Assembleia de Lisboa aprova orçamento municipal para 2025, com abstenção de PS e IL

  • Lusa
  • 10 Dezembro 2024

BE, Livre, PEV, PCP, PAN, Chega e dois independentes votaram contra o orçamento de Carlos Moedas.

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta terça-feira o orçamento para 2025, estimado em 1.359 milhões de euros, com a abstenção de PS e IL e os votos contra de BE, Livre, PEV, PCP, PAN, Chega e dois independentes.

A proposta de orçamento municipal para 2025 e grandes opções do plano para o quinquénio 2025-2029 foi viabilizada com os votos a favor dos deputados municipais de PSD, CDS-PP, MPT, PPM, Aliança e deputada não inscrita Margarida Penedo (que se desfiliou do CDS-PP), que integraram a coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança), que governa a cidade sem maioria absoluta, sob a liderança de Carlos Moedas (PSD).

Os anteriores três orçamentos deste mandato – 2022, 2023 e 2024 – foram aprovados com semelhante votação. Na apresentação da proposta aos deputados, Carlos Moedas afirmou que este é “um orçamento para as pessoas, para a cidade e para o futuro”, destacando o investimento em áreas como a habitação, cultura, higiene urbana e segurança, assim como a devolução total do IRS dos munícipes.

O presidente da câmara fez também comparações com anteriores mandatos, referindo que “muitos desistiram” de resolver o problema do lixo na cidade e “não tiveram coragem” de avançar com a obra do Plano Geral de Drenagem. Por parte da oposição, PS e BE criticaram o “discurso de propaganda” de Carlos Moedas, considerando que este orçamento não responde aos problemas da cidade, crítica também apontada por Livre, PEV, PCP, PAN, Chega e os deputados independentes dos Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre).

Viabilizando o documento ao se abster, a IL avisou que “atirar dinheiro para cima de um problema nunca foi solução” e apoiou a medida de devolução de impostos aos lisboetas.

No mandato 2021-2025, existem 13 grupos municipais na AML: PS (27 deputados), PSD (17), CDS-PP (seis), PCP (cinco), BE (quatro), IL (três), Chega (três), PEV (dois), PAN (um), Livre (um), PPM (um), MPT (um) e Aliança (um), dois deputados independentes do movimento Cidadãos por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre) e uma deputada não inscrita (que se desfiliou do CDS-PP), num total de 75 eleitos.

Antes da votação na Assembleia Municipal, a proposta de orçamento para 2025, apresentada pela liderança PSD/CDS-PP, foi aprovada pelo executivo camarário, em 28 de novembro, graças à abstenção do PS. A restante oposição votou contra, nomeadamente Cidadãos por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), PCP, Livre e BE, tendo existindo um empate com os votos a favor, o que levou o presidente da câmara, Carlos Moedas (PSD), a exercer o voto de qualidade.

O orçamento municipal de 1.359 milhões para 2025 apresenta uma despesa ligeiramente superior aos 1.303 milhões previstos para este ano. Este é o último orçamento municipal deste mandato (2021-2025), proposto pela gestão PSD/CDS-PP, que governa Lisboa sem maioria absoluta. Este documento orçamental será executado em ano de eleições autárquicas.

Os primeiros três orçamentos da liderança PSD/CDS-PP foram aprovados graças à abstenção do PS, tendo a restante oposição – PCP, BE, Livre e Cidadãos Por Lisboa – votado contra.

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Universalis angaria fundos para a Make-a-Wish Portugal

  • ECO Seguros
  • 10 Dezembro 2024

"Esta parceria com a Make-A-Wish Portugal é uma extensão do nosso compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social", afirma Sandra Guimarães. 

A Universalis Acrisure volta a juntar-se à Make-a-Wish Portugal neste Natal para doar um euro por cada apólice criada até seis de janeiro de 2025 para a instituição realizar os desejos de crianças e jovens que sofrem com doenças que colocam em risco as suas vidas, anuncia a corretora em comunicado.

“Juntos podemos iluminar sorrisos” é o nome da campanha que visa, além de apoiar crianças, sensibilizar a sociedade para a importância de contribuir para causas que fazem a diferença.

