Bruxelas diz que há “informações pendentes” para aval final ao teto ibérico no gás

  • Lusa
  • 9 Maio 2022

“Certas informações permanecem pendentes e é esperada uma notificação formal para breve”, indica a Comissão Europeia.

A Comissão Europeia disse esta segunda-feira que ainda existem “informações pendentes” para um aval final ao mecanismo temporário para fixar o preço médio do gás na Península Ibérica nos 50 euros por MWh, garantindo “decisões juridicamente sólidas” em breve.

Horas depois de o primeiro-ministro português, António Costa, ter divulgado que a Comissão Europeia aprovou esta manhã a proposta ibérica para tetos no preço do gás, prevendo a aprovação da legislação no Conselho de Ministros na terça-feira, fonte oficial da instituição indica em resposta escrita enviada à agência Lusa que “certas informações permanecem pendentes e é esperada uma notificação formal para breve”.

Bruxelas contextualiza que “os serviços da Comissão receberam recentemente um projeto de medida técnica contendo um grande número de pormenores relevantes subjacentes ao acordo político [alcançado com Portugal e Espanha] e partilharam a sua avaliação preliminar”.

E, “embora não tenham sido tomadas decisões formais nesta fase, a Comissão manteve-se em estreito contacto com as autoridades espanholas e portuguesas sobre a conceção da medida”, acrescenta a mesma fonte à Lusa.

A Comissão Europeia quer agora “chegar a decisões juridicamente sólidas o mais cedo possível, assegurando ao mesmo tempo, tal como solicitado pelo Conselho Europeu, que as medidas reduzam os preços do mercado da eletricidade para empresas e consumidores e não afetem as condições comerciais, numa medida contrária ao interesse comum”, adianta.

O executivo comunitário diz ainda à Lusa “tomar nota da intenção da Espanha e de Portugal de adotar muito em breve legislação que promulgue um mecanismo temporário de emergência para mitigar o impacto dos preços dos combustíveis fósseis no preço grossista da eletricidade no Mercado Ibérico de Eletricidade”.

E lembra que o objetivo da legislação é “permitir que Espanha e Portugal tomem medidas proporcionais e temporárias para enfrentar níveis excecionalmente elevados de preços da eletricidade, mantendo simultaneamente incentivos para a transição energética sustentável e preservando a integridade e os benefícios do mercado único, sem restrições aos fluxos transfronteiriços”.

Na passada sexta-feira, fonte oficial da Comissão Europeia disse à Lusa que a instituição já tinha recebido proposta oficial de Portugal e Espanha sobre um mecanismo temporário para fixar o preço médio do gás nos 50 euros por MWh. Esta segunda, António Costa revelou que “a Comissão Europeia deu ‘luz verde’ à proposta portuguesa e espanhola de forma a evitar a contaminação do preço da eletricidade pela subida do preço do gás e isso é uma medida de grande alcance”.

Falando aos jornalistas portugueses à margem do evento de encerramento da Conferência sobre o Futuro da Europa, na sede do Parlamento Europeu, na cidade francesa de Estrasburgo, o chefe de Governo acrescentou: “Estamos neste momento a coordenar com o Governo espanhol como é que aprovamos a respetiva legislação e tudo faremos para que o possamos fazer já amanhã [terça-feira]”. “Espanha reúne habitualmente o Conselho de Ministro à terça-feira, mas faremos um Conselho de Ministros para aprovar esta medida, para que entre, simultaneamente, em vigor na Península Ibérica”, adiantou António Costa.

No final de abril, os governos de Portugal e Espanha chegaram, em Bruxelas, a um acordo político com a Comissão Europeia para o estabelecimento de um mecanismo temporário que permitirá fixar o preço médio do gás nos 50 euros por MWh.

Esta medida permitirá dissociar temporariamente os preços do gás e eletricidade na Península Ibérica, que beneficiará assim de uma exceção, tal como acordado no Conselho Europeu de março.

Previsto está que o mecanismo tenha uma duração de cerca de 12 meses e permita fixar o preço médio de gás em cerca de 50 euros por megawatt, contra o atual preço de referência no mercado de 90 euros, sendo que o preço começará nos 40 euros.

