5 coisas que vão marcar o dia

  • Juliana Nogueira Santos
  • 4 Outubro 2017

Na Assembleia da República é dia de debate quinzenal pós-autárquicas, enquanto para o Novo Banco será dia de avaliar impacto da recompra de dívida que abre porta à venda ao Lone Star.

Na Assembleia da República é dia de debate quinzenal pós-autárquicas, enquanto para o Novo Banco será o primeiro dia após a conclusão do processo de venda. Nesta quinta-feira, a Google irá também apresentar novidades para este Natal.

Novo Banco revela resultados da troca de dívida

Três anos e uma tentativa falhada de venda depois, o processo de venda do Novo Banco aproxima-se do fim. O banco liderado por António Ramalho anunciou ao mercado que concluiu com sucesso a operação de recompra de dívida com a qual pretende obter uma poupança de 500 milhões de euros e que é condição essencial para a concretização da venda ao fundo Lone Star.

Banco de Portugal projeta o ano de 2017

O Banco de Portugal apresenta esta quinta-feira as projeções para a economia portuguesa em 2017. A instituição liderada por Carlos Costa irá divulgar o seu parecer sobre a saúde da economia portuguesa, apontando valores para o desempenho do PIB, do investimento e da balança comercial.

Depois das autárquicas, o debate quinzenal

Os deputados vão reunir-se esta quinta-feira na Assembleia da República para o primeiro debate quinzenal após as eleições autárquicas. O clima no PSD adensou-se após os resultados deste domingo, em que o partido conseguiu eleger 79 presidentes de câmara, tendo culminado na decisão de Pedro Passos Coelho de não se recandidatar à liderança do partido.

Para onde foram as taxas dos depósitos em agosto?

O Banco Central Europeu vai divulgar os dados relativos às taxas de juro dos novos depósitos a prazo para o mês de agosto, bem como a taxa de juros dos empréstimos, tanto a privados como a empresas. No passado mês de junho, o valor depositado pelos portugueses nos bancos sofreu o maior rombo de sempre, tendo encolhido em 2.204 milhões de euros.

Novos píxeis no ecrã da Google

Com a Apple e a Samsung a chegarem ao Natal com novos aparelhos, a Google não quer perder a oportunidade de estar no saco do Pai Natal e lança, nesta quarta-feira, dois novos smartphones da linha Pixel. O Pixel 2 e o Pixel XL serão as apostas da gigante tecnológica para andarem na palma das mãos dos seu clientes, mas espera-se que sejam apresentados outros produtos, como um computador portátil e complementos ao assistente Google Home.

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Novo Banco recomprou 4,74 mil milhões em obrigações

O banco de transição concluiu com sucesso a operação que é condição essencial para a concretização da venda ao fundo Lone Star.

O Novo Banco concluiu com sucesso a operação de recompra de obrigações. Em comunicado ao regulador do mercado, o banco de transição informa que os credores aceitaram trocar 4,74 mil milhões de euros em obrigações, valor que vai permitir constituir uma almofada de capital de cerca de 500 milhões de euros. Era uma das condições essenciais para a concretização da venda ao fundo norte-americano Lone Star.

“O montante nominal agregado: (i) dos Valores Mobiliários em relação aos quais foram emitidas e não revogadas Declarações de Aceitação válidas nos termos das Ofertas nas Séries em que a Deliberação Extraordinária não foi aprovada, e (ii) dos Valores Mobiliários de cada Série relativamente às quais foi aprovada a Deliberação Extraordinária é €4.742.867.393, do qual o montante nominal agregado de €1.871.369.393 foi emitido pelo Novo Banco, sucursal de Londres“, refere o comunicado enviado, esta madrugada, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O banco liderado por António Ramalho pretendia recomprar cerca de 8,3 mil milhões de euros em dívida. O montante que conseguiu recomprar fica, assim, abaixo do objetivo de 75% que o Novo Banco tinha traçado, mas a instituição considera, ainda assim, que ficou satisfeita a condição (de uma poupança de 500 milhões de euros) para se avançar com a venda ao Lone Star. Fica apenas a faltar a luz verde das instituições europeias.

"Todas as condições precedentes ao contrato celebrado entre o Fundo de Resolução e a Lone Star para a compra e venda de 75% do capital social do Novo Banco foram satisfeitas ou renunciadas.”

