Mota-Engil anuncia contrato de 120 milhões na Polónia

Dois em um para a construtora liderada por Moura Martins: encomenda de 120 milhões de euros na Polónia e lançamento de uma nova emissão de obrigações no montante de 130 milhões de dólares.

A Mota-Engil EGL 0,00% foi contratada para construir parte de uma autoestrada na Polónia, numa obra avaliada em 120 milhões de euros. A construtora portuguesa liderada por Gonçalo Moura Martins anunciou ainda que vai emitir obrigações seniores num montante de cerca de 130 milhões de dólares.

As informações foram prestadas esta segunda-feira ao mercado. Num comunicado, a Mota-Engil informou sobre a adjudicação de um contrato para a construção de um troço de 14 quilómetros da autoestrada Varsóvia-Cracóvia, na Polónia.

“O contrato inclui o projeto e construção, tem um valor de 120 milhões de euros, uma duração de 34 meses e será executado pela Mota-Engil Central Europe”, a subsidiária da construtora portuguesa para os negócios naquela região do Velho Continente.

A empresa indica ainda que “com este aumento da carteira de encomendas da região de Europa, a Mota-Engil mantém a sua estratégia de equilíbrio da dinâmica comercial e operacional nas três regiões onde opera” — além do mercado europeu, a construtora tem uma presença relevante em África e América do Sul, regiões que representam quase 80% da carteira de encomendas.

Emissão obrigacionista de 130 milhões

Ao mesmo tempo que anunciava a obra, a Mota-Engil informava ainda no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que vai lançar uma nova emissão de obrigações seniores, num montante máximo aproximado de 131,29 milhões de dólares. Este valor traduz a soma de anteriores empréstimos obrigacionistas. A operação será concretizada a 4 de janeiro.

Esta oferta é dirigida apenas a investidores qualificados e pressupõe um montante mínimo de subscrição de 100 mil euros por investidor. Poderá ser liquidada em dinheiro ou mediante a troca de obrigações que estão prestes a vencer.

O Banco Finantica é a entidade responsável pela operação.

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Futuros da bitcoin arrancam em Wall Street e disparam 25%

Foram umas primeiras horas de negociação da bitcoin bastante atribuladas. A criptomoeda chegou a disparar 25% e por duas vezes foram desencadeados os travões automáticos para aliviar a volatilidade.

A bitcoin chegou a Wall Street e, nas primeiras horas de negociação na bolsa CBOE Global Markets, a criptomoeda chegou a disparar cerca de 25%, desencadeando automaticamente os travões que existem na bolsa para abrandar a volatilidade dos preços de um ativo. Foram momentos de euforia vividos este domingo com os operadores de mercado a registarem forte interesse dos investidores. O site da CBOE registou alguns problemas face à forte afluência.

“Foi muito fácil de negociar”, referiu Joe van Hecke, trader da Hall Trading, à agência Bloomberg. “Penso que vamos ter um mercado robusto nos próximos tempos”, frisou ainda.

Até ontem, quem quisesse investir em bitcoin só poderia fazê-lo através de mercados que não estão regulados, sendo que eram a procura e oferta nestas plataformas que movimentavam o preço da rainha das criptomoedas.

Os futuros da bitcoin que expiram em janeiro estavam a cotar nos 17.780 dólares pelas 12h57 horas de Hong Kong, acima dos 15.000 dólares com que iniciaram a sessão. De acordo com a Bloomberg, aproximadamente 2.300 contratos tinham sido trocados até àquele momento.

Como é habitual sempre que há oscilações acentuadas de preços nos mercados, a estreia da bitcoin ficou marcada pela ação dos travões automáticos da bolsa. O primeiro travão na negociação ocorreu cerca de duas horas e meia após o arranque da negociação dos futuros. O segundo foi desencadeado quatro horas depois.

"Foi muito fácil de negociar. Penso que vamos ter um mercado robusto nos próximos tempos.”

Joe van Hecke

Trader da Hall Trading

Estes travões são automaticamente acionados para abrandar a volatilidade, impedindo a realização de qualquer transação durante dois minutos, se os preços caírem ou subirem 10% ou, durante cinco minutos, se a oscilação for de 20%, segundo o site da CBOE.

“Até agora, observando o volume de transações de contratos de futuros da bitcoin, acreditamos que há procura decente e isso está a impulsionar o preço da moeda”, comentou Naeem Aslam, chefe da sala de mercados da TF Global Markets. “Os preços estão a subir ainda mais por causa do aumento da confiança”, acrescentou.

A bitcoin chegou à bolsa em plena euforia fora dos “circuitos” regulados. Na semana passada, chegou a valer a criptomoeda chegou a superar a barreira dos 17.000 dólares.

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Tempestade Ana causa um morto e centenas de ocorrências

  • Lusa
  • 11 Dezembro 2017

Só no distrito de Lisboa, foram registadas mais de 300 ocorrências, sendo a maioria quedas de árvores e estruturas. Em Marco de Canaveses, a queda de uma árvore provocou uma vítima mortal.

