1.500 candidatos, 200 vagas e 20 empresas. Vem aí a 1.ª edição do Job Summit IT

EDP, Grupo Generix, Prime IT e Anya Consultancy são algumas das organizações que marcarão presença no Job Summit IT, que decorre a 18 de maio. As inscrições estão abertas.

O Alerta Emprego vai realizar a 18 de maio a primeira edição da feira de emprego Job Summit IT, num formato 100% virtual que pretende responder à atual escassez de talento no setor tecnológico. O evento promete fazer o match entre os milhares de profissionais da indústria tech e a empresas que procuram novos colaboradores com competências digitais. EDP, Grupo Generix, Prime IT e AnyaConsultancy são algumas das organizações que marcarão presença no Job Summit IT, que deverá receber cerca de 1.500 talentos. As inscrições — tanto para empresas, como para candidatos — estão abertas.

“Para esta primeira edição do Job Summit IT, que se realiza já no dia 18 de maio, das 9h00 às 20h00, em formato 100% online, esperamos mais de 200 ofertas de emprego para as mais variadas áreas tecnológicas e em dezenas de empresas nacionais e internacionais. No entanto, este número não é estanque e o nosso objetivo é que continue a crescer, já que vai depender sempre das vagas que as empresas têm abertas na altura do evento, bem como da evolução do número de organizações confirmadas”, explica Joana Piteira, general manager do Alerta Emprego, em declarações à Pessoas.

Integradas numa das áreas de maior crescimento atualmente, estas ofertas de trabalho podem ser “oportunidades de construir ou continuar com uma carreira com grande potencial de crescimento para candidatos em diferentes momentos do seu percurso”, desde os mais juniores aos com mais experiência.

Neste momento, já estão confirmadas mais de 20 companhias, da área tecnológica e de outras, que pretendem recrutar diferentes perfis IT. Empresas como a EDP, o Grupo Generix, a Prime IT e a Anya Consultancy são algumas das que marcarão presença na feira de emprego, mas o número poderá ainda aumentar, admite a general manager da organização que promove o evento.

No que toca a número de candidatos, o objetivo inicial do Alerta Emprego é alcançar os 1.500 inscritos, “um número que consideramos já muito positivo, uma vez que é a primeira feira que organizamos uma feira completamente dedicada a tecnologia”.

“Consideramos que o facto de se realizar em formato 100% online vai facilitar a adesão de cada vez mais interessados, já que podem participar na iniciativa a partir de qualquer ugar. Além disso, o formato online é o mais adaptável aos novos profissionais, pelo que esta é também uma oportunidade de as empresas terem contacto com o talento mais jovem”, detalha Joana Piteira.

Foco no setor IT para contornar escassez de talento

O Job Summit IT surge precisamente para contornar a dificuldade que as empresas têm sentido em recrutar os profissionais que mais precisam neste setor. Através de um evento que potencia o contacto entre profissionais e empresas, o Alerta Emprego espera proporciona uma nova ferramenta de apoio ao seu processo de recrutamento. “É uma oportunidade para inovar no processo de recrutamento, tornando-o mais fácil, ágil e rápido, sem perder um contacto próximo com o candidato”, refere Joana Piteira.

Face à elevada competitividade no setor, a gestora encara o evento como “uma oportunidade para os candidatos terem, num mesmo local, acesso a diferentes carreiras profissionais disponíveis”. A isto, alia-se a oportunidade de recolherem mais informações sobre as que mais lhes despertam interesse, bem como de falarem diretamente com quem trabalha em cada organização, o que lhes dá uma visão mais geral da sua atividade, missão e valores.

Para as empresas, a mais valia prende-se com a “possibilidade de contactarem com um número tão elevado de candidatos num só momento, o que permitirá que tenham acesso a um maior pool de talento nos seus processos de recrutamento, com perfis mais adaptados ao que procuram”.