Novo Banco

Resultado da oferta de recompra de obrigações

“Apesar de a condição de participação mínima não ter sido atingida, a Lone Star e o Fundo de Resolução acordaram que os níveis finais de aceitação das ofertas (…) terão como efeito a satisfação automática da condição precedente relevante estabelecida no contrato de compra e venda da Lone Star, uma vez concluídas as ofertas e as propostas“. Assim, “o Novo Banco decidiu renunciar à condição de participação mínima”, acrescenta o comunicado.

O banco conclui que “todas as condições precedentes ao contrato celebrado entre o Fundo de Resolução e a Lone Star para a compra e venda de 75% do capital social do Novo Banco foram satisfeitas ou renunciadas (ou serão, assumindo que as ofertas se concluirão e que as proposta se implementarão, imediatamente satisfeitas ou renunciadas)”. Também as condições necessárias para que a Comissão Europeia aprove a operação “serão automaticamente satisfeitas aquando da conclusão do processo formal de aprovação pela Comissão Europeia” do acordo de princípio que foi alcançado com o Lone Star e o Fundo de Resolução.

A liquidação destas obrigações vai ser feita ainda esta quarta-feira, dia 4 de outubro.

Notícia atualizada pela última vez às 7h30 com mais informação.

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Novo Banco garante 500 milhões na recompra de obrigações. Venda ao Lone Star quase fechada

É oficial. O Novo Banco convenceu os credores com dívida a mais curto prazo, o que garantiu o sucesso da recompra de obrigações. Só falta o 'ok' final de Bruxelas para fechar venda ao Lone Star.

António Ramalho, presidente do Novo Banco.Paula Nunes / ECO

Era uma das principais condições para que se concretizasse a venda do Novo Banco ao Lone Star. A instituição liderada por António Ramalho cumpriu os objetivos na operação de recompra de obrigações seniores, ao recomprar mais de 4,7 mil milhões de euros em obrigações. Com esta operação de Liability Management Exercise (LME), o Novo Banco garante mais de 500 milhões de euros nos rácios de capital, já tendo em conta o impacto dos depósitos que serviram de contrapartida à recompra. Agora, só faltam formalismos, nomeadamente com as autoridades em Bruxelas e Frankfurt, para fechar a venda ao fundo norte-americano.

A adesão por parte dos investidores com dívida com maturidades mais curtas foi massiva, “claramente acima dos 75%”, o que acabou por ter um peso decisivo no objetivo da instituição que procurava com esta operação recomprar dívida a desconto para arrecadar um reforço de mais de 500 milhões de euros nos rácios de capital. Nas maturidades mais longas, a adesão foi menor, mas como são obrigações a mais longo prazo, e sobretudo de cupão zero, o impacto no capital era menor.

Com estes resultados, a equipa de António Ramalho, Sérgio Monteiro e o Banco de Portugal pode finalmente cantar vitória no processo de venda do Novo Banco cuja primeira tentativa de alienação remonta a janeiro de 2015. As últimas horas, já depois do apuramento dos resultados da recompra de obrigações, foram de negociações intensas com as autoridades para fechar as pontas que ainda estavam soltas, nomeadamente o plano de negócios. Os resultados da operação foram comunicados esta madrugada e depois o ‘closing’ da operação terá de ser feito nos próximos dez dias, mas há a intenção de encurtar estes prazos. O que falta? O ‘ok’ da DG Comp (a direção geral da concorrência europeia).

O sucesso da operação de recompra era uma das condições obrigatórias para que se concretizasse a venda do Novo Banco aos norte-americanos do Lone Star que vão ficar com 75% da instituição que resultou da resolução do antigo Banco Espírito Santo.

O Lone Star vai injetar 750 milhões de euros no momento da conclusão da operação, e compromete-se a colocar mais 250 milhões num prazo de até três anos. O Fundo de Resolução permanecerá com 25% do capital do banco e ainda esta segunda-feira o Governo aprovou um acordo-quadro que permita assegurar “a capacidade de o Fundo de Resolução satisfazer os seus compromissos, que são eventuais, e contribuir, assim, para a conclusão do processo de alienação do Novo Banco”.

Isto porque o processo de venda prevê um mecanismo de capital contingente, em que o Estado garante aos norte-americanos a reposição dos rácios de capital até um montante de 3,9 mil milhões de euros. Esta reposição acontece sempre que o rácio de capital, pela via da alienação dos ativos do side bank abaixo do valor a que estão registados no balanço, cair abaixo de um determinado nível, previsivelmente de 12,5%.