Centenas de quedas de árvores e estruturas foram registadas nos distritos do Porto e de Lisboa entre as 00h00 e as 06h30 desta segunda-feira, sem causar vítimas segundo os Comandos Distritais de Operações de Socorro (CDOS). Em declarações à agência Lusa, uma fonte do CDOS de Lisboa adiantou que nesse período foram registadas mais de 300 ocorrências, sendo a maioria quedas de árvores e estruturas, mas também foram reportadas pequenas inundações, que não fizeram quaisquer vítimas.

“Registámos depois das 00h00 mais de 300 ocorrências que contaram com 1.200 operacionais, com o auxílio de 338 veículos. Entre estes operacionais estiveram envolvidos, bombeiros, PSP, GNR, veículos de reboque e assistência e Infraestruturas de Portugal”, adiantou a mesma fonte. De acordo com a fonte do CDOS de Lisboa, os pedidos de auxílio diziam respeito sobretudo a quedas de árvores e de estruturas como por exemplo placards.

O estado do tempo acalmou bastante o que ajudou à diminuição do número de ocorrências. Contudo, estamos a prever que este número venha a aumentar com o nascer do dia, com a saída das pessoas para a rua. Nessa altura, vamos ter noção maior dos estragos também”, disse.

No que diz respeito ao distrito do Porto, uma fonte do CDOS disse à Lusa que desde as 00h00 foram registadas mais de 200 ocorrências sobretudo de quedas de árvores e estruturas e pequenas inundações. “Entretanto, ao longo da noite com a melhoria do estado do tempo diminui também o número de ocorrências”, disse a mesma fonte, salientando “não ter havido registo de vítimas, nem casas desalojadas, nem situações de desalojados”.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) tinha previsto que a partir das 03h00 a tempestade Ana começasse a perder intensidade e a dissipar-se. De acordo com o Instituto, está prevista para esta segunda-feira uma descida das temperaturas, aguaceiros, diminuindo de frequência e intensidade, possibilidade de trovoada e granizo e queda de neve acima de 800 metros.

Mais de 9.300 operacionais da Proteção Civil, incluindo bombeiros, elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica de Portugal (INEM) e Guarda Nacional Republicana (GNR), estão destacados desde o início de domingo por causa da passagem pelo continente da tempestade Ana. A queda de uma árvore provocou uma vítima mortal, uma mulher de 45 anos, em Marco de Canavezes, no domingo.

De acordo com a EDP, mais de 800 operacionais estão hoje no terreno para reparar as cerca de uma centena de linhas elétricas em várias zonas do país que ficaram danificadas devido ao mau tempo que afetou Portugal continental.

Seis voos cancelados desde a meia-noite, cinco a partir de Lisboa

Seis voos com partida e chegada a Lisboa entre as 00h00 e a manhã de hoje foram cancelados, a maior parte com destino para a Europa, segundo a página de Internet da ANA – Aeroportos de Portugal.

Cerca das 05h00 surgiam cancelados três voos com partida de Lisboa e destino a Paris (França), Munique e (Alemanha), Madrid (Espanha), e outros dois voos para os aeroportos de Gatwick e Heathrow, em Londres (Inglaterra). Outro voo com partida de Milão e chegada prevista a Lisboa na manhã de hoje também aparece cancelado, de acordo com a mesma página eletrónica.

Portugal estava esta noite a ser afetado pela tempestade Ana, com chuva e vento forte. O mau tempo também levou já ao cancelamento de voos em vários países europeus, nomeadamente Reino Unido, Alemanha, França e Espanha. Em Inglaterra, o aeroporto de Birmingham encerrou devido a um nevão.

Na Suíça, o aeroporto de Zurique também cancelou 40 partidas e outras tantas chegadas devido à neve. Um porta-voz do aeroporto disse que devido à queda de neve nos aeroportos de Amesterdão, Holanda, Londres, Reino Unido, e Dusseldorf e Frankfurt, na Alemanha, tiveram de se anular voos dessas cidades.

Por outro lado, sete aviões com destino ao Aeroporto Cristiano Ronaldo, na Madeira, divergiram hoje devido ao vento e à falta de visibilidade, disse à Lusa fonte aeroportuária.

Notícia atualizada às 12h47 com mais informação.

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5 coisas que vão marcar o dia

A semana arranca com os dados mais recentes do comércio internacional português. Será também dia de a Uber apresentar defesa contra a decisão de Londres de retirar a licença à empresa.

A semana vai arrancar com estatísticas. O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga os dados mais recentes do comércio internacional, enquanto a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) publica os indicadores compósitos avançados para a economia. Será também dia de os trabalhadores da PT/Meo conhecerem o novo presidente executivo da empresa, Alexandre Fonseca, e de a Uber apresentar o seu recurso, depois de ter perdido a licença para operar em Londres.

INE divulga dados sobre as exportações

O INE divulga, ainda pela amanhã, as estatísticas do comércio internacional relativas a outubro. Em setembro, as exportações de bens voltaram a crescer a um ritmo menos acentuado do que as importações, levando o défice comercial a agravar-se para 1.181 milhões de euros.

Trabalhadores da PT/Meo reúnem-se com novo CEO

O novo presidente executivo da PT, Alexandre Fonseca, que assume a liderança da empresa depois de Claudia Goya se ter afastado do cargo, vai reunir-se com o Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Portugal Telecom. A reunião foi pedida pelas estruturas representativas dos trabalhadores da PT/Meo, que manifestaram preocupação “com a situação que se vive no Grupo Altice e na PT Portugal, em particular no seguimento das últimas alterações na estrutura de topo”.

