E por falar em empreendedorismo. Conheça o Prémio de Voluntariado Universitário

  • ECO + Santander Totta
  • 2 Dezembro 2016

O Banco Santander Totta, através do programa Santander Universidades, promove, desde 2003 e no âmbito da sua política de envolvimento com a comunidade, o apoio ao conhecimento e ensino superior.

Em 2016, com o objetivo de incentivar a prática de uma cidadania ativa através do voluntariado e recompensar o esforço dos jovens mais envolvidos, o Santander Universidades lança o Prémio de Voluntariado Universitário, que visa reconhecer os projetos de voluntariado promovidos por estudantes do Ensino Superior, com benefícios para a sociedade e igualmente para o desenvolvimento das suas competências pessoais.

Destaques:

  • O Prémio de Voluntariado Universitário pretende reconhecer os projetos de voluntariado promovidos por estudantes do Ensino Superior
  • Os prémios monetários para o desenvolvimento do projeto são de 5.000€, 3.000€ e 2.000€, respetivamente para o 1.º, 2.º e 3.º lugares

Objetivos:

O prémio pretende apoiar o desenvolvimento e distinguir as melhores práticas de voluntariado universitário, concorrendo para:

  • Contribuir para uma sociedade mais justa e equitativa através da sensibilização e divulgação do voluntariado junto de todo o coletivo do ensino superior.
  • Promover o voluntariado como exercício de responsabilidade social e cidadania ativa, com benefícios para a sociedade e igualmente para o desenvolvimento das suas competências pessoais;
  • Valorizar e divulgar as melhores práticas de voluntariado universitário que contribuam para o desenvolvimento do terceiro setor.

Candidatos

Podem candidatar-se ao presente prémio os jovens universitários que participem em iniciativas organizadas de modo, formal ou informal, e que respeitem as seguintes condições:

  1. Promovam atividades de voluntariado em território nacional;
  2. Tenham experiência comprovada de, pelo menos, um ano em atividades de voluntariado;
  3. Representem ou sejam representadas por uma entidade legalmente constituída;
  4. Estejam enquadradas, diretamente ou por via de uma Associação Académica, numa Instituição de Ensino Superior;

O Banco Santander Totta apoia alguns projetos de Voluntariado Universitário que já estão a ser implementados, tais como: o SolidarISA, Saúde Porta a Porta, Hospital da Bonecada e Marca Mundos, entre outros.

Conheça três projetos de voluntariado universitário já em curso e que servem de exemplo para o tipo de iniciativas que o Banco Santander Totta pretende apoiar:

O projeto ‘SolidarISA’ dos Estudantes do Instituto Superior de Agronomia; o projeto Saúde Porta a Porta da Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa; e Voluntariado na Universidade, o caso da Universidade do Porto. Estes projetos têm o apoio do Santander Universidades.

1) SolidarISA

O projeto de solidariedade “SolidarISA” teve início em 2011 com o objetivo de ajudar os mais necessitados, aproveitando os recursos do Instituto Superior de Agronomia. Tem como finalidade reverter os benefícios resultantes de cada atividade agrícola a desenvolver nos terrenos do ISA, quer sejam bens alimentícios ou dinheiro resultante da venda dos produtos finais, para o Banco Alimentar. Desde o lançamento e até ao final do corrente ano, o valor da entrega de bens atingirá cerca de 50 mil euros, repartidos entre grão (19.135 euros), Trigo – para esparguete (15.750 euros) e couves (14.400 euros). A área cultivada já atinge os 7,5 ha.

O projeto assenta portanto em dois grandes alicerces:

  • Cariz educacional – desafia os alunos do Instituto a colocarem em prática os conhecimentos adquiridos ao longo dos seus anos de formação;
  • Cariz solidário – toda a produção resultante das atividades agrícolas levadas a cabo pelo projeto é entregue ao Banco Alimentar contra a Fome e a quem mais precisa!

O “SolidarISA” é um projeto integrado no Instituto Superior de Agronomia, funcionando como atividade escolar, permitindo aos alunos porem em prática as matérias leccionadas no âmbito das licenciaturas.

2) Saúde Porta a Porta

O Saúde Porta a Porta (SPAP) é um projeto de voluntariado desenvolvido pela AEFCM-Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa.

Um dos seus principais propósitos é colmatar as lacunas existentes no acesso aos cuidados básicos de saúde da população idosa mais carenciada da área de Lisboa, promovendo o seu bem-estar físico e mental. Assente no conceito de voluntariado universitário, este projeto procura enriquecer a formação médica dos estudantes dos anos clínicos da NMS|FCM, do ponto de vista do desenvolvimento das capacidades clínicas, bem como das relações interpessoais e sociais.

