Costa elogia sistema de segurança interna e investigação criminal da PSP e GNR

  • Lusa
  • 27 Novembro 2023

O primeiro-ministro elogiou os resultados que o país tem alcançado com a atual arquitetura do Sistema de Segurança Interna, designadamente o trabalho da PSP e GNR.

O primeiro-ministro elogiou esta segunda-feira os resultados que o país tem alcançado com a atual arquitetura do Sistema de Segurança Interna (SSI), designadamente o trabalho de várias entidades de investigação criminal, como a PSP e GNR.

Esta posição foi assumida por António Costa na cerimónia de inauguração de novas instalações e valências em Lisboa do SSI, instituição que tem como secretário-geral o embaixador Paulo Vizeu Pinheiro. Na cerimónia, estiveram presentes os ministros da Administração Interna, José Luís Carneiro, da Defesa, Helena Carreiras, e da Justiça, Catarina Sarmento e Castro.

Tendo a ouvi-lo o cardeal Américo Aguiar e o Patriarca de Lisboa, Rui Valério, o líder do executivo referiu avaliações internacionais em que Portugal é apontado como o sétimo país mais seguro do mundo e o quarto da União Europeia, frisando então que “estes resultados não surgiram do acaso” e, por outro lado, que “ninguém investe” em zonas de insegurança.

No seu discurso, destacou o modelo de segurança interna de competências partilhadas existente em Portugal há mais de duas décadas.

“Quando no início do século a Lei de Organização de Investigação Criminal consolidou aquilo que só ocorria ocasionalmente, de valorizar a GNR e a PSP como órgãos de investigação criminal, foi um passo que muitos recearam. Vinte anos depois ninguém tem dúvidas da competência e da qualidade de investigação criminal desenvolvida por estas duas forças de segurança”, sustentou.

Por isso, de acordo com António Costa, fazia todo o sentido evoluir para um novo grau de colaboração envolvendo as forças de segurança e a Polícia Judiciária.

Neste contexto, o primeiro-ministro assinalou também que as avaliações europeias de Schengen apontavam como uma das principais falhas nacionais a ausência de um ponto único de contacto para a cooperação policial internacional.

“Essa foi um das missões principais que me levou a ir buscar o embaixador de Portugal em Moscovo [Paulo Viseu Pinheiro]. Felizmente, com esse ponto único de contacto que agora temos, melhora-se muito a capacidade de desenvolvermos a ação de cooperação policial internacional“, apontou, antes de se fazer uma alusão ao “sucesso” da Jornada Mundial da Juventude, em agosto, em termos de segurança.

“Mas não é só quando Sua Santidade o Papa nos visita que a cooperação internacional é importante. Vivemos num espaço Schengen, sem fronteiras internas até à Polónia. Sem uma cooperação muito intensa, não há capacidade para se responder aos requisitos de segurança“, insistiu.

Com José Luís Carneiro na primeira fila da plateia, António Costa elogiou também a recente reforma do sistema de fronteiras, “com a opção de separar competências administrativas e policiais”, e referiu-se de passagem ao Ministério Público.

Não devemos pedir à polícia aquilo que não compete à polícia. À polícia não compete acolher e integrar, mas, antes, garantir a segurança do Estado, de pessoas e bens, manter a ordem [pública] e proceder sob a direção do Ministério Público à necessária investigação criminal”, salientou.

Para António Costa, outras entidades administrativas devem ser responsáveis “por acolher com dignidade” quem é refugiado ou quem imigra e procura em Portugal, legalmente, “desenvolver novas atividades para a sua vida”.

“Por isso, fez-se uma opção política muito importante para valorizar as componentes policial e humanitária de acolhimento e integração. Em paralelo, robustecemos o nosso sistema de controlo de fronteiras, porque passámos a ter duas forças de segurança que, no conjunto, dispõem de 40 mil efetivos — uma capacidade nunca antes alcançada. Mas também aqui é fundamental a cooperação entre entidades”, advertiu.

No seu discurso, o primeiro-ministro destacou ainda a importância da Unidade de Cooperação Anti-Terrorista.

“A articulação entre os serviços de informações, os diferentes órgãos de investigação criminal e as diferentes forças de segurança é fundamental para que Portugal possa responder aos variados riscos existentes”, acrescentou.

