SEF admite atraso de três meses nos vistos gold em Lisboa
Lisboa é a área com "maior pressão" e, por isso, o prazo máximo de espera é de cerca de três meses, esclareceu o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) rejeitou esta terça-feira que as Autorizações de Residência para Investimento (ARI) estejam bloqueadas, mas admitiu que na zona de Lisboa o tempo máximo de espera é de três meses.
O presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), Luís Lima, tinha dito à agência Lusa, que os processos dos ‘Vistos Gold’ “estão bloqueados” e que não é possível fazer marcações junto do SEF até novembro.
Na resposta à Lusa, o SEF rejeitou a ideia de que as aquelas autorizações estejam bloqueadas, mas admitiu que “os agendamentos para atendimento no SEF de investidores e familiares no âmbito de primeiro pedido de ARI e renovação, na área de Lisboa, que é a área de maior pressão, o tempo máximo de espera para atendimento é de cerca de três meses”.
Os postos de atendimento na Direção Regional do SEF em Lisboa (DRLVTA) estão “em pleno funcionamento e as vagas para agendamento para atendimento de investidores e familiares, para o mês de dezembro, na área de Lisboa, já estão disponíveis”, afirma a entidade. O SEF adianta que há “outros locais no país” onde o agendamento “é imediato”.
Ainda assim, a entidade garante que “tem havido um esforço continuado de redução dos prazos de agendamento e, brevemente, vão ser postas à disposição novas valências e metodologias de componente tecnológica e de telecomunicações com forte impacto expectável na redução desses prazos”.
Por exemplo, a partir de 12 de setembro, irá ser posta em prática, em projeto-piloto, a possibilidade de entrega de processos ARI da área de Lisboa noutras Direções Regionais e Delegações do SEF que não a de Lisboa, assegura o SEF. Os locais e procedimentos para o efeito serão divulgados no Portal do SEF, em www.sef.pt, no próximo dia 12, “permitindo uma maior desconcentração de agendamentos e instrução de processos”.
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