Comunicado do Novo Banco à CMVM

O Novo Banco vai proceder à compra e reembolso antecipado de 4.743 milhões de euros de obrigações, representando 57% do valor nominal das obrigações objeto da oferta, pelo montante global de 1.988 milhões de euros nos termos da oferta de aquisição e de solicitação de consentimento concluído a 2 de outubro.

A transação vai permitir o cumprimento dos objetivos de aumento de capital próprio (Core Tier 1) e ganhos equivalentes, incluindo poupança de juros, num valor acima de 500 milhões de euros.

O sucesso obtido ficou a dever-se ao facto de a oferta ter permitido a compra e reembolso de obrigações representativas de 73% do valor contabilístico.

A data da liquidação está agendada para hoje 4 de outubro de 2017.

A concretização da venda do Novo Banco à Lone Star deverá ocorrer logo após a autorização formal da Comissão Europeia.

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Lista E venceu eleições para a Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa

  • Lusa
  • 4 Outubro 2017

Lista liderada por Fernando Gonçalves venceu as eleições para a Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa. Só tem quatro dos 11 lugares.

A lista E, liderada por Fernando Gonçalves, ganhou as eleições para a Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, tendo assegurado quatro eleitos num universos de 11 lugares, disse à Lusa fonte sindical.

Segundo a mesma fonte, a lista C, com alguns elementos afetos à CGTP-In, assegurou a eleição de três trabalhadores e a lista D garantiu a eleição de outros três elementos, a que se junta mais um eleito pela lista A.

De acordo com informações recolhidas pela agência Lusa junto de trabalhadores da empresa, a lista afeta à UGT não conseguiu eleger nenhum elemento para a Comissão de Trabalhadores.

A lista liderada por Fernando Sequeira – coordenador da Comissão de Trabalhadores que se demitiu depois de os trabalhadores terem rejeitado o pré-acordo que tinha sido previamente negociado com a administração da empresa para os novos horários de trabalho de laboração contínua – também não conseguiu eleger nenhum elemento.

A tomada de posse da nova Comissão de Trabalhadores ainda não tem data marcada.

A administração da Autoeuropa aguardava pela eleição da nova Comissão de Trabalhadores para retomar o processo negocial, tendo em vista a implementação de novos horários, que incluem o trabalho ao sábado.

Os responsáveis da Autoeuropa consideram que o trabalho ao sábado é indispensável para assegurar o volume de produção previsto para o novo veículo T-Roc, que será produzido, em exclusivo, na fábrica de automóveis da Volkswagen, em Palmela.

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Santana Lopes pondera candidatura à liderança do PSD

  • Lusa
  • 3 Outubro 2017

“[Estou] a ponderar, obviamente” avançar para a liderança do PSD, disse Santana Lopes, no seguimento da decisão de Passos Coelho de não se recandidatar ao cargo de presidente do partido.

O ex-presidente do PSD Pedro Santana Lopes admitiu estar a ponderar uma candidatura à liderança do partido, na sequência da decisão de Passos Coelho de não se apresentar, afirmando que tem recebido muitas mensagens de incentivo.

“[Estou] a ponderar, obviamente”, admitiu o antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, na SIC Notícias, no seu habitual espaço de debate com o socialista António Vitorino.

O ex-líder social-democrata, que chegou a chefiar o executivo na sequência da ida de Durão Barroso para a presidência da Comissão Europeia, assegurou que apoiaria Passos Coelho, se este tivesse decidido voltar a candidatar-se à liderança.

E deixou uma mensagem aos que pretendem “consensos fabricados” em torno de potenciais líderes ou que se pretendem apresentar somente com apoios dos barões do partido.

“Esses consensos fabricados antes de tempo, nunca gostei, nem gosto”, acentuou, deixando ainda um recado: “mesmo que alguém corra a apresentar-se com nomes de barões e baronetes, quem vota são os militantes”.

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Passos: “Se ficasse, diriam que estava agarrado ao lugar”

Pedro Passos Coelho diz que quis que a reflexão fosse rápida de modo a não deixar o partido numa situação de suspensão sobre a decisão. Não se demite, mas não vai recandidatar-se à liderança do PSD.

Foto: Paula Nunes/ECO

Pedro Passos Coelho confirma: não vai recandidatar-se à liderança do PSD no seguimento dos resultados nas eleições autárquicas, que classificou de “maus” e “pesados”. “É a decisão que faz sentido”, afirmou Passos Coelho, salientando que não se demite, mas abre caminho uma “nova liderança do PSD terá melhores possibilidades de progressão do que uma que eu pudesse encabeçar”. “A minha obstinação não é com os lugares”, rematou, sugerindo diretas já em dezembro.

