Ryanair: pilotos exigem o dobro do salário e… café grátis
Pilotos rejeitaram aumentos salariais propostos pela Ryanair e exigem agora seguro de saúde, alojamento em terra gratuito, participação acionista, o dobro do salário e bebidas a custo zero a bordo.
Já lhes tinha oferecido aumentos e bónus, mas nenhuma das propostas surtiu o efeito desejado. A relação da Ryanair com os seus pilotos continua nas ruas da amargura, com os profissionais sedeados em Londres a ameaçarem agora fazerem greve caso a sua lista de exigências não seja cumprida. Quais as suas condições? O dobro do salário, mais formação, seguro de saúde, alojamento e transportes em terra, uniformes pagos pela empresa e… bebidas a bordo a custo zero.
Depois da transportadora irlandesa ter cancelado mais de 20 mil voos devido a uma falha no planeamento das férias do pessoal, o descontentamento expresso pelos trabalhadores tem provocado conversações no sentido de se obterem mudanças significativas na empresa. Agora, a Ryanair ofereceu um aumento das remunerações que foi prontamente rejeitado pelas tripulações sedeadas no aeroporto londrino de Stansted.
O conselho ad-hoc de trabalhadores exige que os salários passem das 64 mil libras anuais (quase 72 mil libras anuais) para comandantes para 150 mil (quase 169 mil euros). De acordo com um documento interno a que a Bloomberg teve acesso, esse conselho está também a pedir a extensão deste benefício a todas as bases europeias da companhia (a estratégia da Ryanair tem sido a de “dividir para conquistar”, promovendo diferentes condições para diferentes países).
Os pilotos defendem, igualmente, a passagem a trabalhadores permanentes aqueles que estão atualmente a contrato e a equivalência da antiguidade na empresa a participação acionista. Isto além de outras reivindicações onde se incluem o acesso a bebidas a bordo a custo zero
Caso sejam aceites as condições exigidas pelos trabalhadores, as alterações propostas terão efeitos retroativos a 1 de setembro. Caso contrário, já estão prometidas greves.
Segundo a Ryanair, mais de dez bases europeias aceitaram os aumentos salariais propostos no final da semana passada. Além de Stansted, os trabalhadores de Madrid, um sindicato italiano e três grupos norte-americanos rejeitaram essa proposta.
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