Portal das Finanças com interrupções no acesso esta quinta-feira

  • Lusa
  • 29 Julho 2024

"Na próxima quinta-feira, dia 1 de agosto, está agendada uma intervenção técnica que afetará o serviço Autenticação.gov", lê-se numa nota da AT.

O Portal das Finanças vai ser alvo de uma intervenção técnica esta quinta-feira, que vai provocar interrupções no acesso durante um máximo de três horas, avisou a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

“Na próxima quinta-feira, dia 1 de agosto, está agendada uma intervenção técnica que afetará o serviço Autenticação.gov”, lê-se numa nota divulgada esta segunda-feira pela AT.

A intervenção vai começar às 22:00 e deverá ter uma duração máxima de três horas. Na semana passada, o portal já tinha sofrido uma intervenção técnica.

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Lucro do banco moçambicano do BCP caiu mais de 4% até junho

  • Lusa
  • 29 Julho 2024

O ativo total do Millennium BIM cresceu 4,6% até ao final de junho, face ao final de 2023, enquanto o passivo total cresceu 7,5%.

Os lucros do banco moçambicano Millennium BIM, o segundo maior do país, liderado pelo português BCP, recuaram mais de 4% no primeiro semestre, face ao mesmo período de 2023, para 3.225 milhões de meticais (46,6 milhões de euros). De acordo com o relatório e contas intercalar, a que a Lusa teve acesso e comunicado entretanto ao mercado, este desempenho contrasta com o resultado líquido de quase 3.367 milhões de meticais no primeiro semestre de 2023.

O ativo total do Millennium BIM cresceu 4,6% até ao final de junho, para 199.129 milhões de meticais (2.880 milhões de euros), mas neste caso face ao final de 2023, enquanto o passivo total cresceu 7,5%, para 165.040 milhões de meticais (2.387 milhões de euros). O Banco de Moçambique aprovou a 9 de maio a proposta dos acionistas do Millennium BIM de nomeação de novos órgãos sociais, passando o conselho de administração a ser presidido por Moisés Jorge.

Em comunicado, o Millennium Banco Internacional de Moçambique (BIM) anunciou na altura aquela decisão e recordou que Moisés Jorge é um quadro superior da instituição, tendo integrado, em 1994, a equipa que lançaria o banco no ano seguinte, sendo que esta nomeação “reflete o compromisso” com uma “cultura de mérito e valorização dos seus quadros”. O Millennium BIM anunciou então a renúncia de João Cunha Martins ao cargo de presidente da comissão executiva “por motivos pessoais”.

“O seu compromisso com a excelência e a sua capacidade de liderança foram inestimáveis para o banco num momento crucial de desenvolvimento e crescimento da economia moçambicana”, lê-se no mesmo comunicado, no qual se acrescenta que o BIM “já iniciou o processo de seleção” de um novo presidente da comissão executiva e que “está comprometido em garantir uma transição tranquila e eficiente”.

Durante o “período de transição”, o atual administrador financeiro (CFO), Rui Maximino, “assumirá interinamente as responsabilidades de presidente da comissão executiva”.

À data de 30 de junho de 2024, o banco contava com um capital social de 4.500 milhões de meticais (65,7 milhões de euros), a maioria detido pelo BCP África (grupo Millennium BCP), com 66,69%, seguido do Estado de Moçambique (17,12%), do Instituto Nacional de Segurança Social moçambicano (4,95%) e da Empresa Moçambicana de Seguros (4,15%), entre outros.

As mudanças na estrutura de administração, efetivadas em maio, surgiram sete dias depois de o banco central ter indicado um quadro próprio para inspetor residente no BIM, para monitorizar o sistema de pagamentos e o modelo de negócio. Em comunicado, o banco central referiu então que o inspetor residente Hélder Manuel Chachuaio Muianga iniciou funções a 2 de maio, inserindo-se esta decisão no campo da “supervisão”, mas garantindo que o banco “continua sólido e estável”.

“O inspetor residente irá, dentre outras tarefas, monitorizar o sistema de pagamentos, o modelo de negócio e a estratégia do banco, acompanhar e analisar os desenvolvimentos no sistema de gestão e de controlo interno do banco, e participar em reuniões relevantes dos órgãos colegiais”, lê-se no comunicado.

O Millennium BIM publicou em maio um pedido de desculpas aos clientes “pelas várias anomalias” na utilização dos cartões, ATM e POS “nos últimos dias”. Estes problemas, aparentemente, envolvem a nova rede interbancária em Moçambique e têm afetado vários outros bancos, motivando queixas generalizadas de clientes e empresários, por dificuldades nos pagamentos.

“As nossas equipas têm estado a trabalhar intensamente por forma a resolver estes problemas. Neste momento, a situação está normalizada e os serviços restabelecidos. Continuaremos a monitorar a situação, por forma a assegurar a disponibilidade dos mesmos”, lê-se na mesma mensagem do Millennium BIM.