Passos quis começar por expressar a sua “surpresa com os resultados. Não foi um resultado que esperasse. Este resultado pode, dois dias depois, parecer não tão pesado para o PSD como no domingo. Pode achar-se que tendo igualado os votos de 2013, o resultado possa não ter sido tão mau. Mas creio que o resultado foi pesado”, disse.

"Disse que não me demitia. Mantenho. Não apresentei a minha demissão, mas não saio ileso deste resultado. Não posso deixar de tirar consequências. A consequência exprime-se na minha decisão de não apresentar a minha recandidatura à liderança do PSD.”

Pedro Passos Coelho

Presidente do PSD

“Só temos um resultado comparável em número de câmaras em 1982 na sequência de uma situação complexa. Foi o pior resultado desde 1982. Isto chega para quem gosta de assumir responsabilidade… não dá grande margem de manobra. Foi mau e foi pesado“, disse, criticando depois o BE e PCP por não reconhecerem resultados negativos, destacando pela positiva o CDS e Assunção Cristas em Lisboa.

Estes resultados de eleições locais “também penalizam a liderança nacional. Disse que não me demitia. Mantenho. Não apresentei a minha demissão, mas não saio ileso deste resultado. Não posso deixar de tirar consequências. A consequência exprime-se na minha decisão de não apresentar a minha recandidatura” à liderança do PSD.

Esta decisão prende-se não só com a assunção da responsabilidade na sequência deste resultado, mas com a assunção de que uma nova liderança do PSD terá melhores possibilidades de progressão do que uma que eu pudesse encabeçar“, diz Passos. “Penso isso porque o ambiente que se gerou ao longo destes dois anos torna os resultados das eleições a afirmação de uma alternativa em vez de libertar o PSD para a construção de uma alternativa.”

Passos diz que esta decisão de não se recandidatar “é a decisão que faz sentido”, até porque diz que não está agarrado ao lugar. “Se eu permanecesse como líder do PSD, em vez de estar a construir uma alternativa de Governo, estaria a combater a ideia de que estava agarrado ao poder, a resistir à mudança para quem quer levar o partido a melhor porto. A minha obstinação não é com os lugares”, rematou.

Diretas em dezembro

“Sinto esta decisão como lúcida”, refere Passos, aproveitando para apontar para a marcação das eleições internas. “Quero mostrar a minha disponibilidade para sair mais cedo se o partido achar por bem“, disse o ainda líder do PSD, sugerindo que as eleições diretas sejam em dezembro. Estas eleições poderão acontecer a 2 de dezembro.

Passos quer sair para dar lugar a uma nova liderança, mas a sua saída “não significa que me vá calar para sempre. Não deixarei de lutar pelo meu partido. Não ficarei cá a rondar nem a assombrar. Desejo o melhor para o meu partido e para o meu país. E quaisquer que sejam os novos protagonistas do PSD, poderão contar com a minha lealdade”.

(Notícia atualizada às 21h46)

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Wall Street renova máximos com reforma de Trump

As bolsas norte-americanas voltaram a valorizar, atingindo novos recordes. Os investidores continuam otimistas em torno da reforma fiscal de Trump.

As bolsas norte-americanas somam e seguem. Atingiram novos recordes perante o otimismo dos investidores em torno da reforma fiscal anunciada por Donald Trump, numa altura em que os dados económicos que vão sendo revelados apontam para um fortalecimento da economia dos EUA.

O S&P 500 avançou 0,18%, para os 2.533 pontos. O índice de referência norte-americano subiu pela sexta sessão consecutiva, depois de, na primeira sessão da semana, ter subido à boleia dos dados positivos da atividade industrial.

O Dow Jones valorizou 0,37%, para os 22.641 pontos, beneficiando do comportamento positivo dos títulos do setor automóvel depois de conhecidos os dados das vendas no último mês. Já o tecnológico Nasdaq terminou a sessão a ganhar 0,23%, para os 6.531 pontos.

As bolsas norte-americanas continuam a subir, tocando novos recordes, perante sinais cada vez mais positivos para a economia norte-americana, que deverão levar a Fed a subir os juros.

Estão também a valorizar à boleia das notícias da reforma fiscal que Donald Trump quer implementar, que passa pela redução de impostos para as empresas. Mas, enquanto o impacto sobre as cotadas é claramente positivo, no mercado cambial há o efeito contrário. O dólar voltou a cair.

