Procurador-geral do TPI afasta-se do cargo enquanto investigam alegada má conduta sexual

  • Lusa
  • 16 Maio 2025

Karim Khan negou categoricamente as acusações de ter tentado, durante mais de um ano, coagir uma assistente a ter uma relação sexual.

O procurador-geral do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, vai afastar-se temporariamente do cargo enquanto se aguarda o resultado de uma investigação sobre alegações de má conduta sexual, anunciou esta sexta-feira o tribunal.

Karim Khan negou categoricamente as acusações de ter tentado, durante mais de um ano, coagir uma assistente a ter uma relação sexual e de a ter apalpado contra a sua vontade.

No ano passado, uma investigação da agência de notícias norte-americana Associated Press (AP) revelou que dois funcionários do tribunal, em quem a alegada vítima confiou, apresentaram a acusação em maio.

A acusação aconteceu algumas semanas antes de Khan ter solicitado mandados de captura contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o seu ex-ministro da Defesa Yoav Gallant e três líderes do movimento islamita palestiniano Hamas, acusados de crimes de guerra.

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Metro Mondego recruta 24 motoristas

  • Lusa
  • 16 Maio 2025

O processo de recrutamento em curso tem como objetivo "reforçar a equipa operacional que se encontra a preparar o início da operação".

A Metro Mondego (MM) anunciou esta sexta-feira que vai contratar mais de duas dezenas de motoristas de serviço público para operar os veículos do metrobus que este ano vão passar a circular entre Serpins (Lousã) e Coimbra.

“De momento, encontram-se disponíveis 24 vagas para Motoristas de Serviço Público, destinadas a candidatos que pretendam integrar a equipa dedicada a oferecer um serviço de qualidade e a contribuir ativamente para a mobilidade sustentável na região de Coimbra”, referiu a empresa, em comunicado enviado à agência Lusa.

O novo tipo de transporte insere-se no Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), que vai servir Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, com autocarros elétricos em via dedicada, dispondo de uma operação suburbana (entre os três concelhos) e uma operação urbana na cidade de Coimbra.

O seu início está previsto para o início do primeiro semestre deste ano, com a ligação entre Serpins, na Lousã, e a Portagem, em Coimbra, enquanto a restante operação está prevista para o final do ano. O processo de recrutamento em curso da MM tem como objetivo “reforçar a equipa operacional que se encontra a preparar o início da operação”.

“Este processo de recrutamento reflete o nosso compromisso com a qualidade do serviço público e com a criação de emprego qualificado na região. Os novos colaboradores terão um papel fundamental na operação diária do sistema de mobilidade”, afirmou a administração da Metro Mondego.

As candidaturas poderão ser submetidas através da página oficial da empresa (www.metromondego.pt/carreiras) até ao dia 15 de junho.

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Lisboa cerra fileiras para o campeão. Veja por onde (não) andar neste sábado

SCP ou SLB, cada qual com sua celebração se for campeão, mas com um centro da festa comum. Ruas, estradas, metro e lojas condicionadas. Túnel do Marquês fecha às 15 horas.

Os adeptos do futebol vivem este sábado um dos dias mais empolgantes da época desportiva. A preparar Lisboa para dezenas de milhares de adeptos em festa, a Câmara Municipal de Lisboa, a Polícia de Segurança Pública e o Metropolitano de Lisboa têm em marcha planos de ação para assegurar que, tal como na música de Chico Buarque, será “bonita a festa, pá”.

Logo às 15 horas, o Túnel do Marquês encerra para montagem do hospital de campanha. Mais tarde, às 17 horas, terão de estar encerrados os estabelecimentos comerciais, sobretudo da área da restauração, na Avenida da Liberdade, Avenida Duque de Loulé, Avenida Fontes Pereira de Melo, Praça do Marquês de Pombal, Rua Braancamp, Rua Camilo Castelo Branco, Rua Rodrigues Sampaio, Rua Andrade Corvo, Rua Martens Ferrão, Avenida António Augusto de Aguiar, Rua Joaquim António Aguiar, Avenida Sidónio Pais, Parque Eduardo VII, Rua Mouzinho da Silveira e Rua Duque de Palmela.

