Lisboa cai com a Europa: Jerónimo Martins perde 1,5%

  • Marta Santos Silva
  • 10 Novembro 2017

Todas as praças ficaram no vermelho esta sexta-feira num final negativo para esta semana. O PSI-20 não escapou: caiu 0,3%, com perdas significativas da Jerónimo Martins.

O PSI-20 fechou em queda esta sexta-feira, juntamente com as restantes praças europeias, que não escaparam a uma vaga que as arrastou para o negativo. O índice de referência português viu algumas das suas maiores cotadas fechar no vermelho, e desceu 0,38% para os 5301,70 pontos.

O índice europeu Stoxx 600 perdeu 0,33% — apesar de tudo, menos do que a sua queda de ontem, quinta-feira, em que o índice desceu 1,1%. As quedas nas bolsas europeias devem-se em parte, segundo a Reuters, a uma vaga de resultados inferiores ao esperado por parte de grandes empresas incluindo, por exemplo, a Siemens. “A tendência está a ficar mais complicada nesta fase”, disse o analista James Stettler, do Barclays, à agência noticiosa.

Em Portugal, a Jerónimo Martins perdeu 1,5%, para chegar aos 15,80 euros, e houve outras perdas importantes. A maior foi a da Pharol, que caiu 4,61% para os 0,393 euros. Também a Mota Engil deu por si em queda livre de 1,47% para os 3,36 euros.

Houve, no entanto, algumas cotadas a fechar no verde. Os CTT inverteram as perdas que têm visto, terminando o dia entre as poucas empresas no verde, juntamente com a EDP, a EDP Renováveis, o BCP e a Novabase.

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Contas da Ordem dos Advogados investigadas pela PGR

Joana Marques Vidal recebeu da Ordem dos Advogados a auditoria às contas relativas aos mandatos dos bastonários António Marinho Pinto e Elina Fraga. Porém, o atual bastonário votou contra esse envio.

O Conselho Geral da Ordem dos Advogados enviou para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e para o Tribunal de Contas (TdC) a auditoria realizada às contas da OA dos últimos seis anos.

Segundo “O Jornal Económico”, esta auditoria foi recebida pelo gabinete de Joana Marques Vidal. Porém, o bastonário terá votado contra este envio argumentando que “esta questão mancha a imagem dos 30 mil advogados e da instituição”. Porém, os restantes membros do órgão colegial liderado por Guilherme de Figueiredo garantiram que existem “irregularidades” suficientes que têm de ser analisadas pelas instâncias competentes. De registar que a PGR lidera a investigação criminal.

A auditoria foi encomendada pelo atual bastonário e revela que aquela que foi a líder dos advogados de 2014 até dezembro de 2016, e que perdeu as últimas eleições para o seu colega e atual bastonário Guilherme de Figueiredo por uma margem mínima, auferia por mês a quantia de 8.730 euros, durante 14 meses. Já o seu antecessor, e atual eurodeputado Marinho e Pinto, recebia por mês 7.780 euros. A remuneração do cargo de bastonário acontece apenas desde 2008, quando o então líder dos advogados Marinho e Pinto instituiu essa regra.

O trabalho da consultora, a que o ECO teve acesso, admitia ainda que, quer na altura, quer atualmente, as quotas cobradas às sociedades de advogados – segundo prevê o Estatuto da OA – não estão a ser efetivamente cobradas. E sublinha que os valores cobrados aos advogados deveriam variar conforme o rendimento que cada um aufere. Por mês, são cobrados a todos os advogados 37,5 euros (aos que têm mais de cinco anos de atividade) e 18 euros aos que exercem há menos de cinco anos. “Outra situação que julgamos que também poderá merecer uma avaliação interna é a forma como está estabelecido o valor da quota”, diz a auditoria. “O valor é fixo e é totalmente indiferente aos níveis de faturação de cada advogado”.

“Tendo em conta que no meu mandato não foi praticado qualquer ato censurável, a nenhum título, estou absolutamente tranquila e consciente que este é mais um ato de ‘folclore’ medíocre criado pelo Dr. Guilherme Figueiredo para desviar as atenções do profundo insucesso do seu mandato, da falta de empatia pelas suas ideias, com muitos advogados a clamarem já pela sua demissão”, disse ao Jornal Económico a anterior bastonária, Elina Fraga.