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Empresas do Estado quadruplicam lucros no primeiro semestre. Stock de dívida dispara quase 40%

As mais de 100 empresas que constituem o setor empresarial do Estado fecharam o primeiro semestre com uma subida dos lucros, do EBITDA e das receitas, registando um "aumento significativo da dívida".

O setor empresarial do Estado (SEE), que agrega 142 empresas públicas, fechou o primeiro semestre deste ano com lucros de 341 milhões de euros, cerca de quatro vezes mais que os 67 milhões de euros com que tinha encerrado o primeiro semestre de 2022.

Os dados foram divulgados esta segunda-feira pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) e mostram ainda um aumento homólogo de 17% do EBITDA para 1.216 milhões de euros. “Em termos desagregados, a melhoria do EBITDA foi mais significativa nas Empresas Públicas Financeiras (EPF) e nas Empresas Públicas Não Reclassificadas (EPNR)”, lê-se no relatório da UTAO.

Do setor empresarial do Estado fazem parte empresas como o Banco Português de Fomento, a Caixa Geral de Depósitos, a CP – Comboios de Portugal, a RTP, a Infraestruturas de Portugal, a TAP ou 21 centros hospitalares.

Entre janeiro e junho, as empresas do setor empresarial do Estado analisadas pela UTAO (121 de uma amostra total de 141 empresas) apresentaram também um aumento homólogo de 12,3% das receitas, para 7.391 milhões de euros no final do primeiro semestre deste ano, e um crescimento homólogo de 15,4% dos gastos totais, para 6.403 milhões de euros.

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“Podemos concluir que no período janeiro a junho de 2023, registou-se um aumento homólogo da atividade económica das empresas que integram o SEE, quer por via do aumento da receita total quer dos gastos totais, com um impacto (líquido) agregado negativo (-47 milhões de euros), com reflexo direto no EBITDA alcançado”, referem os técnicos da UTAO.

As contas das 121 empresas públicas analisadas pela UTAO (115 empresas financeiras e 6 não-financeiras) mostram ainda que o stock global de dívida acumulado pelo setor empresarial do Estado registou um aumento anual de 39,7% no primeiro semestre deste ano para quase 41 mil milhões de euros.

“O stock global de dívida das empresas que integram o SEE aumentou significativamente primeiro semestre 2023, com contributos diferenciados das várias categorias de empresas públicas”, referem os técnicos da UTAO, sublinhando um “aumento muito significativo da dívida entre EPF [empresas públicas financeiras] e das EPNR [empresas públicas não reclassificadas] versus um aumento moderado da dívida nos subconjuntos EPNF [empresas públicas não financeiras] e EPR [empresas públicas não reclassificadas].”

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Fora do acordo do SIADAP, Frente Comum ataca Governo e outros sindicatos. Executivo assegura que sindicato conhece proposta

Frente Comum critica Governo por ter dito que o sindicato se recusava a negociar após o primeiro acordo. Secretária de Estado assegura que os três sindicatos conhecem teor do documento.

A Frente Comum ficou, mais uma vez, de fora do acordo com o Governo sobre a revisão do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública (SIADAP), acusando o Executivo de mentir sobre a falta de disponibilidade do sindicato para negociar. “Os amigos continuam a sentar-se na manjedoura para comer”, atirou Alcides Teles, à saída da reunião com o Governo, que serviu para discutir a valorização dos técnicos superiores — proposta que admitiu ter melhorado. No entanto, a secretária de Estado assegurou que “não há nada que conste do acordo que não seja conhecido das estruturas”, mas a Frente Comum não deu o aval às mudanças.

O dirigente foi questionado pelo “novo acordo de valorização dos trabalhadores da Administração Pública”, que, segundo uma nota de agenda do primeiro-ministro, será assinado esta tarde com os outros dois sindicatos (Fesap e STE), dizendo desconhecer do que se tratava. “O acordo anterior foi negociado nas costas da Frente Comum, entre a Fesap e o STE, com argumento que a Frente Comum se tinha recusado a negociar, o que é mentira”, reiterou o representante da Frente Comum.

“Estamos a saber agora. Não se venha dizer que Frente Comum se recusou a negociar que é mentira“, reforçou Alcides Teles, à saída da reunião que serviu para fechar o processo de negociação sobre a valorização dos técnicos superiores.