Uber defende-se em Londres

A Uber vai começar a ser ouvida em tribunal, no âmbito de um recurso que apresentou depois de a autoridade dos transportes de Londres ter retirado à empresa a licença para operar na cidade. Em setembro, o regulador argumentou que a Uber demonstra “falta de responsabilidade empresarial” em relação à “segurança pública”.

Estados Unidos publicam números do emprego

As autoridades norte-americanas vão divulgar novos dados sobre o emprego no país, numa altura em que a evolução da economia tem animado os mercados. Esta segunda-feira, será o dia de conhecer o número de novas ofertas de emprego em outubro. Isto depois de já ser conhecido que, em novembro, a taxa de desemprego nos Estados Unidos se fixou nos 4,1%, um valor que superou as expectativas dos economistas.

OCDE lança novos dados sobre a evolução da economia

Ainda no campo das estatísticas, a OCDE vai publicar os mais recentes indicadores compósitos avançados, que permite antecipar como será a evolução da economia dos países da organização nos próximos meses. Em novembro, o indicador avançado da OCDE para Portugal manteve-se acima dos 100 pontos, prolongando a tendência de recuperação que já se verifica desde fevereiro.

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Agressividade do BE com o Governo é só retórica, diz Marques Mendes

Os parceiros da coligação estão a distanciar-se do Governo, diz Marques Mendes. Mas a agressividade inédita do Bloco de Esquerda é só retórica, garante. Não tem consequências.

Os parceiros que dão apoio parlamentar ao Executivo “estão a distanciar-se do Governo”, diz Luís Marque Mendes no seu comentário semanal na Sic Notícias. O comendador sublinha a agressividade da entrevista de Catarina Martins, mas que é só retórica, sem consequências, garante.

A entrevista de Catarina Martins é de uma agressividade que nunca se viu. Há uma agressividade nova do Bloco”, sublinha Marques Mendes, numa referência à entrevista que a coordenadora do Bloco deu ao Expresso (acesso pago) este fim de semana. E estranha o facto de o PS não reagir. “O PS ouve e cala? Não reage?”, questiona. “Isso cria mal-estar”. O comendador lembra ainda que as declarações de Francisco Assis e de Manuel Alegre “denunciam o mal-estar pelo PS não reagir”.

Marques Mendes defende ainda que “esta agressividade é só retórica, sem consequências claras”. “Catarina Martins é clarinha, não quer criar uma crise e quer levar a legislatura até ao fim”, conclui.

Esta agressividade é só retórica, sem consequências claras”. “Catarina Martins é clarinha, não quer criar uma crise e quer levar a legislatura até ao fim.

Marques Mendes

Apesar de a sobrevivência da geringonça estar praticamente garantida, Marques Mendes considera que “reeditar a geringonça depois de 2019 vai ser ainda mais difícil”, por causa da eleição de Mário Centeno para presidente do Eurogrupo. Considerando que “um português num alto cargo internacional é sempre um motivo de orgulho para o país”, o comentador defende que o ministro das Finanças saí “reforçadíssimo” e “o Governo também” já que “recebeu um aval pela sua política financeira”.

Para Marques Mendes, a oposição não pode “nem pensar em voltar a chamar o diabo” e “a vida do próximo líder do PSD vai ser muito difícil”, sendo imperioso “demarcar-se da liderança que estava a ser feita até agora”.

Quanto ao debate quinzenal, Mendes considera que os ataques a Assunção Cristas são um sinal de que novos tempos se aproximam e que António Costa se quer aproximar do novo líder do PSD e que já não necessita do CDS para atacar Pedro Passos Coelho.

Inspecionar a Raríssimas já

Mandar fazer já uma inspeção por parte do Instituto da Segurança Social. É desta forma que Luís Marques Mendes sugere que o Governo deve lidar com as suspeitas de que a presidente da Associação Raríssimas usou donativos e subsídios públicos para benefício próprio. O comentador critica a forma pouco clara como o Governo está a lidar com estes eventuais abusos e irregularidades financeiros.

Marques Mendes lembra os fins meritórios da instituições e a atividade que levou a cabo ao longo dos anos, e alerta que “não se deve fazer um juízo precipitado”, ” mas se for provado tem de haver mão pesada, não pode haver conivência”, diz. Marques Mendes deixa ainda a nuance que será fácil verificar se existem irregularidades já que “a lei é clara”, neste tipo de instituições, o presidente “não pode receber mais de 4 IAS”.

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Das criptomoedas à leitura da retina, eis o banco do futuro

  • ECO
  • 10 Dezembro 2017

A Associação Portuguesa de Bancos desafiou alunos do secundário a pensarem como será o banco do futuro. No evento Innovation Challenge, não faltaram ideias disruptivas.

O banco do futuro será um banco desmaterializado, mais próximo dos clientes e, acima de tudo, será uma instituição segura. Os mais novos querem saber mais sobre o funcionamento das instituições bancárias e ter garantia que o seu dinheiro está em boas mãos. Mas como poderão os bancos seguir estes princípios nos próximos anos? Alunos do Ensino Secundário de cinco escolas de Lisboa apresentaram os seus planos de negócio para aquele que deverá ser o banco do futuro. As apresentações foram feitas no Innovation Challenge, um evento da Associação Portuguesa de Bancos (APB), e que este ano contou com a parceria da JA Portugal.