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Rei de Espanha acusa autoridades regionais da Catalunha de “deslealdade” e “conduta irresponsável”

  • Lusa
  • 3 Outubro 2017

"Deslealdade" e "conduta irresponsável". São estas as palavras usadas pelo rei de Espanha sobre a atuação de "determinadas autoridades" no referendo à independência da Catalunha.

O rei de Espanha, Felipe IV, acusa “determinadas autoridades” da Catalunha de “deslealdade” institucional e de terem uma “conduta irresponsável”, totalmente à margem do direito e da democracia.

Numa mensagem transmitida pela televisão, Felipe IV explicou que tinha decidido dirigir-se “diretamente aos espanhóis” porque se estão a “viver momentos muito graves para a vida democrática” do país.

A Espanha vive uma crise institucional depois de as autoridades da Comunidade Autónoma da Catalunha terem organizado no último domingo um referendo de autodeterminação da região que foi considerado ilegal pelo Estado espanhol.

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Jerónimo de Sousa: “Futuro do Governo do PS está nas mãos do próprio PS”

  • Lusa
  • 3 Outubro 2017

O secretário-geral do PCP afirma que "estamos perante um Governo minoritário", não existindo "nenhum acordo parlamentar ou com o Governo".

O líder comunista, Jerónimo de Sousa, afirmou que o futuro do Governo minoritário do PS segue nas mãos daquele partido, conforme continue a repor rendimentos, direitos e esperança aos trabalhadores e ao povo, único compromisso do PCP.

“Nós, no quadro da posição conjunta, esse compromisso será assumido, mas o que determinará o futuro do Governo do PS está nas mãos do próprio PS. Se viesse a tese de que temos de parar ou de andar para trás, seria um retrocesso de grande gravidade, na medida em que quebraria as justas expectativas que o povo português tem”, disse o secretário-geral, após a reunião do comité central.

Em conferência de imprensa de mais de meia hora, na sede nacional do PCP, o líder comunista acentuou que “um dos elementos novos das eleições de há dois anos foi uma certa reposição da esperança do povo português em ter uma vida melhor e de acabar com aquele inferno de, semana sim, semana sim, ter mais um corte, uma restrição a um rendimento ou direito”.

“Esta solução será tanto mais duradoura conforme der resposta positiva a esses anseios e aspirações”, continuou, questionado sobre a possibilidade de legislativas antecipadas, após os resultados negativos da CDU, que junta comunistas, ecologistas e independentes nas autárquicas de domingo.

A CDU teve um dos piores resultados de sempre em eleições autárquicas baixando de 34 para 24 presidências de municípios. Já o PS garantiu o melhor resultado desde 1976, conquistando sozinhos 159 das 308 câmaras.

“Em relação ao Governo, se tiramos ou não o tapete… Estamos perante um Governo minoritário, não existe nenhum acordo parlamentar ou com o Governo. Existe uma posição conjunta que define o grau de compromisso. Cada partido mantém a sua independência. Não estamos condicionados ou amarrados a um acordo”, insistiu, citando o exemplo do voto contra no caso da resolução do Banif.

Segundo Jerónimo de Sousa, o “primeiro e principal compromisso é com trabalhadores e povo portugueses e não com o Governo do PS“, embora, com humor, tenha recusado estar a atacar os socialistas com as suas palavras, muito menos “traçar linhas vermelhas”.

“Não tenho, nem o comité central, um fixismo em relação à posição conjunta. Até admito que não haja uma posição conjunta e se alcance questões e matérias no plano da justiça social e do progresso do país”, afirmou o líder comunista, apontando o aumento extraordinário de 10 euros nas pensões de reforma, que “não estava na posição conjunta”, tal como “o fim do corte do subsídio de desemprego”.

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Cavaco Silva volta a público para apresentar livro de Economia

  • ECO
  • 3 Outubro 2017

Antigo Presidente da República apresenta o terceiro volume da coleção Ética Aplicada, dedicado à Economia, com coordenação de Maria do Céu Patrão Neves e João César das Neves.

Cavaco Silva apresenta esta quarta-feira o terceiro volume da coleção Ética Aplicada, dedicado à Economia, um livro coordenado por Maria do Céu Patrão Neves e João César das Neves.

