Wall Street em queda. Plano de corte de impostos penaliza

Os índices bolsistas dos EUA abriram em queda, com os investidores a temerem o impacto que poderá resultar de um atraso do plano de corte de impostos para 2019.

As ações norte-americanas entraram na última sessão da semana com o pé esquerdo. Os principais índices bolsistas dos EUA arrancaram em queda, penalizados pelo receio dos investidores em relação ao atraso do plano de corte de impostos às empresas até 2019.

O S&P 500 arrancou a perder 0,16%, para os 2.580,48 pontos, enquanto o Dow Jones seguia a desvalorizar 0,12%, para os 23.432,71 pontos. Por sua vez, o tecnológico Nasdaq abriu a deslizar 0,16%, para os 6.739,01 pontos. Tanto o S&P 500 como o Dow Jones preparam-se assim para apresentar a primeira queda semanal após oito consecutivas de ganhos. O setor da energia era o que mais pressionava o S&P 500 neste arranque de sessão.

Nos últimos dias, as bolsas norte-americanas têm sido penalizadas pelos receios face a um eventual adiar do plano de corte de impostos para as empresas para 2019, o que poderá terminar o rally dos mercados que têm sido suportado pelas promessas eleitorais de Donald Trump de puxar pelos resultados empresariais e criar empregos.

Os republicanos do Senado apresentaram um plano de corte de impostos que irá atrasar a redução da taxa de imposto a esse setor para 20%, e permitir aos pequenos negócios uma dedução em vez de uma taxa especial sobre o negócio. Este plano destoa consideravelmente face à proposta dos seus pares da Câmara dos Representantes.

“Se a versão do Senado for eleita, seguir-se-á uma correção do mercado, e à medida que a batalha pela reforma tributária se intensificar, as ações tendem a sentir um mercado vacilante”, afirmou Peter Cardillo, economista-chefe da Standard Financial.

(Notícia atualizada às 14:50 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pequim anuncia abertura do setor financeiro a capital estrangeiro

  • Lusa
  • 10 Novembro 2017

A China anunciou a abertura a curto prazo do setor financeiro a investimento estrangeiro, permitindo que empresas externas serem acionistas maioritárias de bancos ou outras instituições financeiras.

A China anunciou a abertura a curto prazo de todo o seu setor financeiro a investimento estrangeiro, o que permitirá a empresas externas serem acionistas maioritárias de bancos, seguradoras, ou empresas de gestão de valores e fundos.

A medida, simbolicamente anunciada no último dia da visita de Estado à China do presidente norte-americano, Donald Trump, permite a empresas de outros países adquirirem bancos chineses ou gerirem na totalidade firmas de seguros.

A abertura foi anunciada numa conferência de imprensa que em princípio servia apenas para um balanço da visita de Trump, mas na qual o vice-ministro das Finanças chinês, Zhu Guangyao, explicou pormenores das medidas, que o governo chinês já tinha antecipado no dia anterior à delegação do presidente norte-americano.

No âmbito desta medida, vai ficar abolido o atual limite de propriedade de ações estrangeiras em bancos chineses, que atualmente era de 20% para acionistas individuais ou de 25% para grupos de vários acionistas.

“São compromissos importantes da China, na sua condição de membro importante da Organização Mundial do Comércio, e mostram os esforços do país para impulsionar o comércio livre no mundo”, disse o vice-ministro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Dívida elevada deixa Zona Euro vulnerável a subida dos juros, alerta o Natixis

A conclusão é do Natixis, que diz que "não são boas notícias". O rácio da dívida acima dos níveis de 2007, antes da crise, deixa a Zona Euro vulnerável a uma inversão da política monetária do BCE.

O rácio total da dívida é mais elevado do que em 2007 na maioria dos países da Zona Euro, à exceção da Alemanha. A conclusão é do Natixis, que diz que “não são boas notícias” por deixar a Zona Euro vulnerável a uma subida das taxas de juro por parte do Banco Central Europeu (BCE), desencorajar a mobilidade de capital entre Estados-membros e pode levar a uma queda da procura e ao aumento da poupança.

“Notamos que o rácio total da dívida (pública e privada) é mais elevado do que em 2007 nos países da Zona Euro, à exceção da Alemanha. O nível muito elevado da dívida, quando a crise de 2008 já era uma crise de dívida, não é uma boa notícia”, refere o Natixis numa nota de investimento. “Esta situação ainda não está a receber muita atenção”, salienta. “Acreditamos que esta situação é muito má”, tanto na Zona Euro como um todo como na maioria dos países da região.