Acrescentou: “A auditoria revelou-se um instrumento com informação truncada, manietada, deturpada e manipulada, que outro propósito não serve que não seja a de tentativa de assassinato do meu caráter, do meu bom nome, reputação e consideração”.

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Governo pergunta aos parceiros se admitem mexer na TSU

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 10 Novembro 2017

Concertação social discute segmentação do mercado de trabalho. Documento distribuído aos parceiros deixa várias questões. Mexidas na TSU ou limitações a contratos a prazo são colocadas à consideração.

Os parceiros sociais discutem esta sexta-feira a segmentação do mercado do trabalho e a precarização das relações laborais. O Governo diz que é preciso atuar e por isso elencou um conjunto de questões que entende que merecem reflexão. Admitem os parceiros mexer na TSU dos contratos permanentes e a prazo? Consideram vantajoso limitar os fundamentos da contratação a termo? E reduzir a duração máxima deste tipo de vínculos? Estas são algumas das questões levadas a debate.

Estas hipóteses já tinham sido levantadas pelo Executivo. O relatório do Orçamento do Estado para 2018 volta a apontar para a limitação dos contratos a prazo, e admite retirar da lei a norma que prevê que os jovens à procura de primeiro emprego ou desempregados de longa duração possam, só por isso, ser recrutados a prazo. O ministro Vieira da Silva também já tinha admitido reduzir a duração dos contratos a prazo.

A diferenciação da TSU consoante o tipo de contrato também tem ganho espaço no debate público. O Código Contributivo já prevê um aumento, em três pontos percentuais, da taxa contributiva a cargo do empregador quando estão em causa contratos a prazo (excluindo situações específicas) e, em contrapartida, também define uma descida dos descontos, em um ponto, no caso de contratos permanentes. Mas a medida está por regulamentar e nunca chegou a terreno. Entretanto, o Bloco de Esquerda já avisou que quer avançar com uma proposta mas apenas para aumentar os descontos sobre contratos a prazo. Mas Vieira da Silva disse não ver muitas condições para esse tipo de medidas nesta fase.

Estas são as questões que o Executivo quer lançar para o debate sobre a segmentação:

  • Concordam os parceiros que devem ser desencadeados esforços para reduzir a segmentação do mercado de trabalho, nomeadamente o peso das formas precárias ou atípicas de emprego na economia portuguesa?
  • Admitem que esse esforço possa integrar a concretização legislativa de uma alteração na taxa contributiva dos contratos sem termo e a termo?
  • Consideram vantajosa uma alteração legislativa que envolva a limitação dos fundamentos para a contratação a termo?
  • Consideram positiva a redução da duração máxima legal da contratação a termo?
  • Consideram útil a introdução de uma diferenciação setorial em matéria de condições para a contratação a termo?
  • Consideram benéfica a alteração do regime legal do trabalho temporário, de forma a alterar a regra que permite a renovação ilimitada dos contratos de trabalho temporário?
  • Que papel deve ser dado à negociação coletiva neste esforço?
  • Identificam os parceiros outros pontos suscetíveis de ser equacionados nesta discussão?

43,5 mil potenciais falsos recibos verdes em 2016

No documento distribuído aos parceiros, a que o ECO teve acesso, o Governo explica que as “formas não permanentes de contratação” são “diversas” mas os contratos a prazo predominam. Porém, ainda há a considerar que 2,8% do emprego por conta de outrem no setor privado em 2015 correspondia a trabalho temporário.

Além disso, existiam ainda 43,5 mil trabalhadores independentes considerados economicamente dependentes, o que corresponde a cerca de 14% dos trabalhadores independentes, diz o Governo. Dados do Livro Verde das Relações Laborais indicavam que em 2015 existiam 41.399 “recibos verdes” nessa situação.

Estes são os trabalhadores independentes que recebem grande parte dos seus rendimentos (80%) de uma única entidade empresarial, o que pode sinalizar a existência de um falso recibo verde. O código contributivo diz que as empresas nesta situação devem pagar uma taxa de 5% e, ao mesmo tempo, podem vir a ser sujeitas a fiscalização.

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Portugal emite até 1.500 milhões em dívida de curto prazo

IGCP volta a emitir dívida de curto prazo na próxima quarta-feira, aproveitando ambiente de juros negativos para se financiar com bilhetes do Tesouro a seis e 12 meses.

Portugal regressa ao mercado de dívida na próxima semana, contando emitir até 1.500 milhões de euros em bilhetes do Tesouro a seis meses e 12 meses, numa altura em que beneficia de um ambiente favorável de baixos juros.

