Médicos avançam para greve nacional a 8 de novembro
O sindicato dos médicos e o Ministério da Saúde não chegaram a um acordo. Os profissionais de saúde avançam assim para várias greves que culminam numa greve nacional a 8 de novembro.
Os sindicatos médicos anunciaram esta sexta-feira que vão realizar greves rotativas por regiões em outubro e uma paralisação nacional em novembro. As greves regionais começam em 11 de outubro na região norte, seguindo-se a região centro em 18 de outubro e a região sul em 25 de outubro. A paralisação nacional está marcada para 8 de novembro.
O anúncio foi feito pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) à saída de uma reunião negocial no Ministério da Saúde. Os sindicatos médicos têm estado em negociações com o Ministério da Saúde em várias matérias, avisando várias vezes que, se a postura do Governo se mantivesse, avançariam para uma nova greve nacional depois das eleições autárquicas, que seria a segunda num ano, depois da paralisação de maio.
Em causa estão sobretudo três medidas, como a redução da lista de utentes por médico de família, que atualmente se situa nos 1.900 utentes por médico, enquanto os sindicatos pretendem regressar a um máximo de 1.500.
A limitação do trabalho suplementar a 150 horas anuais, em vez das atuais 200 e a imposição de um limite de 12 horas de trabalho em serviço de urgência são outras das matérias essenciais para os sindicatos e que já estiveram na origem da greve de maio.
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