É uma oportunidade para inovar no processo de recrutamento, tornando-o mais fácil, ágil e rápido, sem perder um contacto próximo com o candidato

Joana Piteira

General manager do Alerta Emprego

Apesar de lançado com um generalista no tipo de setores, o Job Summit passa agora o Job Summit IT para responder à necessidade específica de recrutamento neste setor, o que já tinha também acontecido antes com o Job Summit Turismo.

“Para o futuro, continuaremos a inovar e a pensar nas principais necessidades das empresas, criando eventos que venham acrescentar valor ao momento específico em que o mercado se encontra”, garante Joana Piteira.

Os interessados podem submeter a sua inscrição através deste link até ao dia do evento.

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Europeus já gastavam mais 11% com luz e gás antes do início da guerra

Preços médios da luz e do gás pagos pelas famílias da UE aumentaram cerca de 11% no último semestre de 2021, antes mesmo do início da guerra na Ucrânia.

A crise energética na União Europeia já se fazia sentir antes do início da guerra na Ucrânia, que agravou a subida dos preços da energia em todo o mundo. No segundo semestre de 2021, os preços da eletricidade aumentaram 11,3% em termos homólogos para os consumidores domésticos, fixando-se em 23,70 euros por 100 kWh. Quanto aos preços médios do gás, fixaram-se em 7,80 euros por 100 kWh, isto é, um aumento de 11,4%, face a igual período de 2020, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat.

Na segunda metade do ano passado, “os preços médios da eletricidade doméstica na UE aumentaram acentuadamente“, refere o gabinete de estatísticas. Um aumento que se agravou no início deste ano, com a invasão da Rússia à Ucrânia.

Fonte: EurostatFonte: Eurostat

No caso da eletricidade, o Eurostat nota que o aumento verificou-se em 25 dos 27 Estados-membros da UE, sendo que a maior subida foi na Estónia (um aumento de 50%), seguida pela Suécia (49%) e Chipre (36%). Em contrapartida, as únicas quedas foram observadas na Eslováquia (-6%) e na Hungria (-0,1%).

Esta tendência de aumento de preços foi também sentida nos preços médios do gás natural para os consumidores domésticos europeus. Os preços médios do gás aumentaram em 20 dos 24 Estados-membros, sendo que os maiores disparos foram registados na Bulgária (103%), seguida pela Grécia (96%) e pela Estónia (83%). Em contraciclo, a Eslováquia registou o maior recuo (-12%), seguida pela República Checa (-5%) e por Portugal (-1%).

O Eurostat sinaliza ainda que os “impostos e taxas representaram 36% da fatura de eletricidade cobrada às famílias na UE” no segundo semestre de 2021, ao passo que o peso destes dois fatores na conta de gás é de 30%.

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Taxas Euribor sobem a 6 e 12 meses para máximos desde julho de 2020 e setembro de 2015

  • Lusa
  • 29 Abril 2022

Euribor sobem em todos os prazos para novos máximos com a taxa a 6 meses a fixar-se em -0,226%, a 12 meses situar-se nos 0,166%, e a 3 meses a subir para -0,429%.

As taxas Euribor subiram de novo esta sexta-feira em todos os prazos, a seis e a 12 meses para máximos desde respetivamente julho de 2020 e setembro de 2015.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, subiu esta sexta-feira, para -0,226%, mais 0,016 pontos do que na quinta-feira, contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou esta sexta-feira, ao ser fixada em 0,166%, mais 0,048 pontos, um novo máximo desde setembro de 2015, contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.

Depois de ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.

No mesmo sentido, a três meses, a Euribor subiu para -0,429%, mais 0,009 pontos do que na sessão anterior, depois de em 25 de abril ter subido para -0,415%, um novo máximo desde julho de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.

As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 21 de abril de 2015, 6 de novembro de 2015 e 5 de fevereiro de 2016, respetivamente.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Turismo continuou a recuperar em março, mas ainda não supera 2019

Março contou com 1,6 milhões de hóspedes, um número acima do registado no período homólogo. Ainda assim, continua abaixo do período pré-pandemia.