A coleção é constituída por 12 volumes e aborda diversos temas, contando com a colaboração de várias personalidades. O terceiro volume é dedicado à Economia e será apresentado na Ordem dos Economistas. A sessão conta com a presença do antigo Presidente da República Aníbal Cavaco Silva, que apresentará a obra.

A última vez que Cavaco Silva surgiu em público foi na Universidade de Verão do PSD, em agosto, quando afirmou que “fake news políticas também existem em Portugal” e criticou a relevância que os jornais portugueses deram ao tema das sanções a Portugal e Espanha por causa do défice “ter excedido muito ligeiramente os 3% no ano de 2015”.

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Governo vai aprovar lei para promover igualdade salarial entre mulheres e homens

  • Lusa
  • 3 Outubro 2017

De acordo com o secretário de Estado do Emprego, a proposta será aprovada até ao final do ano.

O secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita, anunciou esta terça-feira no parlamento que o Governo vai aprovar até ao final do ano uma proposta de lei no âmbito da promoção da igualdade salarial entre mulheres e homens.

“No mês de maio apresentámos aos parceiros sociais um pacote de medidas de promoção da igualdade salarial entre mulheres e homens por um trabalho igual ou de valor igual prestado no mesmo empregador. Após recolha dos contributos dos parceiros sociais, o Governo vai prosseguir esta agenda e vai aprovar uma proposta de lei sobre esta matéria a submeter ainda este ano à Assembleia da República”, disse o secretário de Estado.

Miguel Cabrita esteve hoje à tarde no plenário da Assembleia República, onde foi apreciado o relatório de 2016 sobre a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no trabalho, no emprego e na formação profissional.

“O relatório revela progressos, mas também a existência de desigualdades significativas entre homens e mulheres que comprometem os princípios da igualdade”, sublinhou.

Nesse sentido, sustentou que é necessário “a existência de políticas públicas para pôr fim às diferenças ainda existentes em diferentes domínios”, nomeadamente a promoção “da igualdade entre mulheres e homens no mercado de emprego para efetivar o princípio constitucional salário igual para trabalho igual e igual valor” e “para tornar mais equilibrada a representação dos sexos em cargo de decisão”.

O Relatório sobre a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no trabalho, no emprego e na formação profissional mostra que a diferença salarial é menor na base e maior no topo da hierarquia.

O documento de 2016 indica também que cerca de 60% da população empregada com ensino superior era do sexo feminino, no entanto a diferença salarial entre homens e mulheres continuou a existir, tendo as mulheres auferido 80% da remuneração base média dos homens.

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China Three Gorges reforça posição. Passa a ter 23,26% do capital da EDP

  • ECO
  • 3 Outubro 2017

Foram adquiridas mais de 70 milhões de ações, que representam cerca de 1,9% do capital social da EDP. A CTG passou a deter 23,26% do capital da empresa liderada por António Mexia.

A China Three Gorges está a reforçar a posição no capital da elétrica portuguesa. Numa altura em que a EDP está a ser penalizada em bolsa pelo corte nas rendas proposto pela ERSE, passou a deter 23,26% da EDP. Este reforço surge também depois de a Gas Natural ter sondado os acionistas da empresa liderada por António Mexia com vista a uma fusão. Os chineses terão dito não.

A maior acionista da EDP adquiriu mais de 70 milhões de ações “representativas de cerca de 1,9183% do capital social da EDP”, avança o comunicado enviado pela elétrica à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A compra resulta de uma transação realizada fora de mercado a 29 de setembro, tendo as ações sido adquiridas pelo preço unitário de 2,9637 euros. A CTG era titular de 780,6 milhões de ações representativas de 21,35% e passa agora a deter 850,8 milhões de ações (23,26% do capital).

Em setembro, o comentador Marques Mendes indicou que os chineses da CTG não queriam a fusão da EDP com a Gas Natural, depois de em julho terem surgido notícias que apontavam para uma eventual fusão. Este reforço de posição no capital da EDP vem dar um sinal de força dos chineses.

A transação agora anunciada ao mercado surge também numa altura em que a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) quer rever em baixa as rendas a pagar à EDP, no âmbito dos CMEC. De acordo com a proposta, o valor a pagar ao longo dos próximos dez anos implica um corte de 167,1 milhões de euros por ano face ao montante desembolsado entre 2007 e 2017, o que tem pesado no desempenho dos títulos em bolsa. A EDP está a cair há seis sessões consecutivas, e encerrou a sessão nos 3,09 euros, o valor mais baixo desde início de agosto.

(notícia atualizada às 19h11)

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