Frasquilho: TAP pode entrar em bolsa em “três ou quatro anos”
O "chairman" da TAP, Miguel Frasquilho, afirma que a empresa deverá fechar o ano com uma nota positiva nos resultados, embora tenha evitado usar a palavra "lucros".
Miguel Frasquilho, chairman nomeado pelo Estado para o Conselho de Administração da TAP, acredita que a empresa vai terminar o ano com “resultados positivos”, embora tenha evitado a palavra “lucros” ao falar ao Dinheiro Vivo, numa entrevista publicada este sábado.
Confrontado com os prejuízos de 52 milhões que a TAP apresentou no primeiro semestre de 2017, Miguel Frasquilho respondeu que “o setor da aviação é bastante sazonal”, e que a segunda metade do ano costuma ser “responsável por dois terços dos proveitos”. Assim, os prejuízos do primeiro semestre ficaram mesmo melhores do que o esperado. “Temos a perspetiva de que o ano será fechado com resultado positivo”, afirmou. Questionado sobre se queria dizer “com lucro”, repetiu: “Com resultado positivo”.
Frasquilho disse ainda que a entrada da TAP em bolsa “é um desafio” para a empresa, e que talvez dentro “de três, quatro anos” a TAP possa fazê-lo. A colaboração com a Azul de David Neeleman, sublinhou, tem sido muito positiva para a TAP — de tal maneira que entre 2017 e 2018 a empresa prevê contratar cerca de 700 comissários e assistentes de bordo e perto de 200 pilotos, “para além das contratações que foram feitas no ano passado na manutenção e engenharia”, acrescentou ao Dinheiro Vivo.
Ao jornal, disse ainda que a atual estrutura acionista da empresa, em que o Estado detém 50%, os trabalhadores detêm 5% e o consórcio Atlantic Gateway de David Neeleman, Humberto Pedrosa e a china HNA detém outros 45% é “muito equilibrada”.
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