GXO apresenta o primeiro relatório ESG

  • Servimedia
  • 29 Abril 2022

O relatório descreve os progressos feitos em 2021 em direção aos objetivos ESG da GXO. A empresa pretende reduzir em 30% os gases com efeito de estufa até 2030 e ser neutra em carbono até 2040.

A GXO, uma empresa dedicada a contratos de logística, apresentou o seu primeiro relatório Ambiental, Social e de Governação (ESG). O relatório descreve os progressos feitos pela GXO em 2021 em direção aos objetivos do ESG, bem como os seus planos de melhoria contínua, noticia a Servimedia.

Em 2021, a MSCI (o maior fornecedor mundial de índices ambientais, sociais e de governação (ESG)) atribuiu à GXO a classificação ‘AA’ em ESG, uma avaliação que a colocou acima de todas as outras empresas do setor.

“O nosso início como empresa independente traz consigo uma oportunidade e responsabilidade únicas, pois podemos construir uma estratégia a partir do zero em torno daquilo que mais interessa aos nossos pares, clientes, investidores e comunidades”, explicou Malcolm Wilson, CEO da GXO, citado pela Servimedia.

O responsável pela empresa de logística ainda acrescentou que estão empenhados em ter um impacto positivo nos seus clientes, nos seus parceiros e, também, no planeta “através da utilização de tecnologia que não só melhora o desempenho, mas também minimiza o impacto ambiental da GXO, cria locais de trabalho seguros e permite a empresa fazer o trabalho da forma correta”.

Em 2021, a GXO estabeleceu cinco objetivos ambientais: 80% das operações globais iluminadas com LED até 2025, 80% de redução e revalorização dos resíduos para aterro até 2025, 30% de redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) até 2030 com base na taxa de 2019, 50% de energia renovável nas operações globais até 2030 e ser 100% neutra em carbono até 2040.

O relatório ESG 2021 da GXO, publicado agora, é uma fonte de informação para investidores individuais e institucionais que, cada vez mais, verificam o desempenho ESG das empresas antes de escolherem ações.

“As nossas equipas compreendem que um forte compromisso com os critérios ESG é a base de qualquer grande empresa e partilham o nosso objetivo de estar na vanguarda de todas as inovações e melhores práticas ESG”, concluiu Meagan Fitzsimmons, Chefe de Compliance e ESG na GXO.

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Taxas moderadoras acabam em junho, mas há uma exceção

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

A partir de junho acabam as taxas moderadoras no Serviço Nacional e Saúde, com exceção das urgências não referenciadas e das que não resultem em internamento.

A ministra da Saúde anunciou esta sexta-feira o fim, a partir de junho, de taxas moderadoras no Serviço Nacional e Saúde, com exceção das urgências não referenciadas e das que não resultem em internamento.

Marta Temido, que falava no segundo dia do debate parlamentar sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), destacou também o trabalho que o Governo tem desenvolvido com as estruturas representativas dos trabalhadores da Saúde, reconhecendo que é um “problema complexo”.

Questionada sobre diversas obras de construção de novos hospitais, Marta Temido afirmou que “só na poesia é que Deus quer, o homem sonha e a obra nasce”, disse que há regras a respeitar e exemplificou com os casos do hospital de Lisboa Oriental, afirmando que “o júri está a fazer o último relatório final”, e do hospital do Seixal, que “foi relançado em 2018 e esteve impugnado sucessivamente”.

“Conseguimos uma decisão favorável no mês passado. Há regras amplamente conhecidas e sobre as quais vale a pena refletir”, disse.

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Apoio da Nestlé aos refugiados permite abertura de novo Centro de Acolhimento da Cruz Vermelha Portuguesa

O donativo feito pela empresa serviu para equipar, na íntegra, o recentemente criado Centro de Acolhimento Temporário de Almada, da Cruz Vermelha Portuguesa.

A Nestlé fez um donativo monetário que serviu para equipar, na íntegra, o recentemente criado Centro de Acolhimento Temporário de Almada, da Cruz Vermelha Portuguesa. A juntar a este donativo, a companhia oferecer mais de 100 mil produtos alimentares a entidades como a Cruz Vermelha Portuguesa, o Banco Alimentar Contra a Fome e os municípios de Lisboa e Oeiras, que estão no terreno a apoiar os refugiados que escolheram Portugal como país de acolhimento.

“Num momento de urgência social, a Nestlé não poderia ficar indiferente. Acreditamos que juntos podemos ter um impacto significativo para melhorar a vida destas pessoas, que procuram o nosso país como porto de abrigo. O nosso propósito é o que nos move: melhorar a qualidade de vida através do poder da alimentação. E esta premissa é válida em qualquer parte do mundo, para qualquer pessoa. É por isso que vamos continuar a fazer mais e melhor, por todos”, afirma Gonçalo Granado, diretor de comunicação da Nestlé Portugal, citado em comunicado.

