OPEP pode manter acordo até março de 2018. Petróleo dispara
A Arábia Saudita e a Rússia dizem ser a favor de um prolongamento do corte da produção até ao final de março do próximo ano. Uma posição que está a levar os preços do petróleo a subirem quase 3%.
Os preços do petróleo estão a subir quase 3%. Isto depois de a Arábia Saudita e a Rússia terem dito que são a favor de prolongar o corte da produção da matéria-prima até ao final de março do próximo ano. Uma posição que será defendida pelos dois países antes de os produtores da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) se reunirem em Viena, no final deste mês.
“O acordo precisa de ser prolongado, uma vez que não vamos alcançar o nível desejado para as reservas até ao final de junho“, afirma o ministro do Petróleo saudita, Khalid Al-Falih, citado pela Bloomberg, durante um evento com o seu homólogo russo, Alexander Novak. “Desta forma, chegámos à conclusão de que o acordo deverá terminar no final do primeiro trimestre de 2018″, defende.
Os investidores ficaram satisfeitos com estas declarações. Em Londres, o contrato Brent, que serve de referência para as importações nacionais, avança 2,44% para 52,08 dólares, mantendo-se acima da barreira dos 50 dólares por barril. Em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI) valoriza 2,49% para 49,03 dólares.
Brent dispara quase 3%
“As consultas preliminares mostram que estão todos comprometidos” com o acordo para cortar a produção e que nenhum país está disposto a desistir, refere Alexander Novak. “Não vejo que haja motivos para desistirem.” Apesar de todos os esforços da OPEP para limitar o excesso de “ouro negro” no mercado, os produtores têm-se debatido com um obstáculo: os EUA. A produção norte-americana subiu para o nível mais elevado desde agosto de 2015.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
OPEP pode manter acordo até março de 2018. Petróleo dispara
{{ noCommentsLabel }}