 

“Acreditamos firmemente no poder de transformar vidas através de pequenos gestos de generosidade”, afirma chief marketing officer da Universalis – Acrisure Portugal. “Esta parceria com a Make-A-Wish Portugal é uma extensão do nosso compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social”, acrescenta Sandra Guimarães.

A Make-a-Wish Portugal é uma Instituição Particular de Solidariedade Social e afiliada portuguesa da Make-A-Wish Internacional reconhecida. Desde a sua fundação em 2007 já realizou desejos de mais de 2.100 crianças e jovens em Portugal, desde Santiago que conheceu todos os jogadores do Futebol Clube do Porto e o Tomás que concretizou o sonho de ir à Disneyland Paris.

Por seu lado, a corretora de seguros Universalis juntou-se à Acrisure na sequência da aquisição de todo o seu capital pelo grupo americano durante o ano passado. A Universalis é a 16.ª maior corretora em Portugal tendo obtido mais de 4 milhões de euros de receitas e 800 mil de lucro em 2023. Tem 48 pessoas distribuídas por 11 escritórios, anunciando uma carteira de aproximadamente 25 milhões de euros e cerca de 25 mil clientes. O grupo Acrisure adquiriu 800 empresas em 21 países desde 2005, contando com 17 mil colaboradores e um volume de negócios de corretagem de seguros no valor de 4,3 mil milhões de euros.

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Novo primeiro-ministro da Síria promete “estabilidade” e “calma”

  • Lusa
  • 10 Dezembro 2024

"Chegou o momento de este povo usufruir de estabilidade e de calma, de ser cuidado e de saber que o seu Governo está aqui para lhe prestar os serviços de que necessita", afirmou Mohammad al-Bashir.

O novo primeiro-ministro responsável pela transição na Síria, Mohammad al-Bashir, prometeu esta terça-feira “estabilidade” e “calma” ao povo sírio, desgastado por mais de 13 anos de guerra civil, numa entrevista à estação televisiva do Qatar Al-Jazeera.

“Chegou o momento de este povo usufruir de estabilidade e de calma, de ser cuidado e de saber que o seu Governo está aqui para lhe prestar os serviços de que necessita”, afirmou o novo governante sírio.

Mohammad al-Bashir foi nomeado para o cargo pelos rebeldes islamitas que derrubaram o regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad, no poder havia 24 anos, numa ofensiva de 12 dias.

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Governo quer fixar prazos para atribuir vistos a migrantes com contratos de trabalho

  • Lusa
  • 10 Dezembro 2024

O Governo quer acelerar processos de pedidos e concessão de vistos através de fixação de prazos. A CAP aplaude a "iniciativa do Governo" ao reconhecer "que o sistema atual não está a funcionar".

O Governo quer fixar prazos máximos para a atribuição de visto de residência e de estada temporária para os cidadãos estrangeiros que reúnam os requisitos necessários, nomeadamente ter um contrato de trabalho, adiantou o presidente da CAP, à Lusa.

O Governo reuniu na segunda-feira com as confederações patronais para discutir o funcionamento da migração laboral, tendo proposto um protocolo de cooperação, que ainda será discutido com os patrões. Em comunicado enviado após o encontro, a tutela liderada por António Leitão Amaro indicou que o objetivo é clarificar “o procedimento de recrutamento controlado e responsável, de cidadãos estrangeiros, com um contrato de trabalho”.

No fundo, “está previsto uma aceleração dos processos de pedidos e concessão de vistos” com uma “melhor articulação entre a AIMA [Agência para a Integração, Migrações e Asilo], a Direção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas, a Unidade de Coordenação de Fronteiras e Estrangeiros e o IEFP [Instituto do Emprego e Formação Profissional] com fixação de prazos para serem analisados”, explica o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Álvaro Mendonça e Moura, em declarações à Lusa.

Em causa estão os pedidos de “visto de residência e de visto de estada temporária para trabalho sazonal” para os cidadãos estrangeiros que reúnam as condições para a atribuição desse visto, nomeadamente, terem um contrato de trabalho. Segundo Mendonça e Moura, o Governo propõe, por exemplo, que os postos consulares tenham “20 dias a partir do atendimento do requerente para se pronunciarem” e que a AIMA teria “que emitir o parecer no prazo de três dias a partir da receção dos pedidos de visto”.

