EDP fez cair a bolsa de Lisboa
O setor energético e o financeiro foram os mais condicionaram a prestação desta quinta-feira da bolsa nacional. O PSI-20 registou perdas na ordem dos 0,5%.
Depois de três sessões a subir, a bolsa de Lisboa caiu no fecho da sessão desta quinta-feira, à semelhança do que aconteceu um pouco por toda a Europa. Os títulos do BCP, grupo EDP e Galp acabaram por travar os ganhos na quarta sessão da semana.
O PSI-20 registou uma desvalorização de 0,55% para os 4580,68 pontos, e o BCP é a cotada que mais perde. As ações do banco liderado por Nuno Amado voltaram a cair, corrigindo os ganhos da sessão anterior, e registaram na sessão desta quinta-feira uma desvalorização de 11,37%.
A queda do banco deve-se à reação negativa aos direitos do aumento de capital, que estão a ser negociados em bolsa a um valor mais baixo do que o da cotação do BCP. Os investidores inverteram o caminho seguido nas sessões anteriores e os títulos que permitem lhes participar na operação de recapitalização do banco continuam a perder valor. As ações do banco valiam, no fecho da sessão, 14 cêntimos.
Também o grupo EDP dita perdas em Lisboa. A empresa de António Mexia perdeu 1,10 % para os 2,80 euros, e a subsidiária EDP Renováveis perdeu 1,03% para os 5,78 euros. Esta queda acontece depois de o banco de investimento Société Générale ter baixado a recomendação para “vender” os títulos, porque os “dividendos já não pagam riscos da EDP”.
O setor petrolífero castigou igualmente os ganhos em Lisboa. A Galp Energia registou uma desvalorização de 1,05%, embora o petróleo esteja a subir [depois de também já ter caído na sessão desta quinta-feira, e de ontem ter registado perdas].
O destaque positivo da sessão vai para a Sonae SGPS, a cotada que mais avançou na sessão desta quinta-feira, com uma valorização de 2,34% para os 88 cêntimos. Esta subida acontece depois de na sessão desta quarta-feira a empresa ter apresentado as vendas preliminares do retalho, e que atingiram os 1433 milhões de euros, o que representa um crescimento anual de 9%.
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