Revista de imprensa internacional

O crime informático continua a marcar a atualidade, mas há também um grande negócio em Espanha para conhecer, assim como desenvolvimentos no processo que opõe Uber e Waymo, uma empresa da Google.

O ataque informático que infetou com um vírus milhares de computadores em mais de 150 países continua a marcar a atualidade. Já há uma nova vulnerabilidade à venda, enquanto os resgates pagos já chegaram a 50.000 dólares. Há ainda um negócio no setor das telecomunicações em Espanha e um processo judicial que opõe a Uber e a Waymo, uma empresa da Google.

Expansión

Operadora de telecomunicações Euskaltel compra a Telecable

De Espanha, chega-nos a notícia de um negócio milionário no setor das telecomunicações. A operadora espanhola Euskaltel finalizou as negociações para a compra da Telecable, uma operadora de cabo que opera na região das Astúrias e é detida a 100% pelos britânicos da Zegona Communications. A operação vai custar à Euskaltel 686 milhões de euros e o montante poderá ainda subir até mais 15 milhões de euros, em função do desempenho da Telecable no futuro. Leia a notícia completa no Expansión. [Acesso gratuito / Conteúdo em espanhol]

Reuters

Tribunal obriga Uber a devolver documentos roubados à Waymo

A Uber pode continuar o programa de testes e desenvolvimento do carro sem condutor. No entanto, terá de devolver a Waymo os documentos que lhe terá roubado. É a sentença de um tribunal norte-americano, na sequência do processo que opõe a empresa de transporte à empresa da Google. Os documentos terão sido roubados à Waymo por Anthony Levandowski, um antigo trabalhador que agora é engenheiro na Uber. O aspeto crítico é um sensor chamado Lidar, que é uma peça-chave no carro sem condutor. Levandowski terá de se afastar também dos trabalhos que envolvam esta tecnologia na Uber. Leia a notícia completa na Reuters. [Acesso gratuito / Conteúdo em inglês]

Bloomberg

Vírus: Quase ninguém paga o resgate porque é difícil usar bitcoins

O montante pago aos hackers como resgate pelos ficheiros bloqueados no ataque informático desta sexta-feira ascende já a 50.000 dólares — o ECO avançou ontem que já tinham sido pagos pelo menos 35.000 dólares. O montante pode parecer baixo, tendo em conta que foram infetados mais de 200.000 sistemas em mais de 150 países. Mas há uma explicação: além das sucessivas recomendações para que não se pague o resgate aos burlões, a maioria das vítimas não sabe como fazer pagamentos em bitcoin. O sistema é complexo e os prazos dos pagamentos começam a ser ultrapassados. Leia a notícia completa na Bloomberg. [Acesso gratuito / Conteúdo em inglês]

Financial Times

Windows: Mais uma vulnerabilidade à venda. Novo ataque a caminho?

O ataque da passada sexta-feira, que também chegou a Portugal, pôs o mundo em alerta máximo. Agora, na dark web, uma parte da internet não acessível à generalidade dos utilizadores, esta à venda mais uma vulnerabilidade nos sistemas Windows descoberta pela NSA (a Agência de Segurança Nacional dos EUA) e tornada pública numa fuga de informação. A informação está, assim, à disposição dos criminosos que, se a comprarem, poderão desencadear um ataque de proporções idênticas ao da semana passada. A falha de segurança explora uma brecha em sistemas mais antigos da Microsoft, nomeadamente na forma como comunicam uns com os outros. Leia a notícia completa no Financial Times. [Acesso pago / Conteúdo em inglês]

The Guardian

Ciberataque de sexta-feira pode ter ligações ao governo da Coreia do Norte

Duas grandes empresas de segurança, a Kaspersky e a Symantec, garantem ter encontrado indícios que ligam o ataque informático de sexta-feira ao coletivo de hackers “Lazarus Group”. Trata-se de uma espécie de gangue online, conhecido pelas ligações ao governo da Coreia do Norte. As empresas encontraram trechos de código informático semelhantes a partes de código usado pelos piratas informáticos no passado. É apenas um indício e não uma prova, pois essas linhas poderão ter sido incluídas no programa malicioso apenas para despistar as autoridades. Leia a notícia completa no The Guardian. [Acesso gratuito / Conteúdo em inglês]

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