Notamos que o rácio total da dívida (dívida e privada) é mais elevado do que em 2007 nos países da Zona Euro, à exceção da Alemanha. O nível muito elevado da dívida, quando a crise de 2008 já foi uma crise de dívida, não é uma boa notícia.

Natixis

Mas por que é que esta situação é tão preocupante? Porque, segundo o Natixis, torna a Zona Euro vulnerável a uma subida das taxas de juro do BCE ou queda do crescimento, prolonga a ausência de mobilidade de capital entre os países da Zona Euro e pelo facto de este fardo levar a um aumento da poupança e quebra da procura por parte dos governos e empresas.

Três consequências da dívida muito elevada

  • A Zona Euro fica vulnerável a um aumento das taxas de juro ou quebra do crescimento. Situações que “teriam um efeito muito negativo” na solvência dos devedores, ou seja, elevariam o risco de incumprimento por parte dos cidadãos;
  • A mobilidade de capital é desencorajada entre os países da Zona Euro. Esta “transferência” desapareceu desde a crise na região, o que “é sério”, uma vez que significa que as poupanças não estão a ser investidas onde seriam mais eficientes. “O nível elevado da dívida nos países da Zona Euro ajuda a prolongar a ausência desta mobilidade de capital entre os países, já que alimenta receios entre os países com excedentes”, como é o caso da Alemanha e Holanda;
  • Há risco de uma queda da procura interna. Numa situação de dívida elevada, é possível que haja um aumento da poupança e uma queda da procura nos governos e empresas em resposta ao grande endividamento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo angolano admite privatizar empresas. Podem ir para a bolsa

O Governo angolano poderá privatizar algumas empresas públicas de forma a melhorar a situação económica e social do país. Algumas empresas angolanas já estão na corrida à estreia na cotação da bolsa.

O Governo angolano admite privatizar algumas das principais empresas públicas através da futura bolsa do país, no âmbito do Plano Intercalar a seis meses, a concluir até março, para melhorar a situação económica e social do país.

Trata-se de uma das medidas inseridas no capítulo do designado “fortalecimento do setor financeiro” deste plano, aprovada em outubro, na primeira reunião do Conselho de Ministros presidida pelo novo chefe de Estado, João Lourenço, documento que reconhece que “algumas medidas de política necessárias e inadiáveis podem ser impopulares” e por isso “politicamente sensíveis”.

“Promover o mercado de ações por via da privatização em bolsa de empresas de referência” é uma dessas propostas, bem como outras específicas para a banca. O Governo prevê “aumentar o requisito mínimo de capital próprio dos bancos comerciais“, para garantir “níveis adequados de solvabilidade e de liquidez”, promovendo a “consolidação da banca”.

Também pretende “avaliar a vulnerabilidade de todos e de cada um dos bancos comerciais por via de diferentes métodos de avaliação e testes de stress”, lê-se no documento.

Questionada pela Lusa, há precisamente um ano, a então administradora executiva da Comissão do Mercado de Capitais (CMC) de Angola, Vera Daves, entretanto indicada pelo novo Presidente angolano, João Lourenço, para secretária de Estado para as Finanças e Tesouro, assumiu que algumas empresas nacionais, de seguradoras à distribuição, estão a preparar-se para serem cotadas em bolsa.

De acordo com a responsável, o início da cotação de empresas angolanas em bolsa só depende das próprias interessadas, que avançaram em 2016 com as primeiras adesões ao programa operacional de preparação para o mercado acionista, tendo em conta as regras de admissão. “No fundo candidataram-se para serem diagnosticadas, para perceberem quais são as suas fragilidades em termos de governação corporativa, “report financeiro”. Para a partir daí elas próprias fazerem um esforço de estarem em conformidade com as regras definidas para o efeito [passarem a ser cotadas em bolsa]”, explicou a administradora executiva da CMC.

Admitiu que empresas angolanas do setor dos seguros, das telecomunicações ou da distribuição e retalho estão na corrida à estreia na cotação da bolsa de Luanda, mas ainda sem datas concretas. A privatização de empresas públicas que não sejam lucrativas e representem um “peso morto para o Estado” foi assumida como prioridade eleitoral por João Lourenço, com o chefe de Estado a admitir, já depois das eleições de agosto último, que essas empresas, a alienar pelo Estado, serão estudadas “caso a caso”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A manhã num minuto

  • Rita Frade
  • 10 Novembro 2017

Não sabe o que se passou durante a manhã? Não faz mal. Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais importantes, num minuto.

