Caso Ferry. Defesa de Mário Ferreira critica nova acusação. “Desafia o bom senso”

A defesa do empresário Mário Ferreira considera que a (única) acusação de fraude fiscal qualificada do Ministério Público constitui o "paradigma do que se vive algumas vezes na justiça em Portugal".

A defesa do empresário Mário Ferreira considera que a nova acusação de fraude fiscal qualificada do Ministério Público (MP) constitui o “paradigma do que se vive algumas vezes na justiça em Portugal” e garante: A Autoridade Tributária (AT) e o MP “entenderam andar à procura de desconformidades não existentes”. “A manifesta falta de coragem em reconhecer a total ausência de indícios e arquivar pura e simplesmente um processo mediático, insistindo-se, neste caso, numa última, única e irrelevante acusação sem fundamento, uma vez que, na pior das hipóteses, o que está em causa são divergências técnicas entre um contribuinte e a administração fiscal”, afirmam os advogados Rui Patrício, Tiago Félix da Costa e José Maria Montenegro em comunicado a que o ECO/Advocatus teve acesso.

Os mandatários assumem ainda que tanto a AT como o MP andaram à procura de “desconformidades não existentes”, a procurar “pretensos lapsos de categorização fiscal” e a reanalisar factos e declarações de IRS, revelando-se “despropositado e exagerado”. “Pois em causa estava um contribuinte que, por ser classificado há muitos anos como grande contribuinte, já havia sido inspecionado em detalhe e, como é reconhecido, se revelara reiteradamente rigoroso e cumpridor de todas as suas obrigações perante a AT”, acrescentam.

Segundo os advogados, a nova versão dos factos do Ministério Público e da AT tem “vários problemas”. “Desde logo, dava-se a circunstância de que, quando o inquérito decorria, já nem sequer se poder falar em imposto em falta — o contribuinte, na medida em que recebeu dividendos (e na exata medida em que os recebeu ao longo dos anos) foi sempre declarando e pagando o IRS aplicável e, como é óbvio, com a mesma taxa e no mesmo montante que qualquer dividendo de qualquer sociedade”, assume.

Por outro lado, sublinham ainda que a declaração dos dividendos recebidos e o IRS pago ocorreram sempre “sem que se pudesse imaginar a nova tese da AT e do Ministério Público sobre a obrigação de pagar IRS sobre resultados de uma empresa que não os distribuiu”. “Não se alcança como é possível sustentar que os resultados de uma normal sociedade, de um Estado da União Europeia, gerariam IRS na esfera do seu sócio, independentemente da distribuição desses resultados”, referem.

Os advogados alertam ainda que tanto o MP como a AT reconheceram em janeiro que a maior parte do alegado IRS já estava pago. “E para que não sobrasse qualquer alegação de imposto em falta, por mais inalcançável que fosse a tese da AT, Mário Ferreira fez questão de pagar o remanescente – no montante de 300.000 euros – mesmo que não tivesse acedido a qualquer distribuição de resultados que o justificasse”, explicam.

“Seja como for, confrontado com esta infundada narrativa sobrante da AT e do Ministério Público a respeito do seu IRS (afinal, apenas e só sobre o IRS), o nosso constituinte, mesmo contra todos os pareceres técnicos, e voluntariamente, liquidou já na íntegra o montante do imposto e juros em causa e agora reclamado pela AT”, revelam, considerando que esta acusação “desafia o bom senso e a lógica das coisas”.

Esta nova acusação surge depois de serem arquivados os processos contra Mário Ferreira sobre a alegada prática dos crimes de corrupção passiva e ativa, participação económica em negócio, administração danosa, branqueamento de capitais e fraude fiscal relacionados com a venda do Navio Atlântida.

Pois nem assim, depois de arquivar todas as suspeitas de corrupção passiva e ativa, participação económica em negócio, administração danosa e branqueamento de capitais, o Ministério Público se convenceu de que Mário Ferreira nunca teve, nem tem, qualquer intenção de se furtar ao pagamento de qualquer imposto e que a operação em causa foi fruto de vicissitudes várias em nada relacionadas com questões fiscais, mas sim de uma campanha persecutória executada e amplamente publicitada por parte, pelo menos, da comentadora Ana Gomes”, sublinham os advogados.