“O IGCP vai realizar no próximo dia 15 de novembro pelas 10h30 horas dois leilões das linhas de bilhetes do Tesouro com maturidades em 18 de maio de 2018 e 16 de novembro de 2018, com um montante indicativo global entre 1.250 milhões e 1.500 milhões de euros”, anunciou a agência que gere o crédito público.

Ainda esta quarta-feira o IGCP levantou 1.250 milhões de euros em obrigações a dez anos, numa operação de financiamento em que pagou o juro mais baixo de sempre.

Tendo em conta o comportamento do mercado, o Tesouro português deverá registar taxas de juro negativas neste duplo leilão de dívida de curto prazo, em linha com as taxas que tem observado nos últimos leilões de bilhetes. Atualmente, a yield implícita nos bilhetes a seis meses cai para -0,413% e a taxa dos bilhetes a 12 meses segue nos -0,329%.

Neste ambiente de juros baixos, o Governo português tem acelerado o ritmo de reembolsos antecipados ao Fundo Monetário Internacional. Já pagou 66% do empréstimo total do Fundo mas conta pagar mais 3.000 milhões até final do ano, o que vai permitir reduzir os custos com a dívida que contraiu junto da instituição liderada por Christine Lagarde.

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Quem ganha o jogo das cadeiras? Mercedes procura 100 developers

"O melhor trabalho merece a melhor cadeira", diz a Mercedes Benz. A marca criou uma cadeira especial para receber o primeiro dos cem developers que está a contratar para Lisboa.

“Não faz sentido contratar developers para a nossa equipa sem oferecer nada de extraordinário em troca”, diz a marca no vídeo em que promove cem novas vagas de emprego para developers. O primeiro a ser admitido vai receber uma cadeira equipada com a tecnologia dos assentos automóveis da Mercedes, que deteta desde a má postura até ao cansaço. As candidaturas para o Digital Delivery Hub em Lisboa estão abertas.

Mercedes Benz.io Portugal, o Hub digital da Mercedes em Lisboa, quer desta forma captar a atenção dos developers que “estão por detrás de todas as novas grandes invenções”. Os interessados podem candidatar-se online.

“O melhor trabalho merece a melhor cadeira”, diz a Mercedes no vídeo. Como tal, a cadeira prometida tem “funções de massagem“, “ajustes de posição elétricos” e sincroniza com uma app para registar telemetria corporal. Isto é, consegue detetar e alertar para uma postura incorreta. Para além disto, está equipada com o mesmo sistema que, nos automóveis, deteta a fadiga do condutor. Logo, para além de acusar o cansaço do developer, faz sugestões para o atenuar.

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“Sempre que há uma crise, o Governo também entra em crise”

  • ECO
  • 10 Novembro 2017

Freitas do Amaral elogia "milagre político" de Costa ao alinhar interesses de Bruxelas, BE e PCP, mas diz que "Governo tem sido bom quando o mar está tranquilo". O problema é quando há tempestade.

Freitas do Amaral diz-se positivamente surpreendido com “o milagre político” do Governo de António Costa ao conseguir alinhar Bruxelas, Bloco de Esquerda e PCP, mas considera que o Executivo “tem sido bom quando o mar está tranquilo”. “Sempre que aparece uma tempestade no mar fica embaraçado e não sabe como reagir”, disse o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros.

Em entrevista à Antena 1, Freitas do Amaral deixa elogios ao Governo. “Fez o milagre político de por de acordo Bruxelas, o PCP e o BE, o que é uma coisa nunca vista, e que vai ficar na História”, ressalvou o responsável, sublinhando o crescimento económico que o país tem atravessado.

Ainda assim, há aspetos na frente económica que deixam Freitas do Amaral menos positivo em relação à atuação do Executivo, nomeadamente na redução da dívida, que não está a acontecer a uma “velocidade suficiente”. “É o maior problema que Portugal tem em cima da sua cabeça”, o que deixa o país “à mercê de qualquer crise”. “É preciso reduzir as gorduras do Estado, mas os governos não sabem onde elas estão, nem perguntam às pessoas que sabem”, disse ainda.

Apesar de reconhecer estabilidade política na solução encontrada, Freitas do Amaral considera ainda que este Governo tem sido um bom Governo quando o mar está tranquilo, sempre que aparece uma tempestade no mar fica embaraçado e não sabe como reagir”.

