O regresso da Favre-Leuba

  • Fernando Correia de Oliveira
  • 19 Outubro 2017

A marca esteve entre os anos 50 e 70 presente no mercado português. Deverá regressar agora. Com relógios sobretudo mecânicos e alguns de quartzo, os seus preços variam entre os mil e os 8 mil euros

A Favre-Leuba está prestes a comemorar 280 anos. As suas raízes remontam a 1737, quando Abraham Favre funda, em Le Locle, a sua oficina de relojoaria. Esta é, pois, uma das mais antigas marcas suíças. Tendo sido administrada durante oito gerações pela família Favre, a empresa foi vendida nos anos 1980.

Passou por várias mãos, incluindo as de um importador espanhol. Até que, no final de 2011, é adquirida pelo gigante multinacional indiano Tata Group (que detém outra marca de relojoaria, a Titan, de expressão quase exclusiva na Índia). Mantendo desde sempre a certificação Swiss Made, está hoje sediada em Solothurn.

A imagem que a Favre-Leuba projeta atualmente tem a ver com a sua história — pioneirismo técnico, relógios profissionais, atividades ao ar livre, fiabilidade e design muito próprio, inspirado em peças vintage da sua própria coleção. “Conquering Frontiers” é o seu mote.

O topo de gama, com PVP um pouco acima dos seis mil euros, é o Bivouac 9000, com calibre de carga manual e indicador de reserva de corda. Tem uma função única na relojoaria de pulso — um altímetro mecânico mede até nove mil metros de altitude (o ponteiro central, vermelho). Este calibre, tal como outros da nova coleção, foi desenvolvido por Patrick Kury (ex-Eterna, ex-Porsche Design).

Outra das estrelas da coleção é o Raider Harpoon, um relógio de mergulho, com apenas um ponteiro, o dos minutos, sendo as horas lidas num disco. Também tem cronógrafos automáticos.

Todos eles com o aspeto vintage de modelos Favre-Leuba dos anos 1950 e 1960. Com a característica luneta superior tetradecagonal e o anel dentado inferior.

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