Os alojamentos turísticos nacionais receberam 1,6 milhões de hóspedes em março, o que representa um aumento de 464% face ao mesmo mês de 2021, ainda marcado pelo confinamento, indica a estimativa rápida publicada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira. Apesar disso, os níveis atingidos em março foram inferiores aos observados em março de 2019, com 31,6% dos estabelecimentos encerrados ou sem hóspedes.

No terceiro mês do ano, os alojamentos turísticos nacionais receberam 1,6 milhões de hóspedes, num total de quatro milhões de dormidas. Estes números representam disparos homólogos de 464% e 543%, respetivamente. Mas, apesar de evidenciarem uma recuperação face ao ano passado, continuam abaixo dos níveis de 2019. Comparando com março desse ano, o número de hóspedes caiu 15,3% e o número de dormidas desceu 12,7%.

Numa análise mais fina, o mercado interno contribuiu com 1,3 milhões de dormidas, enquanto as dormidas dos hóspedes internacionais totalizaram 2,7 milhões. No mercado internacional, os britânicos dominaram em número de hóspedes, seguindo-se os alemães e os franceses.

No que toca às localizações mais procuradas, a Área Metropolitana de Lisboa concentrou 30,1% das dormidas em março, seguida do Algarve (21,8%), Norte (16,7%) e da Madeira (14,2%), refere o INE. Comparando com março de 2019, todas a regiões apresentaram diminuição do número de dormidas, com realce para a evolução no Algarve (-18,8%) e Lisboa (-16,2%), diz o INE.

Em março, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,55 noites) aumentou 14%. A estada média dos residentes (1,81 noites) decresceu 5,8% e a dos não residentes (3,17 noites) diminuiu 16,4%. Na Madeira e no Algarve as estadas médias atingiram os valores mais elevados: 4,65 e 3,97 noites, respetivamente, sublinha o INE.

(Notícia atualizada às 11h29 com mais informação)

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PIB trimestral está 3,1% acima do nível de 2019, diz Medina

Isolando o primeiro trimestre de 2022 e comparando-o com o primeiro trimestre de 2019, a economia portuguesa está 3,1% acima desse nível pré-pandemia. No conjunto de um ano, ainda não recuperou tudo.

O ministro das Finanças aproveitou o seu discurso no debate do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) no Parlamento para reagir aos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados minutos antes: “Neste primeiro trimestre estamos já 3,1% acima do primeiro trimestre de 2019, recuperando para os níveis pré-pandemia”, anunciou Fernando Medina. Contudo, no conjunto de um ano, fazendo a média dos últimos quatro trimestres, a economia portuguesa ainda não recuperou totalmente.

Temos sinais que [nos permitem] legitimamente esperar a continuação desta dinâmica ao longo de 2022“, começou por dizer o ministro das Finanças, assinalando que “segundo os dados do INE hoje mesmo conhecidos, no primeiro trimestre deste ano a economia portuguesa cresceu a um impressionante valor superior a 11% em termos homólogos e 2,6% face aos três meses anterior”.

Isto faz com que neste primeiro trimestre estejamos já 3,1% acima do primeiro trimestre de 2019, recuperando para os níveis pré-pandemia“, acrescentou, concluindo que “esta é uma mensagem fortíssima de confiança que os trabalhadores e empresas nos estão a dar e temos de estar à altura para poder continuar”.

De facto, usando as séries estatísticas do INE e aplicando as variações anunciadas esta sexta-feira, o PIB trimestral entre janeiro e março de 2022 está 3,05% acima do mesmo trimestre em 2019, período pré-Covid. No primeiro trimestre deste ano a economia “produziu” um valor acrescentado de pouco mais de 52 mil milhões de euros, o que compara com pouco mais de 50,5 mil milhões de euros no mesmo período há três anos.