Ao mesmo tempo, o Governo quer ainda que as confederações empresariais “se comprometam a seguir determinados procedimentos”, garantindo nomeadamente “que os contratos de trabalho estão em conformidade com a lei portuguesa”. Há outras questões que terão também que ser discutidas, no âmbito deste protocolo, nomeadamente as relacionadas com os “meios de subsidiariedade ou ligadas à habitação”, sublinha o presidente da CAP.

Em declarações à Lusa, o vice-presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) acrescenta que, no que respeita ao alojamento, o objetivo é assegurar que os imigrantes tenham “condições dignas de alojamento” e que questões relacionadas com a formação dos trabalhadores também serão debatidas.

A proposta do Governo será agora analisada “com cuidado” pelas confederações empresariais. Ainda assim, a CAP aplaude a “iniciativa do Governo” ao reconhecer “que o sistema atual não está a funcionar”. Com este protocolo, o Governo quer, por um lado, responder à falta de mão-de-obra existente no país, e, por outro, responder a situações “que se têm vindo a agravar devido à mudança de agências e à morosidade e acumulação dos processos que passaram do SEF para a AIMA”.

No comunicado de segunda-feira, o Governo sublinhava que o intuito passa por “agilizar os canais regulares já previstos atualmente na lei portuguesa”, descartando um eventual regresso ao regime das manifestações de interesse, que foi extinto em 03 de junho.

“Não são alteradas ou reduzidas as exigências de visto de entrada”, assegurou, referindo-se empenhado em executar a sua política. Durante uma audição no parlamento, em 7 de novembro, o ministro-adjunto e da Coesão Territorial tinha admitido que sem um reforço da entrada de imigrantes “não haverá condições” para executar atempadamente todas as obras financiadas com fundos europeus.

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Consulta pública da Estratégia Digital Nacional recebe 43 contribuições

  • Lusa
  • 10 Dezembro 2024

A Estratégia Digital Nacional define 10 objetivos estratégicos e 10 metas a alcançar até 2030 e foi submetida a consulta pública entre 21 de novembro e 5 de dezembro.

A consulta pública da Estratégia Digital Nacional recebeu “43 contribuições que enriqueceram significativamente” a mesma, a qual será aprovada durante a próxima semana em Conselho de Ministros, disse à Lusa fonte oficial do Ministério da Juventude e Modernização.

A Estratégia Digital Nacional, que “tem como objetivo criar uma visão única e consolidada para o digital em Portugal, com o propósito de construir um país onde o digital simplifica a vida de cidadãos e empresas”, foi submetida a consulta pública entre 21 de novembro e 5 de dezembro.

Neste período foram “recebidos 43 contribuições que enriqueceram significativamente a estratégia, este processo foi complementado por uma abordagem amplamente participativa e inclusiva, incluindo contribuições de especialistas na área do digital, empresas, associações empresariais, entidades do terceiro setor e entidades da Administração Pública”, adiantou a mesma fonte.

Com um horizonte temporal até 2030, a Estratégia Digital Nacional define 10 objetivos estratégicos e 10 metas a alcançar nesse período. “Estruturada em torno de 16 iniciativas, está organizada em quatro dimensões principais: pessoas, empresas, Estado e infraestruturas, alinhando-se plenamente com a estrutura da Década Digital da União Europeia”, adianta a mesma fonte.

Segundo o ministério, a estratégia “será aprovada durante a próxima semana em sede de Conselho de Ministros, juntamente com o Plano de Ação para 2025-2026, cumprindo um dos compromissos estabelecidos no Programa do XXIV Governo Constitucional”.

A execução da Estratégia será apoiada por planos de ação cuja monitorização estará sob a responsabilidade do Conselho para o Digital na Administração Pública (CDAP).

Entre outras medidas, a estratégia prevê o desenvolvimento de uma infraestrutura de cloud soberana e a criação de bolsa de horas para a Administração Pública ter resposta “musculada” em caso de ciberataques.

