Em atualização Há mais cinco arguidos no caso BES e GES
O número de arguidos no caso BES e GES aumentou. A Procuradoria-Geral da República diz que há agora mais cinco visados no processo.
O número de arguidos no inquérito no processo Universo Espírito Santo, que investiga o que se passou no BES e no GES, acabou de aumentar. A Procuradoria-Geral da República (PGR) diz, em comunicado, que há agora mais cinco visados e que, até à data, foram constituído 11 arguidos. Neste processo, Ricardo Salgado foi um dos primeiros nomes a ser constituído arguido.
“No âmbito das investigações relacionados com o denominado ‘Universo Espírito Santo’ realizaram-se diligências de busca a três domicílios, a um escritório de advogado e às instalações de quatro sociedades, localizadas em Lisboa, Porto e Torres Vedras”, diz a PGR num comunicado enviado às redações.
No âmbito das investigações relacionados com o denominado ‘Universo Espírito Santo’ realizaram-se diligências de busca a três domicílios, a um escritório de advogado e às instalações de quatro sociedades, localizadas em Lisboa, Porto e Torres Vedras
Entre as queixas apresentadas por pessoas que se consideram lesadas pela atividade desenvolvida pelo BES e pelo GES, “em causa estão suspeitas da prática de crimes de burla qualificada, falsificação de documento, falsidade informática, fraude fiscal, infidelidade, abuso de confiança, branqueamento e corrupção no setor privado”, lê-se no comunicado.
Foram mais de 2000 clientes do retalho que dizem ter sido penalizados pelo BES, que lhes vendeu papel comercial de empresas que vieram a falir. Este dinheiro foi dado praticamente como perdido aquando a queda da família Espírito Santo, em 2014. Neste momento, as equipas envolvidas estão a tentar encontrar uma solução para o problema, em negociação com o Banco de Portugal e a CMVM, e com a mediação do Governo.
Nesse ano, quando Ricardo Salgado abandonou o banco, o BES apresentou um prejuízo histórico e o seu colapso aconteceu apenas alguns dias depois.
Até agora eram oficialmente conhecidos seis arguidos: o antigo presidente do BES, Ricardo Salgado, Isabel Almeida, antiga diretora das finanças, António Soares, da BES-Vida, José Castella, responsável pelas finanças do GES, e ainda Pedro Luís Costa e Cláudia Boal de Faria.
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