Na atual configuração do mercado europeu, o gás determina o preço global da eletricidade quando é utilizado, uma vez que todos os produtores recebem o mesmo preço pelo mesmo produto — a eletricidade — quando este entra na rede.

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Mediadores de seguros: Incompatibilidades explicam 74% dos registos suspensos

  • ECO Seguros
  • 9 Maio 2022

Além da suspensão de 43 registos contabilizados em março pela Supervisão, verificaram-se 72 cancelamentos, 89% dos quais ocorreu a pedido dos próprios mediadores de seguros.

No conjunto do primeiro trimestre, o movimento no registo de mediadores de seguros contabilizou 193 cancelamentos e 136 suspensões, contra 129 inscrições.

Em março, revela informação da autoridade de Supervisão, 74% das decisões de suspensão do registo de mediadores de seguros foram motivadas por os mediadores “pretenderem exercer funções legalmente incompatíveis, seja como pessoa diretamente envolvida na atividade de distribuição de seguros ou como membro do órgão de administração responsável pela distribuição de seguros”.

As demais suspensões ocorreram por “os mediadores pretenderem interromper temporariamente a atividade de distribuição de seguros”, indica a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF). No comunicado sobre o movimento de registo de mediadores (março), referem-se 46 inscrições em março, 43 suspensões de registo, além de 3 levantamentos de suspensão e 72 registos cancelados.

A ASF acrescenta ainda que “89% das decisões de cancelamento de registo ocorreram a pedido dos próprios mediadores de seguros“, 10% por dissolução ou fusão de pessoas coletivas ou óbito de pessoas singulares, tendo havido ainda “um caso de cancelamento por incumprimento superveniente da condição de residência em Portugal”.

No conjunto do primeiro trimestre foram contabilizados 129 inscrições, 136 suspensões, 12 levantamentos de suspensão e 193 cancelamentos de registos, indica estatística da autoridade.

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Rainha Isabel II falha abertura oficial do Parlamento

  • Lusa
  • 9 Maio 2022

O príncipe de Gales vai ler o discurso da Rainha, com a presença do príncipe William.

A rainha Isabel II vai faltar à abertura do Parlamento na terça-feira, a primeira vez em 59 anos, sendo substituída pelo filho Carlos, anunciou esta tarde o Palácio de Buckingham. “A pedido de Sua Majestade, e com o acordo das autoridades competentes, o Príncipe de Gales vai ler o discurso da Rainha (…) com a presença do Duque de Cambridge”, o príncipe William, disse o palácio em comunicado.

A decisão, adiantou, foi tomada a conselho médico devido a “problemas de mobilidade episódicos”, pelo que a monarca de 96 anos decidiu “relutantemente” não comparecer. O príncipe herdeiro, Carlos, já participou na cerimónia em anos anteriores como acompanhante da mãe, em substituição do príncipe consorte, príncipe Filipe, que se retirou da vida pública em 2017, aos 96 anos.

O Palácio de Buckingham disse na semana passada que a rainha tinha a intenção de participar no evento, mas que só o confirmaria no próprio dia. De acordo com o jornal Daily Mail, tinham sido postas em prática medidas para reduzir a distância que teria de caminhar devido às dificuldades na mobilidade.

O protocolo prevê que a rainha caminhe entre o automóvel e a entrada do edifício do Parlamento e depois até à sala na Câmara dos Lordes onde normalmente lê o discurso, incluindo três degraus de acesso à plataforma onde se encontra o trono onde se senta.

Em 2016, usou um elevador pela primeira vez em 64 anos, evitando os 26 degraus da Escadaria da Entrada Real. A rainha usou uma bengala em público desde a primeira vez em outubro passado e recentemente admitiu, durante uma receção no Castelo de Windsor: “Não me posso mexer”.

A Abertura de Estado do Parlamento é um dos atos públicos mais importantes da chefe de Estado, consistindo na leitura do chamado Discurso da Rainha, que enumera as políticas do governo e a legislação proposta para a nova sessão parlamentar.

Isabel II só não abriu o Parlamento duas vezes durante o reinado de 70 anos, em 1959, ano em que ela estava grávida do príncipe André, e 1963, quando estava grávida do príncipe Eduardo.