Os lucros do BIM aumentaram 8,2% em 2023, face ao ano anterior, para 7.211 milhões de meticais (104,3 milhões de euros), segundo o relatório e contas divulgado anteriormente pela Lusa.

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Painéis solares já ajudam a imprimir notas em Portugal

Numa primeira fase, o parque inclui 1.618 painéis fotovoltaicos, o que permitirá gerar 17% da energia necessária para o funcionamento do complexo do Carregado.

O Banco de Portugal inaugurou um parque fotovoltaico no Complexo do Carregado, onde se localiza a fábrica de notas e o principal centro de distribuição de numerário em Portugal.

A inauguração, que foi feita na passada quinta-feira, foi divulgada esta segunda-feira pelo banco central, através da respetiva conta da rede social X (antigo Twitter).

Numa primeira fase, o parque inclui 1.618 painéis fotovoltaicos e permitirá gerar 17% da energia necessária para o funcionamento do complexo do Carregado. Se essa energia proviesse de fontes não renováveis, geraria 477 toneladas de dióxido de carbono por ano, indica o banco central, na referida publicação.

A Valora é a empresa impressora de notas detida a 100% pelo Banco de Portugal que se situa no Complexo do Carregado, uma das 11 que existem na Europa. Desde 1999 que esta fábrica de notas portuguesa está a funcionar, tendo já produzido mais de 3.500 milhões de notas de euro. Na última década, a Valora imprimiu notas de 50, 20, 10 e 5 euros. Aquelas que são fabricadas em Portugal são identificadas por o respetivo número de série começar com a letra M.

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Católica avança com curso inovação e transformação em Seguros

Paulo Bracons será o diretor do novo curso que a Universidade vai lançar para colocar todo o ecossistema dos seguros atualizado em inovação e transformação no setor.

Paulo Bracons: “É um curso que vai falar de tecnologia, mas que é virado para o negócio, por isso chamamos ao curso Inovação e Transformação em Seguros e não inovação e transformação digital”.Hugo Amaral/ECO

 

A Católica Lisbon vai arrancar com um novo curso dirigido aos profissionais de seguros, inaugurando uma formação avançada destinada a atualizar conhecimentos sobre Inovação e Transformação na indústria. Está a interessar a todas as áreas dos seguradores, corretores, setores como banca, consultores, fundos de investimento, saúde, automóvel e também empresas que gerem volumosos contratos de seguros. Paulo Bracons, economista e Consultor de Seguros e Fundos de Pensões, com experiência executiva de mais de 30 anos no setor segurador em Portugal e Angola, é o diretor do curso e explicou a oportunidade para lançar Inovação e Transformação em Seguros a realizar entre 5 de novembro e 19 de dezembro deste ano.

Falta criatividade nos seguros em Portugal para inovar e transformar?

Não, mas a que existe precisa de ser aproveitada e potenciada. Há claramente que levar a Universidade e os centros de excelência da investigação a olharem mais para o setor segurador.

É essa lacuna que o curso que dirige pretende reduzir?

Foi esse o desafio que eu propus para a Católica Lisbon, que foi bem acolhido. Fazer um curso que é um programa dedicado à inovação e transformação em seguros, porque é uma área que está a mexer muito. Quando se fala em inovação e transformação, nós tendemos a falar apenas de transformação digital e tecnologia. Este é um curso que vai falar de tecnologia, mas que é virado para o negócio. Ao longo do curso, vamos mostrar como a tecnologia que pode servir para ajudar o negócio vai desde questões ligadas à eficiência das próprias companhias, a questões ligadas às vendas ou a questões ligadas ao serviço ao cliente. Vamos trazer a perspetiva de negócio que é alavancada naturalmente com a tecnologia, mas também por outras vertentes. Por isso chamamos ao curso Inovação e Transformação em Seguros e não inovação e transformação digital.

O curso vai além da teoria incluindo uma componente prática?

Nós estruturamos o curso em quatro blocos. O primeiro é uma abordagem ao setor segurador em inovação e transformação muito ligada a professores e a docentes da Universidade Católica que vão explicar como é que a inovação funciona conceptualmente. Uma segunda parte em que falamos dos tech enablers, em que vamos falar das tecnologias todas, vamos mostrar casos práticos, casos concretos nas diferentes áreas da cadeia de valor dos seguros, desde a subscrição às operações a sinistros, indo do serviço ao cliente. Depois tem um terceiro bloco que é, digamos, aí, entrar na cadeia de valor per si e na cadeia de valor falar novamente, trazer novamente os exemplos. E depois tem uma parte final com outros impactos, mais do ponto de vista contabilístico e financeiro.

Onde vai entrar o design sprint?

Os participantes vão ser desafiados, utilizando tecnologias de design sprint, a conceptualizar uma inovação e a trazer uma inovação para cima da mesa e depois a apresentar naturalmente. Essa inovação pode ser produto ou pode ser um serviço pode ser o que for, achado que for oportuno.

