“Quando cheguei havia chefias que eram chefes deles próprios”, diz vice-provedora da Santa Casa

A ministra "tem todo o direito de mudar a gestão" da SCML, mas não "de dizer coisas que não são verdadeiras", criticou Ana Vitória Azevedo, referindo que "a acusação" de benefício próprio é "grave".

A vice-provedora demissionária da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) admitiu esta quarta-feira que não havia “um plano robusto” para fazer frente às dificuldades financeiras da instituição, mas foram tomadas “medidas urgentes”. Entre as quais a redução do número de cargos de chefia. “Quando cheguei havia chefias sem equipa. Eram chefes deles próprios”, disse Ana Vitória Azevedo.

Não havia efetivamente tempo para planos robustos, mas existiram um conjunto de medidas de sustentabilidade financeira para 2023 e 2024″, afirmou Ana Vitória Azevedo, vice-provedora demissionária da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), que está a ser ouvida esta quarta-feira na Comissão de Trabalho, Solidariedade e Inclusão do Parlamento, na sequência de um requerimento da Iniciativa e Liberal (IL). No fundo, “eram medidas urgentes”, tendo em vista “regularizar” as contas da instituição.

Entre as medidas tomadas esteve o corte de “15% do número de cargos”, nomeadamente “uma redução de 40 cargos de dirigentes” em 2023, com um valor de um milhão de euros. “Quando cheguei havia chefias sem equipa. Eram chefes deles próprios”.

Por outro lado, para fazer face aos elevados custos de pessoal, adiantou ainda que foi suspensa a contratação de funcionários sem licença e que o acordo de empresa alcançado “era urgente de aplicar na Santa Casa“. “Era impensável que os trabalhadores tivessem tanto tempo sem atualizações salariais”, sublinhando que essa subida “era fundamental” para a “paz social” da instituição.

E deixou ainda fortes críticas à atual ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, sublinhando que a governante “tem todo o direito de mudar a gestão” da Santa Casa, mas não “não tem o direito de dizer coisas que não são verdadeiras”, numa alusão, ao facto de a Ana Paula Ramalho ter referido que só foram cortados 19 dirigentes e de que Ana Jorge e a restante mesa retiram benefício próprio através de aumentos salariais. O único aumento resultou da aplicação do Estatuto do Gestor Público e foi decretado não pelos órgãos da Santa Casa mas pelo anterior Governo, disse. “A mesa da [SCML] não teve nenhum beneficio para si”, assegura, considerando que a “acusação é grave”.

Já sobre o processo de internacionalização dos jogos sociais, Ana Vitória Azevedo disse que “não estava contra”, mas mostrou “reservas e divergências”, nomeadamente sobre a “maneira pouco cautelosa com que o projeto estava a ser executado”, recusando, no entanto, que que este processo esteja na origem dos problemas da Santa Casa. Por outro lado, considerou ainda “extemporânea” a divulgação das conclusões preliminares da auditoria externa, feita pela BDO, ao processo de internacionalização, dado que a investigação ainda estava em curso .

A vice-provedora demissionária, aproveitou ainda para, nos momentos de iniciais da sua audição, fazer uma espécie de declaração de interesses: “Ao contrário do que foi dito fui nomeada não por ser amiga da anterior ministra, que sou efetivamente” nem “por ser militante do PS, que não sou”, mas “para dar o meu melhor ao serviço de uma instituição tão nobre”, sinalizou.

Ana Vitória Azevedo deu nota ainda desde que assumiu funções na SCML, em janeiro de 2021, “o património foi o [seu] pelouro exclusivo”, mas assumiu “outras áreas”, nomeadamente a dos recursos humanos, pelo que considera que só se responsabiliza e só deve prestar contas sobre essas.

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Só em agosto será obrigatório publicitar fundos europeus na imprensa local e nacional

Todas as operações aprovadas serão publicitadas num dos dois jornais locais ou regionais de maior circulação do concelho onde a operação é executada, assim como num jornal de âmbito nacional.

O Governo retomou a obrigatoriedade de publicitação dos fundos europeus na imprensa nacional e local, além dos sites dos serviços públicos. O decreto-lei, um dos primeiros do Executivo, foi publicado esta quarta-feira em Diário da República e esclarece que a divulgação na imprensa “só se aplica às operações aprovadas a partir da data da entrada em vigor do presente decreto-lei”. Algo que só acontecerá a 8 de agosto.

Esta medida retoma uma obrigatoriedade que já foi aplicada no Governo de Passos Coelho, quando o agora ministro da Coesão era secretário de Estado do Desenvolvimento Regional. O Governo de António Costa decidiu revogar a medida em janeiro de 2023, numa lógica de simplificação e porque esta raramente foi cumprida ao longo da vigência do Portugal 2020.

O Executivo explica a inversão da decisão do Governo anterior com a necessidade de aumentar a transparência numa matéria de grande complexidade técnica. “A boa governação dos fundos europeus é indissociável da necessidade de introdução de mecanismos de publicitação que aumentem a transparência na sua gestão, uma vez que uma maior visibilidade contribui pata o respetivo acompanhamento e escrutínio pelos cidadãos, em particular dos munícipes do concelho ou concelhos onde a operação é executada”, lê-se no decreto lei.