 

A Altice e a descida do spread pago pelo Estado português ao FMI (pelo empréstimo, no âmbito da troika) estiveram em destaque esta manhã.

Michel Combes está de saída do cargo de presidente executivo do grupo Altice. Ao que o ECO apurou, o gestor sai em rutura com Patrick Drahi e Armando Pereira, os fundadores da companhia que detém a Meo em Portugal.

Os reembolsos antecipados ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que Portugal deverá concretizar até ao final deste ano, vão permitir baixar em quase um terço o spread exigido pelo Fundo à República.

A atividade de fusões e aquisições atingiu os 6.660 mil milhões de euros até final de outubro, traduzindo um aumento de quase 30% face ao mesmo período do ano passado, depois de o Fundo de Resolução ter assinado a venda do Novo Banco ao fundo Lone Star, num negócio avaliado em 1.000 milhões de euros.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou hoje que a saída do Reino Unido da União Europeia vai acontecer às 23h00 do dia 29 de março de 2019.

Não espere pela próxima semana para encher o depósito: tanto a gasolina como o gasóleo preparam-se para subir já a partir de segunda-feira. Mas o agravamento será ainda mais penalizador no caso de quem tem carro a gasolina, cujo preço deverá subir além de dois cêntimos por litro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Medina: Novo terminal de cruzeiros é “mais uma pedra na solidificação da cidade”

  • Juliana Nogueira Santos
  • 10 Novembro 2017

Foi inaugurado nesta sexta-feira o novo terminal de cruzeiros da cidade de Lisboa, uma infraestrutura que, para Fernando Medina, é mais um passo na requalificação da zona ribeirinha.

“Este é o dia em que se coloca mais uma pedra no edifício que é a solidificação da base da cidade”. A afirmação é de Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, na inauguração do novo terminal de cruzeiros da cidade. A obra, que totalizou um investimento de 54 milhões de euros, é para Medina a continuação de um movimento de requalificação que se iniciou no Cais do Sodré e se estenderá até ao Parque das Nações.

Fernando Medina considera que este dia é “grande para a cidade de Lisboa” por duas razões. Primeiro, “vai permitir ambicionarmos a que Lisboa seja não só um porto de acostagem, mas também um porto de estadia mais prolongada e um porto de partida.” Segundo, mais uma fase do “investimento estratégico para a qualificação da frente ribeirinha da cidade”, processo iniciado por António Costa com as obras no Terreiro do Paço, e prosseguido pelo atual autarca da cidade.

"[O novo terminal de cruzeiros] vai permitir ambicionarmos a que Lisboa seja não só um porto de acostagem, mas também um porto de estadia mais prolongada e um porto de partida.”

Fernando Medina

Presidente da Câmara de Lisboa

Esta obra é constituída por um edifício com 13.800 metros quadrados, três andares e capacidade para 800 mil passageiros por ano, o que representa um aumento de 300 mil face aos números atuais, como afirma a Administração do Porto de Lisboa. Na mesma cerimónia de inauguração, foi afirmado que este investimento permitirá trazer mais 20% dos passageiros que foram trazidos neste ano.

Obra prevê um edifício com 13.800 metros quadrados em três andares e capacidade para 800 mil passageiros por ano, o que representa um aumento de 300 mil face aos números atuais.

A arquitetura do edifício foi outro dos aspetos sublinhados não só por Medina, mas pela maioria dos intervenientes. “Há pouco estava no terraço e pensei, que extraordinário edifício que ainda nos permite ter um terminal de cruzeiro”, confessa o autarca, considerando que o arquiteto responsável pela obra, José Luís Carrilho da Graça, “teve a capacidade de fazer um edifício que não choca com a vista da cidade”.

A economia do mar e do turismo

A importância desta infraestrutura para a economia do mar foi sublinhada pela ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, afirmando que a partir de agora há “um desafio mais importante”, que é “fazer com o que terminal cumpra os objetivos, atraindo mais cruzeiros e mais turistas”. Vitorino recordou o tempo em que serviu na secretaria de Estado dos Transportes e que viu este projeto nascer nos papeis. “É um dia muito feliz para a cidade, para a região, para economia do mar e para o turismo, e particularmente para mim”.