É preciso alguma base académica para compreender o curso?

Não, não é preciso. O que se exige são as regras que a Católica tem muito bem para os programas executivos, que é ter já alguma componente prática numa seguradora ou numa atividade económica, porque o curso não é dedicado exclusivamente a seguradoras. Há um seminário final que é também com o título Inovação e Transformação, que fará como que a síntese do programa.

Em relação à inovação e transformação como estão as mentalidades?

É importante dizer que a inovação, seja no setor segurador, seja em qualquer outro setor, só funciona se tiver envolvimento também do topo da organização. Ainda se nota uma certa resistência de topo no setor financeiro e outras organizações. Todos precisamos de trabalhar essa vertente.

A Inteligência Artificial é a palavra mágica para a transformação?

A grande ferramenta de transformação que todos estamos a falar é a inteligência artificial generativa, mas ainda não tem verdadeiramente o impacto que pode vir a ter. Para ter impacto é preciso todos nós percebermos que a tecnologia não é uma ameaça, é um instrumento para nos ajudar a desenvolver e criar.

Não teme que o Homem seja secundarizado pela máquina?

Tenho uma perspetiva muito positiva das coisas. Há 230 ou 240 anos, quando começou a Revolução Industrial, também se dizia que o mundo ia acabar, que iria ficar tudo desempregado. Não ficou, já estamos na quarta ou na quinta revolução industrial e o mundo progrediu tanto. Eu sou claramente otimista. A diferença dos tempos de hoje para os tempos passados é a velocidade da mudança. Há 100 ou 200 anos, mudava-se muito lentamente, hoje é quase como o estalar de dedos. Por isso que nós temos que ir em todas as áreas de atividade e no setor financeiro em particular, que agarrar a mudança e a velocidade da mudança.

A apresentação do curso pode ser vista aqui.

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Inapa já entregou pedido de insolvência

O pedido de insolvência, que já era esperado na última semana, avançou esta segunda, apesar das notícias que a Nova Expressão está a preparar um pedido de AG com propostas para evitar a falência.

A Inapa formalizou esta segunda-feira o pedido de insolvência junto do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste. Este pedido avança depois de a empresa ter comunicado, no passado dia 21 de julho, que o colapso na Alemanha era inevitável, uma vez que não conseguiu aprovação da Parpública, o seu maior acionista, para uma injeção de emergência de 12 milhões de euros, o teria repercussão na atividade da holding, puxando-a também para a falência.

“Nos termos e para os efeitos do disposto no art.º 17.º do Regulamento (EU) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho, a Inapa – Investimentos, Participações e Gestão, S.A. (“Inapa IPG”) vem comunicar ao mercado que procedeu hoje à apresentação junto do Juízo de
Comércio do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste da petição inicial com o respetivo pedido de insolvência, em decorrência do que havia comunicado no passado dia 21 de julho”, adianta a empresa em comunicado à CMVM.

A empresa reitera que a apresentação da Inapa Deutschland à insolvência há uma semana, no dia 22 de julho, após não ter encontrado uma solução para resolver uma carência de liquidez, no montante de 12 milhões de euros, “teve impactos imediatos na Inapa IPG, tendo o Conselho de Administração da Inapa IPG concluído pela consequente e iminente insolvência da Inapa IPG”.

A Inapa informa ainda que, antes de ter concluído pela insolvência da unidade alemã, “a Inapa IPG emitiu uma carta conforto à Inapa Deutschland a favor dos bancos financiadores desta última (entre os quais o Deutsche Bank AG, Hamburger Sparkasse AG e Norddeutsche Landesbank Girozentrale), nos termos da qual se comprometeu a contribuir os montantes necessários para a Inapa Deutschland cumprir as suas obrigações junto de qualquer credor a cada momento, tendo esta carta conforto sido chamada pela Inapa Deutschland no dia 19 de julho e que se verificou impossível de cumprir pela Inapa IPG no dia 22 de julho”.

O grupo de distribuição de papel acrescenta que o incumprimento da carta conforto e a insolvência da Inapa Deutschland determinavam o vencimento antecipado do financiamento obtido junto do consórcio alemão de bancos acima referido, no montante de €17.735.000, igualmente coberto pela carta conforto emitida à Inapa Deutschland.

O comunicado vem ainda esclarecer que a Inapa, no âmbito de financiamentos contraídos junto do Millennium BCP, que à data de 30 de junho de 2024 ascendiam a 34.671.377,15, prestou como garantia, penhor de ações da sociedade alemã Inapa Deutschland Holding GmbH (“Inapa Deutschland Holding”), sociedade que domina a 100% a Inapa Deutschland e que assim se tornou inevitável apresentar igualmente à insolvência no dia 22 de julho.