O programa inclui visitas semanais a idosos em situação de carência de saúde ou socioeconómica, devidamente referenciados pelos serviços de ação social das juntas de freguesia associadas ao projeto. (Campo de Ourique e Estrela).

O público-alvo são os estudantes dos anos clínicos da NMS|FCM, isto é, do 3º ao 6º ano. Neste momento, existe um total de 79 voluntários inscritos, fazendo face às necessidades de 37 idosos referenciados pelas Juntas de Freguesia parceiras.

3) Voluntariado na Universidade do Porto

Consciente da sua responsabilidade social na promoção do bem comum e de uma maior justiça social, a Universidade do Porto apoia e promove, centralmente e através das suas Faculdades, diversas atividades de voluntariado especialmente vocacionadas – ainda que não exclusivamente – para a participação da comunidade académica.

O número de voluntários tem vindo a aumentar, tendo passado de cerca de 1.600 em 2012/13 para mais de 2000 em 2015/16.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CDS: Macedo tem “competência para liderar a CGD”

Nuno Magalhães acredita que Paulo Macedo fará um bom trabalho à frente do banco público "assim lhe sejam dadas condições pelo Governo".

Depois do PSD ter afirmado que tem “estima” por Paulo Macedo, o CDS-PP vem destacar a competência do ex-ministro da Saúde para comandar o banco estatal. Contudo, alerta que é preciso que lhe sejam dadas condições. E essas dependem do Governo.

Questionado pelos jornalistas relativamente à escolha de Paulo Macedo para suceder a António Domingues, que anunciou a sua demissão, Nuno Magalhães diz que “tem competência para liderar a CGD”.

No entanto, o líder da bancada parlamentar do CDS diz que “Paulo Macedo tem condições, assim lhe sejam condições pelo Governo”, alertou. Magalhães alerta que Macedo precisa que lhe sejam “dadas condições para normalizar a CGD”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Wall Street em queda

  • Ana Luísa Alves
  • 2 Dezembro 2016

O principal índice norte-americano não brilha na última sessão da semana. O S&P 500 regista uma queda de 0,35%, depois de revelados os dados quando ao emprego norte-americano.

O Dow Jones e o S&P 500 abriram esta sexta-feira em terreno negativo, depois de ontem terem sido atingidos novos máximos históricos na bolsa norte-americana, nomeadamente no índice industrial. Só o Nasdaq abriu no verde.

Os dados do emprego norte-americano foram revelados esta sexta-feira e não agradaram aos investidores. Os salários caíram e a contratação ficou aquém do esperado. A taxa de desemprego atingiu mínimos de nove anos, mas não foi suficiente para convencer os investidores. O S&P 500 regista um recuo de 0,35% para os 2.191,08 pontos.

Já nem o acordo no petróleo, fruto da reunião de quarta-feira na OPEP, e que ontem levou o índice industrial para máximos históricos, mantém o brilho do Dow Jones, que abre hoje a cair 0,24% para os 19.146,52 pontos.

O índice tecnológico Nasdaq é o único a abrir a última sessão da semana em terreno positivo, com uma valorização de 0,17% para os 5.260,223 pontos, impulsionado pela subida de 3,5% do Ebay.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Time Out Market chega a Nova Iorque e Londres até 2018

Conceito pensado e criado em Portugal chega a paragens internacionais dentro de menos de dois anos. Nova Iorque, Miami e Londres serão os primeiros destinos depois de Lisboa e Porto.

Se tivesse código de barras, os primeiros números do produto Time Out Market seriam 560. Sim, o conceito é português e vai, em breve, contribuir para as exportações nacionais. É que a empresa — que é dona da marca Time Out, a revista internacional de lifestyle presente, em Portugal, em Lisboa e no Porto — prepara-se para internacionalizar o conceito lançado em Lisboa em 2014.

O primeiro Time Out Market foi implementado na capital portuguesa há dois anos e já contabiliza, anualmente, 3 milhões de visitas. O segredo? De acordo com Ana Alcobia, diretora-geral do Time Out Market, é uma questão de empatia. “Pensámos primeiro

Sob o conceito “se é bom vem na revista, se é ótimo vai para o mercado”, o Time Out Market do Mercado da Ribeira, é o primeiro de um conjunto de mercados de cidade. O próximo será no Porto: a inauguração deverá decorrer no próximo ano. O sucesso foi tal que a Time Out Internacional comprou a marca e quer internacionalizá-la já em 2018. Depois do mercado do Porto, que deverá abrir já no próximo ano, os planos passam por inaugurar Time Out Markets em Londres, Nova Iorque e Miami, adiantou Ana Alcobia no Tourism Day, em Lisboa, evento organizado pela Beta-i e pelo Turismo de Portugal e no qual foi keynote speaker.