Desde o início do ano, a Nestlé já doou à Cruz Vermelha Portuguesa 27.000 euros, que permitiu equipar, na sua totalidade, o recentemente criado Centro de Acolhimento Temporário de Almada. Parte deste donativo tem ainda como objetivo apoiar a resposta de acolhimento a refugiados pela Cruz Vermelha.

Além de contribuir para o acolhimento e integração desta população, o donativo monetário da Nestlé materializa-se em aquisição de roupa e calçado, destinado às unidades de acolhimento de pessoas requerentes de proteção internacional ou de refugiados, alojados no Hospital Militar de Belém e nos Centros de Acolhimento da Penha de França e Prado; em alimentação suplementar no Centro de Acolhimento Temporário da Penha de França e em planos de apoio, a atribuir na Rede da Cruz Vermelha, para ajuda direta a refugiados em termos de saúde, habitação e educação.

Já no âmbito do voluntariado empresarial, foi estabelecida uma parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, que tem já planeada a organização de várias iniciativas em conjunto com a equipa Nestlé, tendo já sido entregue uma doação de bens reunidos pelos colaboradores, que contemplou produtos de higiene, produtos para bebés, roupa, medicamentos, entre outros.

Finalmente, ao nível do apoio à empregabilidade de refugiados, e em parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), a Nestlé Portugal e a Nestlé Business Services Lisbon já formalizaram a sua adesão na plataforma Portugal for Ukraine para receberem candidaturas de emprego, de forma a apoiarem a integração social e profissional destes cidadãos.

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Leão na corrida ao Mecanismo Europeu de Estabilidade, segundo o Financial Times

  • ECO
  • 29 Abril 2022

O ex-ministro das Finanças, João Leão, é um dos nomes avançados pelo diário britânico para suceder ao alemão Klaus Regling à frente do Mecanismo Europeu de Estabilidade.

João Leão está na lista, avançada pelo Financial Times, com os potenciais candidatos ao Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE). A corrida para a sucessão de Klaus Regling, há dez anos no cargo, começa na próxima semana e a pouco e pouco começam a surgir os primeiros nomes.

O luxemburguês Pierre Gramegna, antigo ministro das Finanças, é outro dos potenciais candidatos, indica o diário britânico, tal como o italiano Marco Buti, chefe de gabinete do comissário europeu Paolo Gentiloni, e o holandês Menno Snel, que também foi responsável da Secretaria de Estado das Finanças.

Até ao momento não existem candidatos formais uma vez que o processo só arranca no início de maio. Até à próxima segunda-feira, serão enviadas as propostas pelos governadores do MEE, ou seja, os ministros das Finanças depois de vários contactos prévios para obter os apoios necessários.

Os ministros das Finanças da zona euro devem decidir em maio quem será o novo presidente da instituição europeia responsável pelo apoio financeiro a Estados-membros do euro afetados ou ameaçados por dificuldades de financiamento.

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Axel Lehmann sucede a Horta Osório como CEO do Credit Suisse

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

O novo presidente do banco suíço foi eleito com uma maioria de 95,31% dos votos dos acionistas.

Os acionistas do Credit Suisse elegeram esta sexta-feira Axel Lehmann para presidente do grupo financeiro suíço e aprovaram a proposta de distribuição de um dividendo total em dinheiro de 0,10 francos (0,098 euros) por ação para o exercício de 2021.

Axel Lehmann sucede António Horta Osório como presidente do Conselho de Administração do Credit Suisse Group, após o gestor português ter renunciado ao cargo em 17 de janeiro, nove meses depois de ter assumido a liderança da instituição bancária, na sequência de uma investigação interna para determinar se teria ou não quebrado as regras em vigor para fazer face à crise pandémica de covid-19.

O novo presidente foi eleito com uma maioria de 95,31% dos votos dos acionistas representados na assembleia-geral ordinária. “Juntamente com os membros do Conselho de Administração recém-eleitos e aqueles que foram reeleitos, estou totalmente comprometido em continuar a fortalecer o Credit Suisse e restaurar a confiança”, disse Axel Lehmann na ocasião.

E prosseguiu: “Sabemos claramente o que o Credit Suisse deve representar: uma forte orientação para o cliente, bem como uma cultura de risco e liberdade de expressão para criar valor duradouro para os acionistas, clientes, funcionários e reguladores”. Nesse sentido, “estou convencido de que estamos no caminho certo”, considerou o gestor.

O executivo, de 62 anos, entrou para o Conselho do Credit Suisse em outubro de 2021 para chefiar o comité de risco após uma série de escândalos que ocorreram no grupo financeiro. Esteve ligado ao UBS desde 2009, onde assumiu vários cargos de chefia e se tornou posteriormente presidente da divisão de ‘Personal and Corporate Banking’ e presidente do UBS Suíça entre 2018 e 2021.