O Ministério Público acusou esta quarta-feira Mário Ferreira de um crime de fraude fiscal qualificada. Para além do dono da Media Capital, também foram acusadas duas sociedades comerciais neste processo denominado “Caso Ferry”. “Em causa está a venda, no ano de 2015, de um navio, através da interposição de uma estrutura societária constituída em Malta, que teve por objetivo ocultar os reais valores da venda e evitar a sua sujeição a tributação em Portugal”, lê-se no comunicado do Ministério Público.

Segundo a acusação, ficou indiciado que a “concreta” e “efetiva” transação comercial de compra e venda do navio operacionalizou-se entre uma sociedade portuguesa e uma sociedade norueguesa, “tendo a intervenção da estrutura societária constituída em Malta sido meramente instrumental e sem conteúdo comercial”.

Em comunicado, o Ministério Público avança que da operação de venda do navio resultou um ganho de 3.726.093 euros, “que configura um rendimento de capital, sujeito a retenção na fonte”. “Este montante, porém, não foi atempadamente declarado, o que possibilitou a obtenção de uma vantagem ilegítima, em sede de IRS, de 1.043.306,04 euros”, acrescenta, sublinhando que o ganho só foi posteriormente declarado e tributado.

Assim, o Ministério Público deduziu um pedido de indemnização civil, em representação do Estado, no valor correspondente ao dos juros compensatórios que se apurou estarem em falta, no montante total de 110.124,95 euros.

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Tribunal de Contas aponta falhas ao controlo de benefícios fiscais aos fundos imobiliários

Auditoria do Tribunal de Contas diz que o Fisco não contabiliza a perda fiscal com estes benefícios e apontou falhas ao nível do controlo das obrigações fiscais dos fundos imobiliários.

O Tribunal de Contas identificou falhas no controlo, por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira, dos benefícios fiscais que têm os fundos de investimento imobiliário, revela um relatório de auditoria divulgado esta quarta-feira. O mesmo documento aponta ainda que o Fisco não quantifica a receita que deixa de ser cobrada devido a este regime fiscal e foram detetadas isenções indevidamente atribuídas, nomeadamente em IMI e em IMT, tendo já sido recuperado um milhão de euros em isenções indevidas.

Segundo o relatório de “Auditoria aos Benefícios Fiscais direcionados aos organismos de investimento imobiliário”, há várias falhas de acompanhamento por parte do Fisco no que diz respeito ao regime fiscal dos fundos imobiliários e aos benefícios que estes produtos beneficiam.

Desde logo, os fundos imobiliários estão excluídos da tributação em IRC os rendimentos típicos da atividade dos fundos imobiliários – rendimentos prediais, de capitais e mais-valias – e são tributados os rendimentos dos participantes que investem nesses fundos, quando há distribuição de rendimentos, venda ou resgate de participações. A chamada tributação “à saída” e que vigora desde 2015.

Estes fundos são tributados trimestralmente em imposto do selo, um valor que incide sobre o valor líquido global da sua carteira, e estão sujeitos aos restantes impostos, nos termos gerais.

O Tribunal de Contas aponta, no entanto, que a Autoridade Tributária e Aduaneira “não apura a receita que deixa de ser cobrada em resultado deste regime fiscal, o que compromete a sua avaliação”. Por outro lado, “a avaliação deste regime fiscal, levada a cabo pelo Governo em 2020 e que concluiu pela sua manutenção com recomendações, não incluiu uma quantificação completa do seu impacto na receita fiscal”.

“O controlo realizado pela Autoridade Tributária e Aduaneira não garante que este regime fiscal beneficie apenas os fundos que a ele têm direito e, apesar da sua situação ser acompanhada pela Unidade de Grandes Contribuintes, não foram definidos procedimentos específicos de controlo das obrigações fiscais dos fundos imobiliários”, aponta o relatório, que acrescenta que “também não foram definidos procedimentos para confirmar o valor sujeito a imposto do selo junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários”.