No que diz respeito a estes créditos contraídos junto do BCP, a Inapa informa que “a declaração de insolvência da sociedade Inapa Deutschland Holding implicava o vencimento antecipado dos referidos financiamentos contraídos pela Inapa IPG junto do Millennium BCP, não tendo a Inapa IPG capacidade para liquidar tal dívida“.

A empresa explica ainda que existem “um conjunto de contratos de financiamento no Grupo Inapa, de onde constam cláusulas de cross-default, tendo a Inapa IPG prestado, no âmbito desses contratos, garantias às suas participadas, que se tornava impossibilitada de cumprir”, não tendo ainda sido possível fazer o pagamento de três milhões de euros da terceira série das obrigações convertíveis em ações da empresa, devido à insolvência na Alemanha.

Face a estes constrangimentos e à ausência de capacidade para fazer face às suas obrigações, “a Inapa IPG encontra-se em sérias dificuldades para prosseguir a sua atividade, em face dos impactos que as circunstâncias descritas têm na sua relação com entidades financiadoras, fornecedores, seguradoras de crédito e demais stakeholders“, remata a empresa, que fica agora a aguardar pela “distribuição do processo de insolvência e a nomeação pelo Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste do respetivo administrador de insolvência, que ficará responsável pela condução do processo e pela determinação dos próximos passos processuais”.

De acordo com o que o ECO tinha apurado, a administração da empresa previa entregar este pedido de insolvência na última sexta-feira, mas tal acabou por não acontecer, tendo-se formalizado esta segunda, dia 29 de julho.

O pedido de insolvência entra num momento em que um dos maiores acionistas da empresa, a Nova Expressão, com 10,85% do capital, se preparava para apresentar ainda esta segunda-feira um pedido de convocatória de uma Assembleia Geral Extraordinária, numa tentativa de tentar impedir a insolvência da distribuidora de papel portuguesa.

Segundo apurou o ECO junto da Associação de Investidores e Analistas Técnicos do Mercado de Capitais (ATM), que representa um grupo de acionistas da Inapa e esteve a trabalhar ativamente com o grupo de Pedro Baltazar na elaboração de um plano com várias soluções para reverter a situação financeira da companhia, entre as propostas apresentadas para discussão em AG está uma operação harmónio, que inclui um aumento de capital até 30 milhões de euros, e a emissão de um empréstimo obrigacionista.

O pedido de convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária, encaminhado ao presidente da mesa da Assembleia Geral da Inapa, incluia, no primeiro ponto, precisamente a avaliação da situação financeira atual da empresa e deliberação sobre a possível declaração de insolvência, incluindo medidas a adotar para a recuperação da empresa, de acordo com um draft a que o ECO teve acesso.

(Notícia atualizada às 19h10)

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Poeiras estão de volta esta terça-feira. DGS recomenda cuidados face à fraca qualidade do ar

  • Lusa
  • 29 Julho 2024

A DGS recomenda que a população deve evitar os esforços prolongados, limitar a atividade física ao ar livre e evitar a exposição a fatores de risco, como o fumo do tabaco.

Uma massa de ar proveniente dos desertos do norte África deve atravessar Portugal continental na terça-feira, anunciou esta segunda-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS), que recomenda “cuidados redobrados” à população mais sensível como crianças e idosos.

Prevê-se a ocorrência de uma situação de fraca qualidade do ar no continente, registando-se um aumento das concentrações de partículas inaláveis de origem natural no ar, afetando as regiões do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve”, adiantou a DGS em comunicado.

Segundo a direção-geral, esta massa de ar transporta poeiras em suspensão, estando previsto que atravesse Portugal continental na terça-feira com partículas inaláves que têm efeitos na saúde humana, principalmente na população mais sensível – crianças e idosos – “cujos cuidados de saúde devem ser redobrados durante a ocorrência destas situações”.

A DGS recomenda que a população em geral deve evitar os esforços prolongados, limitar a atividade física ao ar livre e evitar a exposição a fatores de risco, tais como o fumo do tabaco e o contacto com produtos irritantes.

Já as crianças, idosos, doentes com problemas respiratórios crónicos, como a asma, e doentes cardiovasculares, pela sua maior vulnerabilidade aos efeitos deste fenómeno, devem também permanecer no interior dos edifícios, preferencialmente com as janelas fechadas, sempre que isso for viável, salientou o comunicado.

A DGS adianta ainda que os doentes crónicos devem manter os tratamentos médicos em curso e, em caso de agravamento de sintomas, contactar a Linha Saúde 24 ou recorrer a um serviço de saúde.

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Porque a Acrisure investiu em Portugal?

  • ECO Seguros
  • 29 Julho 2024

Na sua intervenção no Fórum Nacional de Seguros 2024, o presidente da Acrisure Internacional explica a aposta no mercado português e expõe planos futuros. Veja aqui.