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Ricardo Serrano Vieira é candidato a bastonário dos advogados

Segundo o que o ECO/Advocatus apurou, o advogado de Lisboa terá enviado mensagens a todos os advogados portugueses a anunciar a intenção de se candidatar às eleições de março de 2025.

Ricardo Serrano Vieira – presença assídua em programas de canais generalistas a comentar casos judiciais – é candidato a bastonário da Ordem dos Advogados. Segundo o que o ECO/Advocatus apurou, o advogado de Lisboa terá enviado mensagens a todos os advogados portugueses a anunciar esta intenção.

As eleições para os órgãos nacionais e regionais da OA estão marcadas para dia 18 e 19 de março, depois da atual bastonária ter convocado as mesmas, de forma antecipada.

O advogado é especialista em direito penal e já esteve em casos mediáticos como a da cegueira do hospital de Santa Maria, na defesa de inspetores do SEF – condenados pela morte do ucraniano Ihor Homeniuk – e na do ex-agente da Polícia Marítima acusado de ter sequestrado a filha menor, em 2012, condenado a três anos e dois meses de prisão efetiva pelo crime de sequestro agravado. E ainda dos oficiais da Polícia Judiciária Militar no processo de Tancos.

Recentemente, abraçou a defesa do agente da PSP que baleou mortalmente Odair Moniz, há mais de um mês, na Cova da Moura, concelho da Amadora.

Esteve também como responsável pela defesa da jovem de 17 anos que, no verão do ano passado, matou a irmã, de 19, com 30 golpes de faca, na sequência de uma discussão.

Mais recentemente, tornou-se notícia quando pediu a António Joaquim, ex-amante de Rosa Grilo que, à semelhança desta, cumpre 25 anos de prisão na cadeia de Alcoentre pelo homicídio do triatleta Luís Grilo, o pagamento de 40 mil euros em honorários. Em carta de resposta, escrita na quinta-feira na cadeia de Alcoentre, António Joaquim, agora defendido pelo advogado Miguel Santos Pereira, não reconhece a quantia. “Já lhe paguei 15 mil euros”, refere a missiva.

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EDIA recebe quarto aumento de capital este ano. Estado já injetou 54,9 milhões

Foi aprovado um novo aumento de capital, de quase 3,5 milhões de euros, que se soma aos três já comunicados este ano.

A EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva viu aprovado um novo aumento de capital, de quase 3,5 milhões de euros, informa a empresa em comunicado.

A comunicação, publicada na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), dá conta da aprovação de um aumento de capital de 3.480.330 de euros, através da emissão de 696.066 de ações nominativas, no valor de cinco euros cada, a subscrever e a realizar pelo Estado, em numerário.

A aprovação, datada do dia 26 de novembro de 2024, junta-se aos três aumentos de capital que esta empresa divulgou desde o início deste ano. O primeiro, de 3 de janeiro, foi de 41 milhões de euros, o segundo, em fevereiro, de 5,3 milhões de euros e um terceiro em agosto, de mais 5,1 milhões de euros.

A maior das injeções deste ano, de 41 milhões de euros, vinha justificada no comunicado com a necessidade de “fazer face a serviço da dívida, nomeadamente para a concretização de um reembolso antecipado” de um empréstimo obrigacionista.

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Prio mostra que nunca é tarde para novos desafios em campanha de Natal

  • + M
  • 10 Dezembro 2024

Com uma carta imaginária ao Pai Natal a dar lugar a uma carta de condução, a marca pretende "reforçar o compromisso em destacar a mobilidade como fator de proximidade entre gerações".

A Prio mostra em campanha que nunca é tarde para escrever ao Pai Natal, algo que Maria Helena — a avó Lena — decidiu fazer aos 62 anos. Sob o mote de “A Carta da Avó Lena”, a campanha de Natal da Prio é lançada “em prol do empoderamento dos mais velhos”.

No spot, a carta imaginária ao Pai Natal dá lugar a uma carta em real, a de condução, com a energética portuguesa a “reforçar o compromisso em destacar a mobilidade como fator de proximidade entre gerações“, explica-se em nota de imprensa.

