Hoje nas notícias: famílias sem casa, Santa Casa e casas pré-fabricadas

  • ECO
  • 27 Novembro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Há famílias a serem sinalizadas às comissões de proteção de menores porque perderam a casa. A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa contesta a coima de 2,5 milhões de euros que lhe foi aplicada pela Concorrência na sequência da compra do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa. As empresas que vendem casas pré-fabricadas têm de cobrar IVA. Conheça estas e outras notícias que marcam a atualidade nacional desta segunda-feira.

Há famílias sinalizadas às comissões de proteção porque perderam a casa

As comissões de proteção de crianças e jovens em perigo (CPCJ) da Amadora, Sintra Oriental e Lisboa Centro têm famílias sinalizadas não porque os pais constituem um perigo para os filhos, mas porque perderam a casa onde viviam. As situações atingem, sobretudo, famílias monoparentais que, antes de ficarem sem nada, estavam a viver em quartos porque há algum tempo que não conseguiam pagar a renda de uma casa.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Santa Casa da Misericórdia contesta multa de 2,5 milhões da Concorrência

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) contesta a coima de 2,5 milhões de euros que lhe foi aplicada pela Autoridade da Concorrência (AdC), na sequência da compra do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa sem aviso prévio ao regulador. Na passada quarta-feira, 22 de novembro, já houve uma audiência no Tribunal da Concorrência, em Santarém.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Empresas que vendem casas pré-fabricadas têm de cobrar IVA

A importação e venda de casas móveis ou modulares destinadas ao consumidor final estão sujeitas à taxa de IVA de 23%, de acordo com uma orientação da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). Nos casos em que isso não aconteça devem ser comunicados aos serviços de Finanças para ser feita uma fiscalização, avisa o Fisco.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Pedro Nuno Santos garante que vai executar Orçamento de Costa

Pedro Nuno Santos garante que, se vencer as eleições legislativas antecipadas, está preparado para executar o Orçamento de Estado (OE) preparado pelo atual Executivo. “O Orçamento vai ser aprovado e a partir de março continuará a ser executado”, afirmou o candidato a secretário-geral do PS. No espaço de comentário que tinh na SIC, o socialista deixou algumas críticas ao OE, defendendo que a redução da dívida pública podia ter sido feita de forma diferente, nomeadamente ao aproveitar a margem para aumentar os médicos e, “de forma faseada, repor o tempo de serviço dos professores”.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago).

Inflação não trava viagens de Natal e fim de ano

A procura por viagens para a época de Natal e Ano Novo subiu face ao ano passado, com os aumentos a chegarem aos 30% em algumas agências. Em Portugal, a Madeira continua a ser um dos destinos de eleição, com o Norte também a crescer. Lá fora, Brasil, Nova Iorque (EUA) e Dubai são as principais tendências.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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Valor investido em I&D em Portugal representa 1,7% do PIB

  • Conteúdo Patrocinado
  • 27 Novembro 2023

De que forma podem as empresas capitalizar este investimento via SIFIDE e Fundos de Investimento? Descubra as respostas no webinar, que terá lugar no dia 30 de novembro, pelas 10h, no ECO.

Inovação e ciência são elementos fundamentais para a construção de um futuro mais competitivo para Portugal. A criação de produtos e serviços de valor acrescentado, que contribuam para melhorar setores-chave como a saúde ou o ambiente, e para a criação de emprego qualificado, é determinante para o desenvolvimento do país e para a projeção de uma imagem externa positiva.

Esta é também uma das prioridades da União Europeia, como potenciadora de crescimento, emprego e investimento sustentáveis, que apoia por intermédio de um conjunto de recursos financeiros e programas, entre os quais o SIFIDE, cofinanciado pelo COMPETE 2020 e pelo Portugal 2020.

Ainda assim, e apesar do aumento constante, nos últimos sete anos, e do valor recorde de investimento em investigação e desenvolvimento (I&D) na ordem dos 4,1 milhões de euros em 2022, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o país ainda investe pouco na investigação. Deste investimento, que representa atualmente 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB), as empresas do setor privado são quem mais aposta nesta área (62%), com o Ensino Superior a representar cerca de um terço (31%). O setor público investe apenas 4% em I&D.

De que forma pode Portugal melhorar neste indicador? Para ajudar os empresários nacionais a encontrar a solução mais adequada para os seus negócios, a Yunit, a Lince Capital e o ECO organizam, em conjunto, o webinar ‘Como capitalizar o investimento em Investigação e Desenvolvimento (I&D) via SIFIDE e Fundos de Investimento?’, a que poderá assistir no próximo dia 30 de novembro, pelas 10h, no ECO.

A conversa contará com a participação de um painel diversificado de especialistas, composto por Eduardo Silva, diretor técnico da Yunit Consulting, Rui Fonte, private equity & venture capital analyst, da Lince Capital, e Pedro Crispim, CEO da Vitriu, que irá partilhar a sua perspetiva enquanto investidor em Fundos de I&D.