A Acrisure apostou no mercado português com a compra da corretora Universalis tendo em mira aquisições de mais empresas. “Sentimo-nos atraídos por Portugal, porque acreditamos que há muitas oportunidades para comprar mais empresas”, afirmou Jason Howard, na terceira edição do Fórum Nacional de Seguros. Para o presidente da Acrisure Internacional este fator alinha-se com a estratégia da empresa em continuar a expandir-se no mercado europeu para mais fusões e aquisições

No evento organizado pelo Ecoseguros e pela Zest, o presidente da corretora salientou mais vantagens do mercado português. Jason Howard assinalou que Portugal cumpre os pré-requisitos necessários para a empresa sequer considerar adquirir uma companhia – que o país onde está sedeada apresenta contornos políticos e económicos estáveis, com um mercado dinâmico e com muitas oportunidades de crescimento.

A sua intervenção no encontro de profissionais de seguros ficou também marcada pela exposição dos requisitos que a corretora exige às empresas para as comprar, assim como as suas recentes aquisições e os planos para algumas delas nos próximos anos.

Veja a intervenção completa aqui:

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Moscovo avança em mais duas aldeias no leste da Ucrânia

  • Lusa
  • 29 Julho 2024

As aldeias situam-se a cerca de 30 quilómetros a noroeste de Avdiivka, uma cidade de Donetsk que o exército russo conquistou em fevereiro após uma longa batalha.

As forças russas invadiram duas aldeias da linha de frente na região de Donetsk, leste da Ucrânia, disse esta segunda-feira uma fonte militar ucraniana, após ataques incessantes com os quais Moscovo procura sobrecarregar as defesas no campo de batalha. “Eles pressionaram sem parar” para capturar Vovche e Prohres, disse o sargento-chefe da 47ª Brigada Mecanizada Separada da Ucrânia, Oleh Chaus, à rádio Svaboda.

“Eles enviaram um grande número de tropas, que não tinham sido usadas anteriormente”, referiu ainda. O Ministério da Defesa da Rússia afirmou nos últimos dias que tinha tomado o controlo das aldeias, mas o Estado-maior ucraniano não fez qualquer comentário oficial. As aldeias situam-se a cerca de 30 quilómetros a noroeste de Avdiivka, uma cidade de Donetsk que o exército russo conquistou em fevereiro após uma longa batalha. Essa vitória foi o último grande triunfo do Kremlin na guerra que está agora no seu terceiro ano.

O ataque da Rússia, alimentado pela sua grande vantagem em termos de soldados e armamento, obrigou repetidamente os ucranianos a recuarem das posições defensivas para evitarem ser capturados ou mortos. Oleksandr Shyrshyn, vice-comandante do batalhão da 47ª brigada, confirmou aos meios de comunicação locais que as aldeias tinham sido tomadas. O responsável militar atribuiu a derrota à falta de formação das tropas, às fracas capacidades dos oficiais, à pouca motivação e ao armamento inadequado.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, descreveu no domingo a situação na região de Donetsk como “extremamente difícil”. A estratégia russa de guerra de atrito, com poderosas bombas planadoras que esmagam as defesas ucranianas antes de a infantaria avançar, trouxe ganhos incrementais ao Kremlin, que procura outra grande vitória.

As tropas russas estão também a intensificar o seu esforço de semanas para romper as defesas ucranianas em torno de Pokrovsk, uma cidade com cerca de 60.000 habitantes antes da guerra, indicou ainda o Estado-Maior ucraniano. A Rússia lançou 52 ataques nas últimas 24 horas, quase o dobro do número diário registado nas últimas semanas. Entretanto, as defesas aéreas russas impediram uma barragem noturna de 39 drones ucranianos em cinco regiões do país, segundo as autoridades russas.

O Ministério da Defesa da Rússia disse que os drones foram “intercetados e destruídos” em regiões que fazem fronteira com a Ucrânia, bem como na região de Leningrado, cerca de 700 quilómetros a norte da fronteira ucraniana. Uma central elétrica, uma ponte e uma linha elétrica foram danificadas pelos destroços dos drones.

A Ucrânia tem utilizado alta tecnologia na sua campanha de ataques de drones cada vez mais ambiciosos nas profundezas da Rússia, que visam infraestruturas críticas, numa tentativa de tornar a guerra mais dispendiosa para Moscovo e prejudicar a sua máquina de guerra.

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Decisão do TJUE abre caminho a derrota da banca no tribunal português

Tribunal de Justiça da União Europeia confirma que “troca de informações isolada entre concorrentes pode constituir restrição da concorrência por objeto”. Decisão final nas mãos do tribunal português.

O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) confirmou as multas aplicadas pela Autoridade da Concorrência (AdC) a 14 bancos, em 2019, por violação da concorrência, rejeitando os recursos apresentados da decisão do regulador, numa resposta ao Tribunal da Concorrência nacional. A AdC condenou os bancos ao pagamento de coimas no valor global de 225 milhões de euros por prática concertada de troca de informação comercial sensível, durante um período de mais de dez anos, entre 2002 e 2013.

