho Georgina está cada vez mais autoritário e sob influência de Moscovo.

A União Europeia suspendeu indefinidamente o processo de adesão da Geórgia, em junho, depois de o Parlamento ter aprovado uma lei que exige que as organizações que recebem mais de 20% do seu financiamento do estrangeiro se registem como “perseguindo o interesse de uma potência estrangeira”, semelhante a uma lei russa utilizada para desacreditar organizações críticas do Kremlin.

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Fundo espanhol que comprou LoureShopping fica com metade do Alegro Sintra

  • Lusa
  • 25 Novembro 2024

O fundo de investimento imobiliário espanhol Castellana Properties vai controlar o Alegro Sintra. juntamente com a Tiekenveen.

A Castellana Properties, que comprou no mês passado o LoureShopping ,e a gestora de participações sociais Tiekenveen, dos donos da Auchan, notificaram a Autoridade da Concorrência (AdC) do controlo conjunto do centro comercial Alegro Sintra, anunciou esta segunda-feira o regulador.

Num comunicado publicado na sua página eletrónica, a AdC diz ter recebido no passado dia 15 uma notificação de uma operação de concentração de empresas que consiste na aquisição pela Castellana Properties e pela Tiekenveen Holding do controlo conjunto sobre a Alegro Sintra – Sociedade Imobiliária.

A Alegro Sintra é a sociedade que detém as frações autónomas que compõem o centro comercial Alegro Sintra, estando ativa no mercado da locação a terceiros de espaços em centros comerciais para comércio a retalho, restauração, lazer e atividades similares.

Já a Castellana é uma sociedade de investimento imobiliário cotada em bolsa, em Espanha, especializada na aquisição, gestão e renovação de ativos imobiliários no setor do retalho, enquanto a Tiekenveen tem sede nos Países Baixos e dedica-se à detenção e gestão de participações sociais.

A Tiekenveen é indiretamente controlada pela ELO S.A. (anteriormente denominada por Auchan Holding, S.A.), holding do grupo ELO, que tem como atividade principal a distribuição retalhista, sob a insígnia Auchan, encontrando-se também presente no setor imobiliário, no comércio eletrónico e no setor bancário.

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BCE deve cortar taxas para “território neutral nos 2% ou um pouco abaixo”, defende Centeno

Questionado sobre as Presidenciais, Mário Centeno disse não temer a mudança, mas "honestamente" não pensa nisso.

O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, defendeu que o Banco Central Europeu (BCE) deve normalizar as taxas de juro para “território neutral” porque a inflação convergiu para a meta dos 2%. “Onde fica o território neutral? À volta dos 2%, talvez um pouco abaixo dos 2%”, disse o governador português esta segunda-feira.

“A inflação convergiu, está tão perto dos 2% como consegue estar. Estamos nos 2%, estatisticamente não há diferença entre 2,2% e 1,8%. Estamos lá. As taxas de juro tem de normalizar, que significa fazer regressá-las a território neutral”, declarou o também membro do conselho de governadores do BCE na CNN Portugal Internacional Summit.

O BCE tem nova reunião marcada para o próximo dia 12 de dezembro para decidir um novo corte de juros. Desde junho o banco central já cortou as taxas por três ocasiões em 25 pontos base, com os juros dos depósitos a baixarem dos 4% para os 3,25%.

O governador do Banco de Portugal frisou ainda que “prefere ser gradual do que apressado”, embora no passado tenha defendido que o BCE deva ser mais rápido e decidir cortes de 50 pontos base. “Se formos capazes de ser previsíveis, a um ritmo firme trazendo as taxas de juro para os 2%, ou perto dos 2%, esse seria o meu cenário favorito”, apontou.

Presidenciais? “Não temo a mudança, mas honestamente não penso nisso”

Questionado sobre se é candidato às Presidenciais, Mário Centeno – que termina mandato no próximo verão – não desfez o tabu, embora tenha sublinhado que não pensa nisso.

“As mudanças acontecem, por vezes são inesperadas, noutras são expectáveis. Tive muitas mudanças nos últimos dez anos, não tenho medo de mudanças”, começou por responder ao conhecido jornalista da CNN Richard Quest.

Mas logo deixou a resposta que tem sempre dado quando é confrontado com este tema: “Estou sempre focado no que estou a fazer no momento, é uma boa pergunta mas a minha resposta é a mesma, o meu foco é fazer o meu trabalho e, honestamente, não penso nisso.”

