Associação Salvador alerta para desafios de acessibilidade com atleta paralímpico Mamudo Baldé

  • + M
  • 9 Setembro 2024

Lançada no digital, a campanha para a Associação Salvador foi produzida pela Alfred em parceria com o fotógrafo Petko Angelov e a makeup artist Marta Pereira.

Foi com o objetivo de sensibilizar e de dar uma nova perspetiva aos desafios de acessibilidade das pessoas com mobilidade condicionada que a Associação Salvador lançou uma nova campanha protagonizada pelo atleta paralímpico português Mamudo Baldé.

Assinada pela Alfred, o objetivo passou por fazer um zoom in” ao sentimento das pessoas com mobilidade condicionada, mostrando como até atletas paralímpicos, habituados a superar desafios, encontram barreiras urbanísticas e arquitetónicas nos edifícios e equipamentos coletivos.

Apesar de medalhados, podem ser derrotados por um mero degrau“, refere-se em nota de imprensa.

“É com muito orgulho que fechamos a nossa quinta campanha de responsabilidade social desde que somos e nos assumimos como Alfred no mercado. Cabe à indústria aprofundar, através da criatividade, conteúdos para contribuir para uma sociedade mais plural, inclusiva e culturalmente mais filantropa, algo já enraizado em muitos países do mundo e Europa, e que Portugal pode fazer parte. Acreditamos que em plenos Jogos Paralímpicos, esta mensagem pode ser catalisadora para todos – setor público e privado”, diz Frederico Roquette, fundador e diretor criativo da Alfred, citado em comunicado.

Lançada no digital, a campanha para a Associação Salvador foi produzida pela Alfred em parceria com o fotógrafo Petko Angelov e a makeup artist Marta Pereira.

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Sol é o protagonista de nova campanha global da EDP

  • + M
  • 9 Setembro 2024

Com criatividade da Havas, produção e realização da Bro e planeamento de meios da Wavemaker, a campanha vai estar nos principais mercados nos quais a EDP está presente.

A EDP vai lançar esta segunda-feira a sua nova campanha institucional. A sublinhar a importância estratégica da energia solar como motor de desenvolvimento social e económico das comunidades, a campanha estreia a nível global em meios como Bloomberg, New York Times e Forbes.

Terá também um plano de meios com presença significativa no digital e redes sociais nos principais mercados da EDP (Portugal, Espanha, Brasil, Estados Unidos e Singapura) e, no site corporativo da marca, foi criada uma página dedicada à energia solar, que materializa a aposta da EDP na energia solar com alguns dos principais projetos a nível global, explica a EDP.

Com planeamento de meios da Wavemaker, criatividade da Havas e produção e realização da Bro, no filme “Acredita no Sol” são representados os vários mercados onde a EDP está a fazer investimentos em energia solar, demonstrando a globalidade da energética.

“A aposta em energias renováveis é mais do que uma aposta no planeta, é uma aposta na sustentabilidade social e económica das nossas comunidades. Este novo filme aborda esta preocupação do grupo EDP no âmbito do seu compromisso com a transição energética. A energia solar é o tema central do primeiro filme desta campanha, uma tecnologia que permite gerar um impacto positivo nas comunidades, criando empregos, estimulando a economia local, garantindo energia acessível para todos e contribuindo para um futuro mais sustentável e com menos dependência dos combustíveis fósseis”, destaca Vera Pinto Pereira, administradora da EDP, citada em comunicado.

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EDP no mercado para colocar dívida verde a 30 anos. Deve pagar cerca de 5,25%

A emissão, para financiar o portfólio de renováveis da energética, devera ser concluída esta segunda-feira.

A EDP EDP 0,84% está no mercado esta segunda-feira para emitir dívida verde híbrida com maturidade de 30 anos, avança a agência Bloomberg, adiantando que a energética deverá pagar uma taxa de juro de cerca de 5,25%.

A empresa pretende utilizar o financiamento para a carteira de projetos verdes elegíveis, tal como definidos no GreenFinanceFramework, adianta a Bloomberg, citando uma fonte com conhecimento da operação.

O preço final das obrigações, que terão maturidade de 16 de setembro de 2054 e estão disponíveis apenas para investidores institucionais, deverá ser estabelecido esta segunda-feira.