De 20 equipas, dez passaram à fase final, e três formaram o pódio, com propostas de negócio que a APB poderá vir a promover junto das entidades bancárias de Portugal. Segurança, desmaterialização, mobilidade e proximidade com o cliente são os vetores transversais a praticamente todas as propostas apresentadas a um júri composto por Isabel Guerreiro (Banco Popular/ Grupo Santander), António Neto da Silva (APB), e Paulo Dias Pereira (Bankinter).

Um banco mais seguro e desmaterializado. Dinheiro e cartões farão parte do passado

“Antigamente existiam disquetes e cassetes. Hoje em dia, como sabemos, já não há nada disso. O mesmo vai acontecer com este dinheiro aqui. Tenho aqui um cartão de crédito e uma nota. Isto daqui a alguns anos vai ser passado“, assim começa Ricardo a apresentação do seu grupo, atirando ambos para o chão.

Num contexto em que a bitcoin conquista a atenção e valor face ao dólar, uma das propostas apresentadas passa pela introdução da criptomoeda no sistema bancário, considerando a nova divisa como “altamente segura”. O grupo foi o único que apresentou uma análise SWOT, contrapondo a “renovação do sistema bancário, meios de pagamento alternativos e a facilitação de trocas internacionais” com a “volatilidade da moeda digital, a falta de regulamentação e o desconhecimento acerca das criptomoedas”.

Os recentes progressos tecnológicos inspiram os mais novos na forma de pensar no setor bancário de amanhã. Várias propostas consideram que o futuro dos pagamentos passa pela substituição dos cartões e do dinheiro pela leitura de impressões digitais e da retina. Para o grupo que criou o Interactive Bank, por exemplo, a impressão digital servirá também para aceder ao conjunto de contas associadas ao cliente. Memorização de códigos de segurança e cartões presos nos terminais de multibanco serão problemas de outros tempos.

Na migração dos bancos para o online, a segurança será o novo paradigma. A criação de aplicações para smartphones ou wearables é algo bastante sugerido pela grande maioria dos jovens, mas a proteção dos dados e do dinheiro dos clientes não está esquecida. O grupo de Ricardo propõe a criação de “um ramo digital para proteger os clientes e as suas contas”, assente na credibilidade e na segurança. “Nós, como banco, consideramos que como ponto diferenciador dos demais, temos a oferecer a segurança e o conforto a todos os nossos clientes numa época dominada pela moeda virtual”, diz um outro elemento do grupo.

A SIBS e o Instituto Superior Técnico são algumas das entidades escolhidas como parceiras no desenvolvimento da banca, especialmente no que toca ao desenvolvimento de software capaz de acompanhar o progresso tecnológico e as crescentes necessidades de segurança.

O banco do futuro é aquele que está mais próximo do cliente

Num tempo em que o acesso ao conhecimento nunca foi tão fácil, é justamente a falta de informação sobre o setor bancário que os jovens apontam como um obstáculo a ser ultrapassado pelos bancos no futuro. É justamente para melhorar a forma como os bancos se relacionam com os clientes que é apresentado o banco Be You. “O nosso foco é a experiência proporcionada aos nossos clientes”, afirma um dos membros de um outro grupo. Através de uma plataforma digital, prevê-se que os clientes tenham acesso a um conjunto de planos adaptados às suas necessidades e interesses “de forma intuitiva”.

Já o Digi 5 – Consulting Bank inclui uma proposta de criação de um consultor virtual, de forma a fornecer soluções adaptadas aos clientes de forma “rápida”, evitando deslocações às sucursais físicas. Para tal, o grupo prevê que sejam assinadas parcerias com vários bancos. Os consultores, na visão do grupo, estariam acessíveis a partir de uma aplicação móvel, e seriam contactados por videochamada.

E porque os mais jovens são os potenciais clientes, o banco do futuro é aquele que promove o “Dia Financeiro”, segunda a proposta de um outro grupo de estudantes. Uma vez por mês, alunos do 12º ano receberiam formação e dariam ideias pertinentes sobre três pilares: Estratégias de comunicação, Tecnologia e tendências, e Inovação em termos de serviços e produtos bancários.

A Responsabilidade Social não foi esquecida. Na última proposta apresentada, intitulada “Visão de Recursos Financeiros”, o banco do futuro terá um papel no apoio a causas sociais: “por cada x de operações bancárias que os clientes realizem, como transferências, o banco irá transferir um determinado valor para um projeto de inovação social“, refere uma das alunas.

A partir de ideias mais ou menos disruptivas, o banco do futuro terá de lidar com gerações cada vez mais familiarizadas com as novas tecnologias, e a migração de cada vez mais serviços para as plataformas móveis poderá ser um passo decisivo e imprescindível na evolução do setor bancário, afirmaram vários jovens.

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CTT respondem ao PS e garantem cumprimento dos metas de qualidade

O PS pediu ao Governo para rever o contrato de concessão do Serviço Postal Universal aos CTT, por degradação da qualidade do serviço. A empresa de Francisco Lacerda responde e garante cumprir metas.