Recorde-se que o SIFIDE é, atualmente, um dos Benefícios Fiscais mais atrativos da Europa, concedido às empresas que investem em I&D, e que desempenha um papel fundamental neste âmbito, proporcionando às empresas um crédito fiscal que pode ir até 82,5% da sua coleta de IRC.

No entanto, nem todas as empresas sabem da sua existência ou, sabendo, têm dúvidas sobre quais os requisitos para se poderem candidatar. Esta é, por isso, uma oportunidade única para ouvir os especialistas que tentarão responder a questões desde os benefícios e condições de acesso ao SIFIDE, as deduções à coleta para empresas que não realizam atividades de I&D, quais as condições para o investimento em I&D através de Fundos de Investimento I&D via SIFIDE, ou quais as motivações e mais-valias das organizações.

Para assistir ao webinar deverá registar-se gratuitamente AQUI.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 27 Novembro 2023

Orçamento vai para o terceiro dia de votações na especialidade. INE e Eurostat divulgam indicadores sobre as condições de vida e trabalho. Na Cyber Monday, os combustíveis ficam mais baratos

O Parlamento prossegue no terceiro dia de votações sobre o Orçamento do Estado para 2024. O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga dados sobre as condições de vida dos portugueses. O Eurostat também revela dados sobre o mercado de trabalho, como a intensidade do trabalho e acidentes de trabalho. É dia de Cyber Monday e até os combustíveis ficarão mais baratos.

Terceiro dia de votações sobre Orçamento do Estado

É o terceiro dia de votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2024. Ainda com maioria do PS no Parlamento, o Orçamento deverá ser aprovado ainda antes de a Assembleia da República ser dissolvida.

INE divulga rendimento e condições de vida dos portugueses

Os portugueses estão a viver melhor ou pior? O gabinete de estatísticas divulga os resultados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento relativo a 2023, com dados que vão desde acesso a cuidados de saúde ao excesso de peso e os hábitos de alimentação.

Eurostat divulga dados sobre trabalho

Também o Eurostat divulga uma série de indicadores relacionados com a qualidade de vida dos cidadãos europeus, incluindo dados sobre o mercado de trabalho, como a intensidade do trabalho e acidentes de trabalho. Também irá revelar estatísticas sobre despesas com proteção social e autorizações de residência.

Após a Black Friday, vem a Cyber Monday

A época não oficial das compras de Natal arrancou na sexta-feira com a tradicional Black Friday. Esta segunda-feira realiza-se a Cyber Monday, em que os descontos saem das lojas físicas e inundam as plataformas de comércio online.

Combustíveis baixam pela quinta semana

Os preços dos combustíveis vão descer pela quinta semana consecutiva. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, vai ficar meio cêntimo mais barato a partir desta segunda-feira, e a gasolina baixa 1,5 cêntimos.

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Banco de Fomento uniformiza subsídios. Perda de rendimento leva a queixas na ACT

Regras definidas pelo BPF pretendem igualar o subsídio de refeição com o do Estado, quando este atingir 12 euros. Para alguns colaboradores vai implicar uma redução de rendimentos face ao contratado.

O Banco Português de Fomento decidiu alterar a sua política para uniformizar os subsídios de refeição entre todos os colaboradores. A alteração foi recebida com desagrado por alguns, porque no futuro vai representar uma perda de rendimentos. Já foram apresentadas queixas à Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), apurou o ECO.

A partir de 1 de novembro, o Banco de Fomento decidiu fixar os subsídios de alimentação num valor ilíquido diário de seis euros, o valor que é presentemente pago aos funcionários públicos. No entanto, como havia colaboradores com subsídios mais elevados, a administração decidiu criar um complemento diário bruto de seis euros para “evitar uma perda remuneratória”.

“Tendo em conta que, no seio do BPF, vinham vigorando diferentes valores de subsídio de refeição, nalguns casos superiores ao montante acima referido [seis euros ilíquidos], foi também decidida a criação de um novo complemento, no valor diário ilíquido de seis euros, a fim de evitar uma perda remuneratória”, lê-se no email enviado aos funcionários do banco, assinado pela Direção de Recursos Humanos, a que o ECO teve acesso.

O Banco de Fomento foi criado através da fusão na Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua da PME Investimentos e da IFD, entidades que tinham políticas salariais diferentes, assim como complementos e regalias díspares. Uma questão que após a fusão gerou várias polémicas internas, já que havia funcionários com a mesma função, mas salários diferentes.

A mesma missiva, enviada dois dias antes do processamento dos salários, acrescenta que o complemento do subsídio de refeição será atribuído a todos os colaboradores, independentemente dos valores que ganhavam anteriormente “em obediência a princípios de equidade e boa gestão de recursos humanos”.

No entanto, o que à primeira vista parecia uma valorização dos rendimentos dos trabalhadores acaba por não ser assim, já que o subsídio deixará de ser pago em cartão, como era até aqui, o que evitava a sua tributação em sede de IRS. Desde 1 de maio que o subsídio de refeição no Estado subiu para seis euros e esse passou a ser o teto máximo para a isenção do pagamento de IRS quando o subsídio é pago em dinheiro. Mas se for pago em vale ou cartão, o subsídio fica isento até aos 9,60 euros. Com esta alteração das regras de pagamento do subsídio haverá uma diminuição do valor líquido recebido, dada a tributação em IRS. Há também colaboradores, cujos rendimentos estão no limiar de um escalão de IRS e que, por meia dúzia de euros, saltam de escalão. Mas, a forma como é pago o subsídio é uma prerrogativa das empresas.

