Estudantes até 19 anos podem renovar passe Navegante através do telemóvel

  • Lusa
  • 23 Agosto 2024

Estudantes até aos 19 anos podem renovar o passe na App Navegante, ficando o carregamento com validade prolongada.

Os estudantes menores de 19 anos podem fazer a renovação do passe na App Navegante e de forma desmaterializada, ficando o carregamento com validade prolongada, deixando de ser necessário validar o passe todos os meses.

Em comunicado divulgado esta sexta-feira, a Transportes Metropolitanos de Lisboa, que gere o passe Navegante, explica que os jovens estudantes “já não precisam de se deslocar às lojas e estar na fila para renovar o passe no início de cada ano letivo” podendo tratar do processo via telemóvel.

Desta forma, na App Navegante, quem tem menos de 19 anos basta atualizar o passe e este fica válido até ao final do mês em que faz 19 anos, ou até ao limite da data de validade do cartão, que é de cinco anos.

Para quem tem mais de 19 anos, mantém-se como necessária a prova de frequência escolar a entregar todos os inícios de ano letivo, mas o passe fica válido durante um ano, não sendo necessário carregar todos os meses.

A empresa precisa ainda que, para que estas alterações sejam possíveis apenas é “elegível a existência de um passe gratuito por jovem estudante”, que tem de ter o Número de Identificação Fiscal (NIF) atualizado nos dados do passe Navegante.

Um NIF só poderá ainda constar num único cartão Navegante, ou antigo cartão Lisboa Viva, não podendo um utilizador ter dois ou mais cartões ativos com gratuitidade.

Os jovens estudantes, maiores de 19 anos, podem fazer prova de matrícula em instituição de ensino igualmente através da App, não sendo necessário qualquer ida a uma loja para efetuar essa operação como até agora.

(Notícia atualizada às 14h01 com mais informação)

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Endividamento da economia sobe 15,6 mil milhões de euros no primeiro semestre

Endividamento das administrações públicas, empresas e particulares atingiu cerca de 811 mil milhões de euros até junho, embora rácio face ao PIB se tenha reduzido.

O endividamento da economia nacional aumentou 15,6 mil milhões de euros no primeiro semestre, para 811,3 mil milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal (BdP). Contudo, apesar do aumento nominal, em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) reduziu-se para 296,1%, refletindo um maior “dinamismo do indicado”.

Os dados do regulador bancário indicam que dos 811,3 mil milhões de euros, 444,4 mil milhões de euros respeitavam ao setor privado (empresas privadas e particulares) e 366,9 mil milhões de euros ao setor público (administrações públicas e empresas públicas).

O principal responsável pelo salto de 15,6 mil milhões de euros foi o endividamento do Estado, com uma subida de 13,7 mil milhões de euros. “Este acréscimo verificou-se, sobretudo, junto do resto do mundo (14,1 mil milhões de euros), essencialmente pelo investimento do resto do mundo em títulos de dívida emitidos pelas administrações públicas (13,5 mil milhões de euros, dos quais 9,0 mil milhões de euros em títulos de longo prazo)”, explica a entidade liderada por Mário Centeno.

Já o endividamento do setor privado aumentou 1,9 mil milhões de euros, sobretudo junto do setor financeiro (1,4 mil milhões de euros). O BdP assinala que “o endividamento das empresas privadas praticamente não se alterou, pois o aumento registado junto do setor financeiro (2,1 mil milhões de euros) foi compensado por reduções nos restantes setores, em particular, junto das empresas não financeiras”.

Apesar do aumento nominal, o endividamento da economia decresceu de 299,7% para 296,1% do PIB, “devido ao maior dinamismo do indicador”. O regulador detalha que esta redução decompôs-se na redução do endividamento do setor privado, de 166,7% para 162,2%, parcialmente compensada pelo aumento de 0,9 pontos percentuais do PIB no endividamento do setor público.