Para António Costa, esta obra marca “a importância da continuidade das políticas”, visto que “ao longo de três governos foi possível iniciar uma obra, foi possível abrir o concurso para a construção e concessão do terminal e é possível estar a inaugurar.” O primeiro-ministro também marcou presença na inauguração da infraestrutura, que estava prevista para este verão, mas que, devido às condições climatéricas adversas — justificação do Ministério do Mar — só veio a acontecer em novembro.

Costa afirmou que o turismo “ainda tem muito para dar” e que, ainda que o seu peso na economia seja já muito expressivo, pode crescer ainda mais “com o potencial que Portugal tem”. “Agora temos de fazer o mesmo nas zonas reprimidas do país”, sublinhando que a faixa interior, que nos liga à restante Península Ibérica, terá de ser também intervencionada. “Aqueles que dizem e procuram desvalorizar o peso do turismo estão enganados”, rematou o primeiro-ministro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

OLX tem novo serviço para receber encomendas em segurança

Já é possível comprar artigos no OLX e poder recebê-los com segurança através da parceria que a plataforma online estabeleceu com os CTT, anunciou a responsável pelo OLX Portugal, Rita Marques.

O OLX tem um novo serviço que permite aos utilizadores da sua plataforma receber um produto em segurança dentro de uma estação dos CTT, onde podem verificar conteúdo da encomenda e, no caso alguma coisa não correr como previsto, fazer a devolução do artigo ao vendedor sem incorrer num custo adicional.

Basta ao comprador ativar a opção CTT e-segue que aparece disponível aquando da confirmação de uma transação na plataforma OLX. Este novo feature foi apresentado esta sexta-feira por Rita Marques, responsável pelo OLX em Portugal, na 2.ª edição dos CTT’s e-Commerce Day.

“O que os nossos utilizadores pediam sobretudo era um método de entrega dos produtos”, referiu Rita Marques. “Apesar de advogarmos que façam as transações em mãos, com encontros com o comprador e que façam o negócio presencialmente e em dinheiro, os portugueses, fiéis ao princípio da boa-fé, acabam por ignorar estas boas práticas das transações online e acabam por enviar os produtos por correio normal através dos CTT e os clientes confiavam”.

A responsável adiantou que 46% dos utilizadores particulares enviam os artigos através dos CTT e que 72% faziam uma transferência prévia ao shipping, enquanto 30% faziam envio à cobrança. “Mas o envio à cobrança acaba por encarecer muito o preço final do artigo. Quando vamos ao OLX é para procurar uma oportunidade de negócio, uma verdadeira pechincha”, explicou Rita Marques.

"Apesar de advogarmos que façam as transações em mãos, com encontros com o comprador e que façam o negócio presencialmente e em dinheiro, os portugueses, fiéis ao princípio da boa-fé, acabam por ignorar estas boas práticas das transações online e acabam por enviar os produtos por correio normal através dos CTT e os clientes confiavam.”

Rita Marques

Responsável do OLX em Portugal

Por outro lado, a plataforma verificou que cerca de 1% dos negócios “não correm bem”, com a maioria destas transações a serem realizadas a distância.

“Nós somos um facilitador de negócios, providenciamos transações fáceis aos nossos utilizadores, mas queremos ser mais do que isto. Queremos ser vistos como uma marca de confiança, uma marca que possibilita que os vendedores e compradores realizem as suas transações com confiança e com segurança”, explicou Rita Marques.

Nesse sentido, o OLX decidiu juntar-se aos CTT para “criar um serviço de envio que facilita os compradores e os vendedores e melhorar a experiência de utilização da plataforma” de compra e venda de artigos online.

Porquê os CTT? Rita Marques frisou que “os CTT têm uma awareness brand que é impossível de ignorar” e têm uma rede de estações disponível em todo o país, que “inclui localidades mais pequenas que acabam por ser o sítio onde há uma humanização da transação, onde as pessoas se conhecem e onde há uma personalização daquilo que é um serviço online”.

"Nós somos um facilitador de negócios, providenciamos transações fáceis aos nossos utilizadores, mas queremos ser mais do que isto. Queremos ser vistos como uma marca de confiança, uma marca que possibilita que os vendedores e compradores realizem as suas transações com confiança e com segurança.”

Rita Marques

Responsável do OLX em Portugal

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Johan Lundgren substitui Carolyn McCall à frente da easyJet

O novo CEO da easyJet é um veterano do setor do turismo e vem do grupo TUI. A atual presidente executiva vai assumir a liderança da televisão ITV.

John Lundgren é o novo CEO da easyJet.D.R.