Não pagar o subsídio em cartão pode poupar a uma empresa os custos da anuidade do mesmo, mas, do ponto de vista fiscal, não faz sentido, porque os montantes superiores a seis euros são sujeitos a contribuições para a Segurança Social e IRS por parte da empresa, explicou ao ECO o fiscalista Luís Leon, estranhando a decisão do banco, contrária ao que a maioria das empresas tem vindo a fazer.

Por outro lado, o Banco de Fomento explica que “o novo complemento não será objeto de aumentos futuros” tendo uma “natureza excecional e transitória”, e deixará ser pago quando o subsídio de refeição da Função Pública atingir os 12 euros. O complemento será “progressivamente absorvido por futuras atualizações do montante do subsídio de refeição para a Função Pública, deixando o complemento de ser devido se e quando o referido referencial para a Administração atingir os 12 euros”, especifica o email enviado a 21 de novembro aos trabalhadores.

O banco alega que estas alterações são “necessárias do ponto de vista da conformidade legal” e visam promover uma maior equidade interna. De facto, Luís Leon, sem comentar este caso em concreto, recorda que nos processos de fusão de empresas, quando há práticas diferentes em sede de remuneração, não se podem manter os resquícios históricos das mesmas e é necessário proceder a uma uniformização, salvaguardando sempre os direitos dos trabalhadores.

Além disso, é especificado no email enviado que, “após a sua receção, substituí eventuais entendimentos ou acordos anteriores, se existentes expressos ou tácitos”. Uma assunção válida quando está em causa uma melhoria das condições face às que estão em vigor.

No entanto, alguns trabalhadores do banco consideram-se lesados com esta decisão, porque no seu contrato está estipulado que o subsídio de refeição é 1,5 vezes o pago no Estado. Ora como o objetivo é igualar o subsídio com o Estado, quando este chegar aos 12 euros, consideram que estão a ser prejudicados e por isso já apresentaram queixa à ACT, apurou o ECO. Outros, estão à espera de receber o recibo de vencimento para depois avançar com a queixa.

Legalmente, “o subsídio de alimentação não é uma remuneração, mas sim um complemento”, explicou ao ECO Madalena Caldeira, e como tal “não está sujeito ao princípio da irredutibilidade”, que determina que uma empresa não pode reduzir o salário dos trabalhadores. No entanto, a lei também fala em “limites normais”, que regra geral se entende como os montantes pagos aos servidores do Estado, o que abre a porta à discussão de que valores acima desse limite — ou seja, acima de seis euros — são considerados remuneração, logo sujeitos ao princípio da irredutibilidade, acrescenta a sócia contratada da Abreu Advogados.

Como as regras definidas pelo Banco de Fomento, mais à frente, pretendem igualar o subsídio de refeição com o do Estado, quando atingir 12 euros, pode ser argumentado que implica uma redução de rendimento para quem tinha estipulado no contrato que o seu subsídio era 1,5 vezes o que é pago à Função Pública. As queixas junto da ACT podem por isso valer a pena, até porque a entidade tem um entendimento da lei muito próximo dos trabalhadores.

O ECO questionou o Banco de Fomento mas não obteve resposta até à publicação deste artigo.

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Investimento em imobiliário comercial fecha 2023 com quebra de 60%

  • Ana Petronilho
  • 27 Novembro 2023

Em 2023 serão fechados 80 negócios de imobiliário comercial, que envolvem 1,4 mil milhões de euros, revelam os dados preliminares das consultoras. Valor de investimento cai 60% e de negócios 70%.

A subida das taxas de juro e da inflação, o pacote “Mais Habitação”, as duas guerras em curso e agora a instabilidade política nacional, contribuíram para que o investimento no imobiliário comercial registe uma travagem de 60% este ano face a 2022, segundo os dados preliminares avançados ao ECO pelas consultoras.

A confirmar-se esta evolução, Portugal não foge à tendência de abrandamento do investimento que se tem sentido um pouco por toda a Europa e que deverá continuar em 2024.

As consultoras ouvidas pelo ECO preveem que, no final deste ano, o número de transações fechadas em imobiliário comercial — hotelaria, logística, retalho ou escritórios — não ultrapasse as 80 (sendo que 72 foram concluídas até outubro) com um volume total de negócio de cerca de 1,4 mil milhões de euros. Números que traduzem uma quebra de 70% em número de transações e de 60% em volume de investimento, face ao ano passado.

Prevê-se que 2024 seja ainda um ano com um volume de investimento imobiliário bastante aquém do que se verificou no passado recente, sendo provável assistir a um volume reduzido no primeiro semestre com uma recuperação progressiva ao longo do segundo semestre.