Em junho, a taxa de variação anual do endividamento das empresas situou-se em 2,8%, a mesma taxa registada em maio. O endividamento dos particulares cresceu 1,2%, valor superior ao verificado em maio (0,9%). Em ambos os setores, a taxa de variação anual do endividamento tem observado uma tendência de crescimento desde o final de 2023.

(Notícia atualizada às 11h29)

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Chefe de gabinete de António Costa em Bruxelas inicia funções em setembro

Pedro Lourtie, atual embaixador de Portugal na UE, inicia funções a 1 de setembro para preparar a transição entre presidentes do Conselho Europeu. António Costa toma posse a 1 de dezembro.

O novo presidente do Conselho Europeu só tomará posse em dezembro. No entanto, o seu núcleo mais próximo em Bruxelas já começa a ganhar forma. Pedro Lourtie, atualmente o Representante Permanente (REPER) de Portugal na União Europeia (UE), foi escolhido para ser chefe de gabinete de António Costa e inicia funções já a 1 de setembro, altura em que dará início ao processo de transição de mandato.

A notícia de que o diplomata português ocuparia o cargo já tinha sido dada em julho, mas, esta sexta-feira, um despacho publicado em Diário da República e assinado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, vem confirmar e indicar que Lourtie inicia funções em Bruxelas em menos de duas semanas.

O despacho revela que entre 1 de setembro e 30 de novembro de 2024, Pedro Lourtie irá exercer funções no Gabinete de Transição do Presidente eleito do Conselho Europeu, e que a 1 de dezembro — dia em que António Costa toma posse como presidente do Conselho Europeu — iniciará funções como chefe de gabinete do ex-primeiro-ministro.

Pedro Lourtie era o representante principal português na UE, em Bruxelas, desde janeiro de 2022, tendo sido oficializado por decreto do Presidente da República. Antes, desempenhou funções de representante adjunto.

Além de já ter ocupado cargos na REPER, Lourtie foi representante da UE em Washington, nos EUA, e em 2015 foi nomeado representante diplomático de Portugal em Tunes, na Tunísia, tendo sido também conselheiro diplomático e chefe de gabinete de anteriores primeiros-ministros portugueses.

O cargo de representante principal e permanente de Portugal na UE será ocupado por Pedro Sanchez da Costa Pereira, que ocupava o cargo de chefe de gabinete da Secretaria de Estado dos Assuntos Europeus. O diplomata iniciou funções a 26 de julho e era anteriormente Representante Permanente de Portugal para a NATO, em Bruxelas.

Notícia atualizada às 11h45 a 05 de setembro de 2024

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Entrevista de José Rodrigues dos Santos a Marta Temido na RTP1 “suscetível de prejudicar” direito a ser informado, diz a ERC

  • Lusa
  • 23 Agosto 2024

A ERC analisou três participações contra a RTP1 e considerou que "não foi conferido espaço à entrevistada para expor os seus pontos de vista" e que a entrevista se afastou do registo de factualidade.

A ERC considera que a entrevista na RTP1 à candidata do PS às europeias Marta Temido, “pela forma como foi conduzida, afastou-se do registo de factualidade” e “é suscetível de prejudicar o direito dos telespetadores de serem informados“. A entrevista foi conduzida por José Rodrigues dos Santos.

Esta informação consta da deliberação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social ERC/2024/388 relativamente a “Participações contra a RTP1 a propósito da exibição de uma entrevista a Marta Temido, cabeça de lista pelo PS às eleições europeias”.

De acordo com o documento, a ERC analisou “três participações contra a RTP1” a propósito da exibição no Telejornal, no dia 5 de junho de 2024, de uma entrevista a Marta Temido, cabeça de lista do PS às eleições europeias.

Feita a análise, o Conselho Regulador deliberou “salientar a relevância e a responsabilidade dos meios de comunicação social nos períodos eleitorais como ferramentas essenciais para informar e esclarecer as escolhas dos cidadãos” e “verificar que, na entrevista analisada, não foi conferido espaço à entrevistada para expor os seus pontos de vista“.