No final das reuniões, a secretária de Estado da Administração Pública esclareceu que “na última reunião do SIADAP foi perguntado às três estruturas sindicais se proposta que o Governo tinha colocado em cima da mesa merecia acordo: a Frente comum disse que não”. Desta forma, assegurou que “não há nada que conste do acordo que não seja conhecido das estruturas”, mas o Governo já não convocou a Frente Comum para a assinatura do acordo já que não tinham chegado a consenso.

Sobre esse tema, o dirigente admitiu que o Governo “avançou na proposta”, notando ainda que “é aceitável na forma como é apresentada”. No entanto, indicou o mesmo responsável, “continua a depender das quotas e de fatores discricionários, e, por isso, a Frente Comum não deu o seu aval”.

“Em todo o caso, melhora a proposta anterior e vai no sentido de encontrar valorização dos técnicos superiores”, sendo que garante que os trabalhadores, “quando transitam para uma nova tabela, têm uma majoração salarial“. “O resto continuará a depender das quotas”, acrescentou.

(Notícia atualizada às 13h40 com declarações da secretária de Estado)

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Segundo maior banco suíço em apuros por causa de dívidas de um grande cliente

  • Lusa
  • 27 Novembro 2023

Três empréstimos concedidos pelo Julius Baer, o maior do país depois do colapso do Credit Suisse, estão ligados ao magnata e investidor austríaco René Benko, que está em dificuldades financeiras.

O banco suíço Julius Baer, o segundo maior do país, revelou esta segunda-feira estar exposto a 606 milhões de francos suíços (628 milhões de euros) causados por dificuldades com o pagamento de três empréstimos feitos a um consórcio europeu.

Os três empréstimos concedidos pelo banco suíço Julius Baer, o maior do país depois do colapso do Credit Suisse, estão ligados ao magnata e investidor austríaco René Benko, que está em dificuldades financeiras, escreve esta segunda-feira a imprensa suíça.

O banco suíço Julius Baer, tradicionalmente vocacionado para a gestão de grandes fortunas, reconheceu em comunicado difundido que se trata da “maior exposição individual na sua rubrica de dívida privada”, tendo garantido que está em processo de reestruturação a longo prazo e que tem garantias ligadas a negócios imobiliários, comerciais e de luxo.

Julius Baer financiou a compra da cadeia de retalho suíça Globus pelo magnata Benko, em associação com um grupo tailandês, ao aprovar três empréstimos de cerca de 200 milhões de francos cada um, revela a imprensa suíça.

O banco fez este esclarecimento uma semana depois de um relatório intercalar sobre as suas contas de 2023 ter revelado uma provisão de 81 milhões de francos suíços (83 milhões de euros) para cobrir potenciais perdas financeiras, anúncio que fez com que o banco caísse 13% num único dia, a sua maior queda desde 2020.

Embora o banco não tenha revelado a origem dos problemas, notícias difundidas nos media suíços sugerem que os empréstimos problemáticos pertencem a Benko, um dos magnatas mais ricos da Áustria, cujo conglomerado imobiliário e de comércio Signa está a lutar contra problemas financeiros.

Na sexta-feira, a divisão imobiliária alemã da Signa apresentou um pedido de insolvência e, de acordo com o diário suíço Blick, o grupo tem uma dívida total de 13.000 milhões de euros.

O jornal acrescenta que o Julius Baer, que financiou a compra da cadeia de retalho suíça Globus pelo magnata Benko, em associação com um grupo tailandês, terá aprovado três empréstimos de cerca de 200 milhões de francos cada um para o magnata austríaco, o que, segundo os analistas, constitui um risco enorme.

A situação revelada parece ter tido esta segunda-feira um impacto menor no preço das suas ações, que seguiam a cair cerca de 1% na Bolsa de Zurique no início das negociações.

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“Temos de começar a garantir a transição digital já, mas o papel ainda é o que paga as contas”

  • + M
  • 27 Novembro 2023

O contributo da imprensa local para as economias regionais foi o tema que juntou no auditório ECO Ana Rocha de Paiva (Google), Cláudia Maia (Apimprensa) e Rui Pelejão (Jornal do Fundão).

“Quando se está há muito tempo a lutar pela sobrevivência deixa de se ter horizonte, é tudo um exercício de salvação”. A frase de Rui Pelejão, diretor de inovação e marketing do Jornal do Fundão, título do qual há cinco anos se tornou um dos sócios, contextualiza a situação vivida pela imprensa local e regional. Como em tudo há exceções, mas a regra representa um sinal de perigo.