Teve ainda uma carreira inicial ligada ao setor dos seguros, tendo passado também por empresas como a Swiss Life ou pela Zurich, onde acabou por ser diretor de Risco da seguradora.

Aquando da renúncia, António Horta Osório lamentou que “várias das suas ações pessoais tenham levado a dificuldades para o banco”. Na declaração feita por si, o gestor português disse ainda que acreditava que a sua demissão tinha “em conta o interesse da instituição e dos seus acionistas” numa “altura crucial” para a instituição financeira.

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Líder do PCP questiona se Setúbal “foi caso único” no acolhimento de refugiados

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

“A primeira pergunta que se coloca é de facto se isto é um caso único ou se existe uma generalidade de associações que são solidárias com os imigrantes”, disse Jerónimo de Sousa.

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu esta sexta-feira que a primeira questão que se coloca no caso do acolhimento de refugiados pela câmara municipal de Setúbal é saber se “é um caso único”.

Questionado pelos jornalistas no parlamento, Jerónimo de Sousa disse que, tanto quanto sabe, existe “um conjunto de câmaras que naturalmente são solidárias com os imigrantes, com os refugiados, sempre, mas sempre solidários com essas situações”.

O secretário-geral comunista defendeu que “a primeira pergunta que se coloca é de facto se isto é um caso único ou se existe uma generalidade de associações que são solidárias com os imigrantes”, após questionado se o PCP vai acompanhar os pedidos de audição no parlamento do presidente da Câmara de Setúbal anunciados por quase todos os partidos. “Portanto não percebemos o enfoque em relação à câmara” de Setúbal, acrescentou.

O semanário Expresso notícia esta sexta que refugiados ucranianos são recebidos na Câmara de Setúbal por russos simpatizantes do regime de Vladimir Putin e que responsáveis pela Linha de Apoio aos Refugiados estão a fotocopiar documentos dos refugiados, entre os quais passaportes e certidões das crianças.

Questionado se esta é uma questão sensível, dado que os dois países estão em guerra, o secretário-geral do PCP referiu que “aquela associação, aqueles que lá estão associados convivem bem uns com os outros”, ressalvando no entanto não ter “informações precisas”. Já se esta situação pode prejudicar o PCP, Jerónimo disse desconfiar que “esse é o objetivo”.

“Mas que não é verdade, tendo em conta que existe por parte de diversas instituições essa solidariedade com aqueles que vêm para o nosso país”, defendeu. Já se o Governo deverá esclarecer a situação, Jerónimo de Sousa disse que “sim, convém esse esclarecimento”. “Mas eu acho que é possível esclarecer”, afirmou o secretário-geral comunista.

O presidente da Câmara Municipal de Setúbal, André Valente Martins, do Partido Ecologista “Os Verdes”, foi eleito pela lista da CDU (PCP/PEV/ID) nas últimas eleições autárquicas.

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Costa desmente Câmara de Setúbal. Foi uma carta de “protesto”, não um pedido de esclarecimento

António Costa desmentiu esta sexta-feira a Câmara de Setúbal, e esclareceu que a carta enviada pelo seu presidente foi um protesto sobre as declarações da embaixadora ucraniana à CNN Portugal.

O gabinete do primeiro-ministro esclareceu que a carta enviada pelo presidente da Câmara Municipal de Setúbal, no dia 11 de abril, tratou-se de um “protesto” sobre as declarações da embaixadora ucraniana à CNN Portugal, e não um pedido de esclarecimento, segundo uma nota enviada à comunicação social esta sexta-feira.

O primeiro-ministro esclarece ainda que a carta foi reencaminhada para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, e destaca que na mesma “não é solicitada qualquer informação sobre a Associação EDINSTVO, nem sobre o cidadão Igor Khashin”.

A resposta surge após o jornal Expresso denunciar que os responsáveis russos pela Linha de Apoio aos Refugiados (LIMAR) se encontravam a fotocopiar documentos de refugiados ucranianos, incluindo passaportes e certidões de crianças. Entre os responsáveis está a jurista russa Yulia Khashinada, mulher de Igor Khashin, que já foi afastada da LIMAR, onde trabalhava desde dezembro.

Em causa estão as declarações avançadas pela embaixadora ucraniana em Portugal, Inna Ohnivets, onde revelou à CNN Portugal haver associações pró-russas no país que “podem receber dados sobre familiares que combatem no exército ucraniano”, entre elas a Associação de Imigrantes de Leste.

Em resposta, a Câmara de Setúbal alegou ter questionado António Costa sobre a veracidade das declarações, tendo ainda pedido um esclarecimento do Alto Comissariado para as Migrações, nomeadamente se este mantém a confiança na referida associação. Alegação esta agora desmentida por Costa.