Além disso, o regulador nota que “a entrevista, pela forma como foi conduzida, afastou-se do registo de factualidade e das regras de condução da entrevista jornalística” e constata “que a forma como decorreu a entrevista é suscetível de prejudicar o direito dos telespetadores de serem informados, conforme garante a Constituição da República Portuguesa, no n.º 1 do seu artigo 37.º”, de acordo com a deliberação.

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Taxas Euribor voltam a cair em todos os prazos

  • Lusa
  • 23 Agosto 2024

Taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa seguiram a tendência de quinta-feira e desceram nos prazos três, seis e 12 meses.

As taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, seguiram a tendência de quinta-feira e desceram nos prazos três, seis e 12 meses, e vão a caminho da maior queda em mais de uma década.

  • A Euribor a três meses recuou 0,016 pontos face ao dia anterior, para 3,525%, continuando acima das taxas Euribor a seis e 12 meses.
  • A taxa Euribor a seis meses, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, desceu 0,026 pontos para 3,382%.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, recuou 0,031 pontos para 3,102%.

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente do BCE, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em julho voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,040 pontos para 3,685% a três meses (contra 3,725% em junho), 0,071 pontos para 3,644% a seis meses (contra 3,715%) e 0,124 pontos para 3,526% a 12 meses (contra 3,650%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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UE ativa até junho de 2025 travão de emergência para importações de mel

  • Lusa
  • 23 Agosto 2024

O travão de emergência criado pela Comissão Europeia surge no âmbito de uma isenção de direitos aduaneiros concedida desde 2022 para apoiar a Ucrânia face à invasão russa.

A Comissão Europeia anunciou esta sexta-feira a ativação, até junho de 2025, do travão de emergência de comércio sobre importações de mel da Ucrânia para a União Europeia (UE), criando um teto para tais fluxos comerciais para evitar discrepâncias.

“Foi acionado o travão de emergência para o mel da Ucrânia. Até 05 de junho de 2025, o mel ucraniano importado para a UE será abrangido pelo contingente pautal da Zona de Comércio Livre Abrangente e Aprofundado“, anunciou o porta-voz da instituição para o Comércio, numa publicação na rede social X (antigo Twitter), Olof Gill.

Depois de a UE ter adotado este mecanismo para produtos como carne de aves, ovos, açúcar, aveia, milho e sêmola, aplica-o também ao mel, com o volume deste novo contingente a ser fixado em 18.507,32 toneladas.

As importações de mel ucraniano para a UE têm-se mantido relativamente estáveis nos últimos cinco anos, com uma média de cerca de 49.000 toneladas por ano.

Este travão de emergência surge no âmbito de uma isenção de direitos aduaneiros concedida desde 2022 para apoiar a Ucrânia face à invasão russa, que já provocou porém contestação dos agricultores europeus, que se queixam que o fluxo de produtos ucranianos baixou os preços locais e aumentou a concorrência desleal.

Por essa razão, foi introduzido um mecanismo europeu para garantir que possam ser tomadas medidas corretivas rápidas em caso de perturbações importantes no mercado da UE ou nos mercados de um ou mais Estados-membros.

O objetivo é estabilizar as importações em volumes médios de importação de modo a que, se o fluxo de produtos da Ucrânia exceder estes limiares, as tarifas sejam reimpostas para garantir que as importações não excedam significativamente os valores dos anos anteriores.

Com tal teto, a UE afirma manter o apoio à Ucrânia, no âmbito da guerra lançada pela Rússia há quase dois anos, e, simultaneamente, proteger os agricultores da UE mais afetados, nomeadamente nos países vizinhos.

As importações da UE provenientes da Ucrânia ascenderam a 22,8 mil milhões de euros em 2023, em comparação com os níveis anteriores à guerra de 24 mil milhões de euros em 2021.

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+M

A memória humana apenas regista um em cada dez anúncios. Desperdício estimado é de 22 mil milhões de dólares, revela estudo

  • + M
  • 23 Agosto 2024

Para perdurar na memória humana, um anúncio deve não só ser de fácil compreensão, estar associado a algo conhecido e ser de fácil conexão emocional, mas também ser repetido várias vezes.