Porém, para aferir se a economia portuguesa já superou os níveis pré-pandemia é preciso comparar um ano inteiro e nessa perspetiva Portugal está atrasado face aos países europeus. Nessa ótica, comparando os últimos quatro trimestres (incluindo o primeiro trimestre de 2022) com o ano inteiro de 2019, o PIB português ainda está a 1,26% do nível pré-Covid, de acordo com os cálculos do ECO com base nos dados do INE. Em 2019, a economia “produziu” 203,8 mil milhões de euros, o que compara com 201,3 mil milhões de euros “produzidos” nos últimos quatro trimestres.

A expectativa do Governo é que, com crescimento de 4,9% no conjunto do ano, o PIB chegue ao final de 2022 com um nível 0,7% superior ao de 2019. A evolução do primeiro trimestre surpreendeu face todas as previsões disponíveis, mas a dúvida está no potencial impacto da guerra no segundo trimestre e seguintes. Se esta dinâmica do arranque do ano se mantivesse a recuperação seria mais rápida, mas é expectável uma forte travagem.

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Inflação da Zona Euro sobe ligeiramente para 7,5% em abril

Taxa de inflação homóloga na Zona Euro acelerou de 7,4% para 7,5% em abril. Portugal tem uma das taxas mais baixas.

A inflação na Zona Euro subiu de 7,4% em março para 7,5% em abril, em termos homólogos, de acordo com a estimativa publicada esta sexta-feira pelo Eurostat. Espera-se que a energia registe a maior taxa homóloga em abril, passando para os 38%. No meio deste cenário de subidas, Portugal aparece com uma das taxas de variação homóloga mais baixas — 7,4%.

Analisando os principais componentes da inflação, a energia destaca-se com a maior taxa de todas, apesar de registar um abrandamento. A inflação passou de 44% em março para 38% em abril. Atrás aparece a alimentação, álcool e tabaco, passando de 5% em março para 6,4% em abril. Atrás aparecem os bens industriais não energéticos, passando de 3,4% para 3,8% e os serviços, que passam de 2,7% para 3,3% em abril.

Fonte: INEEurostat

Numa análise aos 19 Estados-membros para os quais há dados, a Estónia apresenta a taxa de inflação mais alta de todas: 19% em abril face aos 14,8% observados em março. A seguir vem a Lituânia (16,6%) e a Letónia (13,2%). No lado oposto da tabela, Malta apresenta a taxa mais baixa (4,9%), seguida da França (5,4%) e da Finlândia (5,6%).

Portugal apresenta uma taxa de inflação homóloga (harmonizada) de 7,4%, apresentando, assim, um dos valores mais baixos entre os 19 Estados-membros, no mesmo patamar que a Eslovénia, mostram os dados do Eurostat. Em termos mensais, a inflação foi de 2,4%.

(Notícia atualizada às 10h41 com mais informação)

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Orçamento do Estado para 2022 aprovado na generalidade

A proposta de Orçamento do Estado para 2022 foi aprovada só com os votos a favor dos socialistas. PAN e Livre abstiveram-se e as restantes bancadas votaram contra.

O Parlamento avançou para o segundo dia de debate na generalidade da proposta do Orçamento do Estado para 2022. Depois de uma tarde em que os deputados puderam questionar e ouvir António Costa na quinta-feira, que insistiu em recusar as acusações de austeridade disfarçada, foi a vez de alguns ministros assumirem o protagonismo.

Neste dia, os ministros das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, e da Saúde, Marta Temido, abordaram o plano de investimentos do Governo nas áreas que tutelam, segundo tinha sinalizado o primeiro-ministro nesta quinta-feira. No final da sessão o Orçamento foi aprovado na generalidade, seguindo agora para a especialidade.

Veja aqui.

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PIB da Zona Euro cresce 0,2% no primeiro trimestre

A economia europeia resistiu, para já, ao efeito da guerra e ainda cresceu 0,2% em cadeia no primeiro trimestre. Em termos homólogos o crescimento do PIB foi de 5%.