Assim, é introduzido um “mecanismo de publicitação através dos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional ao modelo de governação dos fundos europeus 2021-2027” que obriga a que todas as operações aprovadas sejam objeto de publicitação, “alternadamente, num dos dois jornais locais ou regionais de maior circulação do concelho ou dos concelhos onde a operação é executada, bem como num jornal de âmbito nacional”. De fora ficam as chamadas medidas de assistência técnica.

A publicação pode ser feita em jornais em papel ou online, sendo as autoridades de gestão dos vários programas as responsáveis por garantir a publicitação de todas as operações aprovadas.

Contudo, as operações relativas aos fundos da Política Agrícola Comum e do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e da Aquicultura terão uma regulamentação específica que ainda não é conhecida, esclarece o Governo.

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Lucro da Munich Re cresce 68,4% para 2.140 milhões no 1.º trimestre

  • Lusa
  • 8 Maio 2024

A resseguradora alemã Munich Re anunciou um lucro de 2.140 milhões de euros até março deste ano, mais 68,4% em termos homólogos. Espera atingir 5 mil milhões em 2024.

A resseguradora alemã Munich Re revelou um lucro de 2.140 milhões de euros até março deste ano, mais 68,4% em termos homólogos.

Nos primeiros três meses do ano passado, a resseguradora tinha registado um resultado líquido de 1.270 milhões de euros, refere a Munich Re em comunicado, citado pela agência Bloomberg, sendo que o resultado líquido nos primeiros três meses deste ano superou a previsão dos economistas, que apontava para 1.480 milhões de euros.

As receitas dos contratos de seguro emitidos aumentaram para 15.061 milhões de euros no período em análise, contra 14.273 milhões de euros em termos homólogos, o que se deveu sobretudo ao crescimento orgânico observado no segmento dos resseguros e na ERGO International.

Até março, o resultado operacional ascendeu a 2.928 milhões de euros, que compara com 1.768 milhões de euros do ano precedente, enquanto a taxa de imposto efetiva foi de 25,9% (26,4%, em termos homólogos).

O grupo de empresas de seguros ERGO, propriedade da Munich Re, contribuiu com um lucro líquido de 252 milhões de euros, acima dos 219 milhões de euros registados no ano passado.

O resultado técnico total foi de 2.785 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, contra 1.809 milhões de euros em idêntico período do ano passado.

A resseguradora continua a esperar alcançar um lucro de 5.000 milhões de euros no final de 2024.

“É cada vez mais provável que ultrapassemos este objetivo”, afirmou o administrador financeiro da Munich Re, Christoph Jurecka.

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Deputados pedem que UTAO avalie em 15 dias impacto orçamental das propostas sobre IRS

  • Lusa
  • 8 Maio 2024

O Parlamento aprovou um requerimento do PS que pede à Unidade Técnica de Apoio Orçamental para estudar o custo das várias propostas de redução do imposto.

Os partidos vão pedir à Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) para que faça, em 15 dias, uma avaliação do impacto orçamental de todas as propostas relativas à redução do IRS, com o PSD a garantir total disponibilidade para negociar.

Os deputados da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP) aprovaram, com o voto favorável de todos os partidos à exceção do PCP, um requerimento socialista para requerer a avaliação pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) do impacto orçamental das iniciativas legislativas relacionadas com o IRS, incluindo as que baixaram sem votação.

O requerimento solicita à unidade, coordenada por Rui Nuno Baleiras, “que a avaliação considere a produção de efeitos das alterações à tabela constante do artigo 68.º do Código do IRS ainda no ano de 2024, remetendo-se as demais para 2025“.

Após um longo debate na COFAP, os partidos acordaram que o prazo para que a avaliação pela UTAO seja “em até 15 dias”.

Por fixar até à próxima semana, a pedido do PSD, ficou o calendário sobre a entrega das propostas de alteração aos projetos que desceram à especialidade, com o PS a defender que devem ficar fechadas até ao dia 31 de maio, de modo a entrarem em vigor a 1 de julho.

O deputado social-democrata Hugo Carneiro sinalizou que o partido irá “fazer uma nova circulação com todas as bancadas para o máximo possível de consenso” e garantiu que a disponibilidade do partido “é total para dialogar” sobre o que foi a proposta base do Governo.

“O consenso que se deve encontrar é uma tabela de IRS, que seja o mais justo para todos os portugueses, nomeadamente para a classe média fustigada pela carga fiscal”, disse, excluindo disponibilidade para negociar sobre as propostas que não incidem sobre o IRS.

Para o PSD, “há propostas apresentadas” pelos partidos que seriam “adequadas para discutir no âmbito do Orçamento do Estado”. “Não estamos nesse âmbito, mas manteremos os nossos contactos”, disse.

Por seu lado, o deputado do PS Carlos Pereira realçou que “os partidos farão o que entenderem sobre o resultado da UTAO”, mas que deve ser uma matéria “clarificada”.

Para os socialistas, é de “natural bom senso” que não se exceda “a margem orçamental do Governo”, manifestando “genuína vontade” de encontrar uma proposta que satisfaça o objetivo de redução do IRS para os rendimentos mais baixos.

“Estamos a falar de muitas propostas em discussão e todas têm a legitimidade de serem discutidas”, salientou.