A mente humana continua a ser repleta de mistérios, sendo a memória e o seu funcionamento um deles. Dentro da área do marketing, quase 90% dos anúncios não são lembrados, o que se traduz num desperdício anual estimado de 22 mil milhões de dólares. O ponto positivo a reter é que embora nove em cada 10 anúncios sejam apagados, há um que vai ser permanecer na memória das pessoas.

As conclusões são do estudo “Cracking the Memory Code“, da VCCP, que adianta que a memória é trabalhada principalmente a partir da repetição. Para ser eficaz e perdurar na memória humana, um anúncio deve não só ser de fácil compreensão, estar associado a algo conhecido e ser de fácil conexão emocional, mas também ser repetido várias vezes.

No entanto, para que as mensagens não se tornem repetitivas e sejam ignoradas, devem ser agregados novos interesses a essas mensagens, sendo que mesmo o marketing mais eficaz leva cerca de seis meses a fazer-se refletir nas vendas de uma marca, sublinha-se no documento.

Ainda segundo o estudo, a ideia de que quanto mais gostamos de uma coisa, mais nos lembramos dela, também não corresponde à realidade. Na verdade, quanto mais nos lembramos de uma coisa, mais gostamos dela. Enquanto sistema de armazenamento, a memória está programada para esquecer e não para lembrar, sendo que algumas memórias podem estar bem vincadas no nosso cérebro sendo recordadas através de certos gatilhos.

São precisamente esses “gatilhos” que muitos profissionais da área do marketing procuram encontrar para as suas marcas, de forma a conseguirem permanecer na memória dos consumidores.

Além disso, o estudo “Cracking the Memory Code” evidencia que os consumidores têm curiosidade em descobrir coisas novas, mas que também têm receio de algo “demasiado novo”, pelo que é exigido aos profissionais de marketing que inovem enquanto “permanecem na mesma”.

“As comunicações existem no limite entre serem instantaneamente ignoradas e absorvidas para sempre. Todos os que trabalham no marketing operam nesse limite. Não existe uma fórmula mágica para se vencer no marketing. Mas ao se compreender como funciona o marketing, está-se mais bem equipado para tomar decisões que terão um impacto maior onde interessa: nas mentes e no comportamento dos consumidores”, refere o relatório.

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Hospital de Santa Maria já aquece água com painéis solares

  • Lusa
  • 23 Agosto 2024

Desde 2018, as medidas tomadas já permitiram uma redução das emissões de CO2 superior a 4.000 toneladas, uma diminuição de cerca 30% do consumo energético e uma poupança de quase um milhão de euros.

O Hospital de Santa Maria, em Lisboa, tem a partir desta sexta-feira uma nova Central Térmica para produzir água quente, refrigerada e quente sanitária, alimentada por 200 metros quadrados de painéis solares.

“Com um sistema solar na cobertura do edifício com 200 metros quadrados de painéis solares e 30 quilómetros de tubagem instalados, a central térmica de Santa Maria é um dos eixos estratégicos do projeto do Green Hospital“, diz a direção do hospital em comunicado, referindo que a Unidade Local de Saúde de Santa Maria é a mais eficiente em termos energéticos na região de Lisboa.

O projeto “Green Hospital” foi lançado em 2018 e as medidas tomadas permitiram, segundo o comunicado, reduzir em mais de quatro mil toneladas as emissões de dióxido de carbono, uma diminuição de cerca de 30% do consumo energético, e uma poupança de quase um milhão de euros no último ano na fatura energética.

O projeto “hospital verde” inclui entre outras medidas a instalação de três parques fotovoltaicos, num total de 12 mil metros quadrados, uso de sistemas de aquecimento de água por energia solar, substituição de lâmpadas convencionais por LED, colocação de caixilhos em alumínio com corte térmico em janelas e vãos de porta, e criação de sistema de controlo de consumo.