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Taxas Euribor voltam a corrigir em todos os prazos e preparam nova queda da prestação da casa

  • Lusa
  • 9 Setembro 2024

A taxa Euribor a 12 meses negoceia atualmente no valor mais baixo desde 15 de dezembro de 2022, fixando-se nos 2,986%.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses voltaram a descer, para bem dos titulares de créditos à habitação. Nos dois prazos mais longos, as taxas atingiram novos mínimos de 30 de março de 2023 e 15 de dezembro de 2022, respetivamente.

Com as alterações desta segunda-feira, a taxa a três meses, que desceu para 3,449%, permanece acima da taxa a seis meses (3,307%) e da taxa a 12 meses (2,986%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro de 2023, baixou para 3,307%, um novo mínimo desde 30 de março de 2023, após ter atingido 4,143% em 18 de outubro do ano passado, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a julho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,1% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,2% e 25,4%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também recuou para 2,986%, um mínimo desde 15 de dezembro de 2022 e menos 0,039 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro de 2023.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu esta segunda-feira, ao ser fixada em 3,462%, menos 0,006 pontos, depois de ter subido para 4,002% em 19 de outubro de 2023, um máximo desde novembro de 2008.

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente do BCE, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, após as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado dez aumentos desde 21 de julho de 2022. Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em agosto voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,137 pontos para 3,548% a três meses (contra 3,685% em julho), 0,219 pontos para 3,425% a seis meses (contra 3,644%) e 0,360 pontos para 3,166% a 12 meses (contra 3,526%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Exportações de bens disparam 23,5% e importações sobem 15,5% em julho

Esta evolução está, em grande medida, influenciada pelas transações na sequência de trabalho por encomenda, já que descontando estas operações aumentaram 8,6% e 12,1%, respetivamente. 

As exportações portuguesas de bens e importações subiram 23,5% e 15,5%, respetivamente, em julho, face a igual mês do ano passado, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta evolução está, em grande medida, influenciada pelas transações na sequência de trabalho por encomenda, já que descontando estas operações aumentaram 8,6% e 12,1%, respetivamente.

De acordo com os dados do organismo nacional de estatística, as transações com vista a ou na sequência de trabalho por encomenda, que inclui operações de transformação, construção, montagem, melhoria, renovação, modificação, conversão, com o objetivo de produzir um item novo ou realmente melhorado e que não implica necessariamente uma mudança na classificação do produto, representaram 13,9% do total das exportações e 3,8% das importações. As exportações e importações inverteram, assim, as quedas de 4,1% e 6,2%, respetivamente, registadas no mês anterior.

O défice da balança comercial atingiu 2.085 milhões de euros, diminuindo 168 milhões de euros quando comparado com julho de 2023 e aumentando 156 milhões de euros face ao mês anterior. Descontando as transações com vista a ou na sequência de trabalho por encomenda, o défice da balança comercial aumentou 501 milhões de euros face a julho do ano passado e 754 milhões de euros quando comparado com o mês anterior, totalizando 2.806 milhões de euros.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

Nas exportações destaca-se o crescimento de 59,5% de fornecimentos industriais, sobretudo medicamentos, maioritariamente para a Alemanha e para os Estados Unidos, correspondentes, sobretudo, a transações na sequência de trabalho por encomenda. O INE assinala que excluindo as transações dessa natureza a venda de bens ao exterior desta categoria aumentou apenas 10,2%.

Nas importações, salienta-se igualmente os aumentos dos fornecimentos industriais, com um aumento de 19,7% e dos combustíveis e lubrificantes, mais 43,1%. O INE explica que, “no primeiro caso, ficou a dever-se, em parte, a uma quantidade significativa de produtos químicos provenientes da Irlanda, que, tal como na exportação, correspondem, sobretudo, a transações com vista a trabalho por encomenda (sem transferência de propriedade)”. As transações com vista a trabalho por encomenda representaram 9,9% do total das importações de fornecimentos industriais, pelo que excluindo as transações desta natureza registou-se um crescimento de 9,2%.