“A internacionalização passa por implementar o conceito sob a mesma lógica do caso de Lisboa: a redação local escolhe os melhores restaurantes e projetos e convida-os a integrar a lista de negócios presentes para construir um mercado local com curadoria“, acrescentou Ana Alcobia sobre o conceito.

De estrelas Michelin aos maiores segredos da cidade, a experiência do Mercado Time Out é “atrair os locais para atrair os turistas”. A estratégia tem resultado em números inesperados, até para os fundadores do conceito: dos quase três milhões de visitantes este ano, 70% são turistas.

Além do espaço de restauração, que inclui 23 mini-restaurantes, o Time Out Market tem também a Time Out Academy — um espaço que alia o conhecimento à aprendizagem com ‘professores’ — e ainda o Estúdio, uma sala de espetáculos onde são organizados concertos, espetáculos e exposições considerados relevantes pela equipa da revista.

O mercado, inaugurado em 2014, foi assim o resultado da experiência agregada pela revista, que foi lançada cinco anos antes. Criado num edifício construído em 1882, o espaço alia a tradição à modernidade e conta com 32.000 metros quadrados de espaço.

O espaço conta com 800 lugares sentados, uma sala de espetáculos para 900 pessoas e ainda 12 bares e lojas. A média que cada visitante passa no espaço é de 90 minutos, segundo dados do Time Out Market. Por semana, passam pelo mercado entre 45 e 70 mil pessoas. Este ano, o número de visitantes aproximar-se-á dos três milhões de pessoas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Desemprego nos EUA cai para mínimo de nove anos

Economia norte-americana criou menos emprego que o esperado, mas o desempenho foi suficiente para baixar a taxa de desemprego para mínimos de nove anos.

A maior economia do mundo continua a enviar sinais divergentes em relação à sua condição, numa altura em que Reserva Federal norte-americana (Fed) prevê uma subida dos juros já este mês. A criação de emprego acelerou em novembro, mas ficou aquém do esperado. E, se o mês passado marcou um novo mínimo de nove anos na taxa de desemprego, os salários registaram a primeira queda em dois anos.

De acordo com o Departamento do Trabalho norte-americano, foram criados 178 mil novos postos de trabalho no último mês, face aos 142 mil empregos constituídos em setembro. Apesar da aceleração, o número apresentado em novembro desapontou os economistas sondados pela Bloomberg, que projetavam mais 180 mil trabalhos. Tudo somado, a taxa de desemprego caiu 0,3 pontos para 4,6%.

“Temos de olhar para a tendência implícita e essa é bastante positiva”, referiu Scott Brown, economista chefe da Raymond James Financial, à Bloomberg. “Estamos numa altura do ano em que há muitas questões sazonais a influenciar os dados. Os investidores olham além da sazonalidade e procuram antecipar o que vai acontecer em 2017”, acrescentou.

"Temos de olhar para a tendência implícita e essa é bastante positiva. Estamos numa altura do ano em que há muitas questões sazonais a influenciar os dados. Os investidores olham além da sazonalidade e procuram antecipar o que vai acontecer em 2017.”

Scott Brown, economista chefe

Raymond James Financial

Apesar da melhoria no mercado laboral, os dados relativos aos salários — um importante impulsionador da taxa de inflação — foram também desapontantes. A remuneração média horária caiu 0,1% face ao mês anterior para 25,89 dólares, naquela que foi a primeira quebra desde dezembro de 2014.

Ou seja, com a Fed a ver uma subida da taxa de juro diretora em breve para manter o crescimento dos preços sob controlo, a economia norte-americana deixa uma indicação de alguma fraqueza para o mercado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PSD “estima” Macedo mas insiste em exigir responsabilidades ao Governo

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2016

O PSD insiste, contudo, em exigir responsabilidades ao Governo no processo da Caixa Geral de Depósitos.

O PSD, através do deputado Leitão Amaro, afirmou hoje que os sociais-democratas estimam e respeitam Paulo Macedo, mas sublinhou que os problemas da Caixa no último ano não foram “uma questão de pessoas” mas da responsabilidade do Governo.

“Todas as trapalhadas que aconteceram na Caixa Geral de Depósitos há quase um ano nunca foram uma questão de pessoas, foram uma questão de escolhas, de más decisões, de incompetência do Governo”, afirmou António Leitão Amaro aos jornalistas no Parlamento.

O deputado do PSD insistiu que, “qualquer que seja a administração, qualquer que seja o líder, há regras básicas a que têm de estar sujeitos: deveres de transparência, todas as regras do estatuto do gestor público, limites aos salários”, e reiterou que os sociais-democratas vão continuar a exigir o seu cumprimento.