A partir das 18 horas, o Sporting Clube de Portugal recebe o Vitória Sport Clube em Lisboa, enquanto o outro clube grande do Minho, Sporting Clube de Braga, receberá o Sport Lisboa e Benfica. No final, será campeão um dos dois clubes da Segunda Circular.

Esta via é apenas uma das muitas artérias de Lisboa com condicionamento de trânsito neste sábado. “A intervenção da PSP concentrar-se-á no sentido de minimizar os impactos destes condicionamentos, garantindo as necessidades de segurança e da circulação rodoviária nos locais afetados”, indica a força policial em comunicado.

As restrições ao trânsito habitual terão distintos períodos: entre as 13 e as 18 horas e no pós-jogo, por um lado, e a partir das 15 horas, noutras ruas (ver mapa).

Já o perímetro em torno do Marquês só começará a ser aberto ao trânsito pedonal após o jogo, “nunca antes das 20 horas”, aponta a PSP. Nesse espaço, haverá pontos de acesso específicos à praça onde se concentrarão a equipa campeã e seus adeptos e com controlo e revista pela polícia.

  • Avenida António Augusto Aguiar
  • Avenida Fontes Pereira de Melo
  • Rua Martens Ferrão
  • Avenida Duque de Loulé
  • Avenida da Liberdade
  • Rua Braamcamp

Antes disso, às 17h30, encerram quatro estações do Metropolitano de Lisboa:

  • Picoas
  • Marquês de Pombal
  • Parque
  • Avenida

Perto do Marquês de Pombal ficarão em serviço as seguintes estações do Metropolitano:

  • Restauradores
  • Rato
  • Saldanha
  • São Sebastião

Após o fim-de-semana, será altura para os campeões serem recebidos na Praça do Município pelo presidente da autarquia, Carlos Moedas. Também nesta segunda-feira haverá restrições no funcionamento de estabelecimentos comerciais. Neste caso, entre as 15 horas e as 20 horas, na própria Praça do Município, na vizinha Praça do Comércio e na Rua do Arsenal.

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Conteúdos informativos do Portal das Finanças indisponíveis entre as 17:00 e as 21:00

  • Lusa
  • 16 Maio 2025

A "indisponibilidade não afetará os serviços disponibilizados no Portal das Finanças”, só os conteúdos informativos.

As páginas com conteúdos informativos do Portal das Finanças vão estar esta sexta-feira indisponíveis entre as 17:00 e as 21:00, mas os serviços disponibilizados no portal não serão afetados.

Segundo uma nota disponível no Portal das Finanças, “no período entre as 17:00 e 21:00 estarão temporariamente indisponíveis as páginas com conteúdos informativos do Portal das Finanças”.

“Esta indisponibilidade não afetará os serviços disponibilizados no Portal das Finanças”, lê-se na informação publicada no site.

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Francesa Ardian contrata Evercore para vender Frulact

  • ECO
  • 16 Maio 2025

Cinco anos depois da aquisição, a sociedade de 'private equity' que detém a empresa da Maia está a preparar-se para a venda. Consultora EY também está a assessorar a transação.

A sociedade francesa de private equity Ardian contratou os serviços de assessoria financeira do banco de investimento norte-americano Evercore para se preparar para a venda da portuguesa Frulact, avança esta sexta-feira o Expansión.

Esta semana foram realizados contactos iniciais com potenciais investidores, mas a transação ainda está numa fase inicial e ocorre cinco anos depois da aquisição. A empresa nortenha deverá valer (entreprise value incluindo dívida) entre 600 a 800 milhões de euros, tendo em conta o setor em que opera.

Foi no início de 2020, ainda antes da Covid-19, que a Ardian chegou a acordo para adquirir a Frulact à família Miranda. Na sequência da aquisição, o fundo de Paris assumiu o controlo do grupo ao lado da equipa de gestão da Frulact, liderada por Dinorah Mandic (CEO).

Fundada em 1987, a Frulact é uma produtora de ingredientes naturais à base de frutas e plantas para a indústria alimentar e de bebidas com sede na Maia. Os seus produtos são utilizados em iogurtes, gelados, sobremesas e sumos, entre outros. Além de Portugal, está presente em 12 países, entre os quais França, Alemanha, Suíça, Marrocos, África do Sul, Canadá e Estados Unidos.