Há ainda isenções indevidas no âmbito dos impostos municipais sobre transações e imóveis (IMT e IMI). Diz o Tribunal que “foram identificadas falhas no controlo do prazo para revenda, bem como isenções concedidas ao abrigo de disposições legais que já não estavam em vigor”.

Os procedimentos de recuperação de valores em falta desencadeados pela Autoridade Tributária e Aduaneira, na sequência da auditoria, já permitiram recuperar cerca de um milhão de euros decorrente de isenções de imposto indevidamente concedidas.

Outro problema identificado na auditoria é o facto das isenções não beneficiarem todos os fundos, excluindo os organismos não residentes. Uma situação que o Tribunal de Contas pede que seja resolvida.

Em termos de receita, o relatório reporta uma receita fiscal de 27 milhões de euros, gerada por estes fundos entre 2020 e 2022, “um montante reduzido que resulta do regime fiscal em vigor”.

“Por outro lado, neste período, os rendimentos que foram excluídos da tributação mais do que quadruplicaram, evidenciando o impacto do regime de tributação mais favorável neste setor”, acrescenta.

Segundo o Tribunal, havia 265 fundos imobiliários em 2023 que tinham um valor sob gestão de 14.440 milhões de euros, o que representa cerca de 5% do PIB, um peso equivalente ao registado em outros países da União Europeia.

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Livre propõe apoio à habitação para professores e painéis solares nas escolas

  • Lusa
  • 16 Abril 2025

O porta-voz do Livre defendeu ainda a instalação de painéis fotovoltaicos em escolas, cuja energia poderia ser utilizada também pela comunidade envolvente.

O porta-voz do Livre defendeu esta quarta-feira que o Estado deve apoiar os professores no acesso à habitação, principalmente em regiões turísticas, e propôs a instalação de painéis fotovoltaicos em escolas, cuja energia poderia ser utilizada também pela comunidade envolvente.

“É em reuniões com os sindicatos que nós muitas vezes ouvimos histórias de professores em regime de substituição, que poderiam ir terminar um determinado ano letivo porque uma professora engravidou e poderiam estar ali dois, três meses numa região, que se for turística, por exemplo, a partir de abril, maio, é impossível arranjar casa. As casas são muito caras”, alertou Rui Tavares.

Rui Tavares falava aos jornalistas antes de uma reunião com a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), na sede nacional do partido, em Lisboa. O porta-voz do Livre salientou que o Ministério da Educação “tem infraestruturas” e “deve também, no diálogo com as restantes partes do governo, encontrar casas de função, apartamentos de função, para professores que consigam ter alojamento sem ter que dar para isso mais do que o salário que ganham”.

O deputado considerou que esta é uma medida essencial não apenas para docentes mas também para profissionais como médicos ou polícias. Para o partido é também importante que as escolas sejam “espaços de democracia”, lamentando que nos últimos anos tenha existido “uma tendência demasiado acentuada para concentrar os poderes na figura do diretor”.

Tavares destacou ainda uma das novidades do programa eleitoral do Livre que é a criação de um programa de “Escolas Solares Vivas”, equipando edifícios escolares com painéis fotovoltaicos e promovendo comunidades de energia que tornem as escolas espaços energéticos positivos, capazes de partilhar excedentes com projetos do bairro.

O porta-voz do Livre salientou que a instalação de painéis solares pode ser “um bom pretexto” para a renovação dos edifícios de várias escolas, tecendo também laços entre “a comunidade e a escola e o bairro à sua volta, a vila à sua volta, a cidade à sua volta”. Na opinião de Rui Tavares, é necessário que o país tenha “um futuro Ministério da Educação que tenha este gosto, e este prazer de juntar as várias peças do puzzle” de forma a “trazer de volta “o gosto por ser professor”.

“Isso é absolutamente essencial, porque senão Portugal, depois de tanto esforço, vai estar outra vez a perder caminho e território”, avisou.

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Rui Moreira critica Diocese do Porto por alienar património sem ouvir autarquia

  • Lusa
  • 16 Abril 2025

O autarca, em carta, pede esclarecimentos sobre a situação das casas no bairro das Eirinhas e questiona a diocese se pretende alienar mais património no Porto.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, criticou a Diocese do Porto por alienar património sem ouvir o município, “mais não seja por razões de prudência”, e questionou se, a par das casas nas Eirinhas, tencionava alienar mais património.