O PSD cá estará hoje como ontem a exigir através dos seus esclarecimentos e de iniciativas legislativas que a transparência, a dignidade das funções públicas, a boa gestão do dinheiro dos contribuintes, e que a preservação da confiança e a tranquilidade do maior banco público prevalecem para além e acima das trapalhadas e da má gestão a que este Governo tem votado a CGD.

Leitão Amaro

Deputado do PSD

“O Dr. Paulo Macedo, escolhido pelo Governo, segundo informações confirmadas, é um independente que respeitamos e estimamos, mas as regras, os princípios básicos de transparência, boa gestão pública, escrupuloso cuidado na aplicação do dinheiro dos contribuintes, valem independentemente das pessoas, por mais estimadas que elas sejam”, afirmou.

“O PSD cá estará hoje como ontem a exigir através dos seus esclarecimentos e de iniciativas legislativas que a transparência, a dignidade das funções públicas, a boa gestão do dinheiro dos contribuintes, e que a preservação da confiança e a tranquilidade do maior banco público prevalecem para além e acima das trapalhadas e da má gestão a que este Governo tem votado a Caixa Geral de Depósitos”, acrescentou.

Leitão Amaro frisou que esta semana o PSD voltou a enviar, por escrito, um conjunto de pedidos de esclarecimento ao primeiro-ministro, António Costa, mantendo que não abdicam de nenhuma das prorrogativas para que os preste, como chamar o chefe de executivo à comissão parlamentar de inquérito sobre o banco público.

O Governo convidou Paulo Macedo para presidente executivo da CGD e Rui Vilar para chairman, e os dois aceitaram os convites, informaram as Finanças.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rosberg sagra-se campeão… e termina carreira na F1

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2016

Há apenas cinco dias se sagrou campeão do mundo de Fórmula 1 pela Mercedes. Agora anuncia a decisão de se retirar para dedicar mais tempo à família.

O piloto alemão Nico Rosberg, que há cinco dias se sagrou campeão do mundo de Fórmula 1 pela Mercedes, anunciou hoje a sua decisão de pôr termo à sua carreira.

“Em Suzuka [Japão], quando se perspetivava a conquista do título mundial, comecei a pensar em abandonar a competição automóvel se me sagrasse campeão (…). Tomei a minha decisão na segunda-feira à noite, depois de ter refletido durante o dia”, divulgou o piloto através da rede social Facebook.

Rosberg, de 31 anos, justificou a decisão com a vontade de dedicar mais tempo à família, admitindo que a sua ausência pode criar dificuldades à escuderia alemã.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

NewsMuseum, Museu do Dinheiro e Museu de Leiria nomeados para prémio europeu

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2016

O vencedor será anunciado em maio em Zagreb, na Croácia. O prémio foi criado com o objetivo de reconhecer a excelência na cena museológica europeia e promover processos inovadores no setor.

O Museu do Dinheiro, o Museu Municipal de Leiria e o NewsMuseum estão nomeados para o Prémio Museu Europeu do Ano 2017, cujo vencedor será anunciado em maio, revelou a organização, o Fórum Europeu dos Museus.

Os três museus portugueses integram a lista de 46 espaços museológicos candidatos ao prémio, tendo sido escolhidos por um júri internacional do qual fez parte, nesta edição, José Gameiro, diretor do Museu de Portimão.

Entre os três portugueses, o Museu do Dinheiro (Lisboa) e o NewsMuseum (Sintra) são os mais recentes, tendo sido ambos inaugurados em abril. Situado na baixa pombalina, o Museu do Dinheiro é tutelado pelo Banco de Portugal, com 1.200 objetos e experiências interativas que conta a história do dinheiro.

O NewsMuseum abriu a 25 de abril no centro histórico de Sintra, nas instalações do antigo Museu do Brinquedo, e apresenta vários conteúdos interativos e equipamentos que contam a história recente dos media portugueses, os seus protagonistas e a cobertura noticiosa do país.

O Museu Municipal de Leiria – cuja origem remonta a 1917, com a criação do Museu Regional de Obras de Arte, Arqueologia e Numismática de Leiria – foi inaugurado em 2015, com um conteúdo que enquadra o acervo do antigo museu, as coleções artísticas municipais e a reserva arqueológica.

Entre os 46 museus europeus nomeados estão, por exemplo, o Ragnarock, dedicado à cultura pop-rock, em Roskilde (Dinamarca), o Museu do Futebol da Alemanha, em Dortmund, o Museu da Emigração, em Gdynia (Polónia), e o Museu do Primeiro Presidente da Rússia, Boris Yeltsin, em Yekaterinburg (Rússia).