E agora, o que pode fazer o Tribunal da Concorrência de Santarém?

Agora, com esta confirmação, pouco resta à instância nacional, o tribunal de Santarém, senão decidir no mesmo sentido. “As decisões do Tribunal de Justiça da União Europeia sobre a interpretação do direito da União Europeia (UE) são obrigatórias para os tribunais nacionais. Compete aos tribunais nacionais aplicar essa interpretação ao caso concreto que têm de decidir”, segundo explicou Mariana Tavares, advogada e sócia da CVA.

“O objetivo é assegurar uma aplicação uniforme e coerente da legislação da UE em todos os Estados-membros, evitando divergências na interpretação da lei da UE. Assim, o tribunal nacional deverá aplicar a interpretação da lei ao caso concreto conforme determinado pelo TJUE. No entanto, se este tribunal considerar que o TJUE não levou em conta certos aspetos relevantes, pode decidir submeter uma nova questão prejudicial, de modo a obter clarificações adicionais”, explica José da Cruz Vilaça, sócio fundador do mesmo escritório.

No dia 28 de abril de 2022, o tribunal de Santarém deu como provado que as instituições financeiras trocaram informação sensível sobre as condições comerciais do crédito, mas teve dúvidas se infringiram as regras da concorrência por não ter ficado provado que essa prática teve impacto nos clientes. Por isso, a juíza Mariana Machado enviou o caso para o Tribunal da Justiça da União Europeia (TJUE) para esclarecer a qualificação jurídica sobre se a troca de informação entre os bancos teve ou não efeitos objetivos na concorrência, que decidiu esta segunda-feira.

Rita Aleixo Gregório, sócia da área de Europeu e Concorrência da PLMJ, defende que “esta decisão do Tribunal de Justiça vincula o Tribunal da Concorrência português na interpretação que aquele faz do artigo 101.º n.º 1 do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. O Tribunal de Justiça não decidiu, nem podia decidir, o caso nacional. Compete agora ao Tribunal da Concorrência retirar daquela decisão as conclusões necessárias para decidir o caso concreto”, diz a advogada.

“Para tanto, cabe ao Tribunal nacional verificar se os elementos de facto que transmitiu ao Tribunal de Justiça correspondem efetivamente a essa situação e se os relativos à legislação nacional estavam completos e eram de facto aplicáveis à referida situação, num alerta deixado pelo Tribunal de Justiça na sua decisão, em resposta ao elevado criticismo quanto ao contexto factual que lhe foi apresentado pelo Tribunal da Concorrência”.

A advogada considera que “este é um alerta muito importante, ainda que se afigure que terá implicações práticas limitadas num caso como o nacional, em que não há reapreciação da matéria de facto pelos Tribunais superiores e em que, pela natureza das coisas, é expectável que o Tribunal da Concorrência decida no sentido de que as trocas de informação – tal como foram por si caracterizadas factualmente perante o Tribunal de Justiça – qualificam como uma restrição da concorrência “por objeto”, dispensando-se, por isso, a demonstração (mais complexa e morosa) de efeitos anti concorrenciais”, concluiu Rita Aleixo Gregório.

Leyre Prieto, sócia coordenadora da área de europeu e concorrência da TELLES explica à Advocatus que “o reenvio prejudicial é um instrumento de cooperação judiciária – um diálogo entre o juiz nacional e o juiz da União Europeia – com o objetivo de contribuir para uma decisão que assegure a aplicação uniforme do Direito da União Europeia no conjunto dos Estados-membros. No caso concreto temos um reenvio prejudicial de interpretação, ou seja, o que está em causa é a interpretação das normas de direito da União Europeia aplicáveis ao caso concreto e não de uma análise dos factos em causa no processo, nem tampouco de uma decisão sobre o mérito da causa”, acrescenta.

Ou seja, “a interpretação conferida pelo Tribunal de Justiça vincula os Juízes do Tribunal da Concorrência. Aliás, o reenvio acarreta a suspensão da instância e vincula todos os juízes de todos os Estados-membros da União Europeia que se deparem com uma questão idêntica. O mecanismo do reenvio prejudicial de interpretação visa a aplicação efetiva e homogénea da legislação da União e evitar qualquer interpretação divergente”.

Como conclusão, o mais provável é decidirem no mesmo sentido, “uma vez que os juízes nacionais estão vinculados à interpretação do Tribunal de Justiça, terão de interpretar e aplicar as normas de Direito da União Europeia no mesmo sentido do que o Tribunal de Justiça neste Acórdão”.

Num comunicado relativo ao acórdão, o TJUE refere que “a troca de informações ocorrida durante mais de uma década entre 14 instituições de crédito em Portugal pode constituir uma restrição à concorrência por objeto”.