Em causa estão as propostas aprovadas na generalidade do PS, BE e PCP sobre o IRS e os requerimentos para que a proposta do Governo, do Chega e da IL baixassem à especialidade sem votação.

A proposta do Governo prevê uma redução adicional entre 0,25 e 3 pontos percentuais nas taxas que incidem do 1.º ao 8.º escalões de rendimento, com a maior descida (3 pontos percentuais) a incidir sobre o 6.º escalão. No 9.º escalão, a taxa mantém-se sem alterações.

O projeto do PS defende reduções mais acentuadas das taxas do IRS sobre os escalões de rendimento mais baixos (entre 1.000 e 2.500 euros brutos mensais), enquanto o do BE aumenta o valor das deduções específicas (sobre trabalho e pensões) e a dedução dos encargos com imóveis para os 360 euros, bem como a eliminação da norma que impede as pessoas com empréstimo à habitação contraído após 2011 de beneficiarem desta dedução.

a proposta do PCP insiste na obrigatoriedade do englobamento dos rendimentos sujeitos a taxas especiais e liberatórias, como rendas, mais-valias ou juros, para quem está no patamar cimeiro dos escalões, propondo ainda a subida da dedução específica e a sua atualização em função do IAS, a redução das taxas que incidem sobre os dois primeiros escalões e o agravamento das que incidem sobre os escalões de rendimento mais levado. É ainda criado um novo para rendimentos acima de 250 mil euros por ano, com uma taxa de 56%.

O projeto do Chega, por seu lado, propõe uma redução mais substancial das taxas do imposto até ao 8.º escalão — deixando apenas inalterada a do 9.º, que corresponde ao escalão de rendimento mais elevado, enquanto o da IL propõe o aumento a dedução específica, a redução das taxas do imposto (considerando apenas dois patamares) e fixa o mínimo de existência no valor equivalente a 14 salários mínimos nacionais ao valor atual (820 euros).

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Conheça o programa da 7ª edição da Advocatus Summit

  • ADVOCATUS
  • 8 Maio 2024

A Advocatus Summit decorre entre os dias 20 e 23 de maio, no Estúdio ECO, em Lisboa. Conheça aqui o programa.

A Advocatus Summit terá este ano a sua 7.ª edição a decorrer entre os dias 20 e 23 de maio, no Estúdio ECO, em Lisboa. O evento conta com o habitual almoço com os managing partners das principais sociedades de advogados e, este ano, com a presença do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, a decorrer no dia 22 de maio.

A edição de 2024 contará igualmente com a presença da ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, dia 20 de maio, às 9h00, da juíza conselheira Dulce Neto, presidente do Supremo Tribunal Administrativo, dia 23 de maio às 17h45 e ainda da bastonária da Ordem dos Advogados, Fernanda de Almeida Pinheiro, dia 23 de maio, às 17h00.

Nesta 7ª edição, vamos ainda ter dois novos encontros, que decorrem no Jncquoi Club, na Avenida da Liberdade, em regime Chatham House Rule.

No dia 20 de maio, a partir das 17h30, realiza-se o primeiro, reservado, com o chairman do Citi Invesment Banking MEA (Middle East and Africa), Miguel Azevedo, sobre a economia global e perspetivas para os próximos 12 meses.

No dia 22 de maio, a partir das 17h30, realiza-se o segundo encontro com o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, sobre Portugal e a geopolítica internacional.

Para além dos debates temáticos em que os 11 principais escritórios em Portugal marcam presença. O evento que liga a advocacia de negócios aos agentes económicos e mundo empresarial conta com o patrocínio da Abreu Advogados, CMS, Deloitte Legal, Morais Leitão, Pérez-Llorca, PLMJ, PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, Sérvulo, SRS Legal, TELLES e Vieira de Almeida. E ainda das empresas Arkeyvata, Contisystems e Moneris.

Conheça aqui o programa:

Dia 20 de maio

09h00: Abertura e welcome coffee (inscreva-se aqui)

  • António Costa, diretor do ECO;
  • Rita Alarcão Júdice, ministra da Justiça.

10h00: Painel 1- Imobiliário (inscreva-se aqui)

  • Com Patrícia Gonçalves Costa, secretária de Estado da Habitação, João Pinheiro da Silva, sócio da CMS, e moderação de Mónica Silvares, editora executiva do ECO.

11h00: Painel 2 – “Como os jovens advogados lidam com a advocacia de negócios” (inscreva-se aqui)

  • Com Sandra Fernandes, presidente da ANJAP, José Costa Pinto, ex-presidente da ANJAP e sócio fundador da Costa Pinto Associados, Cláudia Martins Costa, vogal do Conselho Geral da Ordem dos Advogados e advogada na NEXT – Gali Macedo & Associados, e moderação de Frederico Pedreira, jornalista da ECO/Advocatus.

14h30: Painel 3 “Inteligência Artificial: a lei que vem regular o futuro” (inscreva-se aqui)

  • Com Luís Guerra e Silva, professor do INESC ID – Instituto Superior Técnico, Inês Dias Pinheiro, associada coordenadora da PLMJ, Marta Salgado Areias, associada sénior da PLMJ, e moderação de Pedro Lomba, sócio coordenador da área de TMT da PLMJ.