Em termos financeiros, a Frulact tem receitas anuais de 270 milhões de euros e um EBITDA de cerca de 45 milhões de euros. Em causa está uma duplicação da faturação com o investimento da Ardian. Segundo o jornal espanhol, a próxima etapa passa por crescer América do Norte, uma região onde a Frulact tem um terço da receita e tem estado a investir.

Aquando do negócio com a Ardian, João Miranda disse que a sociedade de private equity traria “recursos financeiros e estratégicos consideráveis para impulsionar a Frulact a tornar-se uma plataforma forte, que irá agregar e integrar outros negócios contíguos na indústria dos ingredientes de valor acrescentado e, consequentemente, consolidar o projeto”.

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Moscovo e Kiev vão trocar 1.000 prisioneiros de guerra

  • Lusa
  • 16 Maio 2025

"Nos próximos dias, terá lugar uma troca maciça de prisioneiros, 1.000 por 1.000", anunciou o negociador russo no final da reunião em Istambul.

Negociadores russos e ucranianos anunciaram esta sexta-feira uma troca de 1.000 prisioneiros e que discutiram em Istambul a possibilidade de um cessar-fogo e de um encontro entre os presidentes Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky.

“Nos próximos dias, terá lugar uma troca maciça de prisioneiros, 1.000 por 1.000”, anunciou o negociador russo Vladimir Medinsky no final da reunião.

A informação foi confirmada pelo chefe da delegação ucraniana, o ministro da Defesa Rustem Umerov, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).

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Ligação aérea incluída nos acordos entre Maputo e Luanda

  • Lusa
  • 16 Maio 2025

"O desenvolvimento económico passa por circulação de pessoas e bens”, realçou o presidente moçambicano Daniel Chapo, de visita a Luanda.

O Presidente moçambicano, Daniel Chapo, destacou a importância dos acordos assinados esta sexta-feira durante a sua visita a Luanda, nomeadamente o que vai permitir a ligação aérea entre Moçambique e Angola, essencial para acelerar o desenvolvimento económico.

Daniel Chapo falava à imprensa no Palácio Presidencial após um encontro com o seu homólogo angolano, João Lourenço, numa curta declaração que incidiu sobre a cooperação económica e estreitamento das relações bilaterais, expressando por diversas vezes o seu agradecimento ao apoio de Angola.

Antes das declarações dos dois chefes de Estado, representantes dos Governos de Angola e de Moçambique assinaram cinco instrumentos jurídicos para o reforço da cooperação nas áreas dos transportes, cultura, ação social e turismo.

“Achamos que é importante a assinatura desses acordos, porque vão permitir, por exemplo, a permanente ligação aérea entre Moçambique e Angola, entre Maputo e Luanda, a partir das nossas capitais ou mesmo de outras províncias, porque o desenvolvimento económico passa por circulação de pessoas e bens”, realçou Daniel Chapo.

Para o chefe de Estado moçambicano, a circulação de pessoas e bens entre Moçambique e Angola, “dois países irmãos”, irá “sem margem de dúvidas” acelerar o processo de desenvolvimento económico, o mesmo acontecendo com as áreas da cultura, do turismo e sociais. Daniel Chapo destacou a constituição de uma equipa técnica conjunta para avaliação dos acordos já existentes, do seu nível de implementação, e avaliação permanente dos acordos que hoje foram assinados.

“Uma visita extremamente positiva, com resultados concretos em termos de assinatura de instrumentos jurídicos”, resumiu, aproveitando a ocasião para reiterar o compromisso de continuar a trabalhar “como dois países irmãos” para a implementação efetiva destes acordos.

Que possam trazer resultados para os dois países e continuarmos a criar melhores condições de vida para os nossos dois povos (…), porque Moçambique é Angola, Angola é Moçambique. Somos dois povos irmãos e temos de continuar unidos, coesos e a trabalhar cada vez mais para desenvolvermos os nossos dois países”, concluiu Chapo.

A presidência moçambicana referiu, na véspera, que a visita do chefe de Estado a Angola “constitui uma oportunidade de reforço das relações bilaterais, de modo a conferir uma dinâmica mais proativa e identificar outras áreas de cooperação de interesse mútuo, com destaque para o domínio económico”. Além do encontro com o seu homólogo angolano, o programa de Daniel Chapo inclui uma visita à Zona Económica Especial Luanda-Bengo e um jantar em sua honra organizado pela Associação Angolana de Bancos.