Em causa está a troca de informações respeitantes aos mercados do crédito à habitação, do crédito ao consumo e do crédito às empresas e que “incidiam sobre determinadas condições, atuais e futuras, aplicáveis às operações, nomeadamente aos spreads e às variáveis de risco, bem como sobre os valores de produção individualizados dos participantes nessa troca”.

Os bancos condenados são a o BBVA, o BIC (por factos praticados pelo então BPN), o BPI, o BCP, o BES, o Banif, o Barclays, a CGD, a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, o Montepio, o Santander (por factos por si praticados e por factos praticados pelo Banco Popular), o Deutsche Bank e a UCI. Destes, só o Banif e o Deutsche Bank não apresentaram recurso da decisão da AdC.

“Basta que essa troca constitua uma forma de coordenação que, pela sua própria natureza, seja necessariamente, num contexto como aquele que envolve a troca, prejudicial ao correto e normal funcionamento da concorrência. Ora, para que um mercado funcione em condições normais, os operadores têm de determinar de forma autónoma a política que tencionam seguir e têm de permanecer na incerteza quanto aos comportamentos futuros dos outros participantes”, lê-se na decisão conhecida esta segunda-feira.

Os bancos admitiram a troca de informações, mas recusaram que tenham praticado qualquer infração, considerando que as informações trocadas eram públicas e passavam pelas mãos de funcionários sem poder de decisão. Por isso, defendem que não resultou qualquer dano para os consumidores, ao contrário do que alega a Autoridade da Concorrência.

Além disso, também argumentam que as alegadas infrações apontadas pelo regulador aconteceram num período anterior à crise financeira de 2008 que foi marcado por uma forte concorrência comercial entre os bancos com o objetivo de conquistar quotas de mercado. Por outro lado, os bancos contestam o valor “arbitrário” das coimas e criticam a “estratégia mediática” da Autoridade da Concorrência durante todo o processo que teve uma duração “inaceitável” que afetou a sua reputação.

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Lucro semestral dos CTT cai 24% com fim da febre dos Certificados

O resultado líquido da empresa recuou 6,2 milhões de euros face à primeira metade do ano passado, altura em que as subscrições de Certificados de Aforro bateram recordes.

Os CTT davam emprego a quase 14 mil pessoas no final de junho

Os CTT CTT 0,79% lucraram 19,8 milhões de euros no primeiro semestre, menos 6,2 milhões que no mesmo período de 2023, o que se traduz numa queda de quase 24% do resultado líquido. O segundo trimestre foi mais lucrativo do que o do ano anterior, mas não o suficiente para ofuscar a quebra observada no primeiro.

A explicação para este pior resultado pior face ao ano passado encontra-se, sobretudo, no negócio dos Serviços Financeiros. As subscrições de Certificados de Aforro via CTT atingiram máximos históricos na primeira metade de 2023, num ambiente de taxas de juro elevadas, um feito muito difícil de replicar pelos Correios este ano, depois de o anterior Governo ter cortado a remuneração deste produto de dívida pública.

“A alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”, explica a empresa no comunicado dos resultados. “Perspetiva-se que uma possível futura alteração das condições de comercialização venha a aumentar a subscrição deste produto”, ressalvam os CTT.

Negócio das encomendas cresce 50%. CTT cativam gigantes com “oferta ibérica”

Neste contexto, no primeiro semestre, o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) encolheu 11,6%, para 70,8 milhões de euros. Os rendimentos operacionais totalizaram 524,3 milhões de euros, aumentando mais de 9%, com as receitas do segmento Expresso e Encomendas em concreto a dispararem 48,9%, para 210,4 milhões de euros, por causa do “aumento de tráfego na Península Ibérica”.

Para comparação, a empresa diz que o tráfego do segundo trimestre ficou “perto dos níveis registados” no quarto trimestre de 2023, em plena peak season. “A expansão do segmento Expresso e Encomendas é fruto da crescente adoção do e-commerce e do ganho de quota de mercado, o qual reflete os investimentos feitos na expansão e capacidade da rede, na extensão e diferenciação do portefólio dos serviços oferecidos e na qualidade de entrega”, lê-se na nota de imprensa.

Nestes seis meses, os CTT continuaram a uniformizar o negócio das encomendas de Espanha e Portugal “numa só oferta ibérica”, “nomeadamente através da homogenização do portefólio de produto, abordagem comercial, segmentação de clientes e metodologia de preços”.

“Fortaleceu-se também a articulação comercial entre Portugal e Espanha na gestão de grandes contas internacionais”, diz a empresa, algo “crucial” porque “grande parte dos clientes atua em toda a Península Ibérica e tem, por isso, preferência por um serviço integrado que abranja toda a região“, admite a companhia. Entre os grandes clientes dos CTT estão empresas como as chinesas Shein e Temu e a norte-americana Amazon.