O líder do PSD, Rui Rio, defendeu que a situação deve ser esclarecida, mas opta por ainda não se referir ao assunto enquanto uma investigação, avançou esta sexta-feira a agência Lusa. No parlamento, o PSD já avançou que irá pedir a audição parlamentar do presidente da Câmara de Setúbal e da embaixadora da Ucrânia, bem como solicitar esclarecimentos por escrito ao gabinete de Costa, visto este ter sob tutela o Alto Comissariado para as Migrações.

Em paralelo, também a Iniciativa Liberal já requereu uma audição parlamentar urgente do presidente da Câmara de Setúbal.

Pelo menos 160 refugiados ucranianos já terão sido recebidos por Yulia Khashinada e Igor Khashin, líder da Associação dos Emigrantes de Leste (Edintsvo), antigo presidente da Casa da Rússia e do Conselho de Coordenação dos Compatriotas Russos.

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New Balance vai depor por crime de coação

  • Servimedia
  • 29 Abril 2022

Duas empresas espanholas, representantes da New Balance, acusam a marca americana pela descoberta e utilização de segredos de outras empresas em seu próprio benefício e por abuso de posição dominante.

A Experience Store S. L. e a Experience Store Outlet, duas empresas espanholas representantes da New Balance, acusaram a marca americana pelo crime de coação, pela descoberta e utilização de segredos de outras empresas em seu próprio benefício e por um crime contra o mercado por abuso de posição dominante, noticia a Servimedia.

Apesar de o processo ter sido suspenso anteriormente, a New Balance não conseguiu que o caso fosse arquivado e, agora, Arturo Zamarriego, o juiz de instrução número 9 de Madrid, decidiu prosseguir a investigação da empresa e solicitou vários documentos para fazer um interrogatório sobre os pontos abordados nas acusações.

Anna Scheidgen, gerente nacional da marca em Espanha, Angela Scheidgen, diretora de operações da New Balance, assim como o vice-presidente executivo mundial da empresa, Paul Gauron, vão ser chamados para depor enquanto arguidos.

A queixa afirma que estas duas empresas espanholas, que, desde 2016, são responsáveis pela promoção da marca New Balance e pela promoção da criação de dezenas de lojas destes produtos desportivos em Espanha e Portugal, têm-se sentido traídas e sujeitas a uma pressão constante para venderem a preço de saldo toda esta estrutura comercial a favor da empresa americana.

Os queixosos apresentam vários e-mails trocados com a gestão de topo da New Balance, nos quais, segundo a Experience Store S. L. e a Experience Store Outlet, é oficial que o contrato que os liga desde 2016 (apesar de a relação ter começado em 2013) e que terminaria em 2021, seria prorrogado, pelo menos, até 2026. No entanto, as empresas espanholas acusam a empresa americana de não ter honrado este compromisso.

Assim, as duas empresas sediadas em Madrid afirmam que fizeram milhões de dólares em investimentos na certeza de que, pelo menos até 2026, continuariam a fazer parte da equipa New Balance em Espanha e Portugal. E, por essa razão, na mesma acusação, afirmam, ainda, que, nos últimos meses, têm sido sujeitas a uma pressão económica resultante da falta de abastecimento.

A New Balance, por sua vez, nega as acusações e argumenta que uma parte substancial do processo em curso já foi resolvida na jurisdição civil, que já a encerrou na altura. Nessa fase, a defesa dos arguidos e a do vice-presidente da empresa nos Estados Unidos tinham, até, pedido que o caso fosse encerrado.

Ambas as partes estão, agora, à espera que o juiz marque uma data para o interrogatório dos arguidos e das testemunhas. O Ministério Público considera que é demasiado cedo para apresentar o caso, dada a possibilidade de indícios de culpabilidade, que devem ser investigados sem prejudicar o direito de defesa do arguido.

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Linha de apoio à tesouraria atinge 170 milhões e ajuda a manter 41 mil empregos no Turismo

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

Esta linha, que foi hoje encerrada, concedeu apoios à tesouraria a 8.896 micro e pequenas empresas, correspondentes a mais de 17.000 candidaturas aprovadas.

A linha de apoio à tesouraria para empresas de Turismo, implementada em março do ano passado, para combater os efeitos da covid-19, permitiu a manutenção de mais de 41 mil postos de trabalho, atingindo 170 milhões de euros.

Em comunicado, o Ministério da Economia e do Mar indicou esta sexta-feira que “a Linha de Apoio à Tesouraria para Micro e Pequenas Empresas do Turismo, uma das medidas implementadas em março de 2020 pelo Governo para mitigar os efeitos decorrentes da pandemia de covid-19, permitiu a manutenção de 41.325 postos de trabalho no setor nos últimos dois anos”.