Na área da museologia, o Prémio Museu Europeu do Ano é o principal e mais antigo dos galardões atribuídos pelo Fórum Europeu dos Museus e também o mais prestigiado na Europa.

Este ano o prémio foi atribuído ao Polin – Museu da História dos Judeus Polacos, em Varsóvia, Polónia. Atribuído pela primeira vez em 1977, o Prémio Museu Europeu do Ano já distinguiu em 2013 o Museu da Comunidade da Concelhia da Batalha, Leiria. Em 2011 o Museu do Douro, em Peso da Régua, recebeu uma menção honrosa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

TAP investigada em Espanha por aterragem com combustível abaixo do mínimo

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2016

A TAP está a ser investigada por ter pedido prioridade na aterragem em Santiago de Compostela por emergência de combustível, mas a companhia garante que nunca esteve em causa a segurança da operação.

De acordo com a Comisión de Investigación de Accidentes e Incidentes de Aviación Civil (Comissão de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação Civil), “uma vez em contacto com aproximação a Santiago [de Compostela] a tripulação declarou ‘mayday’ por emergência de combustível, uma vez que a estimativa de gestão de combustível indicava que iam aterrar com uma quantidade abaixo dos 989 quilogramas estabelecidos no plano de voo operacional como reserva final”.

Fonte oficial da TAP garantiu à Lusa que, naquele voo em 10 de outubro, Funchal-Porto, “foram cumpridos todos os protocolos” e que “em momento nenhum esteve em causa a segurança da operação”.

“A atuação dos pilotos da TAP foi exemplar e em momento nenhum esteve em causa a segurança da operação”, esclareceu a companhia liderada por Fernando Pinto, realçando que “o voo trazia mais combustível do que aquele minimamente requerido de acordo com a regulamentação internacional em vigor”.

Fonte oficial da TAP explica que “a declaração de emergência de combustível foi declarada por imposição legal”, já que “é obrigatório sempre que qualquer voo preveja aterrar com combustível abaixo de 30 minutos de voo” e que a aeronave aterrou com combustível para voar mais 29 minutos.

A aeronave Airbus A-319, com matrícula CS-TTD, aterrou “sem contratempo” na pista 35 do aeroporto de Santiago, “com 962 quilogramas de combustível”, adianta o organismo espanhol que está a investigar a ocorrência.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da organismo espanhol disse que a investigação se iniciou no dia da ocorrência, em 10 de outubro, recusando dar mais informação até à publicação do relatório final.

Segundo o relatório preliminar deste organismo, “a tripulação considerou o aeroporto de Vigo como a primeira alternativa [ao aeroporto do Porto] e ajustou a gestão de combustível em função deste planeamento, vigiando a situação meteorológica deste aeroporto”, depois de frustrada a tentativa de aterragem no Porto devido às más condições de visibilidade.

A tripulação do voo da TAP foi então informada de que o aeroporto de Vigo estava completo, sem capacidade de estacionamento, pelo que deveriam seguir para Santiago de Compostela.

A TAP esclarece que a aeronave saiu do aeroporto do Funchal com mais 1.135 quilogramas, suficientes para mais de 30 minutos de espera para além dos 30 minutos regulamentares a baixa altitude, em que o consumo é mais penalizante. “Além deste, tinha ainda o combustível previsto para voar para o aeroporto alternativo, um adicional para situações de contingência e combustível para se deslocar no solo entre o estacionamento e as pistas”, acrescenta.

A aterragem do voo, que transportava 75 passageiros e seis tripulantes, ocorreu “sem contratempo”, de acordo com o organismo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Finanças confirmam Macedo na Caixa

Ministério das Finanças já recebeu o sim de Paulo Macedo para a liderança da Caixa Geral de Depósitos. Rui Vilar será chairman.

O Ministério das Finanças já confirmou: Paulo Macedo será o novo presidente da Caixa Geral de Depósitos. Em comunicado enviado às redações, o ministério liderado por Mário Centeno, também avança que Rui Vilar assumirá o cargo de chairman do maior banco português.

“O Governo decidiu convidar o Dr. Paulo Macedo para CEO da Caixa Geral de Depósitos (CGD), tendo o convite sido aceite“, refere o comunicado do Executivo. O nome do ex-ministro da Saúde já tinha sido falado para substituir António Domingues. Macedo terá começado por rejeitar o convite, mas acabou por aceitar.

Rui Vilar, que também era apontado como potencial candidato para o cargo de chairman do banco estatal, é um dos quatro administradores da equipa de Domingues que se mantêm na CGD. No comunicado hoje enviado, o Governo esclarece que “para chairman da CGD foi convidado o Dr. Emílio Rui Vilar, convite esse que também foi aceite“.