Em 2020 a cerimónia foi suspensa devido à pandemia covid-19 e no ano passado teve a capacidade reduzida devido às medidas de saúde, mas mesmo assim a soberana nonagenária esteve presente. Desde 2019 que deixou de ser transportada na tradicional e vistosa carruagem a cavalos dourado, optando por viajar até Westminster numa limusine por ser mais confortável.

A pompa militar também foi reduzida e a rainha deixou de usar a Coroa Imperial ou manto cerimonial devido ao peso e desconforto, envergando um vestido normal. Outros costumes seculares deverão ser repetidos, incluindo manter simbolicamente um deputado como refém para garantir que a monarca sai do edifício em segurança.

Nos últimos dois anos, Isabel II tem reduzido a agenda pública e cancelou a participação em vários eventos, fazendo representar-se por outros membros da família real. Em março faltou a uma cerimónia anual de comemoração da Commonwealth em Londres, a qual raramente falhou, mas fez questão de assistir a uma cerimónia religiosa em memória ao marido, o príncipe Filipe, que morreu em abril do ano passado, aos 99 anos.

A Casa Real já fez saber que a rainha não participará nas tradicionais festas de jardim no Palácio de Buckingham, para as quais são convidados cidadãos comuns, e não se sabe em que medida irá aparecer nas comemorações do Jubileu de Platina, em junho.

Em outubro passado, a rainha passou uma noite no hospital por uma razão desconhecida e foi aconselhada a descansar nos três meses seguintes, perdendo vários eventos importantes. Em fevereiro, superou uma infeção de covid-19, mas continuou a desempenhar “tarefas leves”, nomeadamente por videconferência.

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Governo promete “incentivos” para resolver falta de médicos de família

O Ministério quer avaliar os incentivos para melhorar a cobertura por médico de família, sendo que o potencial de aposentações entre estes profissionais é superior ao das especialidades hospitalares.

O Ministério da Saúde assume que é “essencial o investimento numa política de estímulo à motivação pelo trabalho no SNS, bem como ao aumento da produtividade”, na nota explicativa para o Orçamento do Estado. Assim, lista uma série de medidas para concretizar este objetivo, como a avaliação dos incentivos para melhorar a cobertura por médico de família, a reposição dos pontos perdidos dos enfermeiros, e a criação da carreira de técnico auxiliar de saúde.

“Dada a intensidade da mão-de-obra do setor, é essencial o investimento numa política de estímulo à motivação pelo trabalho no SNS, bem como ao aumento da produtividade”, lê-se na nota disponibilizada esta segunda-feira.

O Governo tem então em vista avançar com medidas para colmatar a situação, nomeadamente a negociação e regulamentação da dedicação plena, — uma medida reivindicada pela esquerda, ainda que com contornos diferentes, — a valorização das carreiras dos enfermeiros, “designadamente através da reposição dos pontos perdidos aquando da entrada na nova carreira de enfermagem” e a criação da carreira de técnico auxiliar de saúde.

Quanto à reposição dos pontos dos enfermeiros, o Ministério da Saúde já avançou na semana passada que tinha proposto um protocolo negocial aos sindicatos dos enfermeiros, “que tem por âmbito central o tema da reposição de pontos, definido como prioritário para o ano em curso”.

Na nota explicativa, o Ministério debruça-se também sobre a falta de médicos de família, admitindo que é necessária a “avaliação dos incentivos para melhorar a cobertura por médico de família”.

Numa análise à distribuição por idades dos médicos, o Ministério nota que existe “um número significativo de médicos em condições potenciais de aposentação”. “No entanto, importa referir que esta questão poderá ser compensada pela entrada de novos médicos no sistema”, sinalizam. Mas fazendo uma análise mais específica, “é possível ainda aferir que, o potencial de aposentações nos médicos especialistas de Medicina Geral e Familiar é superior ao potencial de aposentações nos médicos das especialidades hospitalares”, salienta o Ministério.

O Ministério adianta que “ao nível das aposentações, dados de março de 2022 registam um total de 491 profissionais aposentados, um valor ligeiramente superior ao observado no período homólogo de 2021 e 2020 (453 e 470 profissionais aposentados, respetivamente)”.

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Marsh procura universitários para estágios de verão em Lisboa e no Porto

  • ECO Seguros
  • 9 Maio 2022

Consultora global de corretagem de seguros, estratégia e capital humano abriu inscrições. Selecionados irão desenvolver competências críticas, fazer networking e contactar mercados internacionais.