Estaríamos todos muito mal se um dia imaginássemos um futuro sem imprensa local e regional. O jornalismo tem um papel imprescindível na sociedade. O reconhecimento da importância da imprensa, em geral, é um caminho que se tem vindo a fazer globalmente. Em Portugal temos feito esse caminho também, do reconhecimento do risco que é não termos uma imprensa forte e isenta e que suporte a nossa democracia. Acho que estamos todos devagarinho a compreender isso”, acredita Ana Rocha de Paiva, gestora do Programa de Inovação e Desenvolvimento para os Media da Google.

Em Portugal, a realidade é bastante diferente. Mas as eleições de Donald Trump e de Jair Bolsonaro, ou o Brexit no Reino Unido, foram sinais de alerta. “Temos de estar atentos ao que se passa no mundo, também porque o risco de polarização no nosso país se tem tornado cada vez mais real”, sinaliza a responsável da Google, para quem, “inevitavelmente”, o reconhecimento da importância de uma indústria forte e de uma imprensa isenta é um caminho que se vai fazendo e passará da imprensa nacional para a local.

Até lá, o enquadramento é adverso. “Não gosto de ser fatalista, mas o cenário não é famoso. Há falta de investimento e de recursos”, resume Cláudia Maia, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, entidade que representa 174 associados e 255 títulos, 65% dos quais da imprensa regional.

Com as tiragens diárias dos jornais a caíram de 1,5 milhões para 0,3 milhões em cinco anos e o investimento publicitário na imprensa com uma quebra de 41% entre 2018 e 2021, Cláudia Maia diz que são vários os associados que dizem “se isto continua assim, em janeiro fecho as portas”.

Sem investimento publicitário, sobram as subscrições. Mas se um jornal diário aparece em casa dois ou três dias depois, qual é a utilidade?”, refere a responsável, que aponta a distribuição como um dos grandes entraves ao desenvolvimento da imprensa local e regional. “Os CTT são o inimigo público ‘número 1’ da imprensa em Portugal”, caracteriza Rui Pelejão.

A mudança nos padrões de consumo, sobretudo geracionais, é outra das principais questões. “Os padrões evoluem mais depressa do que conseguimos acompanhar. Quando a imprensa está lá, as pessoas têm interesse. Mas há o problema do acesso à informação”, nota Ana Rocha de Paiva. Este, quando se fala de imprensa local, é tanto verdade para o papel como para o digital, com a transição ainda longe de ser uma realidade. A falta de meios, inclusive para contratar profissionais com competências necessárias para o universo digital, é um dos principais entraves.

Ana Rocha de Paiva, Cláudia Maia e Rui Pelejão estão de acordo em dois pontos base, que serviram também de mote para a conversa “O contributo da imprensa local para as economias regionais”, a primeira do ciclo ECO Media Focus: a imprensa regional é fundamental – por uma questão de agregação das comunidades, para fomentar a discussão, para o desenvolvimento das economias locais – e é um ecossistema no qual há muito a fazer em termos de desenvolvimento, transição para o digital e sustentabilidade financeira.

As dificuldades na distribuição e acesso à informação, a dependência das autarquias e a (falta de) atratividade dos meios locais como suporte publicitário, os hábitos de consumo de media e as questões geracionais, a pirataria e os entraves à transição digital são alguns dos pontos em debate.

Assista aqui à talk completa:

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Taxa Euribor sobe a três e a 12 meses e desce a seis meses

  • Lusa
  • 27 Novembro 2023

Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, ficou acima da taxa a seis meses, pela primeira vez desde 30 de outubro.

A taxa Euribor subiu esta segunda-feira a três e a 12 meses e desceu a seis meses face a sexta-feira.

  • Com as alterações desta segunda-feira, a taxa Euribor a 12 meses ficou acima da taxa a seis meses, pela primeira vez desde 30 de outubro. A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou para 4,057%, mais 0,001 pontos do que na sexta-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados do Banco de Portugal referentes a setembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 38,1% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,7% e 23,4%, respetivamente.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo a 6 de junho de 2022, desceu esta segunda-feira, para 4,050%, menos 0,024 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • A Euribor a três meses avançou segunda-feira face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,951%, mais 0,016 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se em 14 de dezembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Risco de pobreza agrava-se para 17% em Portugal. Recua ligeiramente entre aqueles que trabalham

Taxa de risco de pobreza fixou-se em 17% em 2022, 0,6 pontos percentuais acima do registado no ano anterior. Menores de 18 anos foram os mais afetados por este agravamento.