Exportações para a Alemanha disparam mais de 120%

As exportações portuguesas para a Alemanha subiram 120,6% em julho face a igual mês do ano passado, refletindo sobretudo a venda de medicamentos. Este foi também o produto que impulsionou as exportações para os Estados Unidos, que avançaram 50,6%. Paralelamente, a venda de bens para Espanha subiu 11,1%, refletindo principalmente produtos agrícolas e combustíveis minerais.

Do lado dos fornecedores de Portugal, as transações com o Brasil registaram a maior variação homóloga, com um aumento de 100,3% (maioritariamente de material de transporte e combustíveis e lubrificantes), e com Espanha, registando uma subida de 5,1%, principalmente fornecimentos industriais.

(Notícia atualizada às 11h40 com mais informação)

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Zona Euro em apuros com pressão da Alemanha

O bloco do euro está à beira da recessão, com o índice Sentix a revelar uma forte queda na confiança dos investidores, abrindo a porta para o BCE cortar novamente as taxas de juro na quinta-feira.

O sentimento económico na Zona Euro continua sob forte pressão, segundo o mais recente relatório do índice Sentix, divulgado esta segunda-feira.

Em setembro, o indicador que mede a confiança dos investidores na economia do bloco europeu caiu pelo terceiro mês consecutivo, ficando 26% abaixo das expectativas dos analistas e sinalizando um cenário cada vez mais preocupante para a economia europeia.

O índice global para a Zona Euro recuou para -15,4 pontos, o valor mais baixo desde janeiro. “A economia está ameaçada de entrar em recessão. Mais uma vez”, refere Manfred Hübner, diretor da Sentix, entidade responsável pelo cálculo deste índice.

No centro deste cenário de declínio da economia europeia está a Alemanha, motor da Zona Euro. Os valores da situação atual na Alemanha caíram drasticamente para -48 pontos, o nível mais baixo desde junho de 2020, indicando uma recessão profunda.

Na Zona Euro, o índice que mede as expectativas dos investidores também se deterioraram, atingindo -20,3 pontos, refletindo um sentimento de desesperança entre os investidores, destaca o documento que teve em consideração um inquérito realizado entre 5 e 7 de setembro junto de 1.142 investidores.

“Os valores da situação e das expectativas, embora já muito baixos, estão a cair novamente”, refere Manfred Hübner, sublinhando ainda que “a economia alemã está a desmoronar-se abertamente”.

Apesar do cenário sombrio na Europa, os investidores não esperam um contágio global dos problemas económicos alemães. As expectativas melhoraram ligeiramente em outras regiões, como os EUA e a Ásia (excluindo o Japão).

Os investidores estão a apostar numa política monetária mais flexível, com expectativas de cortes nas taxas de juro. O barómetro temático do Banco Central subiu para 33,25 pontos, atingindo níveis vistos durante a crise da pandemia do Covid-19.

O relatório Sentix de setembro desenha assim um quadro preocupante para a economia da Zona Euro, com a Alemanha no epicentro da turbulência. A ameaça de recessão paira sobre a região, e os olhos estão agora voltados para as decisões de política monetária que poderão ajudar a aliviar a pressão económica, nomeadamente já para a reunião do Conselho do BCE que terá lugar esta quinta-feira, em Frankfurt, em que é esperado um novo corte das taxas diretoras do BCE.

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Entrevista a Adolfo Mesquita Nunes. Edição de setembro da Advocatus

  • ADVOCATUS
  • 9 Setembro 2024

Na Advocatus de setembro pode ler a entrevista ao sócio da Pérez-Llorca e ainda especiais sobre o programa Acelerar Economia e a saúde mental do setor da advocacia.

Com mais de 20 anos de experiência, Adolfo Mesquita Nunes especializou-se em políticas públicas, contratação pública e contencioso administrativo, com vasta experiência em contratos públicos e representou várias autoridades públicas e entidades privadas em litígios administrativos. Integra a Pérez-Llorca em Lisboa desde 2024 como sócio na área de Direito Público e Regulatório. Foi secretário de Estado do Turismo nos XIX e XX Governos Constitucionais e vice-presidente do CDS/PP. Atualmente, Mesquita Nunes é administrador não executivo independente e Vice-Presidente do Conselho de Administração da Galp Energia

Em entrevista à Advocatus, fala sobre a sua nova paixão: Inteligência Artificial (IA). Com a aprovação da regulação específica para a tecnologia que está, e vai continuar, a revolucionar o mundo por Bruxelas, Adolfo Mesquita Nunes explica os contornos e os impactos que o novo quadro regulatório traz. O sócio da Pérez-Llorca deixa o aviso: “se olharmos para a IA como uma simples matéria de compliance, estaremos a prestar um mau serviço”.