Para além de Rui Vilar, os três executivos que se mantêm são Tiago Ravara Marques, João Tudela Martins e Pedro Leitão.

“O Governo está, em conjunto com o Dr. Paulo Macedo e com o Dr. Emílio Rui Vilar, a trabalhar na definição da composição do restante Conselho de Administração. O processo de nomeação do novo Conselho de Administração da CGD segue assim o seu curso normal”, acrescenta o ministério.

Segundo o Jornal de Negócios (acesso pago), além de José João Guilherme, antigo administrador do BCP e do Novo Banco, que entra para a administração executiva, Paulo Macedo vai poder contar com Esmeralda Dourado, antiga presidente do Interbanco e atual administradora não executiva da SAG, que vai exercer funções administradora não executiva.

Macedo entra assim para o lugar deixado vago por António Domingues, que renunciou à administração da CGD com mais seis administradores.

(Notícia atualizada às 13h42)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Caixa vende negócio da corretagem no Brasil

Sete anos após ter adquirido a corretora ao Banif, a Caixa abandona negócio de intermediação e negociação de ativos financeiros no Brasil. Vende operação do retalho por 54 milhões de euros.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) abandonou definitivamente o negócio de corretagem no Brasil, cerca de sete anos depois de ter entrado na atividade de intermediação e negociação de ativos financeiros com a aquisição da Banif Corretora por 58 milhões de euros. Agora vendeu por 54 milhões.

O banco português vendeu esta quinta-feira a operação de corretagem dirigida ao retalho (Rico Investimentos), onde detinha 51%, à XP Investimentos, num acordo que foi anunciado ao mercado por aquela empresa de investimentos brasileira ao final do dia de ontem. Quanto à corretagem de atacado (negócio institucional), a CGD já tinha revelado o encerramento dessa operação no final de 2014.

O valor de venda dos interesses da CGD representa à data de hoje um valor global de 203 milhões de reais (54 milhões de euros)“, sendo que este valor pode “ser atualizado até à conclusão da transação com prémio face à taxa de juros brasileira”, refere a CGD em comunicado enviado à CMVM.

Deste modo, o banco público português fica a operar no Brasil apenas no setor da banca comercial, através do Banco Caixa Geral Brasil, uma operação que contribuiu com 500 mil euros para o lucro registado nos primeiros nove meses do ano da CGD.

A instituição portuguesa entrou no mercado brasileiro da intermediação e negociação de títulos em 2010, através da compra da corretora do Banif no Brasil, a Banif Corretora.

A operação viria a ser concretizada em fevereiro de 2012, através da aquisição definitiva de 70% da corretora ex-Banif por cerca de 58 milhões de euros, uma posição detida em partes iguais pelo Caixa Banco de Investimento (o banco de investimento da CGD) e pelo Banco Caixa Geral – Brasil (a banco da CGD no Brasil). Meses depois, a Banif Corretora passaria na totalidade para as mãos do banco português, passando a chamar-se CGD Securities.

Este negócio nunca deixou de ser polémico. A aquisição da corretora ex-Banif pela CGD foi realizada por Jorge Tomé, que na altura da operação era presidente do CaixaBI e que, pouco tempo depois, era convidado para a presidência executiva do Banif, cargo que ocupou até à liquidação do banco madeirense.

Dois anos mais tarde, em julho de 2014, a CGD Securities anunciou a fusão do seu negócio de home broker, a DirectaInvest, com a Rico, uma plataforma de investimentos da Octo CTVM, permitindo a formação da segunda maior corretora de retalho no Brasil, com aproximadamente 90 mil clientes.

A saída definitiva do negócio da corretagem no Brasil surge numa altura em que a CGD tem em curso um plano de reestruturação que, além do processo de recapitalização na ordem dos 5,1 mil milhões de euros, prevê o abandono de algumas operações em alguns mercados internacionais.

(Notícia atualizada às 19h13 com o valor da venda comunicado à CMVM)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PCP: os oito trabalhos de Jerónimo de Sousa

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2016

O secretário-geral do PCP rejeitou que o partido esteja "domesticado", mas antes aberto a "tomar e assumir compromissos" contra a "política de direita", protagonizada por PSD/CDS e também PS.

O secretário-geral do PCP definiu esta sexta-feira as oito áreas de intervenção prioritárias no atual quadro político, entre as quais constam a redução da carga fiscal dos trabalhadores, a valorização dos direitos no trabalho e dos serviços públicos. Eis os “oito aspetos prioritários” de intervenção política comunistas, que foram apresentados por Jerónimo de Sousa no seu discurso de abertura do XX Congresso, que decorre em Almada:

  1. Defesa de uma política de justiça fiscal;
  2. Administração e serviços públicos ao serviço do povo e do país;
  3. Valorização do trabalho e dos trabalhadores, assente no aumento dos salários;
  4. Defesa e promoção da produção nacional e dos setores produtivos;
  5. Libertar Portugal da submissão ao euro e das imposições e constrangimentos da União Europeia;
  6. Renegociação da dívida pública, nos seus prazos, juros e montantes;
  7. Luta pelo controlo público da banca;
  8. Recuperação para o setor público dos setores básicos estratégicos da economia.