O antigo ministro referia-se à atuação dos membros do executivo nos incêndios registados este ano em Portugal, ao roubo de material militar em Tancos e ao recente surto de legionella. “Sempre que há uma crise, o Governo também entra em crise”, disse.

Por exemplo, em relação aos últimos fogos que provocaram mais de 40 mortes, depois do discurso do Presidente da República em Oliveira do Hospital, Freitas do Amaral diz que o Governo não precisava de ir logo mudar a ministra da Administração Interna”. “Isso foi a demonstração de que tinham algum peso na consciência. Mas o Governo ainda não aprendeu, ou ainda não sabe, como é que se reage a situações deste tipo”.

(Audio cortesia da Antena 1)

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Investimento imobiliário no centro de Lisboa subiu 17% até junho

  • Lusa
  • 10 Novembro 2017

“No primeiro semestre deste ano foram transacionados 898 imóveis no centro histórico de Lisboa, num volume de investimento de cerca de 345 milhões de euros”, revelou a Confidencial Imobiliário.

O investimento imobiliário no centro histórico de Lisboa durante o primeiro semestre deste ano foi de cerca de 345 milhões de euros, “um crescimento de 17% face ao semestre anterior”, segundo o índice da Confidencial Imobiliário, hoje divulgado.

“No primeiro semestre deste ano foram transacionados 898 imóveis no centro histórico de Lisboa, num volume de investimento de cerca de 345 milhões de euros”, revelou a Confidencial Imobiliário, com base nos dados do Índice de Preços do Centro Histórico de Lisboa (IPCHL), que integra as freguesias lisboetas da Misericórdia, Santa Maria Maior e São Vicente.

As transações realizadas incluem a “venda quer de prédios, quer de frações, reabilitados ou por reabilitar, nas áreas de habitação, retalho e serviços”.

O volume de investimento de cerca de 345 milhões de euros representa “um crescimento de 17% face ao semestre anterior, quando foram transacionados 296 milhões de euros”, é indicado no índice.

Em termos do número de imóveis vendidos, manteve-se praticamente ao nível do semestre anterior (889 transações), pelo que “o aumento do volume de investimento terá provavelmente resultado da aposta em imóveis de maior valor”. “Assim, o volume médio de investimento rondou os 394 mil euros no primeiro semestre deste ano, quando no semestre anterior se tinha fixado em 338 mil euros”, apurou a Confidencial Imobiliário.

Apesar do crescimento face ao semestre anterior, os resultados do primeiro semestre deste ano representam uma “queda” face ao semestre homólogo – primeiro semestre de 2016 -, “quer no volume de investimento (- 13% face a 395 milhões de euros) quer no número de ativos transacionados (-34% face às 1.345 transações)”, de acordo com os dados do IPCHL. “De assinalar que o primeiro semestre de 2016 atingiu, em ambos os indicadores, a marca mais elevada desde 2013”, destacou a Confidencial Imobiliário.

Relativamente aos preços no centro histórico de Lisboa, o índice revela que o primeiro semestre deste ano prossegue uma “trajetória de valorização”, registando-se um aumento semestral de 14% e homólogo de 26%.

“A tendência de subida de preços verifica-se há já seis semestres consecutivos (desde meados de 2014), observando-se, assim, uma subida acumulada de 67% nos preços praticados no centro histórico desde então”, segundo é revelado no IPCHL.

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Justiça com menos 10 milhões que em 2016

A ministra discute na especialidade o Orçamento de Estado para a Justiça. São mais 30, 4 milhões do que os canalizados em 2017 mas menos 10 milhões que em 2016, ano do primeiro orçamento socialista.

O orçamento total do Ministério da Justiça (MJ) para 2018 atinge os 1.383 milhões de euros, dos quais 1.304 milhões destinam-se a despesas de funcionamento e 79 milhões para despesas de investimento. Um aumento de 2,2% (que se concretiza em 30,4 milhões) face ao valor de 2017. Porém, são menos 10 milhões que o valor canalizado para a pasta da Justiça em 2016, o primeiro Orçamento do Estado (OE) socialista.

“Em 2014 o orçamento inicial do MJ foi de 1.303 milhões, em 2015 de 1.352 milhões, em 2016 de 1.393 milhões e em 2017 1.353 milhões”, segundo explicou a titular da pasta da Justiça, na discussão na especialidade no Parlamento para o OE 2018.