“Na Prio, acreditamos que a mobilidade é mais do que uma forma de deslocação — é uma ferramenta para promover a proximidade e a autonomia, essenciais para a felicidade de todas as gerações. Com ‘A Carta da Avó Lena’, quisemos mostrar que nunca é tarde para nos desafiarmos a algo novo, em especial quando esse desafio nos vai permitir estar mais perto de quem gostamos“, explica Ana Pinho, diretora de marketing da Prio, citada em comunicado.

Com conceito criativo desenvolvido pela Adagietto e produção da Bro Cinema, “A Carta da Avó Lena” marca presença apenas em digital.

A campanha sucede a “A Notinha dos Avós”, a campanha de Natal da marca do ano passado, inspirada na tradição dos avós oferecerem dinheiro aos netos, que surgiu sob o mesmo mote de “promover a mobilidade enquanto fator de aproximação das pessoas” e no âmbito da qual a Prio desenvolveu personalizadas com o rosto de avós, que valiam um depósito de combustível cheio.

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Governo prepara novas tabelas de IRS para serem aplicadas a rendimentos de janeiro

  • Lusa
  • 10 Dezembro 2024

Os descontos que trabalhadores e pensionistas terão de fazer em 2025 serão novamente atualizados para refletir a redução do imposto aprovado pelo Orçamento do Estado.

O Governo vai publicar novas tabelas de retenção na fonte de forma a acomodar as alterações ao IRS inseridas no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), para serem aplicadas aos rendimentos auferidos a partir de janeiro.

As novas tabelas de retenção na fonte já estão a ser preparadas e serão aprovadas e divulgadas após a publicação da lei do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), disse, em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério das Finanças. De salientar que o Governo já tinha referido que iriam ser aprovadas novas tabelas de retenção na fonte para refletir a redução do IRS, previsto no OE2025.

“Na sequência das alterações ao Código do IRS previstas na Lei do Orçamento do Estado para 2025, está prevista a aprovação e divulgação, após a publicação desta lei, ou seja, durante as primeiras semanas de janeiro, de novas tabelas de retenção na fonte que estão já a ser preparadas e que se deverão aplicar aos rendimentos auferidos a partir de 1 de janeiro de 2025″, precisou o ministério liderado por Miranda Sarmento.

O IRS foi alvo de várias alterações que terão impacto no imposto que cada contribuinte terá a pagar sobre os rendimentos auferidos ao longo do próximo ano, havendo, por isso, necessidade de as repercutir na retenção na fonte que trabalhadores dependentes e pensionistas efetuam mensalmente.

Entre essas alterações estão a subida do mínimo de existência, garantindo a continuação de isenção de tributação das pessoas que recebem o salário mínimo nacional, ou a atualização dos limites dos escalões de rendimento coletável em 4,6%.

Por seu lado, e após vários anos de congelamento, a dedução específica ser de novo atualizada, avançando em 2025 para os 4.462,15 euros, após um primeiro aumento em 2024.

O próximo ano trará também uma reformulação e alargamento do IRS Jovem, regime que passa a ser aplicado por 10 anos (contra os atuais cinco) a todos os jovens até aos 35 anos de idade (sendo relevante a idade que têm no final do ano a que os rendimentos dizem respeito), independentemente da sua situação académica. O valor limite do rendimento que beneficia do mecanismo de isenção previsto no IRS Jovem também é reforçado face ao modelo atualmente em vigor.

Em 2025, e no âmbito de várias alterações ao IRS aprovadas no verão mas que têm impacto a partir do próximo ano, haverá ainda um primeiro reforço da dedução com a renda da casa. Atualmente os inquilinos podem abater ao seu IRS 15% com a renda da casa até ao limite de 600 euros, mas este teto vai subir para os 800 euros, prevendo-se que 50% deste aumento ocorra em 2025, 25% em 2026 e 25% no ano seguinte.

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Regulador português da água assume presidência da rede europeia

Para este mandato, a ERSAR pretende reforçar o reconhecimento da regulação junto das instituições europeias.

Vera Eiró, presidente da ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, foi eleita Presidente da WAREG – European Water Regulators, numa votação que decorreu esta terça-feira, em Bruxelas, informa o regulador, num comunicado dirigido à imprensa.