A easyJet nomeou um novo presidente executivo. Johan Lundgren, até agora à frente do grupo do turismo TUI no Reino Unido, vai substituir Carolyn McCall na liderança da companhia aérea britânica. A atual CEO abandona o cargo a 30 de novembro para passar a liderar a televisão britânica ITV.

Em comunicado enviado às redações, a easyJet informa que Johan Lundgren assume o cargo a 1 de dezembro. O novo CEO vai receber um salário anual de 740 mil libras (perto de 836 mil euros), podendo ainda receber um bónus anual máximo de 200% do salário.

Lundgren, um veterano com mais de 30 anos de experiência no setor do turismo, é “estratégico, mas focado na operação, e tem provado ter atenção no cliente, ser carismático e um líder bem-sucedido”, considera o chairman da easyJet, John Barton.

Carolyn McCall deixa o cargo a 1 de novembro, mas continuará a trabalhar com a companhia aérea até ao final do ano, para facilitar a transição, acrescenta o comunicado. Em janeiro, a executiva irá assumir o cargo de CEO da ITV, uma televisão com sede em Londres.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sobral de Monte Agraço entra no grupo dos concelhos com maior poder de compra por habitante

Dos 308 concelhos do país, há agora 33 com um poder de compra acima da média nacional. Sobral de Monte Agraço passou a constar do lote dos concelhos 'mais ricos' do país.

Sobral de Monte AgraçoD.R.

São 33 os municípios cujo poder de compra por habitante está acima da média nacional, segundo um estudo relativo a 2015 revelado esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em comparação com o último estudo, realizado em 2013, há mais um concelho no lote dos ‘mais ricos’: é o caso de Sobral de Monte Agraço, um município que faz parte do distrito de Lisboa.

“Dos 308 municípios portugueses, 33 apresentavam valores acima da média nacional relativamente ao indicador do poder de compra per capita“, refere o INE no estudo, assinalando que a maior parte destes concelhos situam-se nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto e coincidem com as capitais de distrito do país.

Este número compara com os 32 concelhos no estudo referente a 2013 (o estudo do INE é realizado de dois em dois anos), com Sobral de Monte Agraço a passar de um poder de compra de 95,54 para 103,09. Este foi também o concelho que mais melhorou o seu desempenho neste indicador. O poder de compra, em termos per capita, é medido tendo por referência o valor nacional de 100.

Este indicador serve para ter uma “aceção ampla de bem-estar material”, explica o INE, referindo que esta informação traduz “o poder de compra manifestado quotidianamente nestes espaços geográficos”. Em 2015, 50% do poder de compra nacional estava concentrado em 23 municípios, cerca de 7,5% dos concelhos existentes. Em 2013, a leitura era semelhante.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística.

Lisboa e Porto são os dois municípios com maior poder de compra — Porto passou Oeiras que estava em segundo lugar no estudo realizado em 2013. Em termos de divisão do país, a Área Metropolitana de Lisboa (124,7) é a que tem maior poder de compra, seguida do Algarve (95,2), o Norte (92,1), o Alentejo (91) e o Centro (88,8). Seguem-se ainda as regiões autónomas da Madeira (86,9) e Açores (85,5) que continuam abaixo da média nacional e do valor do indicador para o Continente (100,7).

Veja o ranking dos concelhos com um poder de compra acima da média nacional (Portugal = 100):

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

Ponta do Sol é o concelho com menor poder de compra

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

Na lista dos piores, as pontuações do indicador mantém-se entre 50 a 60, ou seja, cerca de metade do poder de compra da média nacional. Ponta do Sol, um concelho da ilha da Madeira, teve o pior desempenho em 2015. Segue-se o Tabuaço, em Viseu, e Celorico de Basto, em Braga. Cinfães, que no ano passado estava em último lugar, conseguiu recuperar três lugares.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Who’s Who Legal distingue dez advogados portugueses na área de Criminal

  • ADVOCATUS
  • 10 Novembro 2017

O diretório internacional destaca dez advogados portugueses da área Criminal, provenientes de sete sociedades de advogados diferentes.

O Who’s Who Legal, um diretório internacional que destaca os melhores advogados nas mais diversas áreas, distinguiu na área criminal, dez advogados portugueses. A Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados , a Cuatrecasas e a Sérvulo receberam distinções de dois sócios. As restantes sociedades portuguesas distinguidas, cada uma com um sócio reconhecido, foram a Abreu Advogados, a Carlos Pinto de Abreu e Associados, Sociedade de Advogados, a Miguel Reis & Associados e a PLMJ.