No hospital instalaram-se também sensores de movimento para iluminação em áreas de menor uso e torneiras de baixo fluxo, entre outras medidas.

O hospital apenas consumia energias não renováveis em 2019 mas no final de 2023 quase metade da energia provinha de fontes renováveis.

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AIMA contrata empresa de advogados por 200 mil euros para despachar processos judiciais

  • ECO
  • 23 Agosto 2024

A adjudicação foi feita através de um concurso público, que só esteve aberto durante três dias, à sociedade de advogados Eduardo Serra Jorge e Associados, sendo que não houve mais concorrentes.

Perante os milhares de processos em que é ré por não decidir os pedidos de autorização de residência dos imigrantes dentro do prazo legal, a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) contratou uma firma de advogados por 200 mil euros para se defender em tribunal. Em causa estão intimações para a defesa de direitos, liberdades e garantias desencadeadas pelos candidatos a autorização de residência e resposta a providências cautelares, mas também outras ações judiciais decorrentes de pedidos de autorizações de residência para atividade de investimento.

De acordo com o portal da contratação pública Base, a adjudicação, feita através de um concurso público que só esteve aberto durante três dias, devido ao seu caráter urgente, foi feita ao escritório lisboeta Eduardo Serra Jorge e Associados, sendo que não houve mais concorrentes, refere o Público.

A incumbência da sociedade de advogados Eduardo Serra Jorge – que trabalha também com outras instituições do Estado, como a PSP – é a de despachar quatro mil processos judiciais até ao final do ano, à razão de 50 euros cada um. Embora o contrato assinado tenha uma duração de cinco meses, o mesmo contém uma disposição que o mantém em vigor “até ao termo de todos os processos judiciais sobre os quais” esta sociedade tenha sido mandatada pela AIMA.

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Eurodreams premeia apostador em Portugal pela primeira vez. Prémio ultrapassa dez milhões de euros

  • Lusa
  • 23 Agosto 2024

O sorteio do Eurodreams contemplou, pela primeira vez em Portugal, um apostador com o primeiro prémio, no valor de 20 mil euros por mês durante 30 anos, totalizando 10,8 milhões de euros.

O sorteio do Eurodreams contemplou esta quinta-feira, pela primeira vez em Portugal, um apostador com o primeiro prémio, no valor de 20 mil euros por mês durante 30 anos (10,8 milhões de euros), informou a SCML.

“O sorteio 068/2024 contemplou, pela primeira vez em Portugal, um vencedor com o primeiro prémio, no valor de 20 mil euros por mês, durante 30 anos, tendo a aposta sido registada em Lisboa”, revelou, em comunicado, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SML).

O boletim, registado em Lisboa, foi premiado com a chave 1 — 11 — 16 — 26 — 28 — 40 + 5, correspondentes aos “seis números mais número de sonho”.

Num sorteio em que nenhum apostador alcançou o segundo prémio (2.000 euros por mês durante cinco anos), foram ainda contempladas com o terceiro prémio, no valor de 112,46 euros, 18 apostas registadas em Portugal.

O Eurodreams é um jogo de apostas mútuas europeu, explorado em Portugal pela SCML, desde novembro de 2023, no qual os apostadores prognosticam o resultado de um “sorteio de seis números em 40 possíveis” de uma “grelha de números, combinado com o acerto de um número, em cinco possíveis, da grelha ‘número de sonho'”, explica o site da SCML.

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Hoteleiros do Algarve satisfeitos com aumento das receitas

  • Lusa
  • 23 Agosto 2024

O setor aumentou os preços este ano, em média, entre 8 a 10%, e está satisfeito com o aumento das receitas, apesar de serem esperados tantos turistas este ano quanto no ano passado.

“Este ano, começámos por dizer que há lugar para a toalha e para o carro, portanto, o Algarve está deserto, o que é mentira”LUÍS FORRA/LUSA

Os hoteleiros do Algarve estão satisfeitos com os números do turismo em agosto, que indicam um aumento da receita e das dormidas na segunda quinzena, apesar de serem esperados tantos turistas como no ano passado.

