EMEL: Lisboa vai ficar com menos estacionamento e mais caro
A EMEL prepara-se para dividir mais as zonas de estacionamento na maioria das freguesias da capital, o que lhe permitirá aumentar as receitas, avança a Renascença. Moradores são prejudicados.
Menos zonas para estacionar e mais caras. É este o cenário com que muitos moradores de Lisboa se preparam para enfrentar. A Empresa Municipal de estacionamento de Lisboa (EMEL) prepara-se para dividir mais as zonas de estacionamento na maioria das freguesias da cidade de Lisboa, uma alteração que irá permitir à empresa aumentar as suas receitas, avança a Renascença.
De acordo com a rádio Renascença, esta previsível alteração das regras de estacionamento na capital ainda estão em consulta pública, mas já estão a ser alvo de críticas por parte dos residentes e dos comerciantes. Uma das freguesias onde já estará a ser preparada essa mudança é Alvalade, onde há oito zonas de estacionamento que deverão passar a ser 18.
Os moradores que têm direito a um dístico para estacionar de forma gratuita na zona onde residem, deverão ser penalizados por essa subdivisão de zonas de estacionamento da EMEL, já que passam a ter uma zona geográfica bastante mais limitada para estacionar. O processo que prevê essas alterações ao estacionamento em Lisboa está em consulta pública e pode ser visto no site da EMEL.
Esta notícia surge depois de, em julho de 2016, a assembleia municipal de Lisboa ter aprovado alterações ao Regulamento Geral de Estacionamento. O documento prevê a implementação de Zonas de Estacionamento de Duração Limitada em toda a cidade e a extensão da atividade da EMEL a todo o concelho.
Já no mês passado, a instalação de parquímetros na freguesia de Carnide suscitou protestos da população residente na zona. Mais de 200 moradores arrancaram sete parquímetros da EMEL durante a noite, alegando que estes lhes foram impostos sem uma consulta prévia.
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