Preço da luz vai mesmo aumentar 1,2% em 2017

  • Leonor Rodrigues
  • 15 Dezembro 2016

Foi hoje aprovada a proposta da ERSE para aumentar o preço da eletricidade dos consumidores que ainda estão no mercado regulado.

Se ainda não mudou para o mercado livre de eletricidade, saiba que no próximo ano a sua fatura vai sofrer um aumento. Em outubro, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) propôs uma subida dos preços da eletricidade de 1,2% nas tarifas reguladas em 2017, que foi esta quinta-feira aprovada.

Para os consumidores domésticos que ainda se encontram na tarifa regulada, o aumento do preço na fatura da eletricidade é de 1,2%. Apesar da subida, o aumento confirmado hoje acaba por ser o menos expressivo no espaço de uma década.

2017 será o quinto ano de vigência do mercado liberalizado de eletricidade, para o qual já mudaram 91% dos consumidores portugueses, ou seja, cerca de 4,7 milhões de clientes. “O dinamismo observado na transição para o mercado em todos os níveis de tensão é um bom indicador da competitividade dos preços praticados em mercado face às tarifas transitórias de venda a clientes finais”, afirma a ERSE em comunicado.

Quem tem tarifa social vai beneficiar de um desconto de 33,8%. As tarifas sociais abrangem beneficiários do complemento solidário para idosos, rendimento social de inserção, subsídio social de desemprego, abono de família, pensão social de invalidez, pensão social de velhice e clientes com baixos rendimentos.

Um exemplo do impacto do subida

Uma família que tem anualmente um consumo de 2.284 kWh e paga, em média, 46,7 euros por mês, no próximo ano vai pagar mais 57 cêntimos em cada fatura. Já para um consumidor que beneficia da tarifa social e que consome 1.418 kWh por ano e paga mensalmente 20,4 euros, o aumento é de 25 cêntimos em 2017.

Para este aumento nas tarifas do mercado regulado de eletricidade contribuíram vários fatores, como os “elevados custos associados à produção de energia em regime especial” ou os preços atuais dos mercados futuros de energia para 2017 e que refletem a queda dos preços dos combustíveis fósseis, por exemplo.

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