“Os CTT asseguram, enquanto concessionário do Serviço Postal Universal, os padrões de serviço, qualidade e cobertura de rede previstos na Lei e no Contrato de Concessão”. É desta forma que a empresa responde à recomendação do Partido Socialista para que o Governo reveja o contrato de concessão aos CTT.

O Grupo Parlamentar do Partido Socialista (PS) apresentou, no sábado, um projeto de resolução a recomendar ao Governo que promova uma avaliação das responsabilidades contratuais subjacentes à concessão em vigor entre o Estado e os CTT. O PS considera que o serviço postal universal “se degradou ao longo da vigência da concessão pelo anterior Governo das responsabilidades públicas a privados, de forma imponderada e lesiva dos interesses dos portugueses” e por isso recomenda a revisão do contrato de concessão.

Em resposta, este domingo, a empresa liderada por Francisco Lacerda garante que cumpre o Contrato de Concessão do serviço postal e lembra que o mercado de serviços postais está “liberalizado, podendo qualquer empresa operar neste mercado que, fruto da queda estrutural dos volumes de correspondências, se torna extremamente desafiante”. Num comunicado enviados às redações, os CTT frisam que “a concessão do Serviço Universal Postal, ao contrário de outras, é uma concessão com obrigações de serviço mas, desde a liberalização dos serviços postais, sem ativos ou negócio afeto em exclusividade com relevância”.

O grupo parlamentar do PS recomenda ao Governo que “promova a criação de um grupo informal”, com o objetivo de levar a cabo uma avaliação das responsabilidades contratuais subjacentes à concessão em vigor, entre o Estado e os CTT. “Nomeadamente as obrigações de serviço público, bem como no sentido da ponderação dos possíveis modelos, e respetivas consequências, resultantes da conclusão do contrato de concessão”, sublinham os socialistas.

O PS considera ainda que a “degradação é confirmada pelo regulador”. Recorde-se que a Anacom vai obrigar os CTT a baixarem os preços do correio por não terem cumprido, em 2016, “o valor mínimo fixado para o indicador correio normal não entregue até 15 dias úteis”, ou seja, 2,3 cartas em cada mil não chegou ao destino no prazo máximo de 15 dias.

Os CTT respondem que a 15 de setembro a “ANACOM aprovou a decisão final sobre os objetivos de densidade da rede postal e de ofertas mínimas de serviços que os CTT deverão cumprir o triénio 2018/2020, os quais são cumpridos, em alguns casos em excesso, pelos CTT com a sua rede de proximidade”. E acrescentam que “o Indicador Global de Qualidade de Serviço registou, em 2016, um valor de 126 pontos e nos nove meses até setembro de 2017 apresenta um valor provisório de 114,9 pontos, em ambos os períodos excedendo o mínimo regulatório de 100 pontos“. “Este indicador é dos mais abrangentes em termos de diversidade de critérios a nível europeu, englobando diversas componentes relativas à entrega de correio e também o tempo de fila de espera no atendimento”, acrescenta o mesmo comunicado.

O volume de correspondências tem estado numa contínua diminuição desde 2001, sendo hoje 45% inferior ao número de cartas enviado naquele ano (cerca de 60 milhões de correspondências por mês em 2017 enquanto este valor era superior a 115 milhões em 2001)”, sublinham ainda os CTT, acrescentando que estão a “desenvolver uma estratégia de transformação do seu negócio para garantir a sustentabilidade de longo prazo da empresa, quase a completar 500 anos e empregando mais de 12.000 pessoas”

As ações da empresa bateram mínimos históricos. Depois de ter entrado em bolsa há quatro anos, a euforia inicial, em que o valor das ações quase duplicou, deu lugar a quedas sucessivas que se intensificaram em novembro após os maus resultados. Ainda assim, os analistas parecem continuar a encontrar valor no título. Os olhos estão agora postos na apresentação do plano de reestruturação que deverá acontecer nos próximos dias.

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Caso da Raríssimas. Saiba quem diz o quê

  • ECO
  • 10 Dezembro 2017

Os gastos da presidente da associação estão a ser postos em causa, mas há outros alvos referidos na reportagem da TVI. O atual secretário de Estado da saúde e uma deputada do PS. Todos já reagiram.

Menos de 24 horas depois da divulgação da reportagem da TVI que denuncia o eventual aproveitamento em benefício próprio de fundos da Raríssimas por parte da presidente da associação sem fins lucrativos — Paula Brito Costa — são já várias as reações públicas. Não só a associação Raríssimas já se pronunciou sobre a reportagem designando os factos ilustrados na reportagem como sendo acusações “insidiosas”, como o próprio Ministério do trabalho e Segurança Social já disse que vai “avaliar a situação e agir em conformidade“. Mas outros envolvidos na reportagem também já se pronunciaram. Nomeadamente, o secretário de Estado, Manuel Delgado e a deputada socialista Sónia Fertuzinhos, que tiveram relações com a Raríssimas no passado.

O que está em causa? De acordo com a reportagem da TVI, Paulo Brito Costa terá usado fundos da associação sem fins lucrativos para pagar mensalmente milhares de euros em despesas de ordem pessoal. Em causa, estão mapas de deslocações fictícias, a compra de vestidos de alta-costura, gastos pessoais em supermercados, segundo reportaram à TVI testemunhos de vários antigos funcionários da instituição sem fins lucrativos.

