Concurso europeu: cidades têm apoio para inovar
O segundo concurso é lançado hoje, com uma dotação máxima de 50 milhões de euros. As cidades podem candidatar-se diretamente e obter financiamento da União Europeia.
Um balcão único de serviços públicos para acompanhar os migrantes no seu percurso de integração na cidade. A ideia foi implementada em Viena.
Quatro centros em zonas com elevadas taxas de desemprego para criar postos de trabalho nos setores da energia, mobilidade, reciclagem e do setor alimentar, promovendo simultaneamente a economia solidária. Um projeto que nasceu em Madrid.
A cidade de Pozzuoli, no sul de Itália, vai usar 30 hectares de áreas verdes públicas nos bairros mais desfavorecidos para lançar um programa de combate à pobreza, através do desenvolvimento de um projeto económico e de desenvolvimento em torno da agricultura urbana.
Viladecans, uma cidade catalã, vai tentar garantir uma transição energética segura através de uma profunda renovação energética dos edifícios residenciais, num bairro carenciado. O projeto vai ser desenvolvido através de uma Parceria Público Privada.
Estes são apenas quatro dos dezoito projetos vencedores do primeiro concurso europeu “Ações Urbanas Inovadoras” lançado no ano passado. Dezoito projetos selecionados de um total de 378 candidaturas. O segundo concurso é lançado hoje, com uma dotação máxima de 50 milhões de euros.
As cidades podem candidatar-se diretamente e obter financiamento da União Europeia, especifica o comunicado da Comissão sobre a iniciativa “Ações Urbanas Inovadoras”. O prazo limite para a entrega das candidaturas é meados de abril de 2017.
O novo convite, financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), destina-se a projetos mais inovadores em três categorias: integração dos migrantes, mobilidade urbana e economia circular — temas que vão ao encontro das prioridades da Agenda Urbana da UE. Esta iniciativa, desenvolvida entre 2014-2020, tem uma dotação global de 372 milhões de euros.
“Com esta iniciativa, queremos dar às cidades os meios para pôr as suas ideias em prática de modo a que as possamos partilhar em toda a UE”, disse a comissária europeia da Política Regional. Corina Creţu justifica esta opção: “Sabemos que as soluções para os desafios mais prementes, como são o desemprego, a exclusão social ou as alterações climáticas, para citar alguns exemplos, provirão das próprias cidades”. “A Agenda Urbana tem precisamente o objetivo de lhes atribuir capacidades e de lhes permitir serem ouvidas”, acrescentou.
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