Adolfo Mesquita Nunes, partner da Pérez-Llorca, em entrevista ao ECO/Advocatus - 02AGO24
Adolfo Mesquita Nunes, partner da Pérez-Llorca, em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

Em julho, o Governo apresentou um pacote de 60 medidas que visam promover e “acelerar” a economia portuguesa. Um dos objetivos é a revisão Código da Propriedade Industrial. Para os especialistas auscultados pela Advocatus essa revisão é necessária, mas existem muitos aspetos que são necessários analisar. Descubra quais num especial dedicado a esta temática.

Nesta edição pode ainda ler um especial sobre a saúde mental. Vários estudos apontam para elevadas situações de risco de burnoute diagnóstico efetuado no setor da advocacia. Escritórios classificam os resultados como “preocupantes” e que reflete uma crise de bem-estar mental e uma maior conscientização sobre este problema. Assim, alertam para boas práticas.

José Limón Cavaco, partner da CCAHugo Amaral/ECO

José Limón Cavaco é o advogado do mês desta edição. O sócio da área de Seguros e Resseguros da CCA Law Firm explicou que querem oferecer aos clientes um serviço transversal a todos os ramos, operadores e clientes, a que chamam “Seguros 360 graus”. À Advocatus, adiantou que a autonomização desta área terá um impacto “bom” na firma, uma vez que os seguros são um setor fundamental na economia. Sobre o impacto na faturação, considera que não será, “por enquanto”, a área mais rentável do escritório, mas “vai contribuir para que este atinja uma meta de faturação importante”.

Joana Neto Mestre, managing partner da MATLAW, fez um balanço dos sete anos de atividade. À Advocatus, assegura que não ambicionam ser uma sociedade generalista, full service, mas antes “apostar nas áreas do direito que tocam as necessidades dos produtores e consumidores de ativos imobiliários”. A implementação e uso da IA, bem como a integração da multidisciplinaridade, no dia-a-dia da firma foram os desafios apontados. Descubra todos os pormenores na rubrica sociedade do mês.

Joana Neto Mestre, managing partner da MatLawHugo Amaral/ECO

A PLMJ assessorou a SIC na realização de um investimento conjunto com o fundo CREST II – FCR para adquirirem uma participação do capital social da Etnaga – Consultores Sistemas de Informação, empresa detentora da bilheteira online BOL. Já a CMS Portugal assessorou o fundo CREST II. Descubra todos os pormenores da operação na rubrica negócio do mês da 159.ª edição.

Assine a revista Advocatus aqui.

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CMS assessora o Labelys Group na compra da Etiquel

A equipa da CMS Portugal foi liderada pelo sócio de Corporate M&A, Francisco Xavier de Almeida, e incluiu o associado sénior André Guimarães e a associada Ana Rita Santos.

A CMS Francis Lefebvre e a CMS Portugal assessoraram o Labelys Group na compra da Etiquel, empresa portuguesa de produção de rótulos autocolantes, com incidência no setor dos vinhos.

Nesta operação multijurisdicional, da parte da CMS Francis Lefebvre, esteve envolvido o sócio Arnaud Hugot e os associados Antoine Melchior e Inès Seguin. A equipa da CMS Portugal foi liderada pelo sócio de Corporate M&A, Francisco Xavier de Almeida, e incluiu o associado sénior André Guimarães e a associada Ana Rita Santos.

O Labelys Group é um importante ator europeu na criação, desenho e impressão de rótulos adesivos de valor acrescentado, com empresas em França, Espanha e Suíça.

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Governo revê em baixa financiamento para residências em Trás-os-Montes e Lisboa

Universidade de Trás-os-Montes tem à disposição um montante de 2,58 milhões para reabilitar 223 camas, enquanto a Universidade de Lisboa tem 4,76 milhões para criar 127 novas camas.