Os 10 advogados de Criminal portugueses na Who’s Who Legal

  • Paulo de Sá e Cunha (Cuatrecasas, na foto);
  • Miguel Coutinho (Cuatrecasas);
  • Tiago Geraldo (MLGTS);
  • Rui Patrício (MLGTS);
  • Teresa Serra (Sérvulo & Associados);
  • José Lobo Moutinho (Sérvulo & Associados);
  • Vânia Costa Ramos (Carlos Pinto de Abreu e Associados, Sociedade de Advogados, RL);
  • Miguel Pereira Coutinho (Abreu Advogados);
  • Eva Garcia (Miguel Reis & Associados);
  • João Medeiros (PLMJ).

No total das áreas de prática que são avaliadas, o diretório Who’s Who distingue 200 advogados portugueses, pertencentes a 60 sociedades.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lifeina: o segredo do sucesso da vencedora do pitch do Web Summit

A francesa Lifeina venceu a edição do concurso de pitch em 2017. A startup produz pequenos frigoríficos portáteis para medicamentos.

Foi a última a apresentar o pitch na tarde de quinta-feira e a primeira no pódio. A startup francesa Lifeina saiu vencedora do concurso de pitch da edição de 2017 do Web Summit, em Lisboa. No palco, o fundador explicou que o segredo do negócio é “vender saúde”. Saiba mais sobre o negócio neste vídeo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Entrega de encomendas é oportunidade de grande crescimento para os CTT”

CTT reforçam aposta na entrega de encomendas, como o CTT e-segue ou os Parcel Lockers. CEO Francisco Lacerda diz que "Expresso e Encomendas" vão ser "pilar muito importante" para a empresa.

Francisco Lacerda diz que a internet está a pressionar o negócio da entrega de cartas dos CTT, mas acredita que o digital oferece uma “oportunidade de grande crescimento” no segmento do “Expresso e Encomendas”, que será um “pilar muito importante” para a empresa de correios nacional.

“Estou certo que o setor vai crescer em termos de velocidade e de relevância. A razão que faz as pessoas enviar menos cartas, o digital, é a mesma razão que faz este negócio [de Express and Parcel] crescer“, referiu o presidente executivo dos CTT. “As pessoas compram cada vez mais online e precisam de quem lhe faça a entrega no local onde querem que seja entregue”, adiantou ainda no discurso de abertura da segunda edição do CTT’s E-Commerce Day.

Lacerda considera mesmo que o negócio de E&P vai representar “um pilar muito importante” no crescimento das receitas dos CTT CTT 1,33% , compensando o declínio da atividade no negócio core da empresa, o “Correio”.

Sob forte pressão na bolsa, os CTT já perderam metade do seu valor em bolsa este ano, tendo fixado esta sexta-feira um novo mínimo de sempre abaixo dos 3,22 euros.

Este mau desempenho surge depois de a empresa de correios ter cortado o dividendo em 20%, na sequência dos resultados menos positivos que espera alcançar em 2017.

Até setembro, o segmento “Correio” apresentou uma quebra de 1% para 393 milhões de euros, em reflexo de menor atividade na entrega de correio postal por causa do digital. Por outro lado, o E&P cresce 9% e as receitas de 92,6 milhões de euros obtidas nos primeiros nove meses do ano representam já 17% do total das receitas.

Ciente da importante do negócio da entrega de encomendas, os CTT reforçaram a sua oferta nas últimas semanas com o lançamento do projeto piloto Parcel Lockers, um sistema de cacifos espalhados por locais públicos que permite levantar encomendas enviadas pelos CTT.

O novo sistema de cacifos automáticos está inserido no CTT e-segue, a partir do qual as encomendas podem ser enviadas para outros postos CTT para além do da área de residência, ou para uma nova morada específica. Com este serviço, as encomendas estarão disponíveis para recolha 24 horas por dia, sete dias por semana.

Na apresentação do e-Commerce Report 2017 dos CTT, Alberto Pimenta, diretor de E-Commerce dos CTT, revelou que a empresa detém uma quota de mercado de 50% no segmento das encomendas e expresso.

Mostrou ainda que 80% dos e-buyers portugueses fazem compras em sites internacionais, razão pela qual 66% das entregas correspondem a compras realizadas lá fora, com principal enfoque para a China, Espanha, França e Reino Unido.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.