FMI sobe estimativas, mas deixa alertas à China
O FMI diz que a China tem de acelerar o processo de reformas estruturais. Só assim conseguirá consolidar o crescimento da economia que deverá ser de 6,7% este ano.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) urgiu a China a acelerar o processo de reformas estruturais, especialmente no setor financeiro e nas empresas estatais, de forma a consolidar o seu crescimento económico. Isto ao mesmo tempo que reviu em alta as suas projeções para o PIB.
No relatório anual sobre a conjuntura na segunda maior economia do mundo, em que reviu em alta o crescimento esperado de 6,6% para 6,7% em 2017, o FMI insistiu também na importância de fomentar o consumo privado como motor económico, em detrimento do investimento público.
“Apesar da redução de alguns riscos a curto prazo, o progresso de reformas deve acelerar para assegurar a estabilidade a médio prazo e reduzir o risco de que a atual trajetória da economia possa levar a um ajuste duro“, assinala a instituição em comunicado.
A mesma nota refere que Pequim tomou medidas “cruciais” e destaca o abrandamento do endividamento das empresas, devido à reestruturação destas e redução do excesso de capacidade de produção.
O FMI constata ainda que o risco da bolha no setor imobiliário “está a ser contido” e que foi reduzido o número de habitações por vender.
O documento refere, no entanto, que fazem falta mais medidas para assegurar a continuação do crescimento da economia chinesa, que se fixou em 6,9%, no primeiro trimestre deste ano, em termos homólogos, após atingir os 6,7%, em 2016.
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