Revista de imprensa internacional
O Parlamento francês adota um "imposto YouTube", o Real Madrid defende CR7 no escândalo de evasão fiscal, e outras quatro histórias que marcam a atualidade esta manhã.
O Banco de Inglaterra está de olhos postos no Citigroup e nas suas operações na bolsa de Tóquio, que pode ter tido um papel chave no crash da libra em outubro deste ano. O Brasil mantém o presidente do Senado apesar de uma suspensão pelo Supremo Tribunal, e na China continua a tensão com Taiwan, desta feita com um pedido aos EUA que impeçam a Presidente do que consideram ser um território chinês de visitar os Estados Unidos.
Enquanto em França se aprova um “imposto YouTube” sobre a publicidade nos vídeos, na Alemanha ainda se fala de pensões… a antigos criminosos nazis. Leia aqui as seis notícias que marcam a atualidade internacional esta quarta-feira.
The Guardian
China pede aos EUA que impeçam visita da Presidente de Taiwan
A chamada entre Donald Trump, Presidente eleito dos Estados Unidos, e a Presidente de Taiwan Tsai Ing-wen continua a marcar as manchetes, agora que a China pediu que os Estados Unidos não recebam Tsai. O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês pede que não sejam enviados “sinais errados” às “forças independentistas” de Taiwan. Mas a visita ainda não foi confirmada por ninguém na Administração do Presidente eleito Trump. Leia a notícia completa no The Guardian. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)
El Mundo
Real Madrid defende Cristiano Ronaldo no caso Football Leaks
É a primeira reação oficial do clube desde que Cristiano Ronald foi acusado de fugir aos impostos em Espanha. O Real Madrid “exige máximo respeito” pelo avançado, que teve uma trajetória “absolutamente exemplar”. Os documentos revelados pelo jornal El Mundo denunciavam que Cristiano Ronaldo teria desviado 150 milhões de euros para as Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal. Leia a notícia completa no El Mundo. (Conteúdo em espanhol / Acesso gratuito)
Le Figaro
Parlamento francês aprova “Imposto YouTube”
Os lucros da publicidade em vídeos gratuitos ou pagos na Internet vão deixar de passar sob o radar do Fisco. Os deputados aprovaram terça-feira à noite, mesmo sem o aval do Governo, um imposto sobre os lucros destas publicidades, apelidado “Imposto YouTube”. Após inúmeras tentativas de fazer aprovar esta taxa, vai finalmente concretizar-se e cobrar 2% sobre a maioria dos anúncios e 10% se forem mostrados em conteúdos de caráter violento ou pornográfico. Leia a notícia completa no Le Figaro. (Conteúdo em francês / Acesso gratuito)
Financial Times
Citibank em Tóquio teve papel chave no crash da libra em outubro
A libra chegou a ser vendida ao preço mais baixo dos últimos 31 anos no dia 7 de outubro, e o Banco de Inglaterra (BoE) quer saber porquê. Na sua investigação ao flash crash, o banco central de Inglaterra aponta o dedo à sede japonesa do Citigroup, que deu ordem de venda da libra. Um corretor em específico terá “entrado em pânico”, dizem fontes próximas do processo. Leia a notícia completa no Financial Times. (Conteúdo em inglês / Acesso pago)
Deustche Welle
Criminosos nazis continuam a receber pensão de vítimas da guerra
Um novo relatório demonstra que uma lei aprovada em 1998, precisamente para tentar impedir que os alemães que participaram no Holocausto recebessem pensões estatais e “vítimas da guerra”, não surtiu o efeito pretendido: centenas de criminosos nazis continuarão a recebê-las. Mas o Ministério do Trabalho diz que nada vai fazer, visto que impedimentos burocráticos tornam praticamente impossível cancelar essas pensões. Leia a notícia completa no Deustche Welle. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)
A Folha de São Paulo
Presidente do Senado fica, apesar de suspensão pelo Supremo
O Presidente Michel Temer negoceia com o poder judicial para manter o seu aliado Renan Calheiros, presidente do Senado, no seu posto apesar de uma suspensão emitida pelo Supremo Tribunal brasileiro. Porque Renan Calheiros está acusado de abuso de poder e desvio de fundos em 2005, a antiga candidata à presidência Marina Silva fizera um pedido ao Supremo Tribunal para que este fosse suspenso do seu lugar de presidente do Senado. Mas espera-se que a suspensão seja temporária e, por isso, ainda não vai ser escolhido um substituto. Leia a notícia completa na Folha de São Paulo. (Conteúdo em português / Acesso gratuito)
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