Mas para além de Paula Brito Costa, a reportagem também aponta para a possibilidade de o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado e a deputada socialista Sónia Fertuzinhos, casada com o ministro Vieira da Silva. Os principais alvos da notícia já se pronunciaram. Saiba o que diz cada um deles.

Acusações “insidiosas”, diz a Raríssimas

A primeira reação foi da associação Raríssimas que através de um comunicado divulgado na sua página de Facebook. A associação sem fins lucrativos classifica as acusações de que a sua presidente é alvo de “insidiosas”. “Todas as acusações apresentadas nesta reportagem são insidiosas e baseadas em documentação apresentada de forma descontextualizada”, diz a associação, acrescentando que “toda a documentação, designadamente despesas efetuadas pela Presidente da Raríssimas em deslocações e em representação da Instituição, está registada contabilisticamente e auditada, tendo sido aprovada por todos os órgãos da direção”.

Em relação ao vencimento da presidente da Raríssimas, a associação diz que “os valores dos vencimentos apresentados na peça televisiva foram artificialmente inflacionados” e que “a Raríssimas tem por base a tabela salarial definida pela CNIS (Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social) para a definição dos vencimentos dos seus colaboradores”, mas não refere em concreto qual é afinal o vencimento da presidente da instituição.

Ministério da Segurança Social “vai avaliar a situação”

Logo de seguida foi a vez de o Ministério do Trabalho e da Segurança Social também reagir à notícia. De salientar que cerca de metade dos fundos que servem para financiar a atividade da Raríssimas são públicos.

Confrontado perante as acusações resultantes da reportagem da TVI, o ministério liderado por Vieira da Silva reagiu através de um comunicado enviado às redações, onde diz que vai “avaliar a situação” em causa “e agir em conformidade”.

“Depois da peça transmitida pela TVI no passado sábado a propósito da Instituição Raríssimas, e tendo em conta os factos relatados, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, dentro das suas competências, irá avaliar a situação e agir em conformidade, tendo sempre em conta, e em primeiro lugar, o superior interesse dos beneficiários desta instituição“, especifica o comunicado.

Manuel Delgado demarca-se

O atual secretário de Estado da Saúde — Manuel Delgado — também é referido na reportagem já que foi contratado pela Raríssimas em 2013 como consultor. Em causa estão os 3.000 mil euros mensais que terá recebido para exercer a função. A TVI tentou ouvir o secretário de Estado da Saúde, que se terá recusa a dar uma entrevista.

Numa reação por escrito ao Observador, Manuel Delgado esclareceu este domingo que a sua função como consultor, consistiu numa colaboração técnica na área de organização e serviços de saúde na Casa dos Marcos, nunca tendo participado em decisões de financiamento.

Manuel Delgado afirma ainda que foi consultor da Raríssimas entre abril de 2013 e dezembro de 2014, altura em que ainda não era secretário de Estado da Saúde, e que desde que assumiu funções no Governo de António Costa apenas fez “uma visita oficial à Casa dos Marcos”. “Fui convidado e não tenho tido qualquer tipo de intervenção nas relações entre a referida associação e o Estado”, garantiu.

Nunca recebeu “nenhum pagamento”, diz Sónia Fertuzinhos

Sónia Fertuzinhos, deputada do PS, é um dos nomes referidos na reportagem a propósito de uma viagem à Suécia às expensas da Raríssimas para participar numa conferência que decorreu nos dias 8 e 9 de setembro de 2016. A deputada também já reagiu, afirmando num comunicado enviado às redações, citado pelo Observador, que aquela viagem decorreu “no âmbito de trabalho” e que nunca recebeu “nenhum pagamento” daquela associação sem fins lucrativos, com a qual diz não ter “nenhuma relação formal”.

Sónia Fertuzinhos conta que foi “convidada” para ir àquela conferência a convite da Raríssimas e que este convite se justifica pelo seu trabalho pela “implementação da Estratégia Nacional Integrada para as Doenças Raras 2015-2020”.

“As despesas relacionadas com a viagem não constituíram nenhuma despesa para a Raríssimas, que tendo adiantado o pagamento dos bilhetes de avião foi reembolsada pela entidade organizadora da conferência, na totalidade do valor dos mesmos”, explicou ainda a deputada. Confrontada pelo Observador relativamente a outras despesas como alojamento e alimentação durante a viagem , Sónia Fertuzinhos diz: “a informação que tenho é que as despesas foram pagas pela organização”, respondeu. “Os dois almoços e jantar estavam integrados no programa e decorreram na associação de doenças raras onde decorreu a conferência.”

Marcelo surpreendido

O Presidente da República, que visitou a instituição na terça-feira diz-se “surpreendido” com a polémica. Em declarações transmitidas pela Sic Notícias, o Chefe de Estado congratulou-se com a decisão de abrir um inquérito para “apurar até ao fim aquilo que aconteceu”. “Faz todo sentido”, que assim seja, disse. “É importante que se fiscalize e que se conclua se houve ou não eventual ilegalidade e irregularidade e é preciso que as crianças não sejam punidas por isso”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa. O Presidente deixou ainda um desejo: “Que para o futuro não seja preciso haver denúncias para o Estado saber o que se passa nestas instituições”.