16h00: Painel 4 – “Identidade, originalidade e integridade da IA Generativa”(inscreva-se aqui)

  • Com Jacinto Bettencourt, partner responsável pela área de prática Digital Business, Privacidade e Cibersegurança da Deloitte Legal, Rodrigo Moita de Deus, diretor do Newsmuseum e consultor da Fundação Champalimaud, e moderação de Frederico Pedreira, jornalista do ECO/Advocatus.

17h00: Painel 5 – “O risco e compliance associado à inteligência artificial” (inscreva-se aqui)

  • Com Adolfo Mesquita Nunes, sócio da Pérez-Llorca, Ana Ferreira Neves, of counsel da Telles Advogados, Cláudia Borges, partner da Moneris Innovation Lab, e moderação de Francisco Almeida Fernandes.

Dia 21 de maio

9h30: Painel 6 – “Como as sociedades de advogados estão a lidar com a gestão de crise e o compliance” (inscreva-se aqui)

  • Com José Luís Moreira da Silva, presidente da ASAP, entrevistado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus.

10h30: Painel 7 – “ Prevenção da corrupção: que desafios enfrentam as empresas? Perspetivas retrospetiva e prospetiva.” (inscreva-se aqui)

  • Com Ana Brito Camacho, advogada da Sérvulo, Carolina Mouraz, coordenadora de Contencioso e diretora de legal compliance da TAP, Cristina Minoya Perez – Head of Compliance do Grupo Jerónimo Martins.e moderação de Mónica Silvares, editora executiva do ECO.

12h00: Painel 8 – “O uso do processo crime para tratar de questões fiscais” (inscreva-se aqui)

  • Com Bruno Santiago, sócio da Morais Leitão, Tiago Félix da Costa, sócio da Morais Leitão, e moderação de Inês Serra Lopes, jornalista.

14h30: Painel 9 – “Comunicação da justiça. Liberdade de imprensa vs segredo de justiça” (inscreva-se aqui)

  • Com Carlos Farinha, Diretor Nacional Adjunto da PJ, Luís Rosa, redator principal do Observador e comentador da CNN, Paulo Saragoça da Matta, advogado penalista e sócio da DLA Piper, Paulo Lona, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, e moderação de Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus.

15h45: Painel 10 – “Futuro da assessoria jurídico-laboral” (inscreva-se aqui)

  • Com Luís Graça Rodrigues, head of legal department da INDRA, Inês Antas de Barros, sócia da área de Proteção de Dados, Comunicações & Tecnologia da Vieira de Almeida (VdA), José Sintra, head of People Strategy da Vda, e com moderação de Américo de Oliveira Fragoso, sócio da área Laboral da VdA.

17h00: Painel 11 – “Reestruturações: da teoria à prática” (inscreva-se aqui)

  • Com Sofia Silva e Sousa, sócia contratada da área de Direito do Trabalho da Abreu Advogados, Sofia Contente, legal director da Randstad Portugal, e moderação de Isabel Patrício, editora do Trabalho by ECO.

Dia 22 de maio

13h00: Almoço com managing partners dos escritórios patrocinadores e presença do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento

16h00: Painel 12– “IA como motor de inovação” (inscreva-se aqui)

  • Com Luís Neto Galvão, sócio responsável pelo departamento de Tecnologia, Media e Telecomunicações da SRS Legal, Jorge Portugal, diretor-geral da COTEC Portugal e moderação de Flávio Nunes, editor do ECO.

Dia 23 de maio

12h00: Painel 13 – “O “S” (in)contornável da Sustentabilidade” (inscreva-se aqui)

  • Com Joana de Sá, sócia e coordenadora de laboral da PRA, entrevistada por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora executiva da Advocatus.

14h30: Painel 14 – “A solidariedade intergeracional energética (inscreva-se aqui)

  • Com Ivone Rocha, sócia coordenadora da área de Energia e Recursos Naturais da TELLES, Luísa Schmidt, socióloga, investigadora e membro do W-G for sustainable development no EEAC – European Environment and Sustainable Development Advisory Council, e moderação de Shrikesh Laxmidas, diretor adjunto do ECO.

16h00: Painel 15 – “Energias Renováveis: desafios e oportunidades de investimento” (inscreva-se aqui)

  • Gonçalo Capela Godinho, managing partner da Pérez-Llorca, Carlos Vaz de Almeida, sócio da Pérez-Llorca, Jerónimo Cunha, diretor-geral da Energia e Geologia, Ana Oliveira Rocha, senior corporate counsel na Chint Solar Iberia & Italy, e moderação de Ana Batalha Oliveira, editora do Capital Verde.

17h00: Encerramento (inscreva-se aqui)

  • Fernanda de Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos Advogados.
  • Dulce Neto, juíza Conselheira e presidente do Supremo Tribunal Administrativo.

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13% dos portugueses continuam a trabalhar mesmo depois de reformados

Maioria para de trabalhar quando passa a receber reforma, mas há quem continue a prestar serviços para fazer face a necessidades financeiras ou por vontade de continuar a ser produtivo.

A maioria dos portugueses deixa de trabalhar quanto começa a receber a pensão de velhice, mas há alguns que fogem à regra, seja por necessidade financeira, seja por vontade de continuar a ser produtivo. De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, um em cada dez portugueses continua, assim, a trabalhar mesmo após estar reformado.