“(…) venho, mais uma vez, salientar que, sempre e quando a Diocese, pretenda alienar património, deveria, mais não seja por razões de prudência, sondar a Câmara Municipal, no sentido de esta poder exercer o direito de preferência, mesmo que não esteja consignado na lei”, afirma o autarca numa carta dirigida ao bispo do Porto, Manuel Linda.

Na missiva, enviada a 18 de março e a que Lusa teve acesso esta quarta-feira, Rui Moreira pede esclarecimentos sobre a situação das casas no bairro das Eirinhas e questiona a diocese se pretende alienar mais património no Porto. “Se assim for, está a Diocese em condições de providenciar a esta Câmara Municipal a possibilidade de exercer direito de preferência?”, questiona.

Em fevereiro, Rui Moreira adiantava que o município ia tentar clarificar junto da Diocese do Porto a situação dos moradores do bairro das Eirinhas, que temem ficar sem casa na sequência de uma permuta. As casas, propriedade da Diocese do Porto, foram alvo de uma permuta, sendo o novo proprietário uma empresa de construção civil, o que levou os moradores a temerem ficar sem casa, revelou, na altura, o Jornal de Notícias (JN).

Na carta de resposta ao autarca, datada de 4 de abril, o bispo do Porto afirma que “quando está em causa o bem comum” a Diocese colabora com “as muitíssimas organizações e entidades presentes nos 28 concelhos que constituem a sua área geográfica”.

“Necessita, porém, de tomar conhecimento das suas propostas e intenções e que essa colaboração assente nos princípios da igualdade, do reconhecimento da especificidade de cada uma e do respeito mútuo”, afirma Manuel Linda, dizendo que a Diocese continua disponível “a todo o diálogo que essa Câmara Municipal entenda por bem manter”.

Num comunicado, publicado na sua página oficial da Internet, a Diocese do Porto explicou esta quarta que as permutas que fez de alguns dos seus imóveis, que têm sido alvo de críticas, não têm como intuito fazer dinheiro para o transferir para outros negócios. “A Diocese do Porto não alienou património com a intenção de realizar capital para o transferir para outros negócios. Este património, agora permutado, não é para alienar e visa promover a criação de mais habitação na cidade do Porto, bem como a manutenção da já existente”, referiu.

Assumindo ter feito permutas de algum do seu património imóvel, sem dar detalhes sobre as mesmas, a Diocese do Porto esclareceu que as mesmas aconteceram para “arrumar os vários imóveis dispersos na cidade num lugar só”. Os imóveis foram todos avaliados por peritos certificados e inscritos na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), tendo em conta o seu estado de ocupação atual, sublinhou.

Este esclarecimento da Diocese do Porto surge depois do Correio da Manhã (CM) adiantar na sua edição desta quarta que aquela terá permutado três prédios de quatro andares por três T1 avaliados, cada um, em 200 mil euros. O jornal estima ainda que cada um dos prédios valia pelo menos 1,5 milhões de euros.

A Igreja garantiu que as decisões tomadas seguiram as regras e normas previstas pelo direito da Igreja Católica e Lei Civil. “Foram devidamente tratadas pelos juristas da Diocese e tiveram o consentimento do órgão de aconselhamento e decisão, o Conselho Económico Diocesano”, vincou.

Segundo a Diocese do Porto, as obrigações e deveres do novo proprietário, previstas na lei do arrendamento, são as mesmas que estavam em vigor aquando da posse dos imóveis.

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PACT arranca com programa de aceleração para jogos

As candidaturas para o programa de aceleração xBOOST, para dinamizar a indústria de jogos nacional, decorrem até 15 de maio.

O Parque Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT), parte do consórcio eGames Lab financiado pelo PRR, quer fazer “Unlock” à indústria de jogos nacional e arrancou com candidaturas para o programa de aceleração xBOOST. Startups têm até 15 de maio para se candidatar.