Nuno Nunes

Senior director of capital markets da CBRE Portugal

Para 2024, as expectativas não são muito melhores. O cenário de queda do investimento deverá manter-se, vaticinam os especialistas do mercado ouvidos pelo ECO.

“Prevê-se que 2024 seja ainda um ano com um volume de investimento imobiliário bastante aquém do que se verificou no passado recente, sendo provável assistir a um volume reduzido no primeiro semestre com uma recuperação progressiva ao longo do segundo semestre”, aponta Nuno Nunes, senior director of capital markets da CBRE Portugal que diz ainda ser pouco provável que, no próximo ano, o volume de investimento total exceda os 1.500 milhões a 2.000 milhões de euros.

Também Alexandra Portugal Gomes, head of research da Savills Portugal, aponta que em 2024 há projeções “ligeiramente mais otimistas, mas ainda muito em linha” com 2023, sobretudo no primeiro semestre, que será “marcado, essencialmente, por cautela e análise muito criteriosa de riscos”.

Não só o enquadramento macroeconómico e geopolítico é mais desafiante e cria incerteza no mercado, como as próprias condicionantes internas, nomeadamente as sucessivas alterações regulatórias e a crise política, trazem uma camada extra de incerteza, o que trará consequências na forma como os investidores olham para Portugal.

Gonçalo Santos

Head of capital markets da JLL

Até porque, o mercado imobiliário “não é imune à conjuntura e por isso as alterações conjunturais têm impacto no desempenho do setor”, alerta ao ECO, Gonçalo Santos, head of capital markets da JLL.

“Não só o enquadramento macroeconómico e geopolítico é mais desafiante e cria incerteza no mercado, como as próprias condicionantes internas, nomeadamente as sucessivas alterações regulatórias e a crise política, trazem uma camada extra de incerteza, o que trará consequências na forma como os investidores olham para Portugal”, sublinha.

Entre os vários segmentos do imobiliário comercial, das cerca de 80 transações previstas para 2023, tal como no ano passado, o retalho e o hoteleiro são os que mais atraíram investimento, com um peso de 35% cada do total do volume de negócios previsto, alcançando, juntos, “quase mil milhões de euros”. Seguem-se “os escritórios, com um volume de investimento estimado a passar os 150 milhões de euros, o equivalente a um peso de 12%”, diz a CBRE.

No próximo ano, as consultoras acreditam que o setor hoteleiro continue a atrair a maior fatia de investimento. A CBRE tem, neste segmento, “monitorizadas mais de duas dezenas de projetos que podem ocorrer em 2024”. E também se espera “um nível de atividade interessante no segmento de retalho, com diversas transações de centros comerciais em preparação para vir a mercado, às quais se prevê que se junte mais uma mão cheia até meados do próximo ano”, sublinha Nuno Nunes.

[Em 2024] vamos assistir a uma maior diversificação das carteiras (…) [com os investidores] a equilibrar o seu nível de exposição [e a apostar em] segmentos alternativos como o residencial, hospitais e residências seniores ou as residências de estudantes.

Alexandra Portugal Gomes

Head of research da Savills Portugal

Mas há outros segmentos que em 2024 podem atrair mais investimento. “Vamos assistir a uma maior diversificação das carteiras”, acredita Alexandra Portugal Gomes da Savills, com os investidores a “equilibrar o seu nível de exposição” e a apostar em “segmentos alternativos como o residencial, hospitais e residências seniores ou as residências de estudantes”. Sendo estes os segmentos que “estão a evoluir de acordo com as tendências demográficas”.

Na área de logística, em pipeline há mais de 230 mil metros quadrados na área da grande Lisboa e do grande Porto, que deverão chegar ao mercado em 2024, sendo que vários espaços já se encontram arrendados.

No campo de edifícios de escritórios, em Lisboa, entre 2024 e 2025, estão já previstos aproximadamente 200 mil metros quadrados de novos espaços, com mais de 60 mil metros quadrados para ocupação própria.

No Porto, até ao final de 2023, deverá ficar concluída a construção de 34.300 metros quadrados de novos espaços de escritórios, com a Zona Out of Town a receber cerca de 19 mil metros quadrados. Entre 2024 e 2025, o pipeline eleva-se aos 61,500 metros quadrados, com as Zonas de Expansão a receberem os dois maiores projetos, Antigo Matadouro e o Viva Offices.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 27 de novembro

  • ECO
  • 27 Novembro 2023

Ao longo desta segunda-feira, 27 de novembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Mota-Engil lança novo empréstimo obrigacionista de 50 a 60 milhões junto de investidores institucionais

A colocar junto de investidores institucionais, obrigações 2023-2028 visam financiar a atividade corrente e expansão internacional, diversificar fontes de financiamento e alongar maturidade da dívida.

A Mota-Engil anunciou esta segunda-feira o lançamento de uma nova oferta de subscrição de obrigações com um valor nominal unitário de mil euros, num montante global mínimo de 50 milhões e máximo de 60 milhões de euros, a colocar junto de investidores institucionais.