O PIB da Zona Euro desacelerou no arranque de 2022. Após ter crescido 0,3% em cadeia no quarto trimestre de 2021, a economia europeia cresceu 0,2% no primeiro trimestre de 2022, resistindo aos efeitos iniciais da invasão russa na Ucrânia, de acordo com a estimativa rápida do Eurostat divulgada esta sexta-feira. Em termos homólogos, o PIB da Zona Euro (19 Estados-membros) cresceu 5%.

No conjunto dos 27 países da União Europeia, o PIB cresceu 0,4% em cadeia (face ao quarto trimestre) nos três primeiros meses do ano e expandiu 5,2% em termos homólogos. O Eurostat não detalha nesta estimativa rápida o que contribuiu ou não para este desempenho da economia europeia.

Portugal destaca-se pela positiva ao ser, entre os 11 Estados-membros (entre 29) para os quais há dados relativos ao primeiro trimestre, a economia com uma variação em cadeia (2,6%) e homóloga (11,9%) mais expressiva. A economia portuguesa surpreendeu face às previsões dos economistas, principalmente graças ao motor do consumo privado numa altura em que as restrições da pandemia foram sendo retiradas.

No “ranking” europeu, segue-se a Áustria com 2,5% em cadeia e 8,7% em termos homólogos e a Letónia com 2,1% e 5,6%. Porém, quando forem integrados os dados de mais Estados-membros, estas conclusões poderão ser diferentes.

Já em Itália (-0,2%) e na Suécia (-0,4%) houve uma contração da economia em cadeia e em França uma estagnação. Em termos homólogos, como seria de esperar por causa do impacto da pandemia no ano passado, todos os Estados-membros com dados disponíveis apresentaram um crescimento do PIB.

A 17 de maio o Eurostat irá divulgar dados mais completos sobre a evolução da economia europeia no primeiro trimestre de 2022.

(Notícia atualizada às 10h21 com mais informação)

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Nas notícias lá fora: Alemanha, Musk e Airbnb

  • ECO
  • 29 Abril 2022

Do embargo ao petróleo russo, passando pela economia francesa e indo até Elon Musk, conheça as notícias que estão a marcar o dia lá fora.

Do embargo ao petróleo russo, passando pela economia francesa e pelas vendas de ações de Elon Musk, conheça as notícias que estão a marcar o dia lá fora.

The Wall Street Journal

Alemanha abandona oposição a embargo ao petróleo russo

A Alemanha está pronta para parar de comprar petróleo russo, abrindo assim caminho a uma proibição às importações de petróleo da Rússia na União Europeia. Esta mudança de posição de Berlim, que era um dos principais opositores ao embargo ao petróleo russo, acontece depois de a Alemanha ter fechado um acordo com a Polónia para parar de importar petróleo de Moscovo através dos seus portos no Mar Báltico.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

BFM Business

Economia francesa estagna no primeiro trimestre

O PIB francês registou uma variação em cadeia de 0% no primeiro trimestre do ano, um desempenho que não era esperado pelos economistas e que está relacionado com uma quebra na procura interna, na ordem de 0,6%. O consenso da Reuters apontava para um crescimento de 0,3% no trimestre, depois do crescimento de 0,8% no último trimestre do ano passado, mas o resultado terá sido uma estagnação. O desempenho alimenta assim os receios de um cenário de “estagflação” na Zona Euro, um período caracterizado por inflação elevada e estagnação económica.

Leia a notícia completa na BFM Business (acesso livre/conteúdo em francês).

Bloomberg

Elon Musk vende quatro mil milhões de dólares em ações da Tesla

Elon Musk vendeu cerca de quatro mil milhões de dólares em ações da Tesla, depois de ter fechado um acordo para a compra do Twitter por 44 mil milhões de dólares. O dono da Tesla alienou 4,4 milhões de títulos em 26 e 27 de abril e os analistas e investidores suspeitam que Musk pode vir a precisar de vender mais ações da fabricante para assegurar a parcela de 21 mil milhões de dólares que vai despender do seu próprio bolso para comprar a rede social. Todavia, após a venda destes títulos, Musk afirma que “não há mais vendas da Tesla planeadas”.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