Na mesma nota, o executivo referiu que, “numa altura em que os resultados turísticos mostram sinais da recuperação efetiva do setor, esta Linha, que atinge agora o limite do seu orçamento e que, por isso, foi hoje encerrada, concedeu apoios à tesouraria a 8.896 micro e pequenas empresas do setor do turismo, num total de 170 milhões de euros, correspondentes a mais de 17.000 candidaturas aprovadas”.

De acordo com o executivo, “60% do financiamento foi concedido a empresas de restauração, 23% a empresas de alojamento turístico, 10% a agências de viagens e 6% a atividades de animação turística e organização de eventos”.

Além disso, “o Governo aprovou o alargamento do prazo de reembolso desta linha de crédito, de dois para quatro anos, reduzindo assim para metade as exigências de reembolso por parte das empresas sobretudo nos anos de 2022 e 2023”, sendo que, “com essa medida, as empresas veem, assim, ser diferida para os anos de 2024, 2025 e 2026, sem quaisquer penalizações, a exigência de reembolso de cerca de 85 milhões de euros”.

O impacto da pandemia no setor do turismo e “a imprevisibilidade da sua duração, justificaram a criação desta linha de financiamento, que atuou em complementaridade com outras medidas de apoio às empresas aprovadas pelo Governo, com o intuito de responder às necessidades temporárias de fundo de maneio das micro e pequenas empresas, salvaguardando a sua atividade plena e o seu capital humano”, explicou.

“Esta linha, que foi criada logo no início da pandemia covid-19 pelo Turismo de Portugal, e que foi sucessivamente reforçada, revelou-se como um dos principais instrumentos de apoio à tesouraria das nossas empresas, tendo sido entendido como oportuno reduzir agora para metade as exigências de reembolso, numa altura em que o setor precisa de responder com qualidade à crescente procura turística que, felizmente, surge em Portugal”, disse a secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Rita Marques, citada na mesma nota.

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Pai de deputada do Chega demite-se de assessor do grupo parlamentar do partido

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

Manuel Matias renunciou às funções depois da Transparência Internacional Portugal ter apontado que está em causa “uma relação de pai e filha, expressamente prevista e proibida pela letra da lei”.

Manuel Matias, pai da deputada Rita Matias, demitiu-se esta sexta-feira do cargo de assessor político do Grupo Parlamentar do Chega, após a Transparência Internacional Portugal ter questionado o presidente da Assembleia da República sobre a legalidade da sua nomeação.

Em comunicado, o Grupo Parlamentar do Chega informou que, “face às notícias que têm sido veiculadas pelos órgãos de comunicação social nos últimos dias, o assessor Manuel Matias pediu hoje a renúncia às funções de assessor político que desempenhava” naquele órgão.

O presidente do Grupo Parlamentar aceitou, ao início da tarde desta sexta-feira, o pedido de renúncia, agradecendo a Manuel Matias o empenho, o esforço e a dedicação colocada ao serviço da representação parlamentar do Chega, não só nesta legislatura, como na anterior”, é também referido.

A nota salienta que Manuel Matias está “seguro da absoluta legalidade e transparência com que o processo foi conduzido” mas “pediu hoje ao presidente do Grupo Parlamentar do Chega, Dr. André Ventura, a renúncia às suas funções de assessoria política, como forma de evitar quaisquer constrangimentos adicionais ao normal funcionamento do grupo parlamentar, numa altura em que a oposição ao Governo do Partido Socialista tem que ser o foco principal da ação política do Chega”.

Apesar de o partido ter indicado no início de fevereiro que o deputado Pedro Pinto seria o líder parlamentar do Chega, a assessoria do partido indicou à Lusa que “ainda não houve eleições” para liderança da bancada. A mesma fonte indicou que estão “ainda numa fase transitória”, pelo que o presidente do partido, André Ventura, ainda assume interinamente a liderança parlamentar.

Na quinta-feira, a Transparência Internacional Portugal referiu ter enviado “uma carta ao presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, a pedir esclarecimentos sobre a nomeação do Dr. Manuel José Cardoso Matias para assessor político do grupo parlamentar do partido Chega, depois de ter tomado conhecimento por parte da comunicação social que se trata do pai de uma das deputadas do respetivo grupo parlamentar”, Rita Matias.

Na ótica desta associação não-governamental, esta nomeação “parece violar tanto a letra quanto o espírito da norma, além de contrariar a razão e finalidade da lei” que visa “impedir e tornar ilegal a nomeação para órgãos políticos de familiares dos respetivos titulares”.

Na carta enviada ao presidente da Assembleia da República, a TI Portugal explicou que “a dúvida baseia-se no facto de tal ato de nomeação [ser] proibido pelo disposto na alínea b) do n.º 2, conjugado com o n.º 4 do artigo 2 da Lei n.º 78/2019, de 2 de setembro, que estabelece regras transversais às nomeações para os gabinetes de apoio aos titulares de cargos políticos, dirigentes da Administração Pública e gestores públicos”.