O novo empréstimo “Obrigações Ligadas a Sustentabilidade Mota-Engil 2023-2028” servirá para “financiar a sua atividade corrente e expansão internacional, bem como para prosseguir a sua estratégia de diversificação das fontes de financiamento e alongamento da maturidade da sua dívida, de forma a melhor alinhá-la com a geração de cash flow”.

Em comunicado enviado esta madrugada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo de construção liderado por Carlos Mota Santos informa que a oferta decorrerá entre 27 de novembro e 4 de dezembro, e que o Haitong Bank vai atuar como coordenador global e intermediário financeiro nesta transação.

A subscrição das Obrigações Mota-Engil 2028 poderá ser realizada em numerário
pelo seu valor nominal ou em espécie, através da troca das obrigações 2019/2024, com valor nominal de 250 euros emitidas em 30 de outubro de 2019 – reembolso de capital em 30 de outubro de 2024 e taxa de juro fixa bruta de 4,375% ao ano –; e/ou das “Obrigações Ligadas a Sustentabilidade Mota-Engil 2021-2026”, com valor unitário de 500 euros emitidas a 2 de dezembro de 2021 (reembolso a 2 de dezembro de 2026 e taxa de 4,25%).

“Assim, a subscrição das Obrigações Mota-Engil 2028 por troca de obrigações existentes dará ao respetivo titular o direito a receber uma Obrigação Mota-Engil 2028 por (i) quatro obrigações Mota-Engil 2024 ou (ii) duas obrigações Mota-Engil 2026, consoante o caso, desde que as ordens de subscrição em espécie tenham sido validamente registadas”, acrescenta na mesma nota.

A atribuição de Obrigações Mota-Engil 2028 será efetuada pela seguinte ordem de satisfação das ordens de subscrição em numerário, no que respeita às Obrigações Mota-Engil 2028, e/ou em espécie, no que respeita às obrigações existentes validamente aceites para troca:

  1. Atribuição de Obrigações Mota-Engil 2028 a todos os investidores qualificados que tenham validamente subscrito as Obrigações Mota-Engil 2028 em numerário;
  2. Atribuição de Obrigações Mota-Engil 2028 aos investidores qualificados que tenham subscrito Obrigações Mota-Engil 2028 mediante a entrega de Obrigações Mota-Engil 2024;
  3. Atribuição das Obrigações Mota-Engil 2028 aos Investidores Qualificados que tenham subscrito Obrigações Mota-Engil 2028 mediante a entrega de Obrigações Mota-Engil 2026.

Nos primeiros nove meses deste ano, a construtora registou um volume de negócios superior a quatro mil milhões de euros e lucros de 51 milhões de euros. Em ambos os casos, mais do que em todo o ano de 2022, segundo revelou há duas semanas num trading update submetido à CMVM. No ano passado, a faturação tinha ficado abaixo dos três mil milhões.

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Clubes como Leganés ou Huesca estão a investir em monetizar os seus estádios com experiências inovadoras “premium” para os adeptos

  • Servimedia
  • 27 Novembro 2023

Outros, como o Real Oviedo, estão a focar-se na reforma do seu estádio em termos de infraestrutura. O Eibar está empenhado na sua nova cidade desportiva, que está na fase final de construção.

Uma viagem a Londres, organizada pelo Escritório de Clubes da LALIGA, e que se concentrou na exploração comercial e desenvolvimento de infraestrutura, tem permitido a alguns clubes da LALIGA HYPERMOTION adaptar seus modelos de negócios ao mercado britânico.

Além disso, esses clubes têm-se inspirado para futuras iniciativas que possam ser realizadas nos seus estádios após visitas e reuniões em instalações desportivas da capital britânica, como o Emirates Stadium do Arsenal, o Craven Cottage do Fulham, o estádio do Chelsea, Stanford Bridge, assim como em locais de outras disciplinas, como o Lord’s Cricket Ground ou o estádio de Twickenham de rugby.

Nesse sentido, um dos clubes que mais investe na exploração comercial do seu estádio é o SD Leganés. Paula de la Peña, diretora de Marketing da equipe madrilenha, explicou que em dias de partida “foi criada uma nova área VIP nesta temporada, com serviço de catering F&B incluído, que permite desfrutar do futebol bem próximo aos bancos de reservas.

Também está incluído um tour personalizado pelo estádio, além da possibilidade de assistir ao aquecimento das equipes junto ao campo. Além disso, em dias sem partida, o SD Leganés permite a realização de filmagens publicitárias e eventos, como o que ocorreu no último fim de semana, onde reunimos todas as mascotes da LALIGA, em uma iniciativa própria do clube, visando atrair um público mais infantil e fidelizá-lo”.

Por sua vez, Daniel Olivan, diretor de Desenvolvimento de Negócios do SD Huesca, afirmou que o clube está finalizando “um espaço digital para mostrar a história do clube e da província de Huesca”, entre outros projetos para aproveitar ao máximo os espaços de El Alcoraz.

Da mesma forma, outro clube da LALIGA HYPERMOTION presente em Londres, o Levante UD, anotou as fórmulas comerciais dos clubes britânicos. Nesse sentido, José Danvila, CEO do Levante UD, comentou que estão redesenhando o projeto do estádio em termos de exploração comercial, aguardando um estudo que lançará luz sobre como potencializar espaços premium e, a partir daí, elaborar a estratégia mais adequada.