“Até este momento estamos satisfeitos. A segunda quinzena promete ser melhor do que a primeira, com exceção, ainda, da última semana, que só enche à última da hora. Mas, temos razões para estarmos satisfeitos com a preparação feita para este agosto que é o pico” da época, resumiu Hélder Martins, presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

O dirigente da maior associação de hotéis do Algarve reconheceu que o setor aumentou os preços em média entre 8 a 10%, o que corresponde àquilo que considera ser os aumentos dos produtos comprados para servir os turistas.

“Há mais dinheiro na hotelaria? Nota-se um ligeiro aumento de receitas”, afirmou Helder Martins, que não deteta uma descida acentuada de portugueses, que continuam a ser os principais clientes.

Segundo o dirigente do setor turístico, até pode haver menos portugueses no Algarve, mas “as boas unidades, excelentes unidades hoteleiras do Algarve, têm como primeiro cliente largamente o cliente nacional, que tem condições para pagar esse preço que lhe é proposto”.

Para Hélder Martins, o Algarve está a seguir um caminho para “um reposicionamento para melhorar o produto” da oferta turística em detrimento da “massificação”, que implica preços mais baixos.

“Já o ano passado, aconteceu uma situação idêntica. Em julho, os portugueses baixaram ligeiramente e, depois em agosto, mantiveram. Este ano, os portugueses também baixaram em julho, e vamos ver depois no final o resultado de agosto”, referiu.

Segundo os dados mensais da AHETA, a taxa de ocupação média por quarto nas unidades hoteleiras do Algarve foi, em julho, de 83,6%, um valor apenas 0,3 pontos percentuais inferior ao registado no mesmo mês de 2023.

A maior descida foi a dos turistas do mercado nacional (menos 2,3 pontos percentuais), que foi contrabalançada com viajantes vindos do estrangeiro, nomeadamente suecos (+0,8 pontos percentuais), neerlandeses (+0,4) e alemães (+0,3).

O presidente da AHETA apontou ainda a existência, “nos últimos anos, de algumas campanhas organizadas contra o Algarve”, numa referência a notícias sobre falta de lugares na praia para a toalha ou falta de lugares para o carro.

“Este ano, começámos por dizer que há lugar para a toalha e para o carro, portanto, o Algarve está deserto, [o que é] mentira. Na semana seguinte sai uma notícia a dizer que os portugueses não vêm para o Algarve porque a estadia começa nos 600 euros, [o que também é] mentira”, afirmou.

As boas unidades, excelentes unidades hoteleiras do Algarve, têm como primeiro cliente largamente o cliente nacional, que tem condições para pagar esse preço que lhe é proposto.

Hélder Martins

Presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA)

O presidente da AHETA aludiu ainda a “notícias” que davam conta de que as tradicionais bolas de berlim vendidas nas praias do Algarve eram as mais caras do país. “Eu creio que há aqui um complô contra o Algarve, que não sei a quem interessa” e “depois as redes sociais são excelentes para ampliar estas notícias”, afirmou Hélder Martins, assegurando que o Algarve “sobrevive” e vai “lutando contra isso [as campanhas]”.

O representante no Algarve da Associação dos Hotéis de Portugal (AHP), João Soares, corroborou a ideia de que “há uma campanha, que tem vindo a ser feita desde o início de junho”, propagando a existência de destinos mais económicos ou com oferta maior.

“Os empresários do Algarve não têm a mania de perseguição, mas de facto tem havido notícias que não fazem qualquer sentido”, disse João Soares, acrescentando que, no que se refere às bolas de berlim, há outras regiões do país onde estas são mais caras, tratando-se de uma “notícia especulativa”.

O empresário representante da AHP no Algarve, que também é o diretor do Hotel D. José, em Quarteira, assegurou que tem “o mesmo nível de ocupação e números semelhantes” aos de 2023.