No comunicado, organização defendeu que “este caso torna-se ainda mais flagrante” porque está em causa “uma relação de pai e filha, expressamente prevista e proibida pela letra da lei”. Este artigo citado pela organização refere que os “membros dos gabinetes de apoio aos titulares de cargos políticos e cargos públicos são livremente designados e exonerados por despacho do titular do cargo respetivo” e “não podem ser nomeados para o exercício de funções nos seus gabinetes de apoio”, entre outros, “os ascendentes e descendentes do titular do cargo”.

A lei abrange “o gabinete e as Casas Civil e Militar da Presidência da República, os gabinetes de apoio ao primeiro-ministro e aos membros do Governo, os gabinetes de apoio existentes na Assembleia da República e nas Assembleias Legislativas das regiões autónomas, incluindo os dos respetivos grupos parlamentares, e os gabinetes de apoio aos órgãos das autarquias locais”.

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Revisão do regime prudencial das seguradoras europeias

  • ECOseguros + EY
  • 29 Abril 2022

Vanessa Serrão, Manager EY, fala do processo de revisão do regime de solvência II no mercado segurador europeu em curso e elenca as alterações propostas pela EIOPA e a Comissão Europeia.

Seis anos após a implementação do regime de solvência II no mercado segurador europeu, encontra-se em curso um processo extenso de revisão do regime, com a reavaliação de vários requisitos os quais poderão conduzir a impactos significativos na posição de solvência das empresas de seguros.

Não obstante de ser a maior revisão do regime desde a sua implementação, ao longo dos últimos anos foram efetuadas algumas alterações aos Atos Delegados, em virtude do feedback dado pelo setor e também em resultados dos diversos exercícios de stress tests realizados. Estes exercícios tiveram como objetivo testar a resiliência do setor em cenários extremos (nomeadamente em contexto de baixas taxas de juro e impacto do COVID-19) assim como permitir a quantificação de impactos na posição de solvência de algumas das medidas propostas.

Vanessa Serrão, Manager EY, Risk & Actuarial Services

Com esta revisão mais profunda do regime que substancia numa revisão da Diretiva de Solvência II, a EIOPA (Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma) e a Comissão Europeia (CE) pretendem que o regime se mantenha adequado ao seu propósito, introduzindo uma atualização equilibrada do quadro regulamentar e reconhecimento da situação económica atual (em particular do ambiente de baixas taxas de juro).

Assim, no final do ano 2020, a EIOPA, em resposta ao pedido formal da CE emitiu o seu parecer de aconselhamento técnico sobre a revisão da Diretiva de Solvência II. Tendo sido conhecido o pacote legislativo de revisão do regime da CE em 22 de setembro de 2021. Neste pacote, a CE incluiu:

  • Proposta de alteração da Diretiva de Solvência II;
  • Proposta de Diretiva que estabelece uma moldura harmonizada de recuperação e resolução de empresas de seguros e de resseguros; e
  • Uma análise de impacto das respetivas propostas

O que se segue?

O conjunto de medidas legislativas será alvo de debate pelo Parlamento e Conselho Europeu que podem aceitar, rejeitar ou alterar as propostas legislativas da CE. Este processo legislativo pela sua complexidade poderá levar alguns anos até que esteja concluído. A expectativa é que o processo de discussão ocorra durante os anos 2022-2023, e que em 2024 seja publicada a nova diretiva, sendo o ano 2025 o ano previsto para a sua implementação.

As alterações de Diretiva deverão conduzir a uma atualização posterior do Atos Delegados. As discussões destas atualizações deverão ser feitas em paralelo ao processo legislativo de revisão da diretiva.

Principais alterações propostas pela CE e EIOPA

A CE prevê alterações quantitativas ao nível das provisões técnicas e requisitos de capital, sendo também expectável que sejam introduzidas alterações nos requisitos de reporte e de governação.

Extrapolação das taxas de juro sem risco

A CE pretende atualizar a metodologia de extrapolação das taxas de juro sem risco, tendo por base a fórmula e parametrização proposta pela EIOPA. A alteração visa a utilização de taxas de mercado (agora referido como “first smoothing point” em substituição do “last liquid point”). Os detalhes da nova metodologia farão parte das alterações aos Atos Delegados.

Tendo em conta o impacto significativo que esta alteração poderá ter na posição de solvência das empresas de seguro, a CE confirmou a utilização de uma medida de integração progressiva e de uma medida transitória, permitindo assim uma transição harmoniosa para o novo método, não tendo, no entanto, sido detalhado o seu funcionamento. Em Portugal, é expectável que esta alteração tenha maior impacto nas empresas que exploram o ramo vida e nas empresas que comercializam a modalidade de acidentes de trabalho, dado que se tratam de responsabilidades de longo prazo.