(Artigo atualizado às 21H41 com a reação de Marcelo Rebelo de Sousa)

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Presidente dos EUA diz que reforma fiscal está quase concluída e será “especial”

  • Lusa
  • 10 Dezembro 2017

O presidente dos EUA voltou a usar o Twitter, desta vez para falar nas virtudes da reforma fiscal que a sua administração está a preparar. Será "especial", diz Trump.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou este domingo que a reforma fiscal a ser trabalhada pelo congresso está cada vez mais perto de estar concluída e o resultado final será “especial”.

Em mensagens na sua conta da rede social Twitter, Donald Trump assinalou que a versão em que ambas as câmaras estão a trabalhar está a ficar “ainda melhor” do que o esperado.

“Chegando mais e mais perto da lei de reforma tributária. Estando inclusive melhor do que o esperado. A Câmara e o Senado trabalhando de forma muito dura e inteligente. O resultado final não só será importante, mas ESPECIAL!“, escreveu o Presidente norte-americano que, desde a noite de sexta-feira, está no seu clube Mar-a-Lago, no sul da Florida.

O Senado dos EUA aprovou em 2 de dezembro a reforma fiscal proposta pela administração Trump, o penúltimo passo para a sua aprovação definitiva que, no entanto, deve ser unificada com a versão da Câmara de Representantes e depois poderá ser promulgada.

Numa outra mensagem, o Presidente dos EUA realçou os máximos históricos registados na bolsa de Nova Iorque, na sessão de sexta-feira, o que acresce à estabilidade laboral que refletem os dados de novembro sobre criação de postos de trabalho e criticou o facto de os meios de comunicação social lhe dedicarem pouca atenção.

“As coisas vão muito bem para a nossa economia, um tema que as Notícias Falsas passam o menor tempo possível a discutir! O mercado bolsista chegou a outro recorde alto, o desemprego está agora num mínimo de 17 anos e as empresas estão a regressar aos Estados Unidos. Boas notícias, e muito mais por vir!“, escreveu Donald Trump.

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Lisboa considerada a melhor cidade para escapadelas

  • ECO
  • 10 Dezembro 2017

Este prémio segue para Lisboa pela sua atratividade e oferta no que diz respeito a estadias de curta duração. Medina considera que "o contributo do Turismo é de todos para todos".

Lisboa é o Melhor Destino Mundial para City Break.Pixabay

Mais um prémio de turismo com código-postal nacional. Lisboa ganhou, pela primeira vez, o prémio de melhor destino mundial para city break, ou seja, a melhor cidade para escapadinhas de todo o mundo, uma das categorias dos afamados World Travel Awards.

Este prémio segue para Lisboa pela sua atratividade e oferta no que diz respeito a estadias de curta duração e resulta de uma votação online à escala mundial. A cerimónia de entrega do prémio decorreu este domingo, no Vietnam.

“O reconhecimento de Lisboa como o Melhor Destino Mundial para City Break é fruto do crescente prestígio da cidade e do investimento na requalificação do património, na disponibilização de novos equipamentos e do enriquecimento da oferta cultural e gastronómica, que beneficiam quem visita a capital portuguesa e nela trabalha ou vive”, refere Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, em comunicação às redações.

O reconhecimento de Lisboa como o Melhor Destino Mundial para City Break é fruto do crescente prestígio da cidade e do investimento na requalificação do património, na disponibilização de novos equipamentos e do enriquecimento da oferta cultural e gastronómica, que beneficiam quem visita a capital portuguesa e nela trabalha ou vive.

Fernando Medina

Presidente da Câmara de Lisboa

Para o autarca, “o trabalho desenvolvido na promoção turística de Lisboa contribui ainda para uma maior notoriedade e reputação do País a nível mundial, pois no futuro, como até hoje, o contributo do Turismo é de todos para todos.”

Portugal venceu também o prémio de Melhor Destino Turístico do Mundo nos World Travel Awards, tornando-se o primeiro país europeu a conquistar esta distinção ao derrotar concorrentes como o Brasil, Grécia, Maldivas, EUA, Marrocos, Vietname ou Espanha.

Em comunicado, a secretaria de Estado do Turismo destaca que, na Europa, “apenas as cidades de Londres e Paris” já venceram este prémio, sendo o Dubai o destino que mais vezes (seis) foi distinguido com este galardão

Criados em 1993, os World Travel Awards reconhecem os melhores exemplos de boas práticas no setor do Turismo, à escala global. A votação é realizada pelo público em geral e por mais de 200 mil profissionais de Turismo, oriundos de 160 países.

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Presidente da Raríssimas acusada de usar subsídios público em proveito próprio

  • ECO
  • 10 Dezembro 2017

Reportagem da TVI revela como Paula Brito Costa pode ter recorrido a fundos da associação para pagar despesas pessoais mensais de milhares de euros. Segurança Social vai avaliar a situação.

A atuação de Paula Brito Costa na liderança dos destinos da Associação Rarísssimas está a ser posta em causa. Tudo em resultado de uma reportagem da TVI que demonstra que a presidente da Raríssimas pode ter recorrido a fundos da associação sem fins lucrativos para pagar mensalmente milhares de euros em despesas de ordem pessoal.