Por cada 100 pessoas que vivem em Portugal, 17 estavam em risco de pobreza em 2022, o que significa que ganhavam menos de 591 euros líquidos por mês. De acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de risco de pobreza aumentou entre os anos de 2021 e 2022 de modo global. Mas entre quem tem um emprego registou-se um recuo neste indicador, ainda que apenas de 0,3 pontos percentuais (p.p.).

“Os resultados do inquérito às condições de vida e rendimento, realizado em 2023 sobre rendimentos do ano anterior, indicam que 17,0% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2022, mais 0,6 p.p. do que em 2021″, realça o gabinete de estatística, no destaque divulgado esta manhã.

No total, 2,1 milhões de pessoas estavam em risco de pobreza ou exclusão social (pessoas em risco de pobreza ou a viver em agregados com intensidade laboral per capita muito reduzida ou em situação de privação material e social severa) em 2022 em Portugal.

E a referida trajetória de agravamento abrangeu todos os grupos etários. Porém, uns registaram subidas mais expressivas do que outros. Os menores de 18 anos, por exemplo, viram a taxa de risco de pobreza aumentar 2,2 p.p. em 2022 face a 2021. Já entre os adultos em idade ativa a subida foi de 0,4 p.p. e entre os idosos o aumento foi de 0,1 p.p.

Por outro lado, os dados agora conhecidos mostram que o risco de pobreza não afetou de igual modo homens e mulheres. “O crescimento da taxa de risco de pobreza afetou mais significativamente as mulheres (mais 0,9 p.p., de 16,8% em 2021 para 17,7% em 2022) do que os homens (mais 0,3 p.p., de 15,9% em 2021 para 16,2% em 2022)”, salienta o INE.

Já quanto ao impacto das habilitações literárias no risco de pobreza, as estatísticas publicadas esta manhã permitem perceber que a população que tem concluído somente o ensino básico está mais exposta a situações de fragilidade: 22,7% destes portugueses ganhavam menos de 591 euros líquidos em 2022. Em comparação, 13,5% da população que terminou o ensino secundário ou pós-secundário e 5,8% para a população que concluiu o ensino superior estavam nessa situação.

Outro fator relevante é a situação do indivíduo no mercado de trabalho. Por outras palavras, enquanto a taxa de risco de pobreza para a população empregada diminuiu de 10,3% em 2021 para 10,0% em 2022, na população desempregada aumentou de 43,4% para 46,4%.

Já quanto às transferências sociais (relacionadas com a doença e incapacidade, família, desemprego e inclusão social), o INE destaca que estas contribuíram para a redução do risco de pobreza em 4,2 p.p., um contributo inferior ao do ano anterior (5,1 p.p.).

Ou seja, sem estas transferências, 21,2% da população estaria em risco de pobreza. Mas como estas foram pagas, a fatia de portugueses nessa situação é de 17%, como já referido.

Outro dado que convém notar é que a desigualdade na distribuição dos rendimentos aumentou em 2022. “Comparando os 10% da população com maiores recursos e os 10% da população com menores recursos, obtém-se um rácio S90/S10 de 9,7, superior ao registado no ano anterior (8,4)”, salienta o INE.

Também o Coeficiente de Gini registou um “aumento significativo”. Situou-se em 33,7% em 2022, o que equivale a um aumento de 1,7 p.p. em relação a 2021.

“O rácio S80/S20, que compara a soma do rendimento monetário líquido equivalente dos 20% da população com maiores recursos com a soma do rendimento monetário líquido equivalente dos 20% da população com menores recursos, aumentou de 5,1 em 2021 para 5,6 em 2022”, acrescenta o INE.

(Notícia atualizada às 11h42)

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Portugal tem 3,1 mil milhões de Bruxelas para acelerar sustentabilidade na mobilidade urbana e reduzir emissões

Através do Fundo de Coesão, Portugal criou um novo programa com vista a acelerar a sustentabilidade e transição energética na ferrovia, nos portos e na adaptação às alterações climáticas.

