Lisboa entre as melhores cidades europeias onde viver
Lisboa desceu um lugar em relação ao ano passado, ocupando agora a 43ª posição. Continua acima dos grandes centros cosmopolitas tradicionais, como Nova Iorque ou Madrid.
Apesar de ter descido uma posição em relação ao ano passado, Lisboa continua no top 50 das melhores cidades onde viver, mais propriamente na 43ª posição. A nível das infraestruturas, ocupa a 60ª posição, acima de cidades como Lyon, em França, ou Roma, em Itália. Os dados foram apurados no 19º estudo anual Quality of Living da Mercer.
Viena lidera a tabela das cidades com melhor qualidade de vida pelo oitavo ano consecutivo. Seguem-se-lhe, no Top10, uma esmagadora maioria de cidades europeias: Zurique (2º lugar), Munique (4º lugar), Dusseldorf (6º lugar), Frankfurt (7º lugar), Genebra (8º lugar), Copenhaga (9º lugar), e Basileia, uma estreante na lista, em 10º lugar. As únicas cidades não europeias neste Top10 são Auckland, na Nova Zelândia (3º lugar) e Vancouver, no Canadá (5º lugar). As cidades mais bem classificadas da Ásia e da América Latina são Singapura (25º lugar) e Montevidéu (79º lugar), respetivamente. Bagdade ocupa o fundo da tabela como a cidade com a pior qualidade de vida.
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Um dos parâmetros analisados de forma independente foi o das infraestruturas das cidades — no qual Singapura ficou em primeiro lugar e Port-au-Prince em último — e é um item com grande poder na hora de as multinacionais escolherem para onde querem expandir as suas operações e enviar os seus colaboradores expatriados. Uma boa rede de transportes, serviços de energia fiáveis, uma boa rede de água potável, serviços de telecomunicações, o tráfego e congestionamento automóveis e ainda a variedade de voos internacionais a partir dos aeroportos locais são exemplos de fatores importantes no parâmetro das infraestruturas.
“A infraestrutura de uma cidade, ou a falta dela, pode afetar consideravelmente a qualidade de vida que os expatriados e as respetivas famílias usufruem diariamente. O acesso a uma variedade de opções de transporte, o acesso a eletricidade e a água potável estão entre as necessidades essenciais dos colaboradores expatriados que vão trabalhar para uma nova cidade. Uma infraestrutura bem desenvolvida pode ser uma vantagem competitiva importante para as cidades ou municípios que querem atrair empresas multinacionais e investimento estrangeiro”, esclarece Tiago Borges, responsável da área de Career na Mercer Portugal.
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