O Governo aprovou um financiamento de 7,3 milhões de euros para as instituições de ensino superior reforçarem o número de camas em residências estudantis, mais concretamente no Parque Residencial de Além-Rio (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) e na Residência do Campo Grande (Universidade de Lisboa). Uma revisão em baixa face aos valores inicialmente previstos.

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro tem à disposição um montante de 2,58 milhões que serão usados para reabilitar 223 camas, enquanto a Universidade de Lisboa tem 4,76 milhões de euros para criar 127 novas camas, de acordo com um despacho publicado esta segunda-feira em Dário da República. A medida surge no âmbito do programa alojamento estudantil a custos acessíveis, enquadrada no Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

Em maio foi aprovada a minuta de adenda ao contrato-programa de financiamento relativo ao programa alojamento estudantil a custos acessíveis, onde fixava um valor de 9,84 milhões de euros para ambas as universidades, ou seja mais 2,5 milhões que o valor aprovado agora pelo Governo. Nessa minuta a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro tinha um financiamento de 5,26 milhões de euros para aumentar o número de camas no Parque Residencial de Além-Rio e a Universidade de Lisboa uma verba de 4,58 milhões de euros para a Residência do Campo Grande.

No mesmo mês, o Governo anunciou um “plano de emergência para o alojamento estudantil com três grandes eixos de ação”. Um destes eixos era precisamente a linha de financiamento para as Instituições de Ensino Superior reforçarem o número de camas disponíveis.

O Executivo liderado por Luís Montenegro anunciou ainda um reforço da oferta de camas para estudantes, usando a capacidade instalada das Pousadas de Juventude e INATEL. Estes protocolos permitem aumentar o número de camas disponíveis em 709 camas.

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PRR vai ter redes de articulação para partilhar informação e identificar riscos

Na segunda alteração ao modelo de governação do PRR para aumentar a transparência das decisões de atribuição de fundos do PRR, são ampliados os instrumentos de divulgação.

O Governo decidiu criar redes de articulação para monitorizar a concretização do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), garantir partilha de informação relevante e identificar riscos que possam pôr em causa o cumprimento atempado da bazuca. Portugal tem de executar a totalidade dos 22,2 mil milhões de euros até final de agosto de 2026.

Na segunda alteração ao modelo de governação do PRR, aprovada na Comissão Interministerial de 22 de julho, e posteriormente no Conselho de Ministros a 22 de agosto, são criadas “redes de articulação funcional no âmbito das reformas e dos investimentos do PRR, com os objetivos de monitorizar a concretização dos respetivos marcos e metas e a implementação dos investimentos, bem como promover a definição de procedimentos, práticas harmonizadas e partilha de informação relevante”, lê-se no decreto-lei publicado esta segunda-feira no Diário da República. Estas duas redes são coordenadas pelo presidente da estrutura de missão Recuperar Portugal, Fernando Alfaiate.

O decreto-lei determina ainda que à rede de articulação funcional, no âmbito das reformas, cabe também “identificar riscos que possam pôr em causa o cumprimento dos marcos e metas e apresentar soluções alternativas que mitiguem potenciais riscos identificados”.

A rede dedicada às reformas do PRR vai integrar “representantes das áreas governativas responsáveis pela implementação das reformas, designados por despacho do membro do Governo competente”, para “monitorizar a concretização dos respetivos marcos e metas”, “promover a definição de procedimentos, práticas harmonizadas e partilha de informação relevante”, “identificar riscos que possam pôr em causa o cumprimento dos marcos, metas, reformas e investimentos e apresentar soluções alternativas que mitiguem potenciais riscos identificados”.

Já a rede dedicada aos investimentos será composta por “dirigentes máximos dos beneficiários diretos e intermediários, ou seus representantes”, e deverá “monitorizar a implementação dos investimentos, seus marcos e metas, bem como promover a definição de procedimentos, orientações técnicas, práticas harmonizadas e partilha de boas práticas e informação relevante, conducentes ao cumprimento dos objetivos do PRR”.

Os membros de ambas as redes, que também podem “integrar outras entidades ou peritos, na qualidade de observadores, a convite do seu coordenador”, não são remunerados.