“O setor dos videojogos é um dos que regista maior crescimento em todo o mundo e oferece um enorme potencial para a criação de novas empresas e empregos”, afirma Soumodip Sarkar.

“O programa xBOOST, e todas as iniciativas que vamos promover no âmbito do Unlock, surge como uma resposta a esta dinâmica, procurando capacitar os empreendedores portugueses e contribuir para o desenvolvimento do ecossistema de gaming em Portugal”, diz o presidente executivo do PACT, citado em comunicado.

O programa de aceleração xBOOST oferece “mentoria especializada” — um dos mentores é o gamer RicFazeres —, workshops, acesso a recursos e oportunidades de networking“, informa comunicado. A melhor ideia irá ganhar uma viagem a Silicon Valley, na Califórnia (EUA).

Podem candidatar-se estudantes, empreendedores, colaboradores de startups já estabelecidas, com menos de dois anos de atividade. “Vamos mobilizar, entusiasmar e permitir o acesso a know-how de mentores especializados para que os empreendedores possam evoluir e fazer a sua ideia ‘sair do papel’”, justifica Soumodip Sarkar.

Com este programa, a empresa pretende não só “criar apenas mais um programa de aceleração, antes apostar numa iniciativa que produza resultados concretos e que estes se traduzam em valor acrescentado para o desenvolvimento tecnológico do país e do Alentejo em particular”, diz o presidente do PACT.

O PACT é uma das empresas que fazem parte do consórcio eGames que reúne vários players da indústria nacional para desenvolver o cluster de jogos em Portugal. O projeto, com um investimento total elegível de cerca de 30 milhões de euros, é financiado a 78,99%, ou seja, cerca de 24 milhões de euros através do PRR.

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Gonçalo Reis assume presidência da Globalvia Portugal

  • Lusa
  • 16 Abril 2025

Ex-presidente da RTP prepara-se para um desafio interessante", uma vez que a Globalvia "já gere duas concessões" em Portugal, as autoestradas A23 Beira Interior e A4 Transmontana.

O antigo presidente da RTP Gonçalo Reis assumiu este mês a presidência da Globalvia Portugal, um desafio “interessante” à frente de um player com muitas credenciais e que pode crescer no mercado, disse o gestor à Lusa.

“Representa um desafio interessante e com bastante impacto porque, na prática, trata-se de um player com muitas credenciais e capacidades técnicas, com experiência em multimercados e com um forte compromisso com Portugal”, afirmou Gonçalo Reis.

A Globalvia “já gere duas concessões” em Portugal, as autoestradas A23 Beira Interior e A4 Transmontana, “e tem uma lógica de desenvolvimento, de inovação e de crescimento e traz capacidades não só na área da rodovia, mas também na área da ferrovia”, prosseguiu o gestor.

“É um player [operador] que pode crescer numa lógica em que há um enquadramento de fortes investimentos nas infraestruturas e na mobilidade”, rematou Gonçalo Reis. O gestor passa a reportar a Javier Martín Rivals, diretor-geral da Globalvia.

A Globalvia concorreu à compra da Autoestradas do Douro Litoral (AEDL), a qual foi adquirida pela gestora de ativos britânica Igneo Infrastructure Parnters, no ano passado. Gonçalo Reis era presidente do Conselho de Administração (chairman) da AEDL, que opera as autoestradas A32, A41 e A43, quando esta foi comprada pela britânica.

O grupo Globalvia é um player na área das infraestruturas e mobilidade, com escala global e operações na Europa, EUA e América Latina, e gere concessões em rodovia e ferrovia.

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Frente a frente entre Pedro Nuno Santos e Ventura é o mais visto dos nove dias de debates

  • + M
  • 16 Abril 2025

O debate foi visto por mais de um milhão de telespectadores, mais cerca de 36 mil do que os que assistiram ao frente a frente entre Mariana Mortágua e Pedro Nuno Santos.

O frente a frente entre Pedro Nuno Santos e André Ventura é o mais visto destas quase duas semanas de debates. Transmitido pela TVI, pela CNN Portugal, e mais tarde pela RTP3, o confronto foi acompanhado por 884,2 mil pessoas na estação generalista da Media Capital, à qual se juntaram 198,6 mil na CNN Portugal e 11,2 mil na RTP3.

