Bolsa de Lisboa recebe Ano Novo com perdas
Primeira sessão de 2017 deverá continuar a ser marcada pelo reduzido volume de negociação. Em Lisboa, pressionam sobretudo a Jerónimo Martins e a EDP Renováveis.
Na primeira sessão do novo ano, Lisboa abriu com pouco apetite pelo risco. Os analistas anteveem uma sessão com poucos investidores no ativo e, nesse enquadramento, esperam uma sessão tranquila nos mercados. Na Europa, os principais mercados também abriram com ligeiro sentimento negativo.
Em Lisboa, o principal índice português era o reflexo desta relativa acalmia. O PSI-20 perde cerca de 0,17% para os 4.671,13 pontos nos primeiros minutos de negociação em 2017. Pressionam as ações da Jerónimo Martins e da EDP Renováveis, que perdem 0,51% e 0,25%, respetivamente.
No total, eram oito as cotadas nacionais que seguiam em terreno negativo, com a pior desempenho a pertencer à Sonae Capital, cujos títulos perdiam mais de 2%. Já a Sonae SGPS, dona da cadeia de hipermercados Continente, via as ações valorizarem cerca de 0,2% para os 0,88 euros, depois de ter comunicado na sexta-feira a venda do Continente de Albufeira, uma operação que permitiu um ganho de 3,4 milhões de euros.
“A primeira abertura do ano deverá ser relativamente tranquila em virtude dos feriados em algumas bolsas mundiais e pela escassez de notícias relevantes. Assim sendo, o volume a liquidez deverão enquadrar-se ainda nos níveis da quadra natalícia”, referem os analistas do BPI no Diário de Bolsa.
"A primeira abertura do ano deverá ser relativamente tranquila em virtude dos feriados em algumas bolsas mundiais e pela escassez de notícias relevantes. Assim sendo, o volume a liquidez deverão enquadrar-se ainda nos níveis da quadra natalícia.”
Entretanto, no panorama europeu, os principais índices despertaram com perdas até 0,5%. Foi o caso das bolsas de Madrid, Milão, Paris e Frankfurt, num dia em que os mercados de Londres (que fechou 2017 em níveis recorde) e Nova Iorque vão estar encerrados.
Para os analistas do BPI, “no imediato, um tema que poderá influenciar o curso dos mercados acionistas e que surgiu nos
finais do ano passado foi uma agudização das relações entre os EUA e a Rússia“. Acrescenta a equipa de research daquele banco: “Embora os investidores antecipem uma alteração da postura dos EUA com a tomada de posse de Donald Trump, é importante relembrar que o investimento em bolsa passa, muitas vezes, pelam antecipação e preparação para os diversos cenários possíveis”.
(notícia atualizada às 8h21)
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