Ajustamento de volatilidade (VA)

A CE confirmou a maioria das alterações propostas pela EIOPA relativamente ao cálculo do VA, em particular, o aumento da percentagem do spread relativo à moeda corrigido do risco de 65% para 85% e a substituição simultânea do VA do país por um ajustamento à volatilidade macroeconómica dos Estados-Membros cuja moeda seja o euro. A CE propõe ainda a utilização de um rácio de sensibilidade ao spread de crédito tendo em conta as características específicas da empresa.

Requisito de capital do risco de taxa de juro

A fórmula atual de cálculo do requisito de capital de solvência (SCR) para o choque de descida de taxas de juro não reflete adequadamente os riscos relacionados com o movimento das taxas de juro, uma vez que nenhum choque é aplicado quando as taxas de juro sem risco são negativas. A EIOPA propôs uma nova abordagem (tanto para o choque de subida como de descida) denominada “relative shift approach” baseada na combinação de uma componente multiplicativa e aditiva, considerando um limite na curva pós-choque de -1,25%. A Comissão considera refletir este parecer da EIOPA com exceção de uma margem de extrapolação para taxas de juro de longo prazo. É expectável uma introdução gradual destas alterações ao longo de um período de cinco anos após a sua implementação.

Ajustamento Simétrico

É proposto pela CE uma alteração ao ajustamento simétrico que permita aumento ou diminuição dos requisitos de capital do risco acionista num máximo de 17%, em vez dos atuais 10%.

Margem de risco

O cálculo da margem de risco poderá também ser alvo de alterações, sendo a proposta da Comissão considerar a abordagem “lambda” que foi definida pela EIOPA, mas sem a utilização de um parâmetro mínimo, por forma, a permitir uma mitigação mais eficaz da volatilidade. A CE pondera também a redução dos custos de capital considerados no cálculo da margem de risco de 6% para 5%, em consonância com a redução dos custos de capital observado nas seguradoras nos últimos anos. Globalmente, a CE prevê que estas alterações iram reduzir o volume da margem de risco em mais de 50 mil milhões de euros em todo o setor na União Europeia.

SFCR e RSR

A CE apresentou uma nova estrutura para o Relatório sobre a Solvência a Situação Financeira (SFCR), que passará a contar com duas partes distintas, a primeira deverá incluir informação dirigida aos tomadores de seguros e a segunda será destinada a fornecer informações a outras partes interessadas. O Relatório Periódico de Supervisão (RSR) deverá incluir informações sobre a atividade e desempenho da empresa, sistema de governação, perfil de risco, avaliação para efeitos de solvência e gestão de capital durante o período abrangido pelo relatório.

Prazos de reporte e divulgação

A CE pretende alterar alguns prazos de reporte e divulgação de relatórios e templates de reporte quantitativo (QRT) em linha com as propostas da EIOPA (por exemplo, para empresas individuais, o prazo de divulgação do SFCR e RSR seria alargado de 14 para 18 semanas e o prazo dos QRTs anuais seria alargado de 14 para 16 semanas). Para além das alterações ao nível do prazo de reporte estão também previstas alterações no conteúdo de alguns QRT, com a eliminação de alguns reportes e a introdução de novos requisitos. As alterações ao conteúdo de reporte dos QRT deverão ocorrer antes da conclusão do processo legislativo de alteração da diretiva.

Proporcionalidade

A CE, em consonância com a proposta da EIOPA, decidiu aumentar os limiares de exclusão de aplicação do regime de Solvência II (o limiar de prémios brutos emitidos aumentou de 5 milhões de euros para 15 milhões de euros e o limiar de provisões técnicas aumentou de 25 milhões de euros para 50 milhões de euros). Foi também introduzido um novo conceito de “empresa/grupo com perfil de baixo risco”.

Alterações relacionadas com o Pacto Ecológico Europeu

A CE, em consonância com a opinião da EIOPA, aumentou o foco do Solvência II nos riscos climáticos. De facto, as seguradoras terão que identificar qualquer exposição relevante aos riscos de alterações climáticas e, quando relevante, avaliar o impacto de cenários de alterações climáticas a longo prazo nos seus nas suas atividades.

Outras propostas

São também propostas pela CE alterações ao nível do Ajustamento de Congruência ou Matching Adjustment, a utilização do submódulo de risco acionista baseado na duração deverá deixar de ser permitida, é proposta a redução do fator de correlação entre o risco de spread e risco de taxa de juro (cenário de descida) de 0,5 para 0,25, é expectável que possa ser permitida a utilização um parâmetro padrão mais favorável para os investimentos em capitais próprios detidos numa perspetiva de longo prazo, espera-se uma calibração do requisito de capital do risco de incumprimento da contraparte para empréstimos hipotecários, introdução de novas condições para a utilização de medidas transitórias e novos requisitos de divulgação e alargar o reconhecimento no âmbito da fórmula padrão de formas inovadoras de partilha não proporcional de sinistros entre seguradoras e resseguradoras, como técnicas de mitigação de risco.