O debate foi assim visto por quase 1,094 milhões de telespectadores, mais cerca de 36 mil do que os que assistiram ao frente a frente entre Mariana Mortágua e Pedro Nuno Santos, que era até esta terça-feira o mais visto desta série de debates para as eleições legislativas de 18 de maio, mostra a análise elaborada pela Dentsu para o +M.

Inês Sousa Real e Rui Rochatambém estiveram esta terça-feira frente a frente, com o debate a ser acompanhado por cerca de 103 mil telespectadores.

Veja aqui o calendário de todos os debates.

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Parlamento levanta imunidade a deputada do Chega para responder em tribunal

  • Lusa
  • 16 Abril 2025

Cristina Rodrigues foi acusada pelo Ministério Público da "prática de um crime de dano relativo a programas ou outros dados informáticos" supostamente cometido em 2020.

A Comissão Permanente da Assembleia da República levantou esta quarta-feira, por unanimidade, a imunidade parlamentar da deputada do Chega Cristina Rodrigues para que responda em tribunal num processo que lhe foi movido pelo PAN, o seu anterior partido.

Em março passado, Cristina Rodrigues foi acusada pelo Ministério Público da “prática de um crime de dano relativo a programas ou outros dados informáticos” supostamente cometido em 2020, na altura em que estava de saída do PAN.

Neste processo, o Ministério Público pede uma pena não superior a cinco anos de prisão, dada a ausência de antecedentes criminais de Cristina Rodrigues. Em causa está uma queixa apresentada pelo PAN, segundo a qual Cristina Rodrigues apagou milhares de emails, depois de sair do partido e passar a deputada não inscrita.

Esta ação terá ocorrido em 2020, numa altura em que já não tinha permissão para aceder ao endereço eletrónico em questão. Advogada, de 39 anos, Cristina Rodrigues foi eleita deputada pelo PAN em 2019, mas afastou-se deste partido em junho de 2020, passando a deputada não inscrita.

Nas eleições legislativas do ano passado, Cristina Rodrigues integrou a terceira posição da lista de deputados do Chega pelo círculo do Porto, tendo sido eleita.

Na Assembleia da República, durante esta legislatura, desempenhou as funções de coordenadora do Chega na Comissão de Assuntos Constitucionais e foi relatora da Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso das gémeas luso-brasileiras tratadas com o medicamento Zolgensma.

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Fisco liquida 524 mil declarações de IRS havendo 300 mil com reembolso

  • Lusa
  • 16 Abril 2025

Até ao dia 15 de abril foram pagos 48 mil reembolsos, no montante de 37,9 milhões de euros.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) liquidou até agora 524 mil das declarações de IRS entregues e destas, cerca de 300 mil, originaram reembolsos no valor de 200 milhões de euros, segundo os dados do Ministério das Finanças.

A mesma informação indica que daquele mais de meio milhão de declarações liquidadas até 15 de abril, há 82 mil que resultaram em notas de cobrança, no valor de 35 milhões de euros. Em média, o valor dos reembolsos processados nestes primeiros 15 dias ronda, assim, os 670 euros, enquanto os contribuintes com nota de cobrança têm a pagar uma média de 426 euros.

Segundo o Ministério das Finanças, até ao dia 15 de abril foram emitidas transferências para o pagamento de 183 mil reembolsos no valor global de 131,5 milhões de euros, dos quais, 48 mil, no montante de 37,9 milhões de euros, foram já pagos. Desde que arrancou a campanha do IRS e até à manhã de terça-feira, o Portal das Finanças registou a entrada de 1,8 milhões de declarações de IRS relativas aos rendimentos de 2024.

A entrega da declaração anual do IRS começou no dia 01 de abril e termina em 30 de junho, sendo este o prazo para todos os contribuintes, independentemente da tipologia de rendimentos auferidos, cumprirem esta obrigação declarativa. De acordo com a lei, as liquidações têm de estar concluídas até 31 de julho e os reembolsos pagos até 31 de agosto.