Em um cenário semelhante encontra-se o SD Eibar. De acordo com Aritz Esteban, diretor corporativo do SD Eibar, eles estão atualmente enfrentando o desafio de elaborar uma estratégia comercial para atingir os objetivos de negócios, embora em dias de partida busquem obter o máximo rendimento possível de todos os serviços oferecidos, como camarotes, loja, hospitalidade e áreas VIP de Ipurúa.

Esteban também enfatizou que desejam investir na realização de eventos nas instalações promovidos pela Fundação SD Eibar, além de colaborações com associações e entidades locais, workshops, palestras, ativações com a LALIGA e iniciativas organizadas por meio do projeto Clube de Empresas, uma organização própria do clube. Por fim, em relação à cidade desportiva que estão desenvolvendo, Esteban afirmou que ela está na fase final.

Clubes como o Real Oviedo tiveram a oportunidade, em uma reunião com a imprensa britânica, de apresentar seus planos futuros para o Nuevo Tartiere, que, graças aos fundos do projeto LALIGA Impulso, está sendo modernizado e adaptado às necessidades atuais do clube.

Segundo Estela Díaz, diretora de Negócios e Operações do Real Oviedo, “harmonizamos a visão do estádio renovando as cercas, instalando a U de televisão e novos videomarcadores, além de melhorar a iluminação e o sistema de som. Também renovamos quatro camarotes dos 22 que temos nesta temporada, o que nos permitirá aproveitá-los no futuro. Em resumo, estamos profissionalizando e modernizando o estádio por completo”.

LALIGA IMPULSO

Os quase 2 bilhões de euros provenientes dos fundos da CVC, por meio do projeto LALIGA Impulso, destinam-se a ser utilizados de forma que 15% do valor total recebido possa cobrir compromissos de dívida. Outros 15% do total podem ser usados para a inscrição de jogadores, enquanto 70% dos fundos injetados em cada clube devem ser destinados ao crescimento do clube em várias áreas, incluindo infraestruturas, comunicação, internacionalização, digitalização, marca, tecnologia, RH, marketing e categorias de base.

Especificamente em termos de infraestrutura, alguns projetos desde o início da iniciativa já foram concluídos. Esse é o caso do estádio El Sadar, uma instalação escolhida como o melhor estádio do mundo em 2021, ou o Ciudad de Valencia do Levante UD. Além disso, outros projetos de remodelação estão em andamento, como o Power House Stadium do UD Almería ou o El Sardinero do Racing Club.”

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Mais eficiência e lucro? A Sage tem a ferramenta que procura

  • Conteúdo Patrocinado
  • 27 Novembro 2023

Uma plataforma para tudo o que a produção industrial precisa, desde a gestão de stocks ao controlo de qualidade. O Sage X3 permite simplificar as operações e aumentar a rentabilidade.

Aumentar a competitividade do negócio é, cada vez mais, uma prioridade para qualquer gestor, independentemente do setor em que se insere. No caso da indústria, a eficiência é essencial para conseguir vencer numa economia cada vez mais exigente e com custos de contexto que, nos últimos anos, têm sido muito voláteis. E por tudo isto, é mais importante que nunca contar com os melhores profissionais e com as melhores ferramentas disponíveis. É aqui que entra o Sage X3, a plataforma para uma gestão em tempo real, onde quer que esteja, e com a eficiência como principal objetivo.

Trata-se de um software ERP (planeamento de recursos empresariais, em tradução livre) que inaugura uma nova era no mercado: de utilização simples, rápida e colaborativa. Especialmente desenhada para a indústria – mas com aplicação a vários setores de atividade -, a solução permite controlar todo o ciclo de produção, desde a gestão de inventário ao chão de fábrica, sem esquecer a qualidade ou a gestão da cadeia de abastecimento.

Além de apoiar a decisão dos empresários, o Sage X3 assume o papel de conselheiro contabilístico e financeiro com uma panóplia de funcionalidades que permite controlar os resultados da atividade. É possível, por exemplo, extrair relatórios financeiros produzidos com dados analisados em tempo real e monitorizar os ativos do negócio.

Assente na cloud, esta plataforma favorece a colaboração dentro da estrutura da organização com a gestão de fluxos de trabalho à distância e a partir de qualquer ponto do mundo. Em comparação com outras soluções disponíveis no mercado, o Sage X3 posiciona-se como uma oferta completa e integrada, mas em simultâneo flexível e capaz de se adaptar às necessidades individuais de cada empresa.

Responder à exigência do mercado

Desenhado para favorecer a resiliência da indústria, o Sage X3 permite, de acordo com a empresa, reduções de custos que podem chegar aos 13% e uma recuperação do investimento que se inicia ao fim de seis meses. A Mecwide, empresa nacional especializada em manutenção mecânica e novos equipamentos, encontrou nesta solução uma forma de ter, num só sistema, “as diversas empresas e as diversas geografias” do grupo. Este foi, aliás, um fator importante no processo de internacionalização desta PME.