No total, no último ano, havia 1,1 milhões de pessoas a receber a pensão de velhice em Portugal, sendo que, destas, 57,5% indicaram que tinham deixado de trabalhar, quando receberam a primeira reforma.

No entanto, 13,2% continuaram a trabalhar, “principalmente por necessidades financeiras (46,5%), por vontade de continuar a ser produtivo (30,8%) e por necessidade de manter socialmente integrado (10,9%)”.

Este dado é particularmente curioso, tendo em conta que várias vozes têm alertado para a discriminação ainda sentida pelos mais velhos, no mercado de trabalho em Portugal. Por exemplo, em entrevista ao ECO, Elena Duran, fundadora da 55+, explicava que o país está a desperdiçar “talento fundamental” ao discriminar esses trabalhadores, adiantando que, na plataforma que desenvolveu, há vários utilizadores com idades mais avançadas, que continuam a trabalhar para complementar a pensão.

A propósito, segundo o gabinete de estatísticas, cerca de 70% dos pensionistas de velhice em Portugal recebem pensões até mil euros. “Destes, a maioria recebe pensões que não ultrapassam os 600 euros“, é observado, que revela que as mulheres recebem pensões, regra geral mais magras (resultado da disparidade salarial de género sentida ao longo de toda a vida ativa, mas também das maiores interrupções na carreira ligadas à maternidade e ao cuidado de outros).

Por outro lado, e de acordo com o destaque publicado esta manhã pelo INE, a maioria dos beneficiários de pensão de velhice estatutária receberam a primeira pensão de velhice sem qualquer bonificação ou penalização, enquanto 38,5% deixaram o mercado de trabalho antes de garantir o direito à pensão integral, tendo por isso recebido uma pensão com penalização. Já 4,7% beneficiaram de bonificação de valor por ter adiado a idade de recebimento da primeira pensão de velhice.

De notar ainda que a maioria dos portugueses reforma-se entre os 65 e os 69 anos, mas um quarto só o faz depois dos 70 anos.

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PS e PSD aceitam modelo de seis debates para as Europeias com quatro partidos

  • Lusa
  • 8 Maio 2024

Os dois partidos aceitaram o novo modelo proposto pelas televisões que prevê a realização de seis debates com quatro partidos. Não há frente a frente entre PS e AD.

O PS aceitou o novo modelo proposto pelas televisões que prevê a realização de seis debates com quatro partidos por ser o mais exequível, que garante “uma maior equidade” e que evita “disputas jurídicas e políticas”.

O PS aceitou o novo modelo de debates proposto pela RTP/SIC/TVI, que acredita ser o mais exequível em termos de disponibilidade de datas e o que garante uma maior equidade entre todas as forças políticas, não dando lugar, assim, a disputas jurídicas e políticas que minariam o debate da campanha eleitoral para o Parlamento Europeu“, lê-se num comunicado.

Os socialistas aceitaram a “proposta para a realização de seis debates com quatro intervenientes na RTP/TVI/SIC, a que se juntará um debate na RTP com oito partidos e o mesmo modelo nas rádios.

“O que esteve em causa ao longo deste processo negocial foi sempre a definição de um modelo de debates que garantisse a maior equidade e exequibilidade dos mesmos”, acrescenta ainda.

Para o PS é importante que “a campanha privilegie, de igual modo, os contactos com a população e forças da sociedade civil, não descurando a importância dos debates televisivos”.

“Estes devem, pois, ter um enquadramento razoável, de modo a não prejudicarem as restantes dimensões da campanha”, acrescenta.

Esta quarta-feira a AD afirmou que o PS recusou o frente a frente para as eleições europeias, acusando os socialistas de usar os mesmos argumentos do Chega para “fugir ao debate” com o cabeça de lista da coligação, Sebastião Bugalho.

“A AD (Aliança Democrática) lamenta a recusa definitiva do Partido Socialista em aceitar um frente-a-frente com a AD proposto pela RTP/SIC/TVI, que teria lugar no dia 23 de maio, facto que impediu a concretização da segunda proposta apresentada pelas televisões”, refere um comunicado enviado à Lusa e assinado pelo diretor de campanha da candidatura, Emídio Guerreiro.

A AD informou também que aceitou uma terceira proposta das televisões “que consiste na realização de seis debates com quatro intervenientes, sem frente a frente”.

A segunda proposta de debates para as eleições europeias, enviada no domingo pelas televisões aos partidos, previa três debates com todas as forças com assento parlamentar e um frente-a-frente PS e Aliança Democrática, modelo que gerou críticas de vários partidos e contra o qual o BE tinha ameaçado avançar com uma providência cautelar.

João Cotrim Figueiredo, cabeça de lista da Iniciativa Liberal, avançou também com uma proposta alternativa para a realização de debates a quatro, o que permitira reduzir o número total de debates para 12, ao invés dos 28 frente-a-frente entre os cabeças de lista dos partidos que foram propostos pela RTP, SIC e TVI, mas recusados pelo PS e AD.

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Já há empresas a privilegiar trabalhadores com competências de IA ainda que com menos experiência

Sete em cada dez líderes já dizem que preferem contratar candidatos com menos experiência, mas com competências em inteligência artificial, do que o inverso. Profissionais estão a apostar em formação.

