Coreia do Norte condiciona Wall Street, tecnológicas sob pressão
Declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano atiraram as bolsas norte-americanas para terreno negativo. Tecnológicas estiveram sob pressão vendedora.
Sessão de aversão ao risco em Wall Street com as notícias em torno da Coreia do Norte a preencher as notícias e a ditar o rumo dos acontecimentos do outro lado do Atlântico. As tecnológicas lideraram as perdas, com o Nasdaq a cair quase 1%.
O índice de referência mundial, o S&P 500, caiu 0,22% para 2.496,66 pontos. Ao mesmo tempo, o industrial Dow Jones cedeu 0,24%. Pior mesmo só o índice tecnológico Nasdaq que recuou 0,88%, com as ações do Facebook a derraparem 3,69% para 1377 dólares.
Isto depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Norte ter considerado que o Presidente norte-americano, Donald Trump, declarou guerra ao país e que o Pyongyang tem direito a tomar medidas para se defender, incluindo destruir bombardeiros dos EUA mesmo que não estejam dentro do seu espaço aéreo. O responsável falava na assembleia geral da ONU.
Neste conflito que não foi ainda além das palavras, os investidores quiseram assumir uma abordagem de menor risco, favorecendo ativos mais seguros como o ouro. A onça valoriza 1% para um valor acima dos 1.300 dólares. Noutros mercados, o barril petróleo dispara esta segunda-feira: o WTI soma 2,94% para 52,15 dólares; o Brent ganha quase 4%.
“Não queremos que isto continue, termos uma guerra de palavras quando depois algum erro pode acontecer a qualquer momento”, referiu Jason Ware, analista da Albion Financial, citado pela Reuters.
"Não queremos que isto continue, termos uma guerra de palavras quando depois algum erro pode acontecer a qualquer momento.”
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