Advogados em palco deram casa a 25 sem abrigo
A 9ª edição do Rock 'n Law conseguiu juntar 115 mil euros, em que quase 68 mil foram para os sem abrigo.
A 9ª edição Rock ‘n’ Law – que reuniu 12 sociedades de advogados do país na semana passada – conseguiu arrecadar 115 mil euros, dos quais 67 mil foram para os sem abrigo.
“Este ano, os números superaram todos os objetivos, quer de receitas, quer de participação: estiveram no Kais, na passada sexta-feira, dia 13 de Outubro, 1820 pessoas que vieram ouvir ao vivo a atuação de oito bandas e apoiar este evento”, segundo fonte oficial da organização do evento.
O evento teve a receita de 115 que mil e 800 euros que se traduziu num resultado final de 67 mil e 200 euros que vai ser agora entregue a AEIPS – Associação para o Estudo e Integração Psicossocial e ser aplicada no apoio a 25 pessoas sem abrigo com doença mental. Com estas receitas, a associação será capaz de proporcionar casa a estas pessoas, acompanhá-las e integrá-las na sociedade.
Esta iniciativa que une o sector da advocacia de negócios no apoio a um projeto de solidariedade social é composto por 12 sociedades de advogados que com as suas próprias bandas de música promovem, todos os anos, um concerto rock a favor de uma causa!
“A mobilização das sociedades, dos advogados e dos patrocinadores que todos os anos se juntam a este grande evento tem sido crescente e este ano, na 9ª edição do Rock ‘n’ Law, atingiu-se um marco histórico: foi ultrapassada a meta dos 500 mil euros entregues a projetos que mudam a vida das pessoas que apoiam”, segundo a mesma fonte.
A CMS Rui Pena & Arnaut; Cuatrecasas, Gonçalves Pereira & Associados; DLA Piper ABBC; F. Castelo Branco & Associados; Garrigues; Gomez – Acebo & Pombo; Linklaters; Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados; PLMJ Advogados; Sociedade Rebelo de Sousa & Associados; Uría Menéndez Proença de Carvalho e Vieira de Almeida foram as sociedades envolvidas no projeto.
O projeto “Casas Primeiro” destina-se a pessoas em situação de sem abrigo que oferece apoio na escolha, obtenção e manutenção de uma casa.
O programa financia o arrendamento, o mobiliário e equipamento básico, bem como os consumos de água, eletricidade e gás. Os participantes contribuem com 30% do seu rendimento mensal para o pagamento da renda e consumos domésticos. Cada pessoa conta com uma equipa de profissionais técnicos sociais e de saúde que está disponível 24 horas para apoiar e estabilizar a pessoa e depois ajuda-la em todo o processo de reintegração ativa na sociedade.
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