Acrescentando ainda que fazendo “uma análise da evolução das dotações iniciais dos orçamentos de 2014 a 2018 evidencia que foi feito um grande esforço para melhorar a dotação da justiça para o próximo ano”, explica perante os deputados.

O orçamento de 2018 “pretende continuar um grande ciclo de modernização da justiça, com incidência em todos os seus subsistemas”, explica a titular da pasta da Justiça.

“Em 2018 queremos sedimentar as linhas de ação que desenvolvemos nos dois anos precedentes e consolidar um novo futuro para a justiça”, acrescentou.

Francisca Van Dunem elencou várias medidas em 2017 e revelou que, entre janeiro e setembro, foram realizados 740 julgamentos, envolvendo um total de 4.863 pessoas e tiveram lugar 2.356 diligências processuais.

Quanto às despesas com pessoal, a titular da pasta da Justiça garantiu que, no próximo ano, será feita a reavaliação dos estatutos dos grupos profissionais da área da Justiça, e que pretende “ver aprovados novos estatutos das magistraturas, dos oficiais de justiça, dos funcionários da polícia judiciária, das carreiras profissionais do Instituto dos Registos e Notariado”.

 

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Pagar a um gestor para investir na bolsa? É gastar dinheiro

Estudo da CMVM sugere que mais vale ter dinheiro aplicado num fundo de ações passivo porque os gestores que mais reconfiguram as suas carteiras são os mais penalizados em termos de rentabilidade.

Fundos que mais mexem na carteira de ações são os mais penalizados em termos de rentabilidade, diz estudo da CMVM.DR

Tem dinheiro aplicado em fundos de investimento em ações nacionais? Um estudo mostrou que a rentabilidade destes fundos é essencialmente explicada pelo retorno da bolsa portuguesa. Conclusão: está a pagar comissões ao seu gestor de fundos desnecessariamente, sugere a investigação levada a cabo pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Um estudo publicado esta quarta-feira no site do regulador dos mercados analisou o desempenho de 23 fundos de investimento abertos nacionais entre 2001 e 2015. Estes fundos investiam principal ou exclusivamente em ações nacionais admitidas a negociação no Eurolist by Euronext Lisbon. E os resultados surpreendem de alguma forma.

Primeiro, porque talvez esteja a pagar as comissões de gestão do fundo de investimento desnecessariamente enquanto podia estar a investir diretamente na bolsa ou, pelo menos, a aplicar o seu dinheiro num fundo passivo. “A rentabilidade dos fundos de investimento em ações nacionais continua a ser essencialmente explicada pelo retorno do mercado“, concluiu o estudo, lembrando que a taxa global de encargos média dos 23 fundos analisados foi de cerca de 2% por ano, “o que é um valor muito acima do cobrado por fundos de gestão passiva”.

"A rentabilidade dos fundos de investimento em ações nacionais continua a ser essencialmente explicada pelo retorno do mercado.”

Estudo “O ativismo da gestão e a rentabilidade dos fundos de ações nacionais“

CMVM

Depois, porque “os resultados questionam a ideia de que os fundos beneficiam de economias de escala na gestão”. Isto porque a pesquisa da CMVM chegou à conclusão de que “a dimensão dos fundos tem um efeito negativo na rentabilidade, quer antes quer depois da crise financeira internacional”.

Por outro lado, o estudo, que visou analisar “O ativismo da gestão e a rentabilidade dos fundos de ações nacionais“, demonstrou que, na verdade, é contraproducente proceder a uma gestão ativa da carteira. “Foram utilizados dois indicadores para medir o ativismo, o turnover corrigido das carteiras e o indicador Finger-Kreiner. O uso destes indicadores contém valor acrescentado uma vez que os fundos que, em simultâneo, mais negoceiam e mais reconfiguram as suas carteiras são penalizados em termos de rentabilidade”.

Concluiu o estudo que uma maior rentabilidade está, por isso, associada a características como a estabilidade da carteira de ações, a reduzida dimensão do fundo, incorrer em custos de transação para reconfigurar a carteira apenas quando necessário (em caso de alteração de benchmark, por exemplo) e a um comissionamento mais reduzido.

"Os fundos que, em simultâneo, mais negoceiam e mais reconfiguram as suas carteiras são penalizados em termos de rentabilidade.”

EStudo “O ativismo da gestão e a rentabilidade dos fundos de ações nacionais“

CMVM

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Comunicações sobre branqueamento de capitais crescem

  • Lusa
  • 10 Novembro 2017

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) recebeu total de 5.965 comunicações sobre branqueamento de capitais no espaço de um ano.