O final de agosto é também a data limite para os contribuintes que não fizeram retenção na fonte ou a fizeram em valor insuficiente, pagarem o imposto apurado pela AT, sendo que o valor em causa pode ser pago em prestações.

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Pedro Nuno Santos alvo de uma averiguação preventiva do DCIAP

"O Ministério Público determinou a abertura de averiguação preventiva, a qual corre termos no DCIAP", disse fonte da PGR ao ECO/Advocatus. Mas Pedro Nuno Santos já tinha explicado a situação.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, foi alvo de uma averiguação preventiva por parte do DCIAP, “na sequência de receção de denúncias e tendo em vista a recolha de elementos”, diz fonte da PGR ao ECO/Advocatus.

“O Ministério Público determinou a abertura de averiguação preventiva, a qual corre termos no DCIAP”, disse a mesma fonte. Está em causa a aquisição de dois imóveis, um em Lisboa e outro em Montemor-o-Novo, segundo avança o Observador. Mas fonte próxima de Pedro Nuno Santos garante que não foram notificados de nada e que soube desta averiguação pela comunicação social.

Uma averiguação preventiva é um mecanismo usado pelo Ministério Público quando entende que não há indícios suficientes para abrir um inquérito criminal. Este mecanismo pode culminar em arquivamento ou abertura de um inquérito formal. De acordo com a legislação, a suspeita de crimes de crimes de corrupção, peculato, recebimento indevido de vantagem são alguns dos crimes que permitem instaurar uma averiguação preventiva.

Estão vedadas práticas de investigação para as quais é exigida autorização de juiz, como, por exemplo, escutas, mas os responsáveis pelo processo podem questionar quem entenderem e pedir informações às entidades em causa. Ou seja, é possível verificarem contas, contratos, clientes ou fluxos financeiros. Compete ao Ministério Público e à Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) realizar estes atos.

Esta é a segunda vez que, no espaço de pouco mais de um mês, o DCIAP usa este mecanismo previsto na lei mas que raramente é usado pelo Ministério Público. A primeira foi a Luís Montenegro. Em março, o Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, revelou que recebeu três denúncias anónimas relativas à empresa de Luís Montenegro, tendo decidido abrir uma averiguação preventiva na sequência das mesmas. O titular da investigação criminal não viu indícios suficientes para a abertura de um inquérito, mas o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) está a avaliar as queixas relacionadas com a Spinumviva.

O primeiro ministro, Luís Montenegro (D), cumprimenta o novo procurador-geral da República, Amadeu Guerra (E), durante cerimónia da sua tomada de posse, no Palácio de Belém, em Lisboa, 12 de Outubro de 2024. RODRIGO ANTUNES/LUSARODRIGO ANTUNES/LUSA

Segundo aponta o Observador – mas cuja informação não foi confirmada pelo gabinete de Amadeu Guerra – em causa uma queixa anónima enviada para a PGR respeitante à aquisição de dois imóveis, um em Lisboa e outro em Montemor-o-Novo. Informação essa que já era pública, depois da notícia da revista Sábado, publicada a 16 de novembro de 2023, com o título “O Mistério da Casa de Pedro Nuno”. Notícia essa publicada à data em que já se sabia da realização de eleições antecipadas para março de 2024.

A notícia falava num imóvel adquirido em 2018, em regime de co-propriedade com a sua mulher no valor de 740 mil euros. Uma parte do valor terá sido pago a pronto pela mulher de Pedro Nuno Santos. Enquanto que o valor de 450 mil euros que faltava foi financiado por crédito bancário. A revista Sábado falava numa incongruência nas declarações feitas por Pedro Nuno Santos: começou por dizer que o crédito tinha sido amortizado com a ajuda do pai e, mais tarde, retificou a informação por escrito com a informação de que foi amortizado com o produto da venda da primeira casa.