Nesta alteração ao modelo de governação do PRR, que entra em vigor terça-feira, a estrutura de missão Recuperar Portugal tem de disponibilizar “condições para a interoperabilidade entre o sistema de informação do PRR e os sistemas de informação dos beneficiários diretos e intermediários para o reporte dos dados a que os últimos estão contratualmente obrigados” e os “beneficiários diretos e intermediários reportam a informação sobre a execução dos investimentos por via eletrónica, através de interoperabilidade entre os seus sistemas de informação e o sistema de informação do PRR”.

Por outro lado, a Recuperar Portugal tem de disponibilizar aos beneficiários intermediários, no sistema de informação do PRR, os dados transmitidos por outras entidades coordenadoras e gestoras de fundos europeus. O objetivo é permitir o cruzamento e análise de dados, para “mitigar o risco de duplo financiamento nas operações que se encontrem em fase de decisão de aprovação ou de execução”.

Finalmente, para aumentar a transparência das decisões de atribuição de fundos do PRR, são ampliados os instrumentos de divulgação, nomeadamente o envio direto pela estrutura de missão da informação recolhida da base de dados do sistema de informação do PRR; a divulgação dos resultados do PRR no terreno, publicitando os conteúdos recolhidos em verificações no local efetuadas pela Recuperar Portugal, junto dos beneficiários diretos e finais, demonstrando os impactos dos projetos PRR, e o aumento dos instrumentos de divulgação regional e local dos apoios aos beneficiários diretos e finais dos projetos PRR, nomeadamente através dos jornais locais ou regionais e de âmbito nacional.

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“Sempre a mudar algo em casa”, Ana André, da Leroy Merlin, na primeira pessoa

É no contacto com o outro que Ana André encontra a sua fonte de energia. Praticante de kickboxing, a diretora de marketing da Leroy Merlin, uma "algarvia muito orgulhosa", adora animais e ver séries.

Filha de um engenheiro, Ana André habituou-se desde cedo ao mundo das obras e de bricolage. Em pequena adorava ir à oficina do pai brincar com as ferramentas e “criar projetos”. O gosto pela área manteve-se, continuando fã de bricolage, o que ajuda a explicar que se sinta “em casa” na Leroy Merlin, onde é diretora de marketing.

“Agora, por exemplo, voltei de férias e como as escolas ainda estão fechadas, os meus pequeninos ainda ficaram mais uma semana com os avós. E eu e o meu companheiro, em vez de descansarmos, decidimos redecorar e refazer os quartos deles. Durante uma semana, as noites foram só bricolage. Há sempre um projeto, há sempre qualquer coisa que dá prazer fazer“, diz em conversa com o +M.

A casa onde está “sempre a mudar algo” localiza-se em Cascais, onde vive com o companheiro e com os dois filhos, o Afonso de cinco anos e a Maria que completou recentemente três anos. Antes de ser mãe morou no centro de Lisboa, no Príncipe Real, mas o Algarve está-lhe “muito no coração”.

Assumindo-se como uma “algarvia muito orgulhosa“, Ana André, que nasceu em Faro e estudou na Universidade do Algarve, aproveita sempre que pode para “dar uma escapadinha” até ao sul do país e “voltar a sentir-se em casa”. Saiu do Algarve para estagiar, acabou por ficar a fazer o mestrado e depois a trabalhar.

Com duas crianças pequenas e a trabalhar no retalho “não há muito tempo livre”, mas adora ir à praia, seja de inverno ou verão. “O mar é sempre muito importante para criar equilíbrio e aliviar o stress”, diz. Pratica kickboxing, atividade que também ajuda a libertar o stress, pelo que três vezes por semana, logo às sete horas da manhã, vai fazer uma aula e “descarregar”, para ficar “logo mais preparada para o dia”.

Os animais também fazem parte da sua vida, seja através da sua observação na natureza ou de voluntariado junto de algumas associações. Embora sempre tenha sido “pessoa de cães”, atualmente tem uma gata.

O seu “nothing box” – porque “todos precisamos desses momentos” – é o binge watching de séries. Neste momento diz-se “mesmo viciada” no The Bear, mas também é “muito fã” de outros géneros. A saga de Game of Thrones, House of the Dragon, Breaking Bad ou Succession são outras séries que constam entre as suas preferidas.