CNN News

Airbnb adotou definitivamente o teletrabalho
O Airbnb deu “luz verde” aos funcionários para que possam trabalhar à distância de de forma permanente e não vai baixar o salário a quem opte por países e cidades onde o custo de vida seja mais reduzido. A informação foi enviada num email aos trabalhadores, assinado pelo CEO e cofundador da plataforma, Brian Chesky.
Leia a notícia completa na CNN (acesso livre/conteúdo em inglês)

Reuters

Xangai alivia restrições para 12 milhões de habitantes
Cerca de 12 milhões de habitantes de Xangai, quase metade da população do centro financeiro da China, estão agora em áreas consideradas de menor risco para a Covid-19, o que significa que estão autorizadas a sair de casa, revelou o governo chinês esta sexta-feira. No início deste mês, toda a população desta cidade chinesa tinha sido colocada em confinamento, na sequência de um surto de SARS-CoV-2 e da política “Zero Covid” delineada pelo governo.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

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Inflação em Portugal dispara para 7,2% em abril, o valor mais alto dos últimos 29 anos

Variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor atinge valor mais elevado desde março de 1993. Preços dos produtos energéticos estão em máximos de maio de 1985.

A taxa de inflação em Portugal acelerou para 7,2% em abril, o valor mais elevado desde março de 1993 e um aumento de 1,9 pontos percentuais face a março, de acordo com a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE). Este aumento é influenciado pelos produtos energéticos e alimentares não transformados.

Os dados indicam que o indicador de inflação subjacente (excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) continuou a acelerar em abril, passando de uma variação homóloga de 3,8% em março para 5% em abril, o registo mais elevado desde setembro de 1995.

Fonte: INEINE

A a taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos foi de 26,7%, o “valor mais alto desde maio de 1985”, aponta o INE. Enquanto isso, o índice referente aos produtos alimentares não transformados apresentou uma variação de 9,5% (5,8% em março).

Comparando com março, o IPC teve uma variação de 2,2% (em março, a variação mensal foi 2,5%). “Estima-se uma variação média nos últimos doze meses de 2,8% (2,2% no mês anterior)”, refere o gabinete de estatísticas.

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português apresentou uma variação homóloga de 7,4%, o valor mais elevado registado desde o início do IHPC, em 1996.

Estes valores são provisórios e os valores definitivos serão conhecidos a 11 de maio.

(Notícia atualizada às 10h05 com mais informação)

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PIB cresce 2,6% e supera previsões. Motor do consumo acelera no arranque de 2022

A economia portuguesa não só não contraiu no arranque de 2022 por causa da guerra como acelerou. O PIB cresceu 2,6% em cadeia e 11,9% em termos homólogos.

Após um crescimento de 4,9% em 2021 e apesar do impacto da guerra a partir do final de fevereiro, a economia portuguesa cresceu 2,6% em cadeia (face ao quarto trimestre) nos primeiros três meses deste ano, segundo a estimativa rápida divulgada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em termos homólogos, o PIB avançou 11,9% uma vez que no primeiro trimestre de 2021 tinha contraído, assim como no primeiro trimestre de 2020.

O Governo conta com um crescimento do PIB de 4,9% no conjunto do ano, ficando 0,7% acima do nível pré-pandemia, em linha com o Banco de Portugal (4,9%) e o Conselho das Finanças Públicas (4,8%). Contudo, há instituições com previsões mais conservadoras, como é o caso do Fundo Monetário Internacional (FMI) que aponta para os 4%.

Foi o consumo privado a dar este impulso inesperado ao PIB durante o primeiro trimestre de 2022. “Comparando com o 4.º trimestre de 2021, o PIB aumentou 2,6% em volume (crescimento em cadeia de 1,7% no trimestre anterior), verificando-se um contributo mais positivo da procura interna para a variação em cadeia do PIB, em parte motivada pela aceleração do consumo privado, enquanto o contributo da procura externa líquida se manteve ligeiramente positivo”, explica o INE. Tal poderá ser explicado pela retirada gradual das restrições da pandemia.

