Moody’s: Zona Euro vai crescer mais. “Culpa” é da Alemanha, França e Itália
A agência de rating atualizou as previsões de crescimento para a Zona Euro, com destaque para o desempenho de países como a Alemanha, França e Itália.
A Moody’s reviu em alta o desempenho da União Europeia. A agência prevê um crescimento de cerca de 0,3 pontos percentuais mais rápido na Zona Euro em 2017 e 2018. Após um crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,6% em 2016, a Moody’s aponta para uma evolução do mesmo indicador de 2,1% em 2017 e de 1,9% em 2018.
A agência norte-americana justifica, o seu relatório de Previsão Macroeconómica Global esta quarta-feira, 30 de agosto, que na base da revisão em alta do crescimento para a área do euro estão as suas previsões para desempenho das grandes economias da regisão, nomeadamente a Alemanha, França e Itália.
A agência de rating aponta para um crescimento do PIB alemão de 2,2% para 2017 e de 2% para o ano seguinte. A Moody’s reviu o crescimento de França, subindo as previsões de crescimento real do PIB de 1,3% para 2017 e de 1,4% para 2018 para 1,6% para ambos os anos. Segundo nota de imprensa, esta revisão deve-se a uma recuperação motivada pelas exportações líquidas e por investimentos. Para Itália, as previsões de crescimento do mesmo indicador de 0,8% e 1% para 2017 e 2018 respetivamente subiram para 1,3% para ambas as datas.
Madhavi Bokil, vice presidente da Moody’s e autor do relatório, refere que “os indicadores de pesquisa nos países da zona euro sugerem que o crescimento deve acelerar durante o resto do ano”, segundo nota. Bokil refere ainda que a recuperação pode ser motivada pelo indicador de confiança do consumidor, que se encontra em máximos de 16 anos.
Já para os EUA, os números da agência de classificação norte-americana preveem uma realidade diferente. O esperado crescimento de 2,4% e de 2,5% para 2017 e 2018 respetivamente foi atualizado para uma evolução de 2,2% e 2,3%, respetivamente. A revisão em baixa para 2017, segundo a Moodys, deve-se ao fraco desempenho do país no primeiro semestre do ano; a reavaliação do crescimento para o ano seguinte foi motivado por expectativas de um estímulo fiscal mais baixo do que o esperado.
O mesmo documento contempla ainda uma taxa de crescimento anual das economias do G20 acima dos 3% para 2017 e 2018, um valor acima dos 2,6% registados no ano passado.
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