Aguiar-Branco preside a nova comissão da CGD. Conheça os outros nomes

Já são conhecidos os nomes da nova comissão parlamentar de inquérito (CPI) sobre a Caixa Geral de Depósitos (CGD). José Pedro Aguiar-Branco, deputado do PSD, será o presidente da comissão, que vai apreciar a atuação do Governo na nomeação e demissão da anterior administração da CGD.

O PS foi o primeiro a indicar os nomes, repetindo alguns nomes. João Paulo Correia será o coordenador dos deputados do PS nesta comissão parlamentar de inquérito, que contará ainda com a presença do porta-voz do partido, João Galamba, e do vice Filipe Neto Brandão. Os restantes quatro deputados do PS são Odete João, Eurico Brilhante Dias, Francisca Parreira e Luís Testa. João Paulo Correia e João Galamba repetem a presença nesta segunda comissão.

Do lado do PSD, além de Aguiar-Branco, vão acompanhar a comissão Luís Marques Guedes, que será o coordenador, Sérgio Azevedo, Sara Madruga da Costa, José Silvano, Fátima Ramos e Virgílio Macedo.

Como suplentes, o PSD indicou Susana Lamas, Miguel Morgado e Teresa Morais.

Pelo CDS-PP, os nomes indicados são o do deputado e porta-voz do partido João Almeida e o de António Carlos Monteiro. Vânia Dias da Silva foi indicada como suplente.

No Bloco de Esquerda, não há mudanças. Moisés Ferreira vai representar os bloquistas, como membro efetivo, e Mariana Mortágua e Paulino Ascenção serão suplentes.

Por fim, o deputado Miguel Tiago foi o nome indicado pelo PCP como membro efetivo da nova comissão.

A nova comissão de inquérito vai tomar posse no próximo dia 14. Em conferência de líderes realizada no passado dia 1, o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, deu conta da admissibilidade da iniciativa pedida potestativamente por PSD e CDS-PP, tendo sido fixado o dia de hoje como data limite para os partidos indicarem os seus representantes.

Atualmente, está em funcionamento outra comissão de inquérito, constituída ainda na anterior sessão legislativa, que se debruça sobre a gestão da CGD desde o ano 2000 e sobre os motivos que estão na origem da necessidade de recapitalização do banco público.