Em causa, poderão estar mapas de deslocações fictícias, a compra de vestidos de alta costura, gastos pessoais em supermercados, segundo retrata a reportagem da TVI. As informações foram corroboradas pelos testemunhos de vários antigos funcionários da instituição sem fins lucrativos que recebeu mais de 1,5 milhões de euros, dos quais metade se tratam de subsídios estatais.

Entre os ex-funcionários em causa estão dois ex-tesoureiros, uma antiga dirigente, bem como uma pessoa que trabalhou como secretária na Raríssimas, que disponibilizaram vários documentos que dão conta de transações alegadamente ilícitas que terão beneficiado Paula Brito Costa.

De acordo com a reportagem da TVI, a presidente da Raríssimas recebia um salário base de três mil euros mensais, a que acresciam 1.300 euros em ajudas de custo, bem como 816,67 euros de um plano poupança-reforma e ainda 1.500 euros em deslocações. A estes valores acresceria ainda o aluguer de um carro de luxo com o valor mensal de 921,59 euros, bem como compras de ordem pessoal que Paula Brito Costa faria com o cartão de crédito da associação. Uma fatura de um vestido de 228 euros ou de uma despesa de 364 euros em compras de supermercado, dois quais 230 euros diziam respeito a gambas, são alguns dos documentos facultados à TVI pelos antigos funcionários da Raríssimas.

Mas há mais nomes referidos na reportagem, sendo o atual secretário de Estado da Saúde — Manuel Delgado — um deles, a propósito da sua contratação em 2013 como consultor, cargo para o qual seriam pagos 3.000 euros por mês. Contudo, na reportagem da TVI, não é apontado ao atual governante a prática de apresentação de despesas fictícias ou do uso de fundos da empresa para despesas pessoais.

Sónia Fertuzinhos, deputada do PS, é outro dos nomes referidos na reportagem da TVI, já que se terá deslocado à Noruega, tendo a viagem sido paga pela Raríssimas. Sónia Fertuzinhos é casada com o ministro Viera Da Silva.

O caso, diz a TVI, está já a ser investigado pela Polícia Judiciária.

No seguimento desta notícia, a Raríssimas já reagiu através da sua página de Facebook, classificando as acusações de “insidiosas”. “Todas as acusações apresentadas nesta reportagem são insidiosas e baseadas em documentação apresentada de forma descontextualizada”, diz a associação, acrescentando que “toda a documentação, designadamente despesas efetuadas pela Presidente da Raríssimas em deslocações e em representação da Instituição, está registada contabilisticamente e auditada, tendo sido aprovada por todos os órgãos da direção”.

Também o Ministério do Trabalho e da Segurança Social já reagiu através de um comunicado enviado às redações, dizendo que “vai avaliar a situação e agir em conformidade“, mas que o irá fazer ” tendo sempre em conta, e em primeiro lugar, o superior interesse dos beneficiários desta instituição”.

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Saiba que medidas preventivas deve tomar contra a tempestade “Ana”

  • ECO e Lusa
  • 10 Dezembro 2017

Todo o país está em alerta laranja perante a aproximação da tempestade "Ana". Proteção Civil recomenda evitar zonas arborizadas e conduzir de forma mais defensiva.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) emitiu este domingo um alerta laranja para todo o país, devido às condições meteorológicas, recomendando à população que evite zonas arborizadas e conduza de forma mais defensiva.

O alerta laranja vigora desde as 00:00 de hoje e é o mais grave antes do vermelho, mas até ao momento não há registo de ocorrências significativas, disse à agência Lusa fonte da ANPC.

“A previsão meteorológica para as próximas horas aponta para o agravamento do estado do tempo, devido à passagem de uma tempestade forte sobre o território de Portugal continental”, sendo expectável que o período mais crítico dos seus efeitos se verifique entre as 18:00 de hoje e as 06:00 de segunda-feira, informou a ANPC, após contacto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

As previsões apontam para chuva, neve e vento forte, pelo que a Proteção Civil recomenda cuidados acrescidos face às seguintes situações expectáveis: danos em estruturas montadas ou suspensas, quedas de ramos de árvores, cheias rápidas em meio urbano, transbordo de linhas de água, obstrução de vias de circulação e piso escorregadio,

Entre as recomendações está, por isso, a fixação de estruturas soltas, nomeadamente andaimes, placas e outros materiais, evitar a circulação e permanência nas terras altas, desobstruir sistemas de escoamento de águas e não praticar atividades marítimas.

Também a Proteção Civil Municipal em Lisboa emitiu um alerta para condições meteorológicas adversas com o mesmo tipo de recomendações.

Já ao início da tarde deste domingo, também a Câmara Municipal de Lisboa que divulgou um comunicado com os principais efeitos esperados desta intempérie, bem como algumas recomendações de auto-proteção que devem ser tidas em conta pelos cidadãos. Nomeadamente:

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das aguas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas
  • Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial atenção com a possível formação de lençóis de água e gelo nas vias
  • Não atravessar zonas inundadas, precavendo o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas
  • Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente andaimes, placards e outras estruturas suspensas
  • Especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando alerta para a queda de ramos ou arvores
  • Especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas
  • Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

O IPMA colocou hoje oito distritos do continente em aviso vermelho a partir do final do dia, por vento muito forte, com rajadas superiores a 130 quilómetros/hora nas terras altas.

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