Há cerca de quatro anos na Leroy Merlin, considera que a experiência “tem sido muito interessante”, desde logo pela linguagem e modelo de negócio “muito próprios”, que denomina como “leroymerlinês”.

“Apesar de ser uma empresa multinacional, de fazer parte de um grupo muito grande e de ter uma faturação também muito grande, acaba por ser uma empresa com um espírito um bocadinho familiar, porque as pessoas são todas muito próximas. E este lado humano e da proximidade também foi muito interessante, porque normalmente em multinacionais acabamos por não sentir este ambiente mais humanizado, com preocupação pelas pessoas”, acrescenta a diretora de marketing, que lidera uma equipa composta por cerca de 30 pessoas.

Mas foi em ambiente de agência, principalmente na área das relações públicas, que Ana André iniciou o seu caminho profissional. Depois de um primeiro contacto com a área do marketing digital e de performance, acabou por aprofundar essa “área mais técnica”, que é o seu “core”.

Depois de uma passagem por startups – que lhe conferiu uma perspetiva “interessante” de como se pode fazer mais com menos e da necessidade de “sair um bocadinho da caixa para se conseguir soluções para problemas, quando os budgets são mais limitados ” – passou por multinacionais.

Do El Corte Inglés para a Samsung, estacionou depois na Leroy Merlin, onde acabou por fazer um “percurso um bocadinho oposto à maior parte dos profissionais”, uma vez que começou na parte “mais técnica do marketing digital”, passando depois a trabalhar também a parte da comunicação, de marca, mas sempre sem deixar a parte a compra de publicidade, não só do digital mas também do offline, descreve.

Pelo meio também deu aulas na Flag, sendo o ensino algo de que sempre gostou e que lhe dá “muito prazer”, além de ter a vantagem de “obrigar a que uma pessoa se mantenha super atualizada”.

Enquanto denominador comum na vertente pessoal e profissional de Ana André, o facto de ser “muito humanista” e “gostar muito de pessoas”.

A minha fonte de energia é mesmo este contacto com pessoas. O estar com a minha equipa é sem dúvida uma das coisas que me energiza. Enquanto profissional, e aqui mais na perspetiva de liderança, sou uma pessoa que dá muita autonomia e que confia muito da equipa, mas que gosta de estar muito próxima e de criar uma relação de muita abertura. Mesmo em equipas anteriores, acabámos por criar amizades para a vida. Acho que essa proximidade também me caracteriza muito”, acrescenta.

Ana André em discurso direto

1 – Que campanhas gostava de ter feito/aprovado? Porquê?

Uma campanha que ganhou vários prémios no ano passado e que ainda arrepia quando vemos é a “Breaking Sirens” para a Amnistia Internacional com a Meo, da Bar Ogilvy. No mesmo mote, a campanha “Child Wedding Cards”, da Impact BBDO Dubai para UN Women. São campanhas que nos tocam e que mudam um bocadinho o mundo para melhor. Não sei se haverá melhor sentimento para um marketeer do que este sentido de propósito.

2 – Qual é a decisão mais difícil para um marketeer?

Receber uma ideia excepcional da agência, daquelas que até nos aceleram o pulso, e decidir não avançar porque não é o momento nem o contexto ideal para a marca. O equilíbrio entre ter a coragem de disromper e o know-how para proteger os timings e personalidade da marca, adaptando-nos ao contexto, é a melhor e mais difícil qualidade de um bom marketeer.

3 – No (seu) top of mind está sempre?

Vendas, LTV de cliente (lifetime value), reputação e preferência de marca.

4 – O briefing ideal deve…

Dar o contexto de negócio e o storytelling, ser claro nos objetivos de negócio e marca e na respectiva priorização, definir o target, integrar na fase da jornada de cliente que queremos impactar, definir o tom, explicar o reason why da campanha/ação, explicar a mensagem principal e secundária a passar.