No Correio e Outros, as receitas cresceram 3,6%, para 240,6 milhões de euros. “O negócio de correio beneficiou no primeiro trimestre do tráfego gerado pelas eleições legislativas, mas foi prejudicado pelo menor número de dias úteis”, refere a cotada portuguesa.

Depósitos a prazo crescem 38% no Banco CTT

O Banco CTT contribuiu com 62,1 milhões de euros para os rendimentos semestrais, mais 2,6% do que no semestre prévio, com a margem financeira a melhorar 4,1%, ascendendo a 47,9 milhões de euros.

Nos seis meses até junho, o número de contas à ordem aumentou em 20 mil face em relação ao final de dezembro de 2023, com os depósitos a crescerem 22% em cadeia, para 3.772 milhões de euros. “Assistiu-se a um aumento de 38% dos depósitos a prazo e uma estabilização dos depósitos à ordem face a dezembro de 2023”, nota a empresa. As comissões recebidas atingiram 13,4 milhões, mais 2,3% em termos homólogos.

"O Banco CTT está concentrado em continuar a crescer a sua base de clientes e em aumentar o seu desenvolvimento com estes, de modo a crescer os volumes de negócios, com especial enfoque ao nível da poupança e depósitos.”

Comunicado dos CTT

Para o futuro próximo, a empresa acredita que o banco está “bem posicionado para atingir os objetivos de 2025” que assumiu em setembro do ano passado, nomeadamente atingir as 700 mil contas abertas (fechou o semestre com 667 mil), ou “melhorar a rendibilidade”, atingindo resultados antes de impostos entre 25 milhões e 30 milhões (vs. 10,6 milhões no primeiro semestre).

Nos Serviços Financeiros, como referido, houve quedas significativas por causa do menor interesse dos consumidores por Certificados de Aforro. Os CTT obtiveram até junho 73,3 milhões de euros com este negócio, menos 33,4 milhões de euros do que no primeiro semestre, uma quebra de 31,3%.

Os gastos dos CTT agravaram-se 13,3% e tocaram 453,6 milhões, “sendo o crescimento essencialmente explicado pelo aumento da atividade de Logística, em especial o Expresso e Encomendas”. O aumento do salário mínimo e dos salários na empresa levou a uma subida dos gastos com pessoal em 8,9 milhões, ou 4,6%. A 30 de junho, a empresa tinha 13.813 trabalhadores.

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EMEL incentiva ao uso de transportes públicos em campanha assinada pela Alfred

  • + M
  • 29 Julho 2024

“Deixe o carro para trás e vá de transportes”, refere-se na campanha que marca presença em outdoor, mupis, rádio e plataformas digitais, bem como em vários suportes associados aos parques da EMEL.

A EMEL incentiva ao uso de transportes públicos através de uma campanha criada pela Alfred que desafia os cidadãos a terem uma mobilidade mais eficiente e sustentável em Lisboa, visando a redução do número de carros na cidade. Os veículos podem ser deixados, de forma gratuita pelos utilizadores do Passe Navegante, nos parques do Colégio Militar, Ameixoeira e Avenida de Pádua.

É de uma extrema importância que esta mensagem chegue amplamente a todos os utilizadores do Passe Navegante, por isso, escolhemos uma mensagem clara, sem margem de dúvidas, que o carro pode ser deixado para trás, com o apoio da EMEL na disponibilização de espaços gratuitos na cidade para que a mobilidade flua numa cidade que se pretende com menos veículos“, diz Frederico Roquette, fundador e diretor criativo da Alfred, citado em comunicado.

Deixe o carro para trás e vá de transportes”, refere-se na campanha que marca presença em outdoor, mupis, rádio e plataformas digitais, bem como em vários suportes associados aos parques da EMEL.

A previsão é de que em setembro sejam integrados mais três parques nesta iniciativa, dois em Telheiras e, posteriormente, no da Azinhaga da Cidade, na Ameixoeira.

“Evidenciando o esforço contínuo da autarquia para reduzir os mais de 360 mil veículos que entram em Lisboa, a campanha destaca um lado menos (re)conhecido da EMEL, na sua dedicação em privilegiar a mobilidade das pessoas, bem como a promoção e participação ativa de uma cidade mais sustentável”, lê-se ainda em nota de imprensa.

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Qual a palavra que define o Fórum Nacional de Seguros? Descubra-a aqui

  • ECO Seguros
  • 29 Julho 2024

No Fórum Nacional de Seguros, os participantes foram convidados a descrever o evento numa única palavra. Descubra as escolhas no segundo bloco de depoimentos.

O ECO Seguros desafiou os participantes da terceira edição do Fórum Nacional de Seguros (FNS) a descreverem o evento com uma única palavra. Todos aceitaram o desafio e as palavras escolhidas refletem a diversidade e a riqueza do evento, bem como a expectativa que muitos tinham sobre a iniciativa.

Veja, aqui, o segundo bloco de depoimentos.

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