É importante que o regime permaneça adequado a todos os ambientes económicos. A sua revisão pretende captar essa preocupação, mas também introduzir outros desafios que enfrentamos, que incluem entre outros, as mudanças climáticas e sustentabilidade, a digitalização, novas tecnologias e segurança cibernética.

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LaLiga apresenta plano para melhoria das academias juvenis

  • Europa Press
  • 29 Abril 2022

A LaLiga anunciou a criação de um Plano Nacional de Otimização e Melhoria das Equipas Jovens. A LaLiga Santander e a LaLiga Smartbank também estão envolvidas no projeto.

Após seis anos de trabalho, a espanhola LaLiga apresentou, na passada quinta-feira, na VI Reunião das Academias Juvenis, em Pamplona, o Plano Nacional de Otimização e Melhoria das Equipas Jovens, um projeto que conta com o apoio dos clubes da LaLiga Santander e da LaLiga Smartbank, noticia a Europa Press.

De acordo com a LaLiga, este plano “reúne as áreas estratégicas e os espaços de melhoria para levar o futebol de base nacional a um novo nível” e garante que só foi possível levá-lo a cabo devido “ao esforço coletivo dos clubes” que compõem o futebol profissional em Espanha.

“As áreas e indicadores que compõem o plano são o resultado de vários anos de estudo e análise, tanto individual como coletiva, realizados pela LaLiga, e a realização dos objetivos é considerada a longo prazo, destacando elementos qualitativos à frente dos quantitativos. Estamos empenhados na qualidade e no crescimento sustentável através de uma visão ambiciosa mas realista”, explicou Juan Florit, chefe de projetos desportivos da LaLiga.

Um plano estruturado em cinco pilares

O plano tem cinco áreas estratégicas – “infraestruturas e recursos”, “atenção integral ao jogador”, “desenvolvimento e transferência para o futebol profissional”, “modelo de treino e transferência para a competição” e “estrutura e desenvolvimento dos profissionais” – cuja evolução pode ser medida através de uma série de indicadores para os quais serão estabelecidos objetivos a médio e curto prazo.

Relativamente às infraestruturas e recursos, tem sido dado muito ênfase ao facto de as equipas poderem melhorar as suas cidades desportivas para as equipar com as melhores ferramentas tecnológicas, para além do software criado pela LaLigaTech, LaLigaAcademy Manager, bem como poderem dar um impulso à utilização de “Big Data” nas categorias inferiores.

Outro dos pontos de interesse é a formação de jogadores além do aspeto desportivo, ou seja, na formação não existiriam só treinos, mas também uma parte académica, bem como cuidados com a saúde mental dos jogadores.

Para isso, a LaLiga e cada clube vão definindo os objetivos para os jogadores que estejam a estudar tanto no ensino secundário como universitário, algo que a organização tem vindo a fazer desde 2019, quando lançou a LaLigaProPlayer para oferecer bolsas de estudo e de desporto a jogadores espanhóis, a fim de estes poderem ir para universidades nos Estados Unidos.

Em termos de desenvolvimento e transferência para o futebol profissional, o objetivo, de acordo com a LaLiga, é que os clubes espanhóis tenham um desenvolvimento sustentável através das academias juvenis, da deteção e retenção de talentos em Espanha e de uma maior racionalidade financeira no mercado de transferências.

A LaLiga sublinhou, também, a metodologia das academias juvenis espanholas, tanto na filosofia como no plano de formação que os clubes têm e que constitui uma parte importante da identidade que cada equipa tem.

O quinto e último pilar está mais centrado na profissionalização das camadas jovens, que coloca requisitos mais exigentes para a formação, especialização e estabilidade dos treinadores, uma tarefa que já tem sido trabalhada nos últimos anos através do LaLiga Training Hub, um espaço onde os clubes de futebol profissional partilham os seus conhecimentos e experiências.

O Plano Nacional para a Otimização e Melhoria das Equipas Jovens está relacionado com o novo “Plano de Impulso”, uma vez que ambos incentivam o investimento em infraestruturas e tecnologia, e surge numa altura em que as academias juvenis espanholas já são uma referência mundial.

Segundo estudos do Observatório de Futebol CIES em 2022, a LaLiga é a principal competição europeia em termos de minutos jogados pelos seus jogadores jovens e, na época passada, sete dos dez clubes europeus com mais minutos jogados pelos seus jogadores jovens eram espanhóis.

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