Eiró assume desta forma um mandato de dois anos à frente da WAREG, uma associação europeia que representa um conjunto de 34 membros e observadores, todos eles com funções de regulação económica dos serviços de águas de diferentes países europeus.

A missão desta entidade é facilitar a cooperação, a troca de experiências e a partilha de conhecimento entre os seus membros, assim como colaborar com outras entidades a nível nacional e europeu para apoiar a atividade de regulação económica dos serviços de águas.

Para este mandato, a ERSAR pretende reforçar o reconhecimento da regulação junto das instituições europeias, enquanto interveniente importante na definição das políticas públicas para o setor da água ao nível europeu, e promover a colaboração entre os membros para assegurar uma evolução das práticas de regulação em cada país, lê-se no comunicado.

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Trabalhadores dos serviços gerais do aeroporto de Lisboa em greve na quinta-feira

  • Lusa
  • 10 Dezembro 2024

Em causa estão 35 trabalhadores que se sentem prejudicados pela mudança de condições que se efetuaram, a partir de julho, quando a espanhola Eulen substituiu a empresa SAMSIC na prestação de serviços.

Os trabalhadores da empresa Eulen no aeroporto de Lisboa, que prestam serviços gerais, estarão em greve na quinta-feira, exigindo a “reposição de direitos perdidos”, segundo um comunicado do sindicato Stad.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas (Stad) “prevê-se que esta greve crie constrangimentos na colocação de estruturas nas portas de embarque, fitas de separação, biombos entre outras estruturas de apoio aos passageiros”.

Em declarações à Lusa, Vivalda Silva, do Stad, disse que em causa estão 35 trabalhadores que se sentem prejudicados pela mudança de condições que se efetuaram, a partir de julho, quando a espanhola Eulen substituiu a empresa SAMSIC na prestação de serviços de serviços gerais no aeroporto de Lisboa.

Num comunicado, o Stad disse que esta greve se deve “à reivindicação da reposição de direitos perdidos aquando da mudança da empresa responsável pelo serviço que estes trabalhadores prestam, designadamente, restabelecimento dos horários de trabalho em vigor até junho do corrente ano, pagamento do subsídio de transporte anteriormente recebido e a devolução dos prémios injustamente revogados e respeito pelos trabalhadores”.

O Stad salientou que “as recentes alterações afetam profundamente a motivação e a produtividade dos trabalhadores, tornando essencial que a Eulen encete negociações para repor as condições de que os seus trabalhadores beneficiavam anteriormente”, explicou.

Segundo o sindicato, na quinta-feira, “os trabalhadores concentrar-se-ão na saída do metropolitano, no aeroporto de Lisboa”, durante a manhã, “reforçando o apelo à solidariedade no seio da comunidade”.

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André Ventura admite candidatura a Presidente e anuncia decisão até final de março

  • Lusa
  • 10 Dezembro 2024

"Se avançar, direi até ao final de março. É uma decisão que ainda não tomei também", indicou o líder do Chega.

O líder do Chega, André Ventura, admitiu esta terça-feira voltar a candidatar-se a Presidente da República nas eleições presidenciais de 2026, e indicou que anunciará a sua decisão até ao final de março. “Até final de março, eu apresentarei ao partido e tornarei público aquela que é a minha posição sobre as eleições presidenciais, sobre se vou avançar ou não para as eleições presidenciais em janeiro de 2026”, afirmou.

André Ventura falava aos jornalistas antes de uma visita ao Instituto Politécnico de Leiria, no final das jornadas parlamentares do partido, que foram focadas no tema da corrupção. “Se avançar, direi até ao final de março. É uma decisão que ainda não tomei também”, indicou.

O presidente do Chega indicou que, se decidir avançar, contará “com o apoio do partido”.

André Ventura foi candidato presidencial em 2021, tendo ficado em terceiro lugar, atrás de Marcelo Rebelo de Sousa e Ana Gomes. De acordo com os dados da Secretaria-geral do Ministério da Administração Interna, o presidente do Chega obteve 11,90% dos votos (496.773 votos).

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