A Marsh McLennan lançou desafio a licenciandos ou alunos de mestrado para integrarem a iniciativa Summer Trainees, um programa de verão que se prolonga por dois meses nos escritórios de duas empresas do grupo, em Lisboa e do Porto.

As candidaturas estão abertas e, após avaliação dos perfis e seleção, os estagiários – preferencialmente finalistas de Economia, Gestão Matemática, Ciências Sociais e Engenharia – serão integrados em diferentes áreas da Marsh (corretora de seguros e consultora de riscos), e da Mercer (especialista em serviços profissionais de estratégia e gestão de capital humano), nomeadamente funções como Analytical Services, Pensions and Investments Consulting, HR Development, Analytical HR, Benefits, Policy Servicing and Claims Management e Insurance Consulting.

É com enorme alegria que voltamos ao modelo presencial, já que com a pandemia realizámos virtualmente. Cada participante irá ter a oportunidade de frequentar workshops relevantes para o desenvolvimento de competências críticas para o futuro profissional e poderá fazer networking com diferentes perfis e backgrounds e contactar com mercados internacionais. Para nós, é uma experiência muito enriquecedora e temos alguns dos participantes de edições anteriores a trabalhar connosco,” afirma Rita Xavier, Diretora de People do Grupo Marsh McLennan em Portugal.

Neste programa, a Mercer e a Marsh proporcionam aos estagiários uma “experiência profissional única numa empresa multinacional, a oportunidade de integração numa equipa de suporte ou de negócio e dar apoio na realização dos projetos em curso,” refere a companhia norte-americana.

As inscrições terminam no dia 22 de maio. Os interessados devem candidatar-se utilizando formulário online disponível aqui. Os estágios nos escritórios do grupo, em Lisboa e no Porto, têm início a 1 de julho e fim a 31 de agosto.

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César critica presidente da Câmara de Setúbal e “guerras internas no PSD”

  • Lusa
  • 9 Maio 2022

O presidente do PS confessa "alguma perplexidade quando um presidente de câmara municipal acolhe um russo nos seus serviços para prestar apoio a um ucraniano".

O presidente do PS criticou esta segunda-feira o autarca de Setúbal André Martins por ter colocado um russo no acolhimento de refugiados ucranianos e sugeriu que este tema está a ser instrumentalizado para “guerras internas” do PSD.

Estas posições foram transmitidas por Carlos César à comunicação social no Palácio de Belém, em Lisboa, após uma audiência ao PS pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que esteve hoje a receber os oito partidos com assento parlamentar.

Não subordinemos a necessidade de saber o que se passou às guerras internas no PSD ou a guerras de protagonismo entre os diferentes partidos políticos. O que está em causa é saber-se o que se passou e, sabendo o que se passou, prevenir situações próximas e futuras. O empenhamento do PS nesta matéria é um empenhamento inequívoco, não há dúvidas sobre o comportamento do PS em relação a temas como este”, afirmou o socialista.

O presidente do PS tinha sido questionado sobre a proposta lançada pelo candidato à liderança do PSD Luís Montenegro de se constituir uma comissão de inquérito parlamentar ao acolhimento de refugiados ucranianos em Setúbal e sobre as críticas que a oposição tem feito à maioria socialista por ter rejeitado audições parlamentares sobre este caso.

Na resposta, Carlos César contrapôs que “o PS aprovou um conjunto de cerca de uma dezena de audições”, sobre este tema, “entre os quais, de resto, o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, que é, aliás, também dependente do primeiro-ministro”, assinalou, defendendo que “é importante que este esforço de esclarecimento seja feito”.

Dirigindo-se à jornalista que lhe fez esta pergunta, o presidente do PS criticou o autarca de Setúbal André Martins, da CDU, declarando que lhe suscita “alguma perplexidade quando um presidente de câmara municipal acolhe um russo nos seus serviços para prestar apoio a um ucraniano, numa altura em que existe o conflito que existe, e sem acautelar quais as ligações dessa pessoa”.

“Uma coisa é certa: se a senhora acha que o presidente da Câmara de Setúbal não conhecia a pessoa a quem incumbiu para o acolhimento e interrogatório dos refugiados, bem, a ingenuidade não é minha”, acrescentou Carlos César.