"O problema do ERP anterior é que nos deparávamos com diversas limitações e tínhamos ERPs diferentes entre as diversas empresas. Hoje o dia-a-dia da empresa é um dashboard que temos na Sage de gestão de projeto e onde temos tudo o que precisamos para fazer a gestão financeira do projeto, desde as ordens de compra, receções, parte das faturas.”

André Pinto, CEO da Mecwide

Situação semelhante viveu Hugo Oliveira, CIO do Grupo Valco, focado no setor das madeiras e para quem o caminho passou pela adoção do X3, que oferece “uma linguagem transversal às empresas do grupo”.

"Tínhamos sistemas informáticos diferentes em cada uma das organizações [do grupo], era insuportável manter esta estrutura.”

Hugo Oliveira, CIO do Grupo Valco

A rastreabilidade, por outro lado, era uma das principais exigências dos clientes da Sinflex, que fabrica molas técnicas, arames conformados e peças soldadas para várias indústrias. A adoção da plataforma da Sage permitiu conectar “ERP, as máquinas e as pessoas que trabalham no chão de fábrica”, mas também integrar todos os departamentos da empresa, de acordo com Andreia Almeida, CEO da Sinflex.

"O ERP com que trabalhávamos era limitado, dado as necessidades da empresa e pelos requisitos que a indústria automóvel nos impõe, quer em termos de rastreabilidade quer em termos de controlo de qualidade.”

Andreia Almeida, CEO da Sinflex

Numa altura em que a reindustrialização é uma prioridade para a União Europeia e para o país, e em que a competitividade é cada vez mais um fator decisivo para o sucesso, é importante que as empresas tenham do seu lado as ferramentas e o talento necessários para crescer de forma eficiente, rentável e sustentável no tempo.

 

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Infrações de trânsito devido ausência de seguro aumentaram cerca de 19%

A Guarda Nacional Republicana (GNR) detetou mais de 7 mil infrações de trânsito, 236 por falta de seguro de responsabilidade civil na semana passada.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) detetou mais de 7 mil infrações de trânsito, 236 por falta de seguro de responsabilidade civil na semana passada, avançou no sábado passado a agência Lusa.

O último balanço da atividade operacional semanal da GNR, entre 17 e 23 deste mês, divulgado em comunicado, contabiliza, em todo o território nacional, operações de prevenção e combate à criminalidade e à sinistralidade rodoviária, bem como fiscalização de diversas matérias de âmbito contraordenacional.

A GNR registou, neste período, 542 detidos em flagrante delito: 245 por condução sob o efeito do álcool, 139 por condução sem habilitação legal, 25 por furto e roubo, 20 por tráfico de estupefacientes, 13 por violência doméstica, 10 por posse ilegal de armas e arma proibida e um por incêndio florestal.

Apreendeu ainda 14,75 doses de cocaína, 12,9 doses de heroína, 848,18 doses de haxixe, 109,772 doses de liamba, 23 pés de canábis, um comprimido de anfetaminas, 20 armas de fogo, 22 armas brancas ou proibidas, 381 munições de diversos calibres, 34 explosivos, 18 veículos, uma embarcação, 177 artigos contrafeitos e 1.248,84 euros em numerário.

No trânsito, detetou 7.256 infrações, destacando-se 1.245 por excesso de velocidade, 732 por falta de inspeção periódica obrigatória, 501 por condução com taxa de álcool no sangue superior ao permitido por lei e 337 relacionadas com anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização.

Registou ainda 266 infrações por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças, 244 por uso do telemóvel durante a condução, 236 por falta de seguro de responsabilidade civil e 151 relacionadas com tacógrafos.

Fiscalização e infrações rodoviárias aumentaram este ano

Nos primeiros sete meses do ano foram fiscalizados 81,5 milhões de veículos presencialmente e através de meios automáticos, mais 12,6% em relação ao mesmo período de 2022, e detetadas 694.000 infrações, revelou a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.

Nas infrações, verificou-se um aumento semelhante (12,2%), de acordo com o relatório de sinistralidade rodoviária publicado ‘online’.

A grande maioria (67%) deveu-se a excesso de velocidade (+21,6%): “Verificaram-se aumentos em quase todas as tipologias de infrações, destacando-se, para além do excesso de velocidade, as relativas ao sistema de retenção para crianças (+40,0%) e à ausência de seguro (+19,4%), entre outras”, lê-se no documento.

Relativamente à condução sob o efeito do álcool, entre janeiro e julho de 2023 foram testados 1,12 milhões de condutores, o que representa um aumento de 29,3% comparativamente a igual período de 2022.

A criminalidade rodoviária, medida em número total de detenções, aumentou 12,2% comparativamente a 2022, atingindo 21,2 mil condutores. Do total, 55,4% deveu-se à condução sob o efeito do álcool (+12,9%), seguindo-se 35% por falta de habilitação legal para conduzir (+17,4%).

Desde a entrada em vigor do sistema de carta por pontos em junho de 2016, o número de condutores que perderam pontos na carta de condução foi de 618,8 mil até final de julho de 2023.

