EDP vai ao aumento de capital do BCP
O fundo de pensões da EDP vai ao aumento de capital do BCP para manter a posição de 2,56%.
O fundo de pensões da EDP vai acompanhar o aumento de capital do BCP de 1,33 mil milhões de euros para poder manter a posição de acionista qualificado.
Num cenário de entrada dos chineses da Fosun e de uma autorização de a Sonangol reforçar a sua posição também para 30%, a EDP não quer ficar para trás e deixar de ser um acionista qualificado e por isso vai acompanhar o aumento de capital, avançou o Jornal Económico e confirmada pelo ECO.
O reforço vai implicar um investimento de 31,82 milhões de euros, porque vai comprar as ações a 9,4 cêntimos.
Recorde-se que a EDP já tinha, no final do ano passado, uma posição ligeiramente superior no BCP, que hoje é de 2,56%. Isto porque, o fundo de pensões da EDP detinha 0,78% do capital do banco liderado por Nuno Amado, enquanto a EDP Imobiliária tinha 1,84% — uma posição total de 2,62%. No entanto, em dezembro do ano passado, a posição foi totalmente transferida para o fundo de pensões.
A operação de reforço do capital do BCP de 1,3 mil milhões de euros, termina a 2 de fevereiro. Esta operação para além de permitir o fim do pagamento ao Tesouro da totalidade do financiamento que chegou a três mil milhões de euros, em 2012, vai permitir que os chineses da Fosun reforcem a sua presença dos atuais 16,7% para até 30%.
No final da operação, a petrolífera estatal angolana, Sonangol, que detém 17,84% do BCP irá manter-se como acionista de referência, tal como já avançou o Público e o Expresso, terá de investir cerca de 238 milhões de euros. Mas este valor subirá se os angolanos optarem por subir a sua presença para uma percentagem superior a 20% do capital, um passo para o qual já têm autorização.
A InterOceânico, outro dos acionistas qualificados do banco também deverão acompanhar o aumento de capital do BCP, avançou o Jornal de Negócios.
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