“Há uma perceção de facto que as pessoas têm que há menos gente no Algarve, mas os números não indicam isso. Os números da hotelaria estão semelhantes aos números do ano passado e há mesmo algumas unidades hoteleiras que crescem. Não a dois dígitos, mas a um dígito”, afirmou.

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Hoje nas notícias: AIMA, combustíveis e Presidenciais

  • ECO
  • 23 Agosto 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Para se defender dos milhares processos em tribunal, a AIMA contratou uma firma de advogados por 200 mil euros, através de um concurso público que só esteve aberto durante três dias. A Cepsa mostra-se preocupada com o possível alastramento de combustíveis ilegais de Espanha para Portugal e o secretário-geral do PSD apontou Leonor Beleza como “excelente candidata à Presidência”. Na restauração, há preços diferentes a serem praticados entre turistas e portugueses, e os lesados do incêndio no Prior Velho têm-se juntado para pedir uma indemnização conjunta. Estas são algumas das notícias em destaque nos jornais desta quinta-feira.

AIMA paga 200 mil euros a firma de advogados para se defender em tribunal

Perante os milhares de processos em que é ré por não decidir os pedidos de autorização de residência dos imigrantes dentro do prazo legal, a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) contratou uma firma de advogados por 200 mil euros para se defender em tribunal. A adjudicação, feita através de um concurso público que só esteve aberto durante três dias, devido ao seu caráter urgente, foi feita ao escritório lisboeta Eduardo Serra Jorge e Associados, sendo que não houve mais concorrentes, segundo o portal da contratação pública Base.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Cepsa avisa para entrada de combustível ilegal em Portugal

A Cepsa mostra-se preocupada com a entrada de combustíveis, possivelmente vindos da Rússia, que entram ilegalmente na Península Ibérica, num fenómeno que já existe em Espanha e que ameaça chegar a Portugal. Estes combustíveis são vendidos a preços reduzidos, mas fogem ao fisco e são de qualidade duvidosa, gerando mais emissões poluentes. A denúncia é feita por Rui Romano, líder da petrolífera em Portugal, que mostra preocupação com a fraude praticada no país vizinho (e que custa 50 milhões de euros por anos aos cofres públicos), defendendo uma maior atuação das autoridades nacionais.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

PSD junta Leonor Beleza à lista de candidatos a Belém

Para a corrida a Belém que se avizinha, são já perspetivados alguns possíveis candidatos do PSD, como Marques Mendes, Durão Barroso ou Pedros Passos Coelhos. A estas figuras do partido, que Hugo Soares considera “excelentes”, junta-se agora mais um nome, avançado pelo secretário-geral do PSD, que é o de Leonor Beleza. Para Hugo Soares, Leonor Beleza “é uma excelente candidata à Presidência”, “uma grande referência da social-democracia em Portugal” e uma pessoa da área política “com todas as competências”.

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Restaurantes fazem preços mais baixos só para portugueses

Para conseguirem captar mais algum dinheiro sem afugentar os clientes nacionais, há restaurantes em Lisboa a enveredar por uma prática ilegal: cobrar preços diferentes a visitantes estrangeiros e a portugueses. Enquanto aos turistas são dadas ementas com preços mais avultados, aos portugueses é transmitido de forma verbal ou em outros menus (não acessíveis aos estrangeiros), com preços inferiores. Enquanto para um estrangeiro, um bitoque custa 15 euros, para os portugueses o preço é de apenas 9,90 euros por uma refeição completa, incluindo bebida, sobremesa e café.

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Lesados em incêndio no Prior Velho pedem indemnização conjunta

Serem indemnizados pela falta de assistência quando regressaram a Lisboa. É esta a intenção de um grupo de proprietários dos carros que arderam no Aeroporto Parque, no Prior Velho, em Loures, a 16 de agosto, que vai avançar com uma ação conjunta contra a empresa a quem confiaram os veículos, enquanto foram de férias. “Falta de profissionalismo da empresa após o incêndio” e “falta de apoio” são algumas das críticas apontadas à empresa.

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