Desde junho de 2016, 2.666 condutores perderam a carta (por cassação), de acordo com a mesma fonte.

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Costa diz que Portugal tem “boas razões” para confiar no futuro

  • Lusa
  • 26 Novembro 2023

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou que o país tem "boas razões" para confiar no futuro e "mais liberdade de escolha" por ter "menos constrangimentos orçamentais".

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou que o país tem “boas razões” para confiar no futuro e “mais liberdade de escolha” por ter “menos constrangimentos orçamentais”. “Não vos vou aqui falar do futuro, mas sendo o tema ‘Portugal Futuro’, acho ser meu dever dizer por que razões acho que temos boas razões para estar confiantes no futuro e para acreditar que, seguramente, o futuro é melhor do que o presente, não o digo por uma questão de fé, nem por um otimismo voluntarista“, afirmou António Costa.

O primeiro-ministro, que discursava na cerimónia de entrega do Prémio Manuel António da Mota, que decorreu na Alfândega do Porto, afirmou também que o país “goza de maior liberdade” depois de “vencer décadas de desequilíbrio orçamental”.

Hoje o país felizmente goza de maior liberdade para as suas escolhas relativas ao futuro. O facto de termos vencido décadas de desequilíbrio orçamental e termos hoje uma situação sem necessidade de aumentar impostos nem cortar despesas, e termos um orçamento equilibrado, isso traduz-se em algo da maior importância democrática e política“, afirmou.

António Costa destacou que essa liberdade permitirá aos portugueses escolherem os programas que desejam, mas também “reservar os saldos para investir no futuro, reservar os saldos para fazer face a vicissitudes no futuro, usar o saldo para diminuir receita e usar o saldo para aumentar despesa”. “Esta conquista e este grau de liberdade é algo que nos dá confiança relativamente ao nosso futuro”, acrescentou.

Entre as várias “razões objetivas” que disse sustentarem a confiança no futuro, o primeiro-ministro assinalou o combate à pobreza, o tecido económico, a atração de investimento e a qualificação dos recursos humanos.

António Costa considerou também que Portugal poderá assumir um papel importante no combate às alterações climáticas, não só “com palavras”, mas com ações, assegurando novas formas de produção e consumo de energia. “Portugal pode encarar este desafio com confiança”, considerou, reforçando existirem “boas razões para confiar no futuro”.

Que futuro vamos ter? Vamos ter seguramente o futuro que os portugueses escolherem ter, com a garantia de que hoje têm mais liberdade de escolha porque hoje têm menos constrangimentos orçamentais do que tinham anteriormente, que hoje contam com tecido um económico mais robusto e mais sólido, que produz mais e melhor emprego (…) que partimos das melhores condições em matéria de transição energética e, sobretudo, porque hoje temos os recursos humanos, que não só equipara à média europeia como se aproxima dos melhores níveis da União Europeia”, acrescentou.

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APS divulga ciclo de formação “Pensões de Acidentes de Trabalho”

  • ECO Seguros
  • 26 Novembro 2023

A formação será realizada remotamente e terá lugar nas manhãs dos dias 28 e 29 de novembro.

A Associação Portuguesa de Seguradoras (APS) irá realizar uma ação de formação sobre “Pensões de Acidentes de Trabalho” nos dias 28 e 29 de novembro entre as 9 e 13 horas.

Este módulo autónomo do ciclo de formação de “seguros acidentes de trabalho” visa proporcionar aos participantes conhecimentos acerca da avaliação do dano em acidentes de trabalho e a sua reparação.

Por isso, serão analisados e discutidos temas que “suscitam dúvidas na avaliação e na reparação do dano em acidentes de trabalho”. Assim, a primeira parte do programa denomina-se “a avaliação do dano em acidentes de trabalho”, onde será abordada a “natureza, determinação e avaliação da incapacidade”, “a avaliação do dano e os critérios de atribuição de incapacidade permanente: a objetivação da dor e da limitação funcional e a repercussão no desempenho da atividade profissional”, assim como a “Incapacidade permanente absoluta para o trabalho habitual” e o “Fator de bonificação”, neste segmento serão discutidos a “avaliação inicial”, a “cumulação com IPATH” e “revisão da incapacidade”. Por fim, será analisado a “Especificidade do desporto profissional” e “revisão e atualização do TNI”.

No segundo momento da formação será marcado pelo abordagem acerca de “a reparação do dano em acidentes de trabalho | Prestações em espécie”, fracionado em “Assistência médica, cirúrgica, hospitalar e farmacêutica”, “Transportes”, “Ajudas técnicas”, “Reabilitação e reintegração do sinistrado” e “Apoio psicoterapêutico à família do sinistrado”.

O curso terminará com a análise e discussão de “Prestações em dinheiro”, nomeadamente as “Prestações por incapacidade”, “Prestações por morte” e as “Especificidades do desporto profissional”.

Visto que a formação será lecionada remotamente, é essencial ter acesso a um computador, ligação à Internet, microfone e webcam. Pode-se inscrever carregando aqui.

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