Segundo a Câmara de Comércio e Indústria Angola-Moçambique (CCIAM), em 2024, as trocas comerciais entre os dois países atingiram o valor irrisório de cerca de 10 milhões de dólares (8,9 milhões de euros).

A presidente da CCIAM, Célia Cipriano, disse à Lusa que as empresas angolanas presentes em Moçambique atuam essencialmente nos setores do petróleo, energia, logística e agroindústria, sendo a presença das empresas moçambicanas em Angola “ainda um bocado modesta, mas está em crescimento”, especialmente à luz do reforço das relações bilaterais.

“Neste momento temos 38 acordos bilaterais, que são fundamentais para alavancar as duas partes, tanto Angola como Moçambique, isso facilita as empresas e o comércio bilateral”, destacou, considerando que a visita de Daniel Chapo a Luanda vai promover novas oportunidades e parcerias-chave em áreas como a agricultura, turismo, indústria e formação profissional.

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Presidência angolana diz que barrou acesso à RTP por “notícias tendenciosas”

  • Lusa
  • 16 Maio 2025

O Governo angolano diz que decidiu pôr fim ao privilégio de acesso da RTP ao Palácio Presidencial "por força de notícias tendenciosas" que têm sido veiculadas pela estação.

A presidência angolana acusou esta sexta-feira a RTP de “vitimização“, salientando que o acesso ao Palácio Presidencial foi barrado devido à “notícias tendenciosas” e que a cadeia de televisão “ignorou” a decisão previamente comunicada.

Uma equipa da RTP em Luanda foi “expulsa” na terça feira do Palácio Presidencial, antes de um encontro entre o Presidente da República, João Lourenço, e o líder da UNITA (oposição angolana), Adalberto Costa Júnior, decisão repudiada veementemente pela estação televisiva, sindicatos dos jornalistas dos dois países e pelo Governo português, que “lamentou seriamente a situação, salientando que “Portugal respeita profundamente a liberdade de imprensa”.

Numa nota publicada na sua página oficial da rede social Facebook, a Presidência angolana afirma que a RTP tem acompanhado ao longo dos anos, “quase em exclusividade, as atividades desenvolvidas pelo Governo angolano”, mas que, “por força de notícias tendenciosas” que tem sido veiculadas pela estação, o Governo angolano decidiu pôr fim ao privilégio de acesso ao Palácio Presidencial.

No comunicado da presidência refere-se que a RTP foi notificada em 15 de abril de 2025 sobre a “cessação da sua prestação em eventos no Palácio Presidencial”, decisão “ignorada pela RTP”, que se apresentou na sala de imprensa do Palácio, “mesmo sabendo que não constava da lista de órgãos com acesso autorizado, pelo que foi convidada a abandonar o local, contrariamente ao que se veiculou na imprensa portuguesa”.

“Nenhum jornalista ou cadeia televisiva angolana se atreve a entrar num Palácio Presidencial sem que para tal esteja credenciado”, destaca a presidência angolana, acrescentando que estranha “esta campanha de vitimização, que não abona os laços de amizade e cooperação entre os dois países“.

Numa nota enviada na quinta-feira à Lusa, o Ministério dos Negócios Estrangeiros declarou que “Portugal respeita profundamente a liberdade de imprensa e, por isso, lamenta seriamente a situação ocorrida com a RTP em Luanda“, acrescentando que “o Governo português transmitirá a sua posição, pelos adequados canais diplomáticos, às autoridades angolanas”.

A RTP, por seu lado, manifestou “profunda preocupação e veemente repúdio” pela “expulsão da equipa”.

“Apesar de estarem devidamente credenciados e no exercício legítimo da sua função jornalística, os profissionais da RTP foram retirados da sala de imprensa, numa ação seletiva e discriminatória que contrasta com a permanência de outros jornalistas”, lê-se na nota de protesto da RTP, que considerou a atitude das autoridades angolanas “um atentado à liberdade de imprensa e uma violação flagrante dos princípios fundamentais do jornalismo e da democracia“.

