Santana Lopes: “Não sou candidato por obsessão pelo défice zero”
Santana Lopes assume-se como um "candidato pela positiva", admite que o caminho para a liderança é "duro" e elogia Passos Coelho.
Pedro Santana Lopes não gostou do tom da entrevista do adversário Rui Rio ao Expresso. O candidato à liderança do partido apontou o dedo ao “tom” e ao “conteúdo”. E também já quis deixar claro que não é candidato “por obsessão pelo défice zero”.
“Há entrevistas que podiam ser dadas todos os dias, para mim era muito bom; nesse tom, nesse conteúdo, o que me tem chegado hoje de reações é impressionante”, afirmou Santana Lopes em declarações transmitidas pela Sic Notícias. “Eu poderia dizer que se eu gostasse de ver esse tom eu pediria para ela ser dada todos os dias, mas acho que não deve ser feito”, acrescentou.
Santana Lopes esteve no sábado com militantes do PSD, em Valongo. Na sua intervenção, o candidato não quis comentar a entrevista de Rio, mas acabou por desforrar-se das críticas feitas, avança o Público [acesso condicionado].
Assumiu-se como um “candidato pela positiva”, admitiu que o caminho para a liderança é “duro”, elogiou Passos Coelho e esclareceu: “Não sou candidato por obsessão pelo défice zero”. Ainda que defenda a consolidação orçamental, Satana Lopes salientou que é preciso olhar para a questão social, adianta o diário. Também rejeitou a ideia de que esteja sempre disponível e enumerou os cargos que recusou.
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