Segundo o presidente do PS, “independentemente dessa perplexidade e da necessidade de tudo isso ser investigado, aquilo que é importante saber-se é que Portugal é hoje um país elogiado por instituições europeias na sua capacidade de acolhimento e de integração dos refugiados”.

Entre 36 mil refugiados, certamente este caso, como eventualmente outros que possam ocorrer, são episódios que não constituem a marca de acolhimento no nosso país de pessoas refugiadas”, considerou.

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Vila Franca de Xira adjudica seguros à Generali Seguros

  • ECO Seguros
  • 9 Maio 2022

A contratação de seguros obrigatórios vai custar ao município 584 mil euros. Em causa estão coberturas de Acidentes de Trabalho, frota Automóvel e outros ramos.

A Generali Seguros mantém-se fornecedora de serviços ao município de Vila Franca de Xira. Minuta do contrato e “autorização de adjudicação à Generali Seguros SA, vencedora do concurso público, foi deliberada por unanimidade na última reunião ordinária e pública da Câmara Municipal”.

A contratação obrigatória por lei de seguros “vai custar ao município de Vila Franca de Xira 584 mil euros“, noticiou o jornal O Mirante. De acordo com a edição eletrónica do semanário, estão em causa seguros, por exemplo, de acidentes de trabalho, multirriscos, frota automóvel, responsabilidade civil e eventos.

Consulta breve ao portal de contratos públicos (base.gov.pt) mostra, por ordem cronológica, contratação com Generali Seguros (publicada em abril de 2021) por um montante de 577,1 mil euros (minuta do contrato anual aqui), o que, na falta de novo concurso, permite concluir que a Câmara fez renovação de apólices.

Anteriormente, a Câmara de VF de Xira teve seguros contratualizados, igualmente por concurso público, com Allianz Portugal, pelo preço de 632,6 mil euros, com data de contrato a 16 de março de 2020 e por 365 dias.

Ainda, segundo anúncio de contrato datado de novembro de 2016, a Allianz Seguros forneceu seguros para o município em serviços adjudicados por 730 dias e preço contratual de 768,5 mil euros.

Em todos registos consultados no portal Base.gov estão listadas entidades – seguradoras, corretoras e mediadoras – que se apresentaram aos concursos daquela Câmara.

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Duas ministras austríacas demitem-se e oposição pede eleições antecipadas

  • Lusa
  • 9 Maio 2022

São já 14 as saídas e substituições desde que o Governo austríaco tomou posse, há cerca de dois anos e meio, incluindo três chanceleres, três ministros da Saúde e dois das Finanças.

As ministras da Economia e da Agricultura da Áustria demitiram-se esta segunda-feira, o que perfaz 14 mudanças no Governo de conservadores e ecologistas formado há 28 meses pelo então chanceler Sebastian Kurz, que também já abandonou o cargo.

As duas responsáveis, Margarete Schramböck e Elisabeth Köstinger, anunciaram esta segunda, com algumas horas de diferença, a sua retirada da vida política com mensagens de agradecimento a Kurz, que as incluiu no executivo que, enquanto líder do Partido Popular Austríaco (ÖVP), formou em janeiro de 2020 com Os Verdes.

A titular da pasta da Agricultura, Elisabeth Köstinger, chegou a afirmar que foi a demissão de Kurz, em outubro do ano passado, que a fez decidir abandonar a política.

Com estas duas demissões, são já 14 as saídas e substituições desde que o Governo austríaco tomou posse, há cerca de dois anos e meio, incluindo três chanceleres, três ministros da Saúde e dois das Finanças. Só seis dos 14 ministros que compunham o elenco inicial do executivo se mantêm ainda nos mesmos cargos.

A mudança mais marcante foi a demissão, primeiro, e o abandono da política depois, de Sebastian Kurz, acusado de desvio e apropriação indevida de dinheiro público.

A oposição social-democrata e ultranacionalista exigiu esta segunda a convocação de novas eleições, por considerar que a atual coligação não tem capacidade para governar a Áustria nem enfrentar as diversas crises atuais.