A RTP foi também excluída do grupo de whatsapp do Centro de Imprensa da Presidência, o meio oficial de divulgação da agenda institucional dos órgãos de comunicação credenciados”, em Angola, lamentou a televisão portuguesa, reiterando solidariedade para com os seus profissionais.

O caso mereceu igualmente o repúdio dos sindicatos dos jornalistas português e angolano, com o Sindicato dos Jornalistas Angolanos a exortar a Secretaria de Imprensa da Presidência da República de Angola a “retratar-se e reverter a medida”.

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Abreu Advogados assessora Grupo Rodilla na compra da A Padaria Portuguesa

A equipa da Abreu Advogados envolvida na operação foi liderada pelos sócios Alexandra Courela e António Pina, com o apoio de uma equipa multidisciplinar composta por cerca de 20 profissionais.

A Abreu Advogados assessorou o grupo espanhol Rodilla na aquisição de 100% da cadeia A Padaria Portuguesa, que tem 84 lojas e duas fábricas. O valor do negócio não foi revelado.

“A assessoria da Abreu Advogados incluiu Due Diligence, a negociação do contrato de compra e venda e a notificação da operação à Autoridade da Concorrência, que se encontra em curso”, explica a firma em comunicado.

A equipa da Abreu Advogados envolvida na operação foi liderada pelos sócios Alexandra Courela e António Pina, com o apoio de uma equipa multidisciplinar composta por cerca de 20 profissionais: os sócios Gonçalo Malheiro, Inês Sequeira Mendes, Nuno Sapateiro, Patrícia Viana, Pedro Alves da Silva e Ricardo Henriques; os sócios contratados Ana Simões Ferreira, André Modesto Pinheiro, Joana Maldonado Reis, Madalena Bernardes Coelho, Patrícia Perestrelo, Sónia Gemas Donário; os associados sénior Bárbara Quintas Soares, Inês Cortez Elói e José Maria Alves Pereira; os associados Benedita Marques Pombo e Manuel Santiago; e a estagiária Margarida Calixto Kolmer.

O grupo espanhol Rodilla, com cerca de 300 estabelecimentos, integra as marcas de restauração da cervejeira Damm, empresa do setor alimentar e de bebidas presente em mais de 130 países.

Fundada em 2010, A Padaria Portuguesa conta com 84 lojas em território nacional e duas fábricas, em Lisboa e no Porto. A empresa foi colocada à venda no final de 2024, pelos seus acionistas de referência, Nuno Carvalho, presidente executivo, e José Diogo Quintela.

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MB Way prepara-se para ligar aos telemóveis do Norte da Europa

  • ECO
  • 16 Maio 2025

Parceria da SIBS com espanhóis e italianos para as transferências imediatas vai ser alargada à Noruega e Polónia.

A parceria da SIBS que liga o MB Way às plataformas espanhola Bizum e italiana Bancomat prepara-se para expandir para a Noruega e Polónia (onde a SIBS está presente) e já tem na mira outros três países nórdicos: Suécia, Dinamarca e Finlândia.

A ligação aos telemóveis noruegueses (através da Vipps MobilePay) e polacos (Blik) para a realização de transferências imediatas poderá ser feita dentro de “poucos meses”, segundo adiantou o diretor da MobilePay, Rune Garborg, citado pelo jornal espanhol El Economista (conteúdo em espanhol).

Desde o final de março que os utilizadores do MB Way já podem realizar transferências imediatas para Espanha e Itália no âmbito da parceria que a SIBS estabeleceu com entidades daqueles dois países ao abrigo do acordo European Payments Alliance (EuroPA).

A plataforma Vipps MobilePay conta com mais de 12 milhões de utilizadores na Noruega, Dinamarca, Finlândia, Suécia, Gronelândia e Ilhas Faroé. A polaca Blic soma outros 18,5 milhões.

O jornal espanhol destaca que estes movimentos surgem numa altura em que se estão a construir pontes entre os dois grandes consórcios que até há pouco tempo competiam para criar o futuro projeto de pagamentos pan-europeu.

A EuroPA — da qual a SIBS faz parte — está em negociações com a Iniciativa Europeia de Pagamentos, que impulsionou o esquema Wero, que opera de forma praticamente idêntica, mas é apoiada por bancos na Alemanha, França e Bélgica.