Portugal recebeu um financiamento de 3,1 mil milhões de euros do Fundo de Coesão para apoiar a sustentabilidade e a transição climática, a mobilidade urbana sustentável, as redes de transporte ferroviário e os portos marítimos em Portugal continental e nas regiões autónomas dos Açores e Madeira. O apoio, apresentado esta segunda-feira, surge no âmbito do programa Sustentável 2030 que se enquadra, por sua vez, no Pacto Ecológico Europeu.

De acordo com a nota divulgada esta segunda-feira pela Comissão Europeia, este instrumento pretende ajudar Portugal a responder a “exigentes desafios”, entre eles, a adaptação às alterações climáticas, a prevenção dos riscos e resiliência a catástrofes, a transição para uma economia circular, a mobilidade urbana e o transporte sustentável.

Os 3,1 mil milhões de euros dividem-se em três grupos: no que toca à sustentabilidade e transição climática, o programa Sustentável 2030 tem 25 milhoes de euros destinados, por exemplo, ao desenvolvimento de sistemas de energia inteligentes, redes e armazenamento fora da RTE-E.

Ademais, vão ser usados 276 milhões de euros para promover a adaptação às alterações climáticas, a prevenção dos riscos de catástrofe e a resiliência e ainda 20 milhões para promover a transição para uma economia circular e eficiente na utilização dos recursos.

Relativamente à mobilidade urbana, serão reservados 1,3 mil milhões de euros para melhorar as redes ferroviárias e de mobilidade sustentável nas áreas metropolitanas e centros urbanos regionais, e ainda para a aquisição de material circulante para metros e ferrovia.

Outra das grandes áreas de financiamento do Sustentável 2030 prende-se com o desenvolvimento de uma Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T) resiliente às alterações climáticas, inteligente, segura, sustentável e intermodal. Num total de 1,3 milhões de euros, o programa pretende, até 2029, financiar um conjunto de investimentos destinados a completar e modernizar as infraestruturas de transporte ferroviário, pertencentes à rede transeuropeia.

Simultaneamente, e mais concretamente, o Sustentável 2030 tem na mira a concretização de três projetos: a segunda fase da Linha do Alentejo – Duplicação Poceirão Bombel, no Corredor Internacional Sul; a conclusão do Sistema de Mobilidade do Mondego e a reconstrução do porto das Lajes das Flores.

O investimento em infraestruturas de transporte sustentáveis é considerado pela Comissão Europeia e pelo Governo como “um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento do país, potenciando a mobilidade de pessoas e bens e a qualificação e coesão dos territórios, garantindo o reforço da sua atratividade, competitividade e inserção nos mercados nacionais e internacionais”.

Neste momento, de acordo com a presidente da Autoridade de Gestão do Sustentável 2030, Helena Azevedo, estão atualmente abertos 15 avisos no âmbito do programa com uma dotação de 530 milhões de euros, tendo sido submetidas para já seis candidaturas. “Estamos já numa fase de implementação”, referiu a responsável.

“Estes objetivos obrigam a um esforço de transformação na forma como produzimos, como nos deslocamos e como consumimos, e para isso as políticas públicas são fundamentais e beneficiam do impacto dos fundos europeus. Portugal tem uma história de pôr os fundos europeus a resolver os problemas estruturais“, afirmou Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência, durante a apresentação do programa no Porto de Leixões.

“Reduzir drasticamente o consumo de combustíveis fósseis e diminuir a emissão de [dióxido de carbono] CO2 são os principais objetivos deste programa”, referiu António Vicente, representante Adjunto da Comissão Europeia em Portugal, durante a apresentação do programa. Isto acontece, acrescenta, com “investimentos na ferrovia, nos portos, na mitigação das alterações climáticas e na economia circular”.

O Sustentável 2030 pretende dar resposta às agendas do Portugal 2030 que estão plasmados em dois dos objetivos estratégicos e de política da União Europeia. O “OP 2 – Uma Europa mais verde”, que aplica a Agenda 2030 das Nações Unidas e o Acordo de Paris; e o “OP3 – Uma Europa mais conectada”, que integra os investimentos fundamentais destinados ao desenvolvimento de uma Rede Transeuropeia de Transportes sustentável.

Notícia atualizada pela última vez às 11h36

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Banco Europeu de Investimento abre centro em Kiev para reforçar apoio da UE

  • Lusa
  • 27 Novembro 2023

"Com a fixação do nosso Centro Regional para a Europa de Leste em Kiev, queremos vincar o nosso compromisso: acompanhar a Ucrânia no seu percurso europeu", descreve o Banco Europeu de Investimento.

O presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI) vai encontrar-se esta segunda-feira com o Presidente da Ucrânia e o primeiro-ministro, em Kiev, para inaugurar um centro regional e demonstrar o apoio da instituição ao país em guerra.

Em comunicado, o BEI anunciou que o presidente da instituição, Werner Hoyer, e a vice-presidente Teresa Czerwinska vão estar na capital da Ucrânia e que vão reunir-se com o Volodymyr Zelensky e o Denis Shmyhal, para inaugurar o Centro Regional do BEI para a Europa de Leste.

“A visita reafirma o compromisso do BEI em trabalhar com a Ucrânia, incluindo várias iniciativas de recuperação e resiliência que serão financiadas ao abrigo do Fundo da União Europeia [UE] para a Ucrânia. O objetivo é responder às necessidades urgentes da Ucrânia em matéria de infraestruturas e segurar a economia do país”, sustentou o BEI na nota.

Entre as iniciativas serão apresentadas há dois empréstimos, num total de 450 milhões de euros.

Citado no comunicado, o presidente do BEI referiu que a visita à capital do país que há mais de um ano e meio está a tentar repelir uma invasão da Rússia tem o propósito de “demonstrar o apoio inabalável [à Ucrânia], especialmente durante o ataque contínuo da Rússia e as suas atrocidades”.

“Com a fixação do nosso Centro Regional para a Europa de Leste em Kiev, queremos vincar o nosso compromisso: acompanhar a Ucrânia no seu percurso europeu. A Ucrânia é uma parte essencial da nossa família da UE e o BEI é um elemento-chave do apoio a longo prazo”, acrescentou a instituição financeira.

A visita do Presidente do Banco Europeu de Investimento a Kiev surge numa altura em que a Hungria tenta colocar um travão ao apoio dos 27 ao país invadido, que, apesar de críticas consistentes de Budapeste, tem sido inequívoco desde 24 de fevereiro.

Werner Hoyer, presidente do Banco Europeu de InvestimentoLusa

Também esta segunda-feira, o presidente do Conselho Europeu desloca-se a Budapeste para preparar a cimeira de dezembro, quando o governo húngaro ameaça bloquear decisões sobre início de conversações formais para alargamento e apoio à reconstrução da Ucrânia.

A visita surge dias depois de Viktor Orbán ter enviado uma carta a Charles Michel pedindo uma “discussão franca e aberta sobre a viabilidade dos objetivos estratégicos da UE na Ucrânia”.

Charles Michel visitou a Ucrânia na última terça-feira, ocasião na qual disse à comitiva de jornalistas que o acompanhou, incluindo a Lusa, que irá “trabalhar arduamente” junto dos líderes da UE para um aval em dezembro às negociações formais com a Ucrânia para alargamento, sem prometer resultado positivo pelas “dificuldades políticas”.

Fontes europeias indicaram à Lusa que, nesta visita, Charles Michel abordou “a questão húngara” com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para Kiev “estar lúcido” sobre as barreiras nas negociações do Conselho Europeu de dezembro.

As mesmas fontes falaram numa “espécie de jogo de póquer”, dadas as ameaças de Budapeste em bloquear por exemplo o início de negociações formais com a Ucrânia para o alargamento, relacionadas com preocupações sobre as minorias húngaras no país e, de forma mais geral, para contestar o corte de verbas comunitárias a Budapeste pelo desrespeito do Estado de direito.

Uma vez que, nas duas últimas cimeiras, a Hungria bloqueou conclusões sobre as novas regras migratórias e tem vindo a dizer que o pode voltar a fazer sobre as decisões em cima da mesa na cimeira de dezembro, Budapeste acaba por ser vista como ovelha negra no contexto europeu, de acordo com as fontes europeias, que falam numa posição mais emotiva de Viktor Orbán “pela forma como o país é tratado”.

No Conselho Europeu de dezembro será também discutida a revisão do orçamento da UE a longo prazo, que prevê uma reserva financeira para apoiar a reconstrução da Ucrânia de 50 mil milhões de euros.

O objetivo é que tal mecanismo para Kiev seja aprovado no âmbito da revisão intercalar do Quadro Financeiro Plurianual 2024-2027, mas numa altura em que a UE já avançou com 16,5 mil milhões de euros de assistência macrofinanceira à Ucrânia um plano B seria reforçar este último programa.

