Marques Mendes: “Cerimónia dos dois anos de governo foi propaganda sem eficácia”
O comentador da SIC diz que os dois anos “são assinalados naquele que é o pior momento da vida do Governo”. Avalia a ainda os melhores e os piores ministros de António Costa.
No dia em que o Governo assinala dois anos de governo, Marque Mendes sublinha, como nota positiva, “a estabilidade política e o crescimento económico, apesar de ter muito efeito da Europa”.
No resto, “o Governo está transformado em gestão”. O comentador classificou o encontro de ministros deste domingo como uma “cerimónia de propaganda, sem eficácia”, referindo que as perguntas dos cidadãos foram “muito genéricas. Se fossem especialistas [a fazer perguntas], outro galo cantaria”.
“O problema do Governo não é um problema de comunicação, é um problema político, de falta de coordenação e iniciativa política”, acrescentou Mendes. Na SIC, fez ainda uma avaliação dos ministros: os melhores, os assim-assim, e os piores.
Os melhores:
Mário Centeno, Augusto Santos Silva, Vieira da Silva, Maria Manuel Leitão Marques, José Matos Fernandes, Adalberto Campos Fernandes e Pedro Marques “que tem surpreendido pelo pragmatismo”.
Os que merecem um suficiente:
Francisca Van Dunem, Capoulas Santos, Ana Paula Vitorino, Manuel Heitor, Azeredo Lopes, “mas na corda bamba. Tancos vai acompanhá-lo por todo o lado”. Nesta lista cabem ainda Caldeira Cabral, “boa pessoa, mas que precisava de mais dinâmica e peso político”. Sobre Eduardo Cabrita, nas anteriores funções, “muito apagado”.
Os que têm nota negativa:
O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, “que tem sido irrelevante” e o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues: “No ministério da Educação manda Mário Nogueira ou a secretária de Estado Alexandra Leitão”.
Pedro Siza Vieira, por ter chegado há pouco tempo, ainda não teve direito a integrar nenhuma das listas.
Sobre António Costa, o líder do Executivo, Marques Mendes considera que “é um dos governos mais unipessoais que já vi na vida. Este Governo é muito António Costa. Se Costa está bem, o Governo está bem; se está mal, o Governo está mal”. Acrescenta ainda que há “uma fase antes de Pedrógão, em alta, e depois de Pedrógão, sempre em baixa”.
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