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Autarcas de Coimbra preocupados com execução do PRR pedem revisão do calendário

  • Lusa
  • 25 Novembro 2024

Presidente da Comunidade Intermunicipal de Coimbra diz que "é essencial renegociar uma extensão do prazo do PRR". Autarcas da região queixam-se de dificuldades na execução dos projetos do PRR.

Os autarcas da Região de Coimbra estão preocupados com a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que tem encontrado diversas dificuldades, alertando para a necessidade de o calendário do programa ser revisto.

“Devido à relevância desses investimentos para a região, é imprescindível que as preocupações levantadas sejam devidamente consideradas para garantir a efetiva aplicação dos recursos e o desenvolvimento e crescimento dos territórios”, alegou o presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Região de Coimbra, Emílio Torrão.

De acordo com o autarca, “é essencial renegociar uma extensão do prazo do PRR, por forma conseguir atingir os objetivos plenos subjacentes ao Plano de Recuperação e Resiliência“.

“O mundo mudou muito desde que o programa foi lançado e temos de nos adaptar”, acrescentou.

As dificuldades na execução dos projetos do PRR foram transmitidas pelos autarcas da Região de Coimbra ao presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), Pedro Dominguinhos, na última reunião do conselho intermunicipal da CIM Região de Coimbra, que decorreu na sexta-feira, na Lousã.

“Os autarcas manifestaram a sua grande preocupação, uma vez que em diversos projetos aprovados pelo PRR têm sido reportadas dificuldades sentidas para a execução dos mesmos por contingências de mercado, mas também por contingências administrativas por parte dos diversos organismos que gerem este instrumento“, destacou a CIM Região de Coimbra numa nota de imprensa.

Segundo a CIM Região de Coimbra, a conjuntura económica e financeira atual alterou “em muito” os valores para execução dos projetos, por via da inflação. “Esta realidade pode colocar em causa a execução das operações PRR, mas também a sustentabilidade financeira das entidades”, afirmou.

As áreas da habitação, saúde e florestal são as que mais preocupam os autarcas, assim como “a necessidade de desburocratização dos processos, por serem densos e burocráticos e levarem a um comprometimento dos prazos de execução dos projetos na Região de Coimbra”.

A nota da CIM citou ainda Pedro Dominguinhos, o qual realçou que 2025 será o ano de “otimizar e agilizar a execução destes fundos”.

“Até ao final de outubro, a Região de Coimbra tinha 12.066 candidaturas aprovadas, no âmbito do PRR, com cerca de 682,7 milhões de euros comprometidos. A CIM Região de Coimbra é a segunda do país que mais fundos do PRR, per capita, consegue captar”, concluiu.

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Papa critica “arrogância do invasor” na Ucrânia e na Palestina

  • Lusa
  • 25 Novembro 2024

"Simplesmente menciono hoje dois fracassos da humanidade: a Ucrânia e a Palestina, onde as pessoas sofrem, onde a arrogância do invasor prevalece sobre o diálogo", declarou o Papa.

O Papa Francisco criticou esta segunda-feira no Vaticano “a arrogância do invasor” na Ucrânia e na Palestina, numa rara postura contra a política israelita, uma semana depois de ter mencionado pela primeira vez acusações de genocídio na Faixa de Gaza. Falando em espanhol durante um discurso por ocasião do 40.º aniversário do tratado de paz entre o Chile e a Argentina, o Papa de quase 88 anos falou dos “numerosos conflitos armados em curso” e das “lágrimas muito dolorosas” que implicam.

“Simplesmente menciono hoje dois fracassos da humanidade: a Ucrânia e a Palestina, onde as pessoas sofrem, onde a arrogância do invasor prevalece sobre o diálogo”, declarou, numa frase improvisada que não aparecia no seu discurso inicial. Mais uma vez criticando o comércio de armas, o líder católico lamentou “a hipocrisia de se falar de paz enquanto se brinca à guerra”, acrescentando, perante diplomatas e representantes religiosos, que “o diálogo deve ser a alma da comunidade internacional”.

Francisco reza regularmente pelas populações “martirizadas” da Faixa de Gaza e da Ucrânia, bem como pela libertação dos reféns israelitas detidos pelo Hamas desde o ataque sem precedentes lançado pelo movimento islamita palestiniano em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel. Em 14 de novembro, recebeu também 16 ex-reféns israelitas do Hamas no Vaticano.

No final de setembro, o religioso argentino já tinha criticado “o uso imoral” da força no Líbano e na Faixa Gaza, sugerindo um apelo para Israel para que exercesse contenção. Esta é a primeira vez que o líder da Igreja Católica critica publicamente a política israelita em relação aos territórios palestinianos nestes termos.