Esta notícia foi alvo de um direito de resposta – publicado seis dias depois, a 22 de novembro de 2023 – por parte do líder socialista. “Todas as minhas declarações analisadas e citadas são anteriores, sendo-lhes por isso aplicável o regime da Lei n.º 4/83, de 2 de abril (Regime de Controlo Público da Riqueza dos Titulares de Cargos Políticos). Só no novo regime é que se passa a determinar (e só a partir de 2022) que devem ser indicados também os factos que originaram o aumento patrimonial quando de valor superior a 50 salários mínimos (novo n.º 6 do artigo 14.º). Na lei de 1983 apenas se determina que cada declaração deve conter a descrição dos elementos do património (a fotografia em cada momento). Ou seja, quando preenchi todas as declarações referidas na notícia apenas se exigia a identificação do estado do património naquele momento, não faltando qualquer elemento à declaração”, explicou, à data, Pedro Nuno Santos.

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Venda de seguros cresceu 18,8% no 1º trimestre. Bancos em destaque

O canal bancassurance liderou a subida de 18,8% na produção de seguros em Portugal no primeiro trimestre de 2025. Só os bancos venderam mais 470 milhões de euros em Produtos de capitalização e PPR.

Os produtos seguradores de capitalização vendidos pelos bancos cresceram 74% no primeiro trimestre deste ano comparando com igual período do ano passado, revelam dados da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) divulgados esta quarta-feira.

O mercado total cresceu 18,7% para 4.115 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, devendo-se uma parte desse incremento ao ramo Vida – subiu 30,4% para 1.983 milhões de euros – e aos ramos Não Vida com um crescimento de 9,6% para 2.132 milhões de euros.

Em valores o mercado vendeu mais 650 milhões de euros que no primeiro trimestre de 2024, devendo-se 345 milhões a maiores vendas de produtos de capitalização, 100 milhões a PPR, 64 milhões a seguros de saúde, 56 milhões a seguro automóvel e 37 milhões a acidentes de Trabalho.

Em relação a canais de distribuição, a APS distingue o canal bancário e os restantes canais em que predominam os agentes e corretores de seguros.

Só por si o canal bancário emitiu mais prémios no valor de 470 milhões de euros em produtos de capitalização e PPR, segmentos em que os mediadores tiveram crescimento mais fraco e, no caso dos produtos de capitalização, até inferior em 9,7%. A mediação destacou-se na venda de seguros de saúde, multirriscos e automóvel.

Estes valores são indicados a valor nominal, para este período e para obter valores reais – sem inflação – a APS utiliza uma taxa de inflação homóloga de 1,85% e uma taxa acumulada de 2,26%.

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Bruxelas quer aço, alumínio, vestuário e mobiliário com novos requisitos ecológicos

  • Lusa
  • 16 Abril 2025

Os produtos prioritários foram selecionados com base no seu potencial de apoiar a economia circular

A Comissão Europeia atualizou as regras da União Europeia (UE) relativas à conceção ecológica dos produtos e à rotulagem energética, dando prioridade a produtos como aço, alumínio, vestuário e mobiliário para os tornar mais sustentáveis.

Em causa está um plano de trabalho 2025-2030 para as regras da UE relativas à conceção ecológica dos produtos sustentáveis e à rotulagem energética, hoje adotado, no qual Bruxelas “apresenta uma lista de produtos a que deve ser dada prioridade para a introdução de requisitos de conceção ecológica e de rotulagem energética nos próximos cinco anos”.

Tal promoverá produtos sustentáveis, reparáveis, circulares e energeticamente eficientes em toda a Europa, em consonância com o Pacto Industrial Limpo e as Orientações para a Competitividade”, acrescenta a instituição, em nota enviada à imprensa.

Os produtos prioritários foram selecionados com base no seu potencial de apoiar a economia circular, sendo eles o aço e o alumínio, os têxteis (com destaque para o vestuário), o mobiliário, os pneus e os colchões.

“A harmonização dos requisitos de sustentabilidade dos produtos a nível da UE reforçará o mercado único, evitará obstáculos ao comércio, melhorará a igualdade de condições, reduzirá os encargos administrativos e reforçará a competitividade global das empresas que oferecem produtos sustentáveis”, adianta Bruxelas aos jornalistas.

Com a atualização desta quarta-feira, o executivo comunitário quer ainda introduzir requisitos de reparação de produtos de eletrónica e pequenos eletrodomésticos, de forma a incluir pontuação de reparabilidade para que têm maior potencial e normas de reciclabilidade dos materiais elétricos.

 

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