A visita de Charles Michel surgiu a três semanas de os líderes da UE decidirem sobre o início das negociações formais para a adesão da Ucrânia à UE, depois de a Comissão Europeia ter recomendado, em meados deste mês, que o Conselho avance dados os esforços feitos por Kiev para cumprir requisitos, embora impondo condições como o combate à corrupção.

A decisão cabe agora ao Conselho da UE, na formação de Assuntos Gerais, e deverá ser tomada no dia 12 de dezembro, mas o aval final será dado pelos chefes de Governo e de Estado da União, que se reúnem em cimeira europeia poucos dias depois, a 14 e 15 de dezembro, em Bruxelas. A Ucrânia obteve o estatuto de país candidato em meados de 2022.

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Negociador da extrema-direita que venceu eleições nos Países Baixos demite-se após alegação de fraude

  • Lusa
  • 27 Novembro 2023

Gom van Strien, membro do Partido da Liberdade de Geert Wilders, tinha sido nomeado há poucos dias para negociar a formação de uma nova coligação governamental nos Países Baixos.

Gom van Strien, membro do Partido da LiberdadeLusa

Um membro do partido de extrema-direita que venceu as eleições nos Países Baixos demitiu-se esta segunda-feira das funções de negociador para a formação de uma nova coligação governamental, devido a alegações de fraude.

A demissão pode provocar uma crise política afetando o processo de criação de um novo governo, antes mesmo de ter começado o processo negocial.

Gom van Strien, do Partido da Liberdade de Geert Wilders, foi nomeado na semana passada para negociar possíveis coligações. Esta manhã já se deveria ter encontrado com Geert Wilders e outros líderes partidários, mas as reuniões foram canceladas.

Van Strien negou qualquer irregularidade depois de os meios de comunicação social terem noticiado que estava envolvido num caso de fraude. Mesmo assim, emitiu uma declaração afirmando que “a agitação que surgiu o sobre o assunto” dificultaram o trabalho de procura de uma coligação.

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ISCTE e ISQ lançam pós-graduação em gestão da qualidade

Além do diploma de pós-graduação conferido pelo ISCTE, os alunos também recebem um diploma de “auditor interno” com o selo ISQ.

O ISCTE e o grupo ISQ avançaram, em conjunto, com uma pós-graduação em gestão da qualidade para responder à “crescente procura [desta formação] por parte das organizações” que ambicionam ter mais conhecimentos, competências e ferramentas que “permitam elevar a sua capacidade de antecipação, melhorar o desempenho competitivo e a criação de valor no primado da qualidade“.

Em comunicado, a ISQ indica que esta formação “inovadora” destina-se “a todos os que estiverem conscientes de que o desenvolvimento da economia assenta na expansão para mercados externos, sendo que o desafio imposto às empresas passa por criar valor no mercado”.

No caso de ser bem-sucedido a nível curricular, além do diploma de pós-graduação conferido pelo ISCTE, o aluno também recebe um diploma de “auditor interno” com o selo ISQ.

Com esta formação, o estudante passa a ter “uma preparação sólida ajustada a múltiplos formatos e meios de comunicação digitais; métricas de qualidade nas áreas de Saúde, infraestruturas, logística, cibersegurança, ambiente, sustentabilidade, segurança e comércio internacional”, descreve a instituição.

A gestão de qualidade é uma mais-valia tendo em conta, clarifica o ISQ, que permite controlar os processos de modo a obter um produto e processo de qualidade.

Grande parte desta pós-graduação decorre em modo online, com recurso a casos reais e “dando ênfase às diversas áreas de desenvolvimento de competências e com forte aplicação ao contexto atual da realidade empresarial”, resume a instituição, que está presente em 14 países e em Portugal conta com sete escritórios.

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PS já viabilizou 62 propostas de alteração ao OE2024 da oposição. Acompanhe aqui

O PS já viabilizou mais de 129 propostas de alteração ao OE2024, das quais 67 são iniciativas da bancada socialista e 62 da oposição. Terminou o terceiro dia de votações sobretudo dedicado a impostos.

Os deputados já vão a meio da discussão e votação na especialidade do Orçamento do Estado para 2024. Depois de dois dias em que o PS viabilizou quase 40 propostas de alteração da opinião, esta segunda-feira os deputados voltam a reunir-se em plenário para continuar a discutir e a votar, artigo a artigo. Leia aqui os principais momentos do debate.

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