5 – E a agência ideal é aquela que…

Investe algum tempo a conhecer o negócio do cliente, a estrutura interna de aprovação, a equipa e os objetivos da empresa e das equipas de marketing. Não tem medo de arriscar, mas desenvolve o racional estratégico e suporta as propostas com dados (de mercado, de negócio, estudos de marca, etc). Compreende os momentos de ter rasgos criativos mais disruptivos e os momentos de “run” que podem ser menos desafiadores, mas que são muito importantes para o negócio e em que o importante é a qualidade da execução e o cumprimento de timings. Ter uma relação próxima e transparente em que a comunicação e o feedback fluem entre ambas as partes é fundamental para desenvolver um trabalho de equipa, porque a agência ideal é aquela que faz parte da equipa.

6 – Em publicidade é mais importante jogar pelo seguro ou arriscar?

Há momentos para tudo e o segredo é exatamente perceber quando é altura de arriscar e fazer diferente e quando é altura de jogar pelo seguro porque o negócio não para e precisa de suporte.

7 – O que faria se tivesse um orçamento ilimitado?

Apostava na ativação de marca, com uma perspectiva local e com envolvimento das comunidades de forma a contribuir cada vez mais para a sociedade e para a dignidade das habitações em Portugal. Enquanto marcas relevantes no panorama nacional temos a responsabilidade de contribuir e de “give back” à comunidade. Esta é já uma grande preocupação e um compromisso da Leroy Merlin, está intrínseco nos nossos valores, mas claro que com um orçamento ilimitado poderíamos tirar da gaveta muitos projetos e ideias em que acreditamos.

8 – A publicidade em Portugal, numa frase?

Criatividade e talento com muito ainda por explorar.

9 – Construção de marca é?

Criar uma identidade e uma personalidade e, em cada decisão e em cada momento do dia, ser fiel a essa identidade. É fácil ir na onda das trends e acabarmos por perder aquilo que nos torna únicos. Conhecer o cliente e o negócio a fundo é fundamental para sustentar os alicerces da identidade da marca, adaptarmo-nos ao mercado e mantermos a nossa marca relevante sem perdermos a identidade.

10 – Que profissão teria, se não trabalhasse em marketing?

Provavelmente consultoria, gosto de identificar problemas e pensar em soluções.

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CIP vai voltar a propor 15.º mês isento de IRS e sem impacto nas retenções na fonte

  • ECO
  • 9 Setembro 2024

Depois de a medida do Governo anterior ter englobado o 15.º mês para efeitos de cálculo da taxa de IRS a pagar, a CIP quer recuperar o espírito inicial da proposta, tornando-a isenta de imposto.

A CIP – Confederação Empresarial de Portugal prepara-se para voltar a propor, na reunião do Governo com a concertação social agendada para quarta-feira, no âmbito das negociações para o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), que seja permitido às empresas pagarem de forma voluntária um 15.º salário isento de IRS, avança o Jornal Económico. O representante dos patrões, Armindo Monteiro, fala num “retomar da essência” da proposta original do organismo, a do “pagamento isento”, visto que a ideia já tinha sido proposta ao anterior Executivo de António Costa, mas este adotou-a com “uma roupagem diferente” da sugerida pela CIP.

A medida do Governo anterior estabelecia que, para os trabalhadores poderem receber mais um mês extra, as empresas teriam de aumentar os salários em pelo menos 5%, como estava previsto no acordo negociado com os parceiros sociais, prevendo que a distribuição de lucros ficasse isenta de contribuições para a Segurança Social e também de IRS, com um limite máximo de 4.100 euros por trabalhador, ou seja, até cinco salários mínimos. Porém, a Autoridade Tributária (AT) optou por englobar este acréscimo para efeitos do cálculo da taxa de IRS a pagar, o que tem um efeito bastante distinto do proposto pela CIP e limita o aumento de rendimento previsto para os trabalhadores.

Recentemente, o Fisco esclareceu que o bónus conta para o englobamento na altura de calcular a taxa a aplicar sobre os rendimentos dos trabalhadores – o que significa, na prática, que no mês do pagamento do 15.º mês há uma maior retenção na fonte e mais descontos. Quanto ao Governo de Luís Montenegro, sabe-se apenas que o seu programa tem inscrita a intenção de isentar de contribuições e impostos os prémios de produtividade por desempenho (no valor de até 6% da remuneração base anual).

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