Já não há como negar. O mundo do trabalho está mesmo em mudança à boleia dos avanços da inteligência artificial (IA). Quem o diz é a Microsoft e o LinkedIn, que num novo estudo indicam que sete em cada dez líderes já estão abertos a privilegiar no recrutamento trabalhadores que tenham competências nesta área tecnológica, mesmo que tenham menos experiência profissional.

“Cerca de 71% dos líderes garantem que prefeririam contratar um candidato com menos experiência, mas com competências na área da inteligência artificial do que um candidato sem elas”, aponta o “2024 Anual Work Trend Index”. Em causa está um estudo sobre o modo como a IA está a moldar o mundo do trabalho de modo global, que teve por base as respostas de 31 mil pessoas em 31 países.

De acordo com essa análise, 66% dos líderes já asseguram que recusariam contratar um candidato sem competências na área da inteligência artificial, enquanto 77% projetam que os candidatos mais jovens (isto é, no início da carreira) terão mais oportunidades e maiores responsabilidades, por causa da tecnologia em questão.

Mas as oportunidades não se esgotam nos trabalhadores com idades mais tenras. Quase sete em cada dez dos ouvidos acreditam que a IA os ajudará a ser promovidos mais rapidamente e quase oito em cada dez perspetivam que ter competências nessa área irá aumentar as oportunidades de emprego à sua disposição.

Com base nessas previsões, não é de espantar que a aposta na formação nesta área por parte dos trabalhadores venha a crescer. “Nos últimos seis meses, a aposta em cursos na plataforma LinkedIn Learning sobre competências na área de IA disparou 160% entre os profissionais não técnicos“, destaca o referido estudo. Os gestores, arquitetos e assistentes administrativos são os que mais têm procurado esta oferta formativa.

Por outro lado, houve um aumento de 142 vezes do número de membros do LinkedIn que acrescentaram competências ligadas à IA aos seus perfis. “Os escritores, designers e marketers lideram”, revela o mesmo estudo, que detalha que, no caso do marketing, por exemplo, esta tecnologia pode aumentar a eficiência, libertando tempo e disponibilidade para o foco no trabalho de valor mais elevado.

Por outro lado, ainda que as empresas pareçam valorizar as competências na área da IA, os empregadores ainda saem mal na fotografia, no que diz respeito à formação que estão a oferecer aos seus próprios empregados: só 39% dos inquiridos que usam IA no trabalho tiveram, até ao momento, acesso a formação nessa área disponibilizada pelo seu empregador. Mais, só 25% das empresas estão a planear assegurar formação em IA generativa, no próximo ano.

O fim dos empregos humanos?

Apesar dos receios de que a inteligência artificial iria potencialmente eliminar muitos empregos humanos, os dados deixam crer que não será esse o caso. Para a maioria dos trabalhadores, o emprego não será perdido, mas transformado, defendem a Microsoft e o LinkedIn.

Aliás, de acordo com o estudo conhecido esta segunda-feira, as competências exigidas aos trabalhadores deverão mudar 50% até 2030 face a 2016.

Além disso, deverão surgir novas posições: 12% dos recrutadores dizem que já estão a nascer novos postos de trabalho ligados à inteligência artificial generativa. Por exemplo, líder de IA é uma “nova posição de liderança essencial”, tanto que em cinco anos as vagas aumentaram 28%.

Em contraste com estas projeções, mais de metade dos líderes ouvidos dizem-se preocupados com a escassez de talento, de olho nos próximos tempos.

As posições ligadas à cibersegurança, à engenharia e ao design criativo são aquelas onde os líderes mais se queixam de falta de profissionais adequados, como mostra o gráfico acima.

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Volume de negócios na indústria cai 5,4% no primeiro trimestre

  • Lusa
  • 8 Maio 2024

O volume de negócios na indústria em Portugal registou um recuo homólogo de 5,4% no primeiro trimestre deste ano, depois de ter caído 5,3% no trimestre anterior.

O volume de negócios na indústria em Portugal registou um recuo homólogo de 5,4% no primeiro trimestre deste ano, depois de ter caído 5,3% no trimestre anterior, indicou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em termos homólogos e nominais, o índice de volume de negócios na indústria apresentou uma queda de 11,8% em março deste ano, depois de ter caído 0,5% no mês anterior, realça o INE.

No caso de não se incluir o agrupamento energia, o volume de negócios passou de um crescimento de 0,5% em fevereiro, para uma redução de 12,5% no mês de março deste ano.

O instituto de estatística refere também que as vendas para o mercado nacional diminuíram 10,5%, após terem recuado 1,5% em fevereiro deste ano, tendo contribuído com menos 6,2 pontos percentuais (p.p.) para a queda do índice agregado (-0,9 pontos percentuais no mês precedente).

Já as vendas para o mercado externo passaram de um crescimento homólogo de 1,1% em fevereiro, para uma redução de 13,9% no mês em análise, tendo contribuído com menos 5,8 pontos percentuais (0,5 p.p. no mês anterior).

Por agrupamentos, os bens intermédios contraíram 16,3% (-5,0% em fevereiro), tendo dado o contributo “mais importante” para a variação do índice total, -5,6 p.p. (-1,7 p.p. no mês anterior).