Questionado pela agência France-Presse (AFP), o Vaticano indicou que não iria fazer comentários e a embaixada israelita ainda não se pronunciou. Esta declaração surge uma semana depois da publicação de um livro (“A esperança nunca desilude. Peregrinos por um mundo melhor”), no qual Francisco convida a “estudar cuidadosamente” se a situação na Faixa de Gaza “corresponde à definição técnica” de genocídio, uma acusação firmemente rejeitada por Israel.

A Santa Sé reconhece o Estado da Palestina desde 2013, com o qual mantém relações diplomáticas, e apoia a solução de dois Estados. Desde 7 de outubro de 2023, a ofensiva israelita na Faixa de Gaza fez 44.235 mortos, na maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde no território controlado pelo Hamas, que as Nações Unidas consideram fiáveis. O ataque do Hamas em Israel fez 1.206 mortos, também na maioria civis.

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PS muda proposta. Fim das comissões no reembolso antecipado é apenas para crédito a taxa variável

PS substitui proposta sobre comissões pagas na amortização antecipada do crédito da casa. Nova proposta aplica-se apenas aos contratos a taxa variável e diminui teto máximo aplicável à taxa fixa.

O Partido Socialista (PS) alterou a proposta inicial para isentar de comissões a amortização antecipada do crédito à habitação, propondo que abranja apenas os créditos a taxa variável enquanto a fixa não pode ser superior a 0,5%. A iniciativa original pretendia o fim permanente das comissões para todos os contratos, mas a substituta, a que o ECO teve acesso, é mais restrita após os alertas da Associação Portuguesa de Bancos (APB).

O grupo parlamentar socialista pretende, assim, tornar permanente a agora temporária isenção das comissões pagas pelas famílias aos bancos no reembolso, quer seja total, quer seja parcial, do montante em dívida antes da data prevista, quando a taxa a aplicar no contrato é variável.

Na proposta inicial, o PS propunha a revogação do artigo que estabelece o limite permitido à cobrança pela banca, o que acabaria por permitir às instituições terem carta branca para cobrar o montante que entendessem. A nova iniciativa, em vez de revogar, altera o decreto-lei e traz ainda outra alteração. Anteriormente, os socialistas apontavam ao alargamento da medida aos contratos de taxa fixa, mas agora preveem que os bancos possam continuar com esta cobrança, mas com um teto menor – dos atuais 2% passa para 0,5%. As alterações surgem após a associação liderada por Vítor Banco ter remetido um parecer ao Parlamento, noticiado pelo Público e confirmado pelo ECO.

Uma das muito prováveis consequências indesejadas que a medida poderá acarretar é o estreitamento – ou, mesmo, o seu fechamento – dos contratos a taxa fixa ou mista, que recentemente havia assumido um papel predominantemente na contratação de novos créditos à habitação“, advogada a APB na carta enviada aos deputados.

A isenção temporária de comissão da amortização antecipada do crédito à habitação com taxa variável está em vigor até ao final deste ano, mas o grupo parlamentar do PS quer que se torne definitiva. A medida surgiu de forma temporária em 2022, para ajudar as famílias a mitigar o impacto do aumento das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE) e da inflação e foi sendo prorrogada. Caso o Parlamento não aprove a medida, os mutuários que amortizem o crédito antes do prazo previsto, seja de forma parcial ou total, vão voltar a pagar o valor da comissão.

O regime dos contratos de crédito à habitação prevê atualmente que o valor da comissão a pagar pelo consumidor, nos casos de reembolso antecipado parcial ou total, conste clara e expressamente do contrato e não pode ser superior a 0,5% a aplicar sobre o capital que é reembolsado, no caso de ocorrer num período em que é aplicável o regime de taxa variável, ou 2% a aplicar sobre o capital que é reembolsado na taxa fixa.

A nova iniciativa do PS, que será votada na quinta-feira no âmbito das alterações ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), prevê que “às instituições de crédito é vedado cobrar quaisquer comissões ou encargos aos consumidores pelas operações de reembolso antecipado parcial ou total do contrato de crédito, no caso de o reembolso ocorrer num período em que é aplicável o regime de taxa variável“.

Altera ainda o valor da comissão a pagar pelo consumidor nos casos de reembolso antecipado parcial ou total, no caso de o reembolso ocorrer num período em que é aplicável o regime de taxa fixa. Este valor deve ser claro e expresso no contrato e “não pode ser superior a 0,5% a aplicar sobre o capital que é reembolsado”.

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