Casas: Portugal entre maiores subidas de preços
O preço das casas aumentou 3,1% entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano, segundo o Eurostat. Um dos maiores aumentos da União Europeia.
Os preços das casas continuam a acelerar em Portugal. Dados do Eurostat, divulgados esta manhã, indicam que o preço das casas vendidas no país no segundo trimestre deste ano registaram um aumento de 3,1% face ao trimestre anterior, acima dos 1,6% da média da União Europeia e de 1,4% da média da Zona Euro. O incremento de preços registado nos imóveis vendidos no território nacional, nesse período, é um dos mais acentuados entre os países que integram a União Europeia. Apenas a Letónia (+6,6%) e a Noruega (+4,2%) apresentam aumentos mais acentuados. O valor registado em Portugal está ainda ao nível da subida de preços verificada na Estónia e na Lituânia.
Maiores subidas de preços das casas na Europa
Numa análise homóloga o nível de crescimento dos preços das casas foi ainda mais acentuado entre Abril e Junho (6,3%), comprovando a continuada tendência de recuperação do setor imobiliário em Portugal. Na mesma base comparativa, foi registada uma subida de preços na ordem de 2,9% na Zona Euro e de 4% na União Europeia.
Em contraciclo com a tendência global de subida, destacam-se o Chipre e a Itália. Os dois países do sul da Europa viram os preços das suas casas recuarem 0,9% e 0,4%, respetivamente, no segundo trimestre face ao trimestre anterior. Já face ao período homólogo as descidas são na ordem dos 8,9% e 1,4%, respetivamente.
Reino Unido ainda não revela Brexit
Entre as maiores subidas dos preços as casas verificadas no segundo trimestre deste ano figura também o Reino Unido, que ainda não revelou o impacto da ameaça da saída do Reino Unido que foi referendada a 23 de junho deste ano. No período entre abril e junho, os preços dos imóveis cresceram naquele território 3%, face aos três meses anteriores. Já em termos homólogos o incremento é de 8,8%.
De salientar que o UBS alertou recentemente para a possibilidade de um choque no mercado imobiliário britânico devido à decisão do Reino Unido de sair da União Europeia, em resultado de uma eventual recessão.
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