Os bens de consumo e os bens de investimento, por sua vez, passaram de aumentos de 4,7% e 4,9% em fevereiro, para quedas de 10,3 e 8,5%, pela mesma ordem, no mês em análise, das quais resultaram contributos de “-2,8 p.p. e -1,5 p.p”, respetivamente, (1,3 p.p. e 0,9 p.p. no mês precedente).

No caso do agrupamento energia, este registou uma quebra de 9,3% em março, contra um recuo de 4,2% em fevereiro deste ano e contribuiu com menos 1,9 p.p. (-0,9 p.p. no mês precedente).

Em termos mensais, o volume de negócios na indústria teve um crescimento mensal de 6,3% em março, salienta o INE.

O emprego e as horas trabalhadas, por sua vez, registaram diminuições homólogas de 0,3% e 9,3% em março, após aumentos de 0,3% e 2,4% no mês anterior.

As remunerações apresentaram um crescimento de 6,1% em março, contra uma subida de 7,6% em fevereiro deste ano.

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Parlamento também vai ouvir ex-ministros socialistas sobre privatização da ANA

Depois de ter sido aprovada a audição de ex-governantes do PSD sobre a venda da ANA à Vinci, teve agora luz verde um requerimento do PSD para chamar Pedro Marques, Pedro Nuno Santos e João Galamba.

Os ex-ministros das Infraestruturas Pedro Marques, Pedro Nuno Santos e João Galamba vão ser ouvidos no Parlamento sobre a privatização da ANA – Aeroportos de Portugal. Audições foram aprovadas esta quarta-feira pela Comissão de Economia e Obras Públicas do Parlamento.

Os deputados aprovaram por unanimidade o requerimento do PSD, que além dos três antigos ministros, chama também José Tavares, presidente do Tribunal de Contas, José Manuel Gonçalves Santos Quelhas, juiz relator do relatório de auditoria sobre a Privatização da ANA Aeroportos e a juíza Maria José Brochado.

Vão também ser ouvidos os antigos presidentes da Parpública, Joaquim Pais Jorge e Pedro Ferreira Pinto. Audições que o PSD “considera fundamentais para esclarecer os factos, as responsabilidades políticas e as dúvidas que possam subsistir sobre a privatização da ANA Aeroportos”.

O requerimento dos social-democratas surgiu depois de, na quinta-feira passada, ter sido aprovado um requerimento do PCP para ouvir os responsáveis pela privatização da ANA. Entre as personalidades chamadas está o antigo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e os ex-ministros das Finanças Vítor Gaspar e Maria Luís Albuquerque.

A iniciativa dos comunistas surgiu depois de ter visto chumbada a sua proposta para a criação de uma comissão parlamentar de inquérito à privatização da concessionária dos aeroportos à francesa Vinci, inviabilizada pelos votos contra do PSD, PS e CDS e a abstenção do Chega.

No âmbito do requerimento do PCP vão ainda ser chamados, Sérgio Monteiro, ex-secretário de Estado das Infraestruturas, José Luís Arnaut, presidente do conselho de administração da ANA Aeroportos; Thierry Ligonnière, presidente da comissão executiva da ANA Aeroportos e organizações representativas dos trabalhadores.

A iniciativa surgiu depois de o Tribunal de Contas ter considerado em janeiro que a privatização “não salvaguardou o interesse público”, não maximizou o encaixe para o Estado e descurou a concorrência no setor aeroportuário. Conclusões que a ANA, na sua maioria, contestou.

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Uber lança novo serviço que promove partilha de viagens entre desconhecidos

Utilizadores que não se conhecem, mas têm destinos compatíveis vão passar a poder partilhar viagens da Uber. Novo serviço permite poupança até 30%, de acordo com diretor-geral.

A Uber acaba de lançar um novo serviço de viagens partilhadas. Até agora, já era possível dividir viagens com conhecidos, adicionando várias paragens. Mas agora passa a ser possível partilhar viagens também com desconhecidos, numa nova modalidade: a app “emparelha” utilizadores que tenham destinos compatíveis, o que permite que várias pessoas sejam servidas pelo mesmo motorista, reduzindo as emissões e o trânsito nas cidades.

“Hoje queremos anunciar uma grande novidade, que é o lançamento da UberX Share, uma solução de partilha de viagens entre utilizadores, que permite pôr mais pessoas no mesmo carro“, informou o diretor-geral da Uber para Portugal, Francisco Vilaça, num evento promovido esta quarta-feira a propósito do 10.º aniversário da Uber em Portugal.

No total, até três utilizadores simultâneos poderão partilhar uma viagem, no âmbito deste novo ativo que já está ativo. Ou seja, pode iniciar a sua viagem com o carro vazio e depois “recolher” dois outros utilizadores a caminho do seu destino. Mas, se um deles sair antes de a viagem terminar e, entretanto, outro utilizador nas imediações requisitar o serviço, então este terá um lugar garantido no mesmo carro, garantindo o total de três utilizadores simultâneos.

Ainda assim, Francisco Vilaça garante que o objetivo é que estas viagens partilhadas durem, no máximo, mais oito minutos do que as viagens singulares. Daí a importância do emparelhamento entre utilizadores feito pela app: as viagens não são partilhadas por três utilizadores aleatórios, mas por utilizadores cujos destinos sejam compatíveis.