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Iberia, Menzies e Acciona na fase final do concurso do handling nos aeroportos portugueses

  • ECO
  • 16 Maio 2025

O júri selecionou as empresas que passam à fase final a atribuição de licenças de assistência em escala (handling) nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro por um período de sete anos.

A atribuição das licenças do serviço de assistência em escala nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro vai ser disputada entre a Menzies, o incumbente, a South, empresa de handling pertencente à Iberia, e a também espanhola Acciona. As três empresas passaram à fase final do concurso público lançado pela Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC), segundo noticia esta sexta-feira o Expansión.

O serviço é atualmente prestado pela SPdH, detida desde junho do ano passado pela britânica Menzies Aviation (51%) e pela TAP SA (49,%), sendo que a companhia aérea é também, de longe, a maior cliente. A espanhola Acciona também tem presença em Portugal, no desenvolvimento e gestão de infraestruturas e energia. Já para a South, criada há um ano e que concorre em parceria com a Clece, este seria o seu primeiro contrato internacional e permitiria um crescimento de 25% da atividade.

O concurso público internacional foi lançado pela ANAC em setembro para a seleção de prestadores de serviços de assistência em escala a terceiros, nas categorias 3 (bagagem), 4 (carga e correio) e 5 (operações na pista) nos aeroportos de Lisboa e Porto, e nas categorias 3 e 5 no aeroporto de Faro. As licenças a atribuir terão a duração de 7 anos.

As licenças atuais foram estendidas em março do ano passado, para coincidirem todas com a mesma data: abril de 2025. Com a lei do Orçamento do Estado para este ano, o prazo foi novamente alargado para novembro, de forma a dar tempo para a finalização do concurso.

O desfecho é de importância vital para a operação da SpdH, que está a atravessar um processo de recuperação liderado pelo novo acionista, depois de ter sido declarada a insolvência em agosto de 2021.

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Mais de metade das empresas já faz reuniões online

Mais de metade das empresas realizaram reuniões à distância com recurso à internet, sendo estes "encontros" mais frequentes entre os maiores empregadores.

Mais de metade das empresas portuguesas que têm dez ou mais trabalhadores ao seu serviço já fazem reuniões à distância através da internet. Os dados foram publicados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que dá conta que é entre as maiores empresas que as reuniões online são mais frequentes.

“Em 2024, 53,9% do total de empresas com dez ou mais pessoas ao serviço realizaram reuniões à distância através da internet“, informa o gabinete de estatísticas, num destaque publicado esta manhã.

No que diz respeito às variações em função da dimensão do empregador, os dados revelam que, enquanto 48% das pequenas empresas (dez a 49 trabalhadores) realizaram reuniões deste tipo, 83,6% das médias empresas (50 a 249 trabalhadores) e 96% das grandes empresas (250 ou mais trabalhadores) fizeram-no.

Em comparação com o total da União Europeia, onde 52,9% das empresas com dez ou mais pessoas ao serviço realizaram reuniões à distância, Portugal posicionou-se ligeiramente acima“, acrescenta o INE, que destaca que foi na Finlândia (84,5%), na Suécia (79,1%) e na Dinamarca (78,5%) que as reuniões online foram mais populares.

Por outro lado, o INE avança que oito em cada dez empresas portuguesas com dez ou mais pessoas ao serviço disponibilizaram aos seus trabalhadores acesso remoto ao sistema de correio eletrónio da empresa.

“Em 2024, 77,6% das empresas com dez ou mais pessoas ao serviço disponibilizaram aos seus trabalhadores acesso remoto ao sistema de correio eletrónico da empresa, face a 81,0% no total da União Europeia”, precisa o gabinete de estatísticas.

Além disso, em Portugal, mais de dois terços das empresas indicaram que os seus trabalhadores podiam aceder remotamente a documentos da empresa, “valor muito próximo do total da UE (69,0%)”.

“Em 68,4% das empresas com dez ou mais pessoas ao serviço, os trabalhadores tinham também acesso remoto às aplicações de gestão ou software da empresa, um valor superior ao da UE (65,6%). A disponibilização destes acessos era especialmente comum entre as empresas com 250 ou mais pessoas ao serviço, onde mais de 90% asseguraram o acesso remoto dos seus trabalhadores a cada um dos três tipos de sistemas TIC referidos“, lê-se ainda no destaque publicado esta manhã.

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