Defesa de uma política de justiça fiscal que alivie a carga fiscal sobre os rendimentos dos trabalhadores e do povo e rompa com o escandaloso favorecimento do grande capital“, apontou o secretário-geral do PCP, numa alusão ao tema da reforma fiscal, cuja mudança o atual Governo socialista remeteu para 2017, com incidência no ano fiscal de 2018.

Na parte do chamado Estado social, Jerónimo de Sousa disse que o PCP vai exigir “uma administração e serviços públicos ao serviço do povo e do país, valorizando o Serviço Nacional de Saúde como serviço geral, universal e gratuito, uma escola pública gratuita e de qualidade e um sistema de Segurança Social público e universal e a cultura”.

A “valorização do trabalho e dos trabalhadores, assente no aumento dos salários, no pleno emprego, na defesa do trabalho com direitos, no combate ao desemprego e à precariedade, com maiores reformas e pensões” e, por outro lado, a “defesa e promoção da produção nacional e dos setores produtivos (…), que coloque os recursos nacionais ao serviço do povo e do país e reduza os défices estruturais”, foram outros dois objetivos enunciados pelo secretário-geral do PCP.

Entre as oito áreas prioritárias do PCP, Jerónimo de Sousa colocou pontos em que se verificam divergências profundas com o executivo socialista, como a intenção dos comunistas de “libertar” Portugal da “submissão ao euro e das imposições e constrangimentos da União Europeia“, a par com a “renegociação da dívida pública, nos seus prazos, juros e montantes”, tendo em vista garantir “um serviço da dívida compatível com as necessidades de investimento público, desenvolvimento e criação de emprego”.

Jerónimo de Sousa apontou ainda como metas a luta pelo controlo público da banca e a recuperação para o setor público dos setores básicos estratégicos da economia“. No plano político-institucional, o líder comunista definiu como preocupação central do PCP a “defesa do regime democrático e do cumprimento da Constituição da República Portuguesa, o aprofundamento dos direitos, liberdades e garantias, o combate à corrupção e concretização de uma justiça independente e acessível a todos”.

“Hoje estará mais claro aos olhos dos trabalhadores e do povo que não é só necessário mas possível criar as condições para afirmar a alternativa”, sustentou o secretário-geral do PCP, numa referência ao quadro de relações do seu partido face ao Governo minoritário do PS.

Jerónimo recusa ser “domesticado”, mas compromete-se contra “política de direita”

O secretário-geral do PCP rejeitou esta sexta-feira que o partido esteja “domesticado”, mas antes aberto a “tomar e assumir compromissos” contra a “política de direita”, protagonizada por PSD/CDS e também PS.

Podem repetir até à exaustão a historieta do PCP domesticado que não nos impressionam. Como não impressionaram ninguém quando há meses, perante a perspetiva de uma solução que condenava o seu Governo à derrota, diziam exatamente o contrário, e levantavam, agitados, o espantalho do assalto ao poder pelo PCP e do regresso do PREC, com o PS a reboque”, afirmou Jerónimo de Sousa, no primeiro de três dias do XX Congresso Nacional dos comunistas, em Almada.

O líder comunista declarou que o problema do seu partido “não está, nem nunca esteve, em tomar e assumir compromissos”, pois “esse é problema que há muito está resolvido entre aqueles que estão na luta pela transformação social”.

“Mas sim o de saber que compromissos? Compromissos para traficar princípios? Não fazemos! Desiludam-se também aqueles que esperam ver um PCP resignado à inevitabilidade da política de direita”, assegurou, no Complexo Municipal dos Desportos “Cidade de Almada”.

Jerónimo de Sousa recusou ainda o “argumentário fraudulento que é a pureza ideológica do PCP que está hipotecada nesta nova fase da vida política nacional”.

“Isto é dito pelos mesmos que andam há anos cinicamente a diabolizar e estigmatizar o PCP, caracterizando-o como um partido fechado no seu gueto e incapaz de fazer e tomar um compromisso. Como nós os entendemos e como lhes dói a coerência e a eficácia da intervenção e da luta do PCP”, congratulou-se.