Um total de 5.965 comunicações sobre branqueamento de capitais foi recebido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) entre setembro de 2016 e agosto último, segundo dados divulgados pelo diretor do DCIAP.

Este número representa um crescimento de 22% face aos registados entre setembro de 2015 e agosto de 2016, período em que foram recebidas 4.893 comunicações sobre branqueamento de capitais, tendo o DCIAP instaurado, na altura, 29 novos inquéritos e remetido 90 certidões para outros departamentos do MP.

De acordo com os dados deste ano, no mesmo período de tempo, foram instaurados 43 novos inquéritos no DCIAP e remetidas certidões para outros departamentos do Ministério Público (MP) para eventual investigação deste tipo de crime.

As comunicações deram ainda origem a 54 suspensões de operações bancárias, envolvendo somas globais de 26,5 milhões de euros e três milhões de dólares.

No ano anterior, registaram-se 32 suspensões de operações bancárias, sendo os valores totais envolvidos de 20,3 milhões de euros e 200 mil dólares.

A nova lei sobre branqueamento de capitais e terrorismo resulta de uma diretiva da União Europeia que, além de impor obrigações de comunicação à banca, impõe também aos advogados o dever de comunicar à Unidade Financeira da Polícia Judiciária (que, por sua vez, comunica ao DCIAP) situações suspeitas de branqueamento de capitais dos seus clientes/constituintes.

O bastonário da Ordem dos Advogados e outros dirigentes da classe têm manifestado a sua preocupação e indignação com a nova lei sobre branqueamento de capitais, considerando que muitos dos preceitos não são compatíveis com o dever de sigilo profissional e com os Estatutos da profissão.

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Gucci com pop up store em Lisboa

  • Fernando Correia de Oliveira
  • 10 Novembro 2017

A Boutique dos Relógios Plus do CC Colombo, em Lisboa, teve durante duas semanas uma Pop Up Store com relógios e jóias Gucci, estreando um novo conceito da marca italiana a nível mundial.

O espaço obedeceu às linhas orientadoras do novo diretor criativo da Gucci Timepieces and Jewellery, Alessandro Michele, onde volumes, brilhos e bordados estão em destaque. Elementos que fizeram parte da história da marca surgem agora revitalizados nas coleções, como as listas em vermelho e verde ou o duplo “G”. Os relógios Gucci são Swiss Made. Desde janeiro de 2010 que a marca tem também uma linha de joalharia.

 

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O Lamborghini LM002 que foi feito para o Paris Dakar há 30 anos

  • ECO + BONS RAPAZES
  • 10 Novembro 2017

Ver um carro de luxo como um Lamborghini nas ruas de Paris é algo perfeitamente vulgar, por assim dizer. Mas ver esse mesmo carro a fazer o percurso de Paris até Dakar já parece pouco plausível.

Ver um carro de luxo como um Lamborghini nas ruas de Paris é algo perfeitamente vulgar, por assim dizer. Mas ver esse mesmo carro a fazer o percurso de Paris até Dakar já parece pouco plausível, para não dizer impossível. Não é por acaso que o novo tagline da Lamborghini é #SinceWeMadeItPossible…

Em 1988, a fabricante italiana aventurou-se a construir in-house o seu primeiro carro de corrida, com base no LM002, batizado de “Rambo-Lambo”. Claro que, tratando-se de um veículo de luxo, tinha de ser apetrechado em condições para o mais famoso e competitivo rali de todos os tempos.

Primeiro, uma dieta. Tudo o que pudesse torná-lo mais lento em prova foi descartado. Depois, o motor V12 levou um boost dos 455 aos 600 cavalos de potência. A suspensão e o sistema de travagem foram totalmente redesenhados para os terrenos mais inóspitos. O pacote ficou completo com roll bar, cintos de segurança de cinco pontos, sistema de navegação super avançado para aquela altura, novas janelas de plástico e um depósito ampliado, por razões óbvias. Quem teve a honra de o conduzir foi Sandro Munari, co-pilotado por Mario Mannucci, mas nunca no Paris-Dakar, por falta de patrocínios. Ainda assim, no final da década de 80, Munari chegou a levá-lo para o rali dos Faraós, no Egipto, e para a Grécia. Aí está ele, ao fim destes anos todos.

Mais informações aqui.

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