Exportações dependem de poucas empresas. Mas há melhorias
As exportações e importações em 2016 continuaram concentradas num número bastante limitado de empresas. Contudo, a concentração aliviou em relação ao ano anterior.
As cem maiores empresas foram responsáveis por 40% das exportações em 2016, uma “significativa concentração”, revela o INE, notando contudo um alívio desta concentração. Apesar de serem poucas as empresas que exportam para vários países, são estas as que mais contribuem para o volume de transações.
“Na globalidade das exportações de bens continuou a evidenciar-se uma significativa concentração do valor transacionado num número reduzido de empresas em 2016″, diz o INE. As maiores cinco empresas são responsáveis por 13,3% do valor exportado e as 100 maiores por 41,9% — ainda assim, menos 1,8 pontos percentuais em relação a 2015.
São as empresas que exportam para vários mercados (acima de vinte), uma fatia de apenas 1,8% entre as exportadoras, que asseguram 41,6% do valor exportado. Um valor elevado mas que desceu 2,1 pontos percentuais relativamente a 2015. Também se destacam nas importações, sendo responsáveis por 25,9%.
Outra das conclusões do relatório é que a maior parte, ou seja mais de dois terços das empresas, continua a transacionar com apenas um país. Estes negócios contam apenas 7,2% do valor transacionado.
Olhando para as empresas nas quais pelo menos 50% das exportações são dirigidas a um único mercado, a percentagem ascende a 94,1% do total. Este conjunto é o responsável por 50,4% do valor exportado.
(Notícia atualizada)
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