Segundo ainda explicou o responsável, esta modalidade é mais económica para os utilizadores, já que permite poupar até 30% nas viagens.

para o motorista “é o equivalente a fazer uma viagem UberX mais longa”. “É uma viagem permanentemente a acontecer. É melhor do que encadear várias viagens UberX“, assegurou Francisco Vilaça, que notou que, “trazendo mais pessoas para a plataforma”, este novo serviço também trará mais trabalho a esses motoristas.

Por outro lado, esta opção é “mais ecológica”, uma vez que se reduz o número de veículos nas estradas e, à boleia, também as emissões poluentes nos centros das cidades, assinalou Francisco Vilaça.

Este serviço é novo em Portugal, mas não no mundo. Por exemplo, há vários anos que no Brasil está disponível a Uber Juntos, um serviço que permite a partilha de viagens entre desconhecidos.

70 mil motoristas em dez anos

No evento desta manhã, o diretor-geral aproveitou para fazer um ponto da situação dos últimos dez anos da Uber em Portugal. Foi a 4 de julho de 2014 que a Uber foi lançada por cá, lembrou Francisco Vilaça, sublinhando que, desde então, já foram servidos mais de 12 milhões de passageiros. Mais de 70 mil motoristas já usaram a app, acrescentou o mesmo.

Entre os destinos mais procurados em Portugal, estão as viagens para o trabalho, o aeroporto, restaurantes e bares, centros comerciais, atrações turísticas, e hospitais e clínicas.

Além disso, a Uber tem em Lisboa o maior centro de excelência na Europa, num investimento de 91 milhões de euros. Cerca de 400 trabalhadores estão ao serviço desse centro, localizado em Lisboa.

No total, a Uber já está presente em 70 países, 10.500 cidades e 900 áreas metropolitanas, cumprindo 26 milhões de viagens e pedidos por dia. “Temos seis milhões de motoristas e estafetas ativos, que encontram na plataforma uma opção de rendimento flexível“, salientou Francisco Vilaça, numa altura em que o trabalho nas plataformas (em particular, a sua regulação) tem sido motivo de discussão em Portugal, e na Europa.

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Do Chiado ao Fundão, Small Portuguese Hotels adiciona cinco hotéis à coleção

Hotel do Chiado, Hotel Alegria, Quinta Ponte da Capinha, Quinta da Amendoeira e Quinta da Faísca passam a integrar o portefólio da Small Portuguese Hotels, agora com 140 unidades espalhadas pelo país.

Do Douro ao Alentejo, passado por Lisboa e pelo Fundão, a Small Portuguese Hotels anunciou esta quarta-feira que vai alargar o portefólio com cinco novos hotéis e casas de campo: o Hotel do Chiado, Hotel Alegria, Quinta Ponte da Capinha, Quinta da Amendoeira e Quinta da Faísca. No total, esta iniciativa da GuestCentric (software e serviços de marketing digital na cloud) engloba 140 pequenos hotéis de charme espalhados pelo país.

“A Small Portuguese Hotels continua a crescer, agora com a entrada no nosso portefólio de cinco unidades hoteleiras: Hotel do Chiado, Hotel Alegria, Quinta Ponte da Capinha, Quinta da Amendoeira e Quinta da Faísca. Quase quatro anos depois do início do projeto, verifica-se que a nossa oferta continua a crescer, o que demonstra a relevância dos nossos serviços para o negócio dos clientes”, afirma Rita Alves Machado, responsável de vendas e marketing da Small Portuguese Hotels, citado num comunicado.

O Hotel do Chiado está localizado num dos bairros mais emblemáticos de Lisboa e é uma obra do arquiteto Siza Vieira, vencedor do Prémio Pritzker. Ainda na capital, o Hotel Alegria situa-se a uma curta distância de alguns dos principais pontos de interesse da capital, como Avenida da Liberdade, o Príncipe Real e a Baixa lisboeta.

A 20 minutos de carro do Fundão, a Quinta Ponte da Capinha, rodeada de pomares e milheirais, tem seis quartos, uma piscina de água salgada e biblioteca. Podem ser realizados ainda trilhos das rotas das Serras do Fundão e da Estrela, que podem ser feitos de bicicleta ou a pé.

A Quinta da Amendoeira fica a apenas cinco minutos de Évora, cidade Património Mundial da Unesco, e dispõe de sete apartamentos. Os hóspedes podem usufruir das vinhas, do lago biológico, piscina exterior, campo de padel, os passeios a cavalo ou as visitas de buggy ao centro histórico da cidade.

Finalmente, a Quinta da Faísca está localizada no planalto da aldeia vinhateira de Favaios, no coração do Douro. Todos os apartamentos estão equipados com uma kitchenette, sala de estar com vistas panorâmicas. Os hóspedes podem conhecer a adega, requalificada e ampliada para continuar a produzir vinho regional e refrescarem-se na piscina.

A Small Portuguese Hotels apresenta-se como a maior cadeia de hotéis independentes em Portugal. Na coleção tem 140 pequenos hotéis de 3 a 5 estrelas, localizados de norte a sul do país e também nas ilhas, que diz serem “uma seleção cuidada de hotéis, casas de campo, turismos rurais, alojamentos locais, bed & breakfasts e resorts.

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