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Governo da Madeira reconhece irregularidades nas contas de instituições subsidiadas

  • Lusa
  • 9 Maio 2022

Depois do aviso do Tribunal de Contas, a Madeira diz que vai "trabalhar pedagogicamente com essas entidades para terem instrumentos mais apurados e mais consistentes de gestão dos dinheiros”.

O Governo da Madeira indicou esta segunda-feira não ter “qualquer problema” em aceitar o relatório do Tribunal de Contas (TdC) que sinaliza irregularidades nas contas de instituições subsidiadas pelo Instituto de Segurança Social, no valor de 65 milhões de euros. “Não houve desvios de dinheiro, nem ocultações”, disse o presidente do executivo regional, Miguel Albuquerque, sublinhando, no entanto, ser necessário “melhorar as contas” daquelas entidades.

Segundo o líder do executivo regional (PSD/CDS-PP), “é preciso um trabalho de organização contabilística, no sentido de haver maior clareza relativamente à consignação das rubricas e a sua afetação.” Miguel Albuquerque falava à margem do lançamento do livro “Ilustres Visitantes na Madeira – 1951 a 1991”, no Funchal, uma obra editada pela Direção Regional do Arquivo e Biblioteca da Madeira.

Na quinta-feira, o Tribunal de Contas revelou que cerca de 40% das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) subsidiadas pelo Instituto de Segurança Social da Madeira, entre 2016 e 2018, não publicitaram as suas contas com regularidade, tendo continuado, contudo, a beneficiar de apoios públicos, que ascenderam a cerca de 65 milhões de euros.

No dia anterior, o TdC tinha também anunciado a decisão de não homologar a conta de gerência de 2019 do instituto, argumentando que faltou contabilizar cerca de 1,7 milhões de euros no exercício daquele ano. “Concordamos com isso [o escrutínio do TdC]. Não temos qualquer problema a aceitarmos essa correção”, declarou Miguel Albuquerque, acrescentando que “deve ser corrigido no sentido de garantir aquilo que é o Estado de direito e as normas do Estado de direito.”

O chefe do executivo regional disse ainda manter sempre uma “atitude pedagógica e de respeito” para com o Tribunal de Contas e explicou que as instituições que não publicitaram as contas com regularidade fizeram um “trabalho de grande disponibilidade e voluntariado” durante o período da pandemia de covid-19.

“Vamos agora trabalhar pedagogicamente com essas entidades para terem instrumentos mais apurados e mais consistentes de gestão dos dinheiros que recebem”, afirmou.

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Regling alerta que, com a guerra, tendência para desglobalização vai acelerar

O diretor do Mecanismo Europeu de Estabilidade admite que a guerra vai trazer consequências económicas, nomeadamente através de um retrocesso na globalização. Reforça importância da união monetária.

O diretor executivo do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) alerta que com a guerra na Ucrânia, a tendência será para a desglobalização, o que terá consequências económicas. Klaus Regling defende a importância da capacidade orçamental para lidar com as crises, bem como da necessidade de concretizar e aprofundar a união bancária e dos mercados de capitais.

“Não sabemos quanto tempo a guerra na Ucrânia e a crise energética, que se seguiu, vai durar e as consequências económicas são difíceis de prever”, admite o responsável na Conferência “Que visão para uma Economia Europeia Resiliente e Sustentável?”, organizada pelo Jornal de Negócios, com o apoio da Católica Lisbon School of Business and Economics.

Ainda assim, “parece claro que vai acelerar a tendência para desglobalização, com consequências económicas infelizes”, salienta, pelo que “a ordem mundial pode estar a mudar”. Assim, o diretor do MEE defende que na Europa é necessária maior integração orçamental, aprofundar a união bancária e dos mercados de capitais.

Neste contexto, o responsável disse acreditar “que um orçamento comum para financiar bens públicos europeus específicos, por exemplo, para a defesa, migrações, alterações climáticas, beneficiaria a nossa união”. “Isto implica mudar o tratado da UE e isso leva tempo, não é para este ano ou no próximo”, admitiu.

Regling participou também num painel que se debruçou sobre “como enfrentar os acrescidos riscos geopolíticos e económicos trazidos pela guerra na Ucrânia”, onde Vítor Gaspar, diretor dos Assuntos Fiscais do Fundo Monetário Internacional (FMI) salientou o contributo que a inflação pode dar para o rácio da dívida face ao PIB. “Para sustentar níveis elevados de dívida, é crucial a estabilidade de preços a médio prazo, e credível”, disse.