Líder comunista elogia “avanços, mesmo que insuficientes” do Governo PS

O líder comunista, Jerónimo de Sousa, reconheceu hoje os “avanços conseguidos, mesmo que insuficientes“, através de um Governo do PS, que lamentou “não se libertar das imposições europeias”, na abertura do XX Congresso Nacional, em Almada.

“Ninguém como nós tem consciência do quadro contraditório de possibilidades e limitações que a nova fase da vida política nacional apresenta (…), bem evidente na evolução da situação política e da vida do país deste último ano”, disse Jerónimo de Sousa.

Para o secretário-geral do PCP, “está patente, por um lado, nos avanços conseguidos, mesmo que insuficientes, e, por outro, nas manifestas limitações a avanços mais decisivos e indispensáveis que resultam do facto de estarmos perante um governo do PS com a sua opção de não se libertar das imposições europeias, do euro e do domínio do capital monopolista e de outros constrangimentos”.

Jerónimo de Sousa citou perante os 1.200 delegados como maus exemplos “a resolução do Banif, o processo de nomeação da administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD)” ou “as opções de política económica, fiscal e externa”.

A nova fase da vida política nacional não traduz um governo de esquerda, nem uma situação em que o PCP seja força de suporte ao governo por via de um qualquer acordo de incidência parlamentar que não existe, mas sim uma solução que permitiu a formação e entrada em funções de um governo minoritário do PS com o seu próprio programa, onde está presente um compromisso de reverter direitos e rendimentos esbulhados aos trabalhadores e ao povo”, sintetizou.

Segundo o líder comunista, a atual situação “permite ao PCP manter total liberdade e independência políticas, agindo em função do que serve os interesses dos trabalhadores, do povo e do país e em que o que pesa particularmente na evolução da situação política é a existência de uma relação de forças na Assembleia da República”, em que “PSD e CDS-PP estão em minoria, e, ao mesmo tempo, os grupos parlamentares do PCP e do PEV condicionam decisões e são determinantes”.

“Um quadro político, uma nova fase cuja durabilidade depende diretamente da adoção de uma política que assegure a inversão do rumo de declínio e retrocesso impostos pelo governo anterior e corresponda aos interesses e aspirações os trabalhadores e do povo”, continuou.

Jerónimo de Sousa destacou entre os resultados “limitados” a “reposição dos salários e das 35 horas de horário de trabalho na administração pública, a eliminação faseada da sobretaxa do IRS”, “a reposição dos feriados roubados”, “a reversão dos processos de privatização das empresas públicas de transportes” e o “aumento do salário mínimo nacional”.

“Agora, no Orçamento do Estado para 2017, com novas medidas como a do aumento das pensões de reforma, agregando cerca de dois milhões e meio de pensões, o alargamento dos manuais gratuitos aos quatro anos do 1º. ciclo, abrangendo 370 mil crianças” e “a reposição da contratação coletiva no setor público empresarial“, o PCP deu “contributo decisivo”, realçou.

Sobre a “posição conjunta com o PS” e consequente solução governativa, apoiada também por BE e PEV, Jerónimo de Sousa afirmou que “permitiu o afastamento da coligação PSD/CDS do governo – uma solução para travar o passo a uma prolongada e grave ofensiva que estava de forma sistemática a afundar o país e as condições de vida da maioria da população portuguesa”.

“Um Governo e uma política que deixaram o país seriamente debilitado e o seu futuro comprometido. Uma governação e uma política que conduziram ao acentuar do declínio, do retrocesso e da dependência do país”, recordou, relativamente à coligação PSD/CDS-PP, que “afundou o (PIB) Produto Interno Bruto 6,8%”, “destruiu 440 mil empregos”, entre 2011 e 2013 e desvalorizou genericamente os “salários” em “16,5%”.

O secretário-geral do PCP lembrou que no último congresso comunista, há quatro anos, igualmente em Almada, “havia um ano, uma violenta ofensiva conduzida pelo governo do PSD/CDS”.

Então, como agora, Jerónimo de Sousa defendeu que “a política de direita de recuperação capitalista e latifundista”, tal como “a sua aplicação em estreita articulação com o processo de integração capitalista na União Europeia, e invariavelmente prosseguida por sucessivos governos do PSD, PS e CDS, levaria ao continuado agravamento de todos os problemas nacionais, à crise e ao enfraquecimento da independência nacional”.

“Problemas que assumiram uma ainda mais acentuada gravidade com a aplicação dos Pactos de Estabilidade e Crescimento – os chamados PEC – e o ‘memorando de entendimento’, um autêntico pacto de agressão ao país, subscrito com o FMI (Fundo Monetário Internacional), o BCE (Banco Central Europeu) e a Comissão Europeia, por PS,PSD e CDS-PP, a ‘troika’ dos partidos responsáveis pela governação do país nas últimas décadas”, lamentou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.