Fonte: INE

Assim, ao contrário do esperado pela maioria dos economistas, que apontavam para uma travagem da economia no primeiro trimestre, o PIB português até acelerou face ao quarto trimestre de 2021 e superou todas as previsões.

“O Produto Interno Bruto (PIB), em termos reais, registou uma variação homóloga de 11,9% no 1º trimestre de 2022 (5,9% no trimestre anterior)”, revela o gabinete de estatísticas, explicando que “a evolução em termos homólogos reflete em parte um efeito de base dado que, em janeiro e fevereiro de 2021, estiveram em vigor várias medidas de combate à pandemia que condicionaram a atividade económica“.

O INE detalha que o contributo da procura interna, onde se destaca o consumo privado, aumentou no primeiro trimestre para a variação homóloga do PIB. Quanto à procura externa líquida, também houve um maior contributo porque as importações desaceleraram e as exportações aceleraram, “refletindo a recuperação da atividade turística”.

Fonte: INE

“No 1º trimestre de 2022, a perda nos termos de troca foi mais intensa que nos três trimestres precedentes, em resultado do crescimento pronunciado do deflator das importações”, detalha ainda o INE.

Em reação a estes números, no debate do Orçamento do Estado para 2022 no Parlamento, o ministro das Finanças, Fernando Medina, sublinhou que a economia portuguesa, isolando o primeiro trimestre de 2022, está 3,1% acima do nível do primeiro trimestre de 2021. “Esta é a mensagem fortíssima de confiança que trabalhadores e empresas nos estão a dar”, disse Medina.

Siza Vieira diz que assim “as projeções de crescimento para este ano ficam mais credíveis”

O ex-ministro da Economia, que ocupou o cargo durante o primeiro trimestre deste ano, reagiu no LinkedIn aos números divulgados pelo INE, afirmando que esta é “uma excelente notícia em tempos de grande perturbação da situação internacional e de subida dos preços”. “Portugal voltou a crescer mais que a média europeia e as projeções de crescimento para este ano ficam mais credíveis“, defende Pedro Siza Vieira, que não foi reconduzido no terceiro Governo de António Costa.

Este crescimento do primeiro trimestre, apesar da incerteza do que acontecerá nos trimestres seguintes, dá mais confiança à previsão do Governo de 4,9% para crescimento anual do PIB português e, a continuar esta dinâmica, poderá levar a uma revisão em alta.

“Sobretudo, atingimos ainda durante esse trimestre o nível pre-pandemia, o que significa que tardamos apenas dois anos a recuperar da mais grave crise das últimas décadas”, assinala Siza Vieira, acrescentando que “com os dados do emprego muito positivos e o indicador de clima económico em abril também elevado, espero que estejam criadas condições para enfrentarmos da melhor maneira possível estes tempos conturbados“,

(Notícia atualizada às 13h40 com declarações do ex-ministro da Economia, Pedro Siza Vieira)

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Walk Talks. Como ter uma visão para a vida nos ajuda a ter um propósito

  • Trabalho
  • 29 Abril 2022

João Perre Viana e Nuno Santos Fernandes, partners e mentores da Walking Mentorship, falam-nos de como a visão pode ser combustível para a ação. Junte-se a esta caminhada semanal.

Ter uma visão na vida pessoal e no trabalho ajuda-nos a ter um propósito. E o mesmo vale para as empresas. Ter uma visão significa trazer algo de novo, mas não é sinónimo de fantasia, embora tenhamos que acreditar que é possível a sua concretização.

Visão é o combustível para a ação, lembram João Perre Viana e Nuno Santos Fernandes, partners e mentores da Walking Mentorship, que esta semana nos acompanham numa nova caminhada de reflexão.

Uma conversa, enquanto se caminha, que se repete todas as semanas aqui na Pessoas. Bem-vindos à Walk Talks.

http://videos.sapo.pt/Fm3WMeJrA2Oy92er0YPp

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