O painel contava também com Cristina Casalinho, presidente da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), que corroborou esta visão apontando que a estabilidade dos preços é essencial. “Ninguém gosta de incerteza“, apontou a responsável, pelo que “temos de privilegiar a estabilidade de preços”.

Olhando para além da dívida pública, a presidente do IGCP apontou também que as “empresas têm dificuldades em passar para os consumidores os custos de produção”, salientando que os “preços de produção estão a acelerar a um ritmo mais rápido que preços no consumidor“. Assim, aponta que as empresas têm tido que acomodar o aumento através das margens. Do lado das famílias, também se enfrentam preços mais altos mas os salários não têm aumentado.

Assim, “mesmo que as taxas não aumentem muito, tendo em conta que os salários gerados são reduzidos, a acessibilidade da dívida é diminuída e a sustentabilidade pode ficar em risco”, alertou.

Perante questões sobre a necessidade de ter em conta as finanças públicas numa altura de crise em que se verificam várias consequências económicas, Klaus Regling salientou que a “sustentabilidade da dívida é algo que pode sempre deteriorar, não é assegurado para sempre”, pelo que “os países têm sempre de se preocupar com isso”.

O diretor do MEE exemplificou inclusivamente com os compromissos dos países que tiveram empréstimo do MEE, que ainda tem de ser pago, como é o caso de Portugal. Para o país, a última tranche é só em 2040, pelo que é necessário perceber se Portugal consegue cumprir, disse, assegurando que “a conclusão é que consegue”. Mesmo assim, destacou, a situação pode sempre deteriorar, pelo que não se deve esquecer a sustentabilidade orçamental.

“A guerra foi uma surpresa, vai haver outra surpresa e é importante criar espaço orçamental para estar preparado e ter estratégia”, alertou, reiterando que também “é importante para apoiar os mais vulneráveis e promover crescimento e reformas”. “Todos os países têm de olhar para a estratégia com cuidado”, rematou.

Além dos próprios países terem em conta a sustentabilidade orçamental, Regling defende também, no contexto de aprofundar a união monetária, a necessidade de “complementar a caixa de ferramentas” com alguns mecanismos para enfrentar possíveis choques à economia, exemplificando com o “rainy day fund” proposto pelo FMI.

É de recordar que Klaus Regling vai deixar a liderança do MEE a 7 de outubro, e o ex-ministro das Finanças João Leão é um dos candidatos ao cargo. O atual vice-reitor do ISCTE era para ter marcado presença neste painel, mas acabou por não comparecer.

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Sonaecom quase duplica lucros no primeiro trimestre de 2022

A empresa de tecnologias, telecomunicações e media do grupo Sonae lucrou quase 21 milhões até março, destacando o aumento de receitas da Nos e os negócios na área da cibersegurança.

O resultado líquido da Sonaecom fixou-se em 20,9 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano, quase duplicando assim os lucros em relação aos 10,6 milhões que tinha apresentado no primeiro trimestre do ano passado.

De acordo com os dados comunicados esta segunda-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o volume de negócios consolidado cresceu 6,2%, para 17,8 milhões de euros, com “contributos positivos de todas as áreas, especialmente das empresas de cibersegurança”.

Na área da tecnologia, o trimestre ficou marcado por “relevantes contornos de caixa” com a venda da CiValue e com a distribuição de capital da Armilar decorrente da venda da Safetypay; e pela expansão de portefólio com dois novos investimentos: Experify (plataforma de feedback de produto) e Hackuity (empresa de cibersegurança especializada na prevenção de ataques).

O EBITDA alcançou 10,8 milhões de euros, justificado pela mais-valia gerada na venda de um ativo da área de tecnologia e pela melhoria do contributo da ZOPT. É através desta sociedade que detém uma participação de 52,15% na Nos, cujo aumento das receitas foi “impulsionado pelo desempenho da operação de telecomunicações e da recuperação da atividade de audiovisuais e cinema”.

