Obras de 6,4 milhões de euros no IC1 arrancam “no início de 2018”
O ministro Pedro Marques anunciou esta terça-feira um investimento de 6,4 milhões de euros para a requalificação de 15,7 quilómetros do IC1. Obras devem arrancar "no início de 2018".
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas anunciou esta terça-feira que “as grandes obras” de requalificação do Itinerário Complementar (IC) 1 entre Alcácer do Sal e Grândola, orçadas em 6,4 milhões de euros, “devem começar no início de 2018”. Pedro Marques fez este anúncio junto ao IC1, após a cerimónia de apresentação do projeto de requalificação, que está em fase de concurso público internacional, estando o início da empreitada previsto para o primeiro trimestre de 2018.
A iniciativa decorreu ao final da tarde desta terça-feira numa zona que está a ser alvo de obras no âmbito de trabalhos de reabilitação funcional do pavimento, que antecedem a intervenção “de fundo”, tendo em conta o atual estado do piso. “Estamos a fazer as obras mais urgentes, aquelas que têm a ver com a retirada das lombas associadas às raízes e vamos estar no ano de 2018 a fazer a grande obra que impedirá que estas condições voltem a acontecer no troço entre Alcácer e Grândola”, assegurou o governante.
Esta “primeira intervenção” é, para Pedro Marques, “a mais importante do ponto de vista da segurança”, tendo em conta que a via “é percorrida no eixo de atravessamento norte-sul por centenas e centenas de milhares de portugueses”. A obra, que começou a 6 de abril, com “trabalhos de reabilitação funcional do pavimento”, que incluem “execução de fresagens, remoção das deformações originadas pelas raízes e aplicação de camada betuminosa nas zonas intervencionadas”, representa um investimento total de “339 mil euros” que deverá estar concluído até junho, segundo a Infraestruturas de Portugal (IP).
A empreitada de beneficiação do IC1 anunciada para 2018, no valor de 6,4 milhões de euros, prevê a requalificação de 15,7 quilómetros do IC1, entre o entroncamento com a Estrada Municipal 120, no concelho de Alcácer do Sal, e o entroncamento com o IC33, no concelho de Grândola. A obra inclui, entre outras intervenções, a reabilitação estrutural do pavimento, a renovação, readaptação e complemento da sinalização e dos equipamentos de segurança, a instalação de sistemas semafóricos, a requalificação de sistemas de drenagem e a construção de um canal técnico rodoviário.
"Estamos a fazer as obras mais urgentes, aquelas que têm a ver com a retirada das lombas associadas às raízes e vamos estar no ano de 2018 a fazer a grande obra que impedirá que estas condições voltem a acontecer no troço entre Alcácer e Grândola.”
O concurso público para a execução da empreitada foi publicado em Diário da República, após a jurisdição direta sobre o troço do IC1 em causa ter passado para a IP no início do mês de abril, com a dispensa do Tribunal de Contas do visto prévio ao contrato renegociado da subconcessão do Baixo Alentejo. Em reação ao anúncio do lançamento do concurso público, a Comissão de Utentes do IC1 de Alcácer do Sal e Grândola divulgou um comunicado em que lembra terem já sido feitas “inúmeras promessas de datas”, esperando que a atual não seja “fogo de vista”.
“Os utentes e populações dos dois concelhos mais atingidos, têm o direito de circular nesta infraestrutura rodoviária em condições de segurança”, lê-se no mesmo documento, em que a Comissão de Utentes exige ao Estado uma “solução definitiva”, “transparência”, “responsabilidade” e “respeito pelas populações e pelos utentes” da via.
As comissões de utentes e autarquias de Alcácer do Sal e de Grândola têm lutado nos últimos anos pela requalificação urgente da via, a que chegaram a apelidar de “estrada da morte”, com vários protestos, marchas lentas e encontros com grupos parlamentares e governantes.
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