Um Mégane cheio de pressa, mas a gasóleo
A Renault decidiu dar mais fôlego ao seu pequeno familiar. Montou-lhe um motor diesel para manter os consumos reduzidos, mas com 165 cv para permitir fazer o gosto ao pé.
O Renault Mégane já todos conhecem. A novidade está na versão GT que a marca francesa decidiu apresentar agora. É o mesmo pequeno familiar (seja na versão berlina ou carrinha) que tantos portugueses estão habituados a ver nas estradas, mas com um look mais desportivo que não se limita à aparência. Debaixo do capô tem um motor de 165 cv… a gasóleo. Promete fazer o gosto ao pé, mas com consumos reduzidos.
O motor 1.6 diesel ganhou mais alma nesta versão GT. Este bloco permite uma potência de 165 cv graças a dois turbocompressores: “O primeiro turbo é de baixa inércia e tem 90% do binário máximo disponível a partir das 1.500 rpm”, já o “segundo turbo entra em funcionamento em regimes mais elevados”.
Enquanto os Talisman, Espace e a nova Grand Scénic (lançada em breve) contam com o mesmo bloco, mas de 160 cv, o Mégane tem cinco cavalos extra que “resultam de uma calibração específica feita pela Renault Sport, com o objetivo de otimizar os desempenhos”, diz a marca. Que desempenhos? Dos 0 aos 100 km/h são precisos 8,9 segundos, sendo a velocidade máxima de 214 km/h.
Do violeta… ao vermelho
A Renault permite aos condutores personalizarem o Mégane GT em função da necessidade ou do estado de espírito do condutor. “Através do R-LINK 2 ou de um botão específico posicionado na consola central, podem ser selecionados diferentes modos de condução: Sport, Neutral, Comfort e Perso“, refere a fabricante francesa.
Consoante a opção selecionada, estará a alterar a “parametrização do automóvel ao nível da suspensão, direção, velocidade de resposta do acelerador e do motor, mas também o ambiente do habitáculo – quatro cores: vermelho, castanho, azul e violeta – bem como a rapidez das passagens de caixa”, acrescenta.
Desportivo, também na aparência
Em termos dinâmicos, o GT revela ser uma proposta aliciante para o dia-a-dia: bons desempenhos com consumos comedidos — a Renault anuncia um consumo médio é 4,6 litros aos 100 km graças — ao motor a diesel. Isto num Mégane em tudo idêntico ao equivalente a gasolina, tanto no exterior como no interior. Embora seja mais caro que o 1.6 TCe: 35.400 euros para a berlina e 36.300 para a Sport Tourer.
O Mégane GT dCi 165 herda “o mesmo pacote estético da versão a gasolina de 205 cavalos: a grelha dianteira específica, as bonitas jantes em liga leve de 18 polegadas, bem como as assinaturas GT, Renault Sport e 4CONTROL em diferentes pontos da carroçaria”, diz a marca, salientando que este conjunto fica completo com as luzes LED na dianteira e na traseira.
Por dentro encontrará “bacqet” com os apoios de cabeça integrados. “Está lá a assinatura Renault Sport, o volante desportivo em couro com as patilhas que comandam a caixa de velocidades, os detalhes cromados, os pedais em alumínio, bem como o moderno painel de instrumentos personalizável”, destaca a marca.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Um Mégane cheio de pressa, mas a gasóleo
{{ noCommentsLabel }}