A Nos já tinha apresentado resultados a 3 de maio, reportando lucros a subir 35%, para 41,1 milhões. Entre janeiro e março, obteve receitas de 365,8 milhões com telecomunicações (+9%), com as receitas do segmento de consumo a crescerem 2%, o segmento empresarial a somar 32% e o negócio grossista a captar mais 10,2%.

Já o Público “continuou a reforçar a sua presença digital e valorização da marca no mercado de publicidade”. No trimestre em que a Sonaecom reportou um aumento de quase 8% nos custos operacionais — pressionado pela subida a dois dígitos (10,4%) nos custos com pessoal –, o desempenho nas assinaturas online, na venda de jornais e na publicidade traduziu-se num aumento geral nas receitas de 4,9%, comparado com o registo homólogo.

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Governo vai criar grupo de trabalho para analisar resposta da Europa em matéria de habitação

Ministro da Habitação afirmou que será criado um grupo de trabalho "para perceber o que se está a passar na Europa" e a funcionar em matéria de habitação.

O ministro da Habitação anunciou um grupo de trabalho para estudar o que “está a ser feito pela Europa fora, o que está a funcionar e o que não está” e o que poderá ser aplicado em Portugal, “havendo condições”. Numa audição no Parlamento no âmbito do debate do Orçamento do Estado de 2022, Pedro Nuno Santos disse ainda que o Governo está disponível para “discutir outras formas de regulação do mercado”.

O Governo prometeu 170 mil novas casas até 2026 e, por esta altura, o ministro da Habitação diz que esse objetivo “mantém-se”, ou seja, ter “5% do parque habitacional público”. Mas a quatro anos desse horizonte temporal os números são pouco promissores. Mariana Mortágua perguntou várias vezes quantas novas casas haverá em 2026, mas Pedro Nuno Santos não respondeu claramente. “Estamos a fazer uma revolução na política de habitação em Portugal”, disse, contudo, o ministro, descartando regular as rendas no país.

O Programa do Governo de 2017 prometia 170 mil novas casas a preços controlados até 2026 para resolver os problemas da habitação no país. Mas o tempo passa e esse objetivo parece estar cada vez mais longe. Desse total, 60 mil novas casas serão disponibilizadas através do programa 1.º Direito e 6.800 através do Programa de Arrendamento Acessível (PAA). O que está feito e o que está a ser feito, perguntou a bloquista Mariana Mortágua esta segunda-feira, numa audição de Pedro Nuno Santos no Parlamento.

“Vamos reabilitar cerca de 4.000 casas no curto prazo”, respondeu o ministro. “O nosso objetivo mantém-se: chegar a 5% do parque habitacional público. Vamos fazendo à medida da nossa capacidade. Vamos continuar a trabalhar, seja na construção, na reabilitação e na aquisição. Há todo um trabalho que vamos continuar a fazer”, acrescentou.

Pedro Nuno Santos não deu muitos números, mas afirmou: “Estamos a fazer o que nunca ninguém fez em matéria de habitação. Estamos a fazer uma revolução na política de habitação em Portugal“.

O ministro descartou, mais uma vez, a hipótese de o Governo regular as rendas, tal como acontece noutros países, afirmando que isso “teria o efeito contrário”. “Se fizermos isso podemos estar a mingar a oferta no mercado de arrendamento, havendo alternativas com rentabilidades muito superiores”, afirmou Pedro Nuno Santos, referindo-se ao alojamento local, mercado que descarta regular.

“A decisão que o Supremo Tribunal de Justiça tomou tem um impacto muito significativo no mercado do Alojamento Local e vamos ver também que impacto tem no mercado do arrendamento tradicional”, disse Pedro Nuno Santos. Um acórdão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), conhecido em 21 de abril, conclui que “no regime de propriedade horizontal, a indicação no título constitutivo, de que certa fração se destina a habitação, deve ser interpretada no sentido de nela não ser permitida a realização de alojamento local”.

Estamos confrontados com uma avalanche de investimento no imobiliário, que não é de agora e que não é só de Portugal. Essa avalanche tem-se canalizado para o imobiliário em grandes cidades europeias e temos dificuldades em travá-la”, notou.

Nesse sentido, Pedro Nuno Santos afirmou que o Governo vai criar um grupo de trabalho